terça-feira, 20 de maio de 2008

As Palavras que Nunca Te Direi - Cap 16 Parte 1

Capitulo 16 - Parte 1






A medida que os dias passavam, a imagem do sonho começava a dissipar-se. Sempre que Jack falava com Kate, sentia-se um pouco mais renovado. Também falou com Kevin algumas vezes, e o entusiasmo deste pela presença de Jack nas suas vidas ajudou-o a recuperar o seu equilíbrio também. O tempo parecia passar mais devagar do que habitualmente, alem de manteve-lo o mais ocupado possível.

Duas semanas mais tarde - alguns dias antes de partir para Chicago - Jack estava cozinhando quando o telefone tocou.

- Olá, estranho - disse ela. - Tens alguns minutos?

- Tenho sempre alguns minutos quando e pra falar contigo.

- Estou telefonando só para saber a que horas é que o teu voo chega. Da última vez que falamos ainda não tinhas certeza.

- Espera um momento - disse ele, vasculhando na gaveta da cozinha à procura do seu itinerário.


- Aqui está. Chego a Chicago alguns minutos depois da uma.

- Isso e otimo. Tenho de ir deixar o Kevin umas horas antes, e vai dar tempo para arrumar o apartamento.

- Faras limpeza por minha causa?

- Vais ter o tratamento completo. Até vou tirar o pó.

- Sinto-me honrado.

- Devias. Só tu e os meus pais recebem esse tipo de atenção.

- Achas que deva levar um par de luvas brancas para me certificar de que fizeste um bom trabalho?

- Se fizeres, não sobreviverás para ver a noite.

Ele riu e mudou de assunto.

- Estou ansioso para te ver de novo - disse ele sinceramente. - Estas últimas três semanas foram muito mais difíceis do que as duas primeiras.

- Eu sei. Pude perceber pela tua voz. Parecias mesmo deprimido durante alguns dias, e... bem, estava começando a ficar preocupada contigo.

Ele perguntava a si mesmo se ela suspeitava da razão da sua melancolia. Concentrando-se, ele continuou.

- Estive, mas já passou agora. já fiz as minhas malas.

- Espero que não tenhas ocupado muito espaço com coisas desnecessárias.

- Tal como?

- Como... sei lá... pijamas.

Ele riu-se.

- Eu não tenho nenhum pijama.

- Ainda bem. Porque mesmo que tivesses, não irias precisar dele.


Três dias mais tarde, Jack Shepard chegou a Chicago.


Depois de ir buscar-lo no aeroporto, Kate mostrou-lhe a cidade. Almoçaram e fizeram uma rápida excursão aos pontos turisticos da cidade. Como de costume, passaram a maior parte do dia de mãos dadas, deleitando-se na companhia um do outro.

Mais do que uma vez, Jack deu por si a pensar na razão porque as últimas três semanas tinham sido tão difíceis para ele. Sabia que parte da sua ansiedade tivera origem no sonho, mas estar com Kate fez os sentimentos parecerem distantes e sem fundamento.


Sempre que Kate ria ou lhe apertava a mão, reafirmava os sentimentos que ele tivera quando ela esteve em Wilmington pela última vez, banindo os pensamentos negros que o atormentaram na sua ausência.

Jack e Kate pararam num restaurante mexicano para comprar comida para levar para casa.


Sentado no chão da sala de estar sob o brilho da luz das velas, Jack olhou em volta.

- Tens uma casa agradável - disse ele, levando à boca a tortilla. - Por alguma razão, pensei que fosse menor. É maior do que a minha casa.

- Só um pouco, mas obrigada. Serve para nós. É realmente muito conveniente para uma série de coisas.

- Como restaurantes?

- Exatamente. Não menti quando disse que não gostava de cozinhar. Não sou propriamente uma Martha Stewart.

- Quem?

- Esquece - disse ela. Do lado de fora do apartamento, ouvia-se nitidamente o ruído do trânsito.


Um carro guinchou na rua em baixo, uma buzina ressoou estridentemente.

- É sempre assim tão silencioso? - perguntou ele.

Ela fez sinal com a cabeça em direção à janela.

- Sextas e sábados à noite são os piores. Normalmente não é tão mau. Voce se acostuma.

- Queres pôr um pouco de música? - perguntou Jack.

- Claro. De que tipo de música é que gostas?

- Qualquer coisa que tiveres serve.

- Que tal um pouco de jazz?

- Tudo bem.

Kate levantou-se e escolheu algo que achava que ele poderia gostar e introduziu-o no leitor de CD. Os sons do piano tomaram conta da casa e a doce voz de Diana Krall fez o tráfego desaparecer.

- Então o que achaste de Chicago até agora? - perguntou ela, voltando a sentar-se no mesmo lugar.

- Gosto. Para uma cidade grande, não é assim tão má. Não parece tão impessoal como eu pensava que fosse, e é mais limpa, também. Creio que a imaginava diferente. Sabes, multidões, asfalto, prédios altos, nem uma árvore à vista, e assaltantes a cada esquina. Mas não é nada assim.

- É agradável, não é? Quer dizer, não é a praia, mas tem o seu próprio encanto. Especialmente se tiveres em conta o que a cidade tem para oferecer. Podes ir a um concerto sinfónico, ou aos museus. Há de tudo para todos aqui. Até têm um clube de vela.

- Percebo porque gostas de viver aqui - disse ele.

- Gosto. E Kevin também gosta.

Ele mudou de assunto:


- Disseste que ele estava num estágio de futebol?

Ela acenou com a cabeça.

- Sim. Quer entrar para a equipe principal dos subdoze. Não sei se vai conseguir, mas ele acha que tem boas chances.

- Parece que ele é bom.


Warning! Hot Scenes!!!




- E é - disse ela acenando com a cabeça e afastando os pratos agora vazios para o lado e chegando-se mais para perto dele. - Mas chega de Kevin - disse ela baixinho. - Não temos que falar nele. Podemos falar de outras coisas, sabes.

- Que coisas?

Ela beijou-o no pescoço.

- Como o que quero fazer contigo agora que te tenho todo só para mim.

- Tens certeza de que queres apenas falar sobre o assunto?

- Tens razão - murmurou ela. - Quem quer falar numa hora destas?

Ela sentou atras dele envolvendo-o com os bracos e salpicando varios beijinhos na nuca dele enquanto as maos dele percorriam as pernas dela sentindo a maciez da pele.


Ela virou o rosto dele para si e beijou aqueles labios tao desejados. Jack sentia a lingua dela o envolvendo e intensificou o beijo. Ela levantou a camisa dele e jogou-a de lado expondo o peito musculoso.

Ele levantou-se de supetao carregando-a nas costas como em cavalinho.

- Jack!

Ele os conduziu a cama e jogou-a. Kate soltou uma gargalhada.

- Wow! Isso foi bem a la "homem das cavernas"...

Jack retirou as calcas e o boxer. Ele ja estava excitado.

- Voce vai ver o que e "homem das cavernas" agora...

Ele tirou a blusa dela rapidamente e puxou a saia em um unico movimento.


Colocou todo o peso sobre ela e mordiscava de leve o pescoco dela enquanto as maos apertavam os seios fazendo Kate gemer.

- Oh, Jack eu senti tanto a sua falta...

Ele foi se dirigindo ao seu objeto de desejo maior. Primeiro, deu um beijo e logo em seguida enfiou a lingua sentindo como ela estava molhada.


A medida que ele se deliciava com o gosto dela, Kate ia ao delirio. O corpo se contorcia dando mais motivos para ele nao parar. Ela nao resistiria por muito tempo.

- Jack...eu...eu.....

Ele entendera o recado. Sentindo o orgasmo a dominar, ele a puxou para si e colocou-a em seu colo. Ela o tomou num beijo cheio de desejo.


As maos deslizaram para tocar o membro rigido. Acariciava arrancando dele suspiros e gemidos.


- Kateee...


Ouvi-lo sussurrar seu nome a deixou mais excitada. Devagar, foi deslizando sobre o penis dele ate sentir-se completa. Aos movimentos, ele a segurava pela cintura. O calor e o desejo exalava dos poros de ambos, juntos atingiram o apice e deixaram-se cair na cama exaustos.








CONTINUA...

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