quarta-feira, 28 de maio de 2008

INCANCELLABILE - Cap 30 Parte 1

Apartamento de Jack


Eles estavam na cama. Jack surfava pelos canais da televisao esperando pelo jornal da noite da ABC. Kate lia uma revista.Quer dizer, fingia que lia.


Na verdade ela estava pensando em como dizer o que queria a Jack. Criando coragem, ela deixou a revista de lado e engatinhando na cama foi ate ele e deitou-se no colo dele.

Ele acariciou o rosto dela e ja ia voltar a tv quando ela pegou o controle.

- Jack...

- Bateu saudade e? Voce ta muito calada hoje...

Ele beijou a testa e deslizou a mao pelo corpo dela. Percebendo que ele estava disposto a outras coisas, ela sentou-se de frente pra ele.

- Jack, sobre o lance do casamento...

Ele levantou a sobrancelha em sinal de estranheza.

- Hoje no almoco, quando voce falou que eu poderia escolher o que quisesse...e serio?

- Claro! A festa e sua...tudo sera decidido por voce. A unica coisa que eu quero decidir e a lua de mel.

- Entao, voce nao ficaria chateado se eu dissesse que nao quero uma festa?

- Nao quer? Porque?

Kate suspirou antes de continuar.

- Nao...eu ja me casei uma vez Jack e foi bonito mas nao me deixou as melhores lembrancas, entende? Por favor, nao fique chateado comigo. Eu nao preciso de um casamento de sonhos para ter voce, o seu amor...eu ja tenho.

- Voce tem certeza?

- Absoluta. Apenas casamos no cartorio, eu, voce e os nossos amigos intimos. eu nao preciso de pompa alguma pra provar que estou feliz...

Ele fitou por alguns segundos a mulher a sua frente.Era impossivel nao admira-la, ama-la.

- Kate voce realmente e incrivel...

- E por isso que voce me ama.

Ela rocou o nariz no dele e beijou-o apaixonadamente. Ele a deitou na cama e comecou a acariciar o corpo dela. Quebrando o beijo, apoiou a cabeca no cotovelo e ficou contemplando a mulher deitada ao seu lado.

- A Penny nao vai gostar nada dessa historia...

Ela riu.

- Jack, voce ja pensou num destino pra lua de mel?

- Ja...

- E?

- Nao vou dizer...e surpresa.

- Ah vai sim!

Ela o puxou pra si pela camisa e tascou um beijao de tirar o folego. Jogou seu corpo sobre o dele e suas maos foram ao encontro das calcas dele.

- Kate...

Ela mordiscou o labio dele.

- Se nao me contar, vai ficar uma semana sem esse corpinho...

- Isso e chantagem!

Ela saiu de cima dele. Jack tinha o olhar assustado. Ela, um sorriso maroto nos labios. Ele balancou a cabeca.


- Nao acredito nisso...esta bem! Pensei em irmos a Italia.

- Jura? Verdade? Nao ta dizendo so pra me enganar?

- Nao...voce gostou?

- Gostei...

Mas ele percebeu que ela nao fora muito convincente.

- O que foi? Fala logo,Kate.

- Ah,Jack eu adoraria ir a Italia mas tinha outra ideia em mente.

- Kate eu disse que escolheria o destino...

Ela esfregava a mao pelo torax dele e olhava-o dengosa.

- Pensei em nos casarmos no final do mes e depois passarmos nossa lua de mel em Vegas.

- Vegas?

- Onde te conheci...podiamos passar o dia dos namorados la.

Jack sorriu.

- Isso te faria feliz?

- Muito!

- Ah, Kate...o que eu nao faco por voce?

- Oh, Jack...

Ela beijou-o repetidas vezes.

- E por isso que te amo tanto...mas eu vou cobrar a viagem a Italia,viu?

Ele riu e comecou a fazer cocegas nela, a noite estava so comecando pra eles.



CONTINUA...

INCANCELLABILE - Cap 30 Parte 2

31 de janeiro
Cartorio de Los Angeles
10 am


Jack Shepard estava aguardando sua noiva no cartorio.


Ao seu lado, estavam os amigos que compartilham a historia deles: Des e Penny,Kevin e Justin,Juliet e o famoso Ethan. Estava ansioso. Kate, atrasada. Desmond tocou o ombro do amigo tentando acalma-lo.


- Relaxa, brotha! E o transito.

Mal ele termina de falar e Kate surge no forum trajando um tubinho branco. Nada de veu ou arranjos no cabelo. Eles estavam soltos e encaracolados nas pontas.


O sorriso radiante. Ela encaminhou-se ate ele e Kevin fez sinal para que chamassem o juiz.

- Piu Bela...

- Tks! Voce tambem nao esta nada mal.

Ele sorriu e o que os presentes puderam notar era apenas a felicidade e a tranquilidade que pairava nos dois naquele momento. O juiz iniciou os trabalhos consultando documentos e as testemunhas da uniao. Depois de tudo acordado chegara o momento final.

- Podemos iniciar a cerimonia formal. Estamos reunidos hoje aqui para celebrar a uniao das duas pessoas a minha frente que decidiram tornar-se um casal perante a lei. Todos sabemos o quanto e importante essa decisao na vida de um pessoa. Sendo assim, eu pergunto:

- Voces estao cientes do compromisso que assumem hoje e e de livre e espontanea vontade que o fazem?

- Sim - responderam juntos.

- Katherine Austen voce aceita Jack Shepard como seu legitimo esposo?

- Aceito.

- Jack Shepard voce aceita Katherine Austen como sua legitima esposa?

- Aceito, sim.

- As aliancas.

Penny aproximou-se e entregou as aliancas a Jack.

- Que esse seja o simbolo de compromisso e fidelidade por voces assumido hoje.

Jack pegou a mao de Kate e suavemente colocou a alianca sem nunca quebrar o olhar com ela. Kate fez o mesmo porem ao terminar beijou a mao do amado e sorriu pra ele.

- Sendo assim, diante do poder a mim concedido pelo estado da California, eu os declaro casados.

Desmond gritou fazendo todos rirem.

Jack inclinou-se e beijou Kate. A concretizacao do sonho fez com que os dois esquecessem do mundo e apenas apos os constantes gritos de Desmond, minutos depois as bocas se separaram.

Em seguida, assinaram os papeis e pegaram a certidao de casamento.


Acompanhados pelos amigos, foram para um restaurante famoso de Los Angeles onde fariam um pequeno brunch. A tarde correu solta e repleta de risos.


Quando colocaram um bolo de casamento na mesa encomendado por Penny, a gozacao foi geral.

Em cima dele havia uma noivinha com carinha de brava puxando um medico cirurgiao ,vestido como tal inclusive de gorro,pela gravata, unica peca que realmente cumpunha a roupa do noivo.

- Esse casal foi bem escolhido nao? Juliet falou.

- E, mesmo.Coisas de Penny.

- Espero que a Kate nao tenha que fazer isso mesmo com ele, pois o Jack que eu conheco adora viver enfurnado num hospital.

- Nao se preocupe, Juliet.Ele nao vai fazer isso comigo, nao mesmo!


Kate piscou e fingiu cara de mal pra Jack.

- Jules, ultimamente sou eu quem espera por ela.

- Mentiroso! Foram so 2 vezes.

- Shhhh ta bom,ta bom voces vao deixar eu fazer o brinde?

- Fala Des!

- Ok, Jack brotha, esse dia e muito especial pra mim. E claro que tambem e pra voces, mas quem conhece o Jack sabe o quanto ele e um cara fantastico.Profissional brilhante, amigo, mas teimoso feito uma mula.

Todos riam.

- E verdade. E foi gracas a essa teimosia,quando eu pedia pra ele sair, conhecer novas mulheres, que ele me deixava maluco mostrando a bendita foto no computador. Quantas vezes eu briguei com voce dizendo que era loucura e que aquela mulher nao existia? Perdi as contas. No entanto o Desmond aqui quebrou a cara quando conheceu a Kate.Ela e maravilhosa e certamente e possivel entender porque Jack se apaixonara. Meus amigos, voces serao muito felizes. E voces me fizeram acreditar que tudo e possivel novamente.Saude!

As palmas ecoavam no salao e Kate com os olhos rasos d'agua levantou-se e deu um beijo no amigo.

Jack entao pediu a palavra:

- Primeiramente quero agradecer a todos voces que estiveram presentes na minha vida a tanto tempo e por sempre me incentivarem em tudo que faco. Eu apenas gostaria de compartilhar com voces a minha felicidade. Sou um homem da ciencia e se alguem me dissesse que a 4 anos atras eu conheceria o amor da minha vida numa viagem a Las Vegas, eu provavelmente riria na cara dessa pessoa. Mas a verdade e que quando conheci Kate tudo mudou, hoje posso dizer que foi o destino que nos uniu.Sem explicacoes racionais, sem planos apenas algo inimaginavel e inexplicavel. Simplesmente inesquecivel. Eu te amo, Kate.

Desmond gritou novamente quando Jack se aproximou dela e a beijou. Kate tentava segurar as lagrimas em vao. Olhando pra ele, as unicas palavras que conseguira pronunciar eram as que vinham do coracao.

- Eu tambem te amo,Jack...muito,muito,muito.

Eles entao ficaram conversando e desfrutando da companhia dos amigos.

Eram quase cinco da tarde quando eles se despediram e rumavam pra casa. A lua de mel seria apenas na proxima semana quando Kate poderia deixar o jornal.


CONTINUA...

INCANCELLABILE - Cap 30 Parte 3

Atencao!!!! NC-17 ....WARNING...





Apartamento de Jack
6 pm


Kate ja ia entrar quando Jack a puxou pelo braco.



- Nao senhora...voce vai ser carregada.


- Jack eu ja moro aqui,esqueceu?


- Voce morava aqui como minha namorada, agora voce ira entrar como minha esposa.

Ele a suspendeu no colo e ela colocou os bracos ao redor do pescoco dele. Ja dentro do apartamento, Jack ia coloca-la no chao quando ela relutou:

- Hey...nao!

- O que foi?

- Ja que me carregou pra ca, faz o servico completo...me poe na cama.

- Voce e bem folgada,hein?!

- Nao...ela morde o queixo dele - estou exigindo meus direitos como recem-casada. Esqueceu quem manda nessa relacao?

Ela soltou uma gargalhada.


- Eu vou mostrar pra voce quem manda...

Ele levou-a ate a cozinha e colocou-a no chao em frente ao fogao.

- E agora mulher?

Kate resolveu entrar na brincadeira.


Aproximando da mesa de jantar, ela puxou o fecho do vestido livrando-se dele e deixando cair no chao para revelar absolutamente nada por debaixo do mesmo.


Estava nua.


Foi ate a geladeira e tirou uma garrafa de espumante e uma calda de chocolate. Subiu na mesa.

Jack observava tudo perplexo. A calca ja apertava devido a erecao crescente.

Ela tomou um gole do espumante e passou a lingua sensualmente nos labios olhando pra ele.


Espirrou um pouco da calda no seu dedo deixando cair tambem no abdmomen.

- Ops!

Ela lambeu o dedo sensualmente e pegou o frasco novamente.

- Quer um pouco?

Ele tinha os olhos cheios de desejo, antecipou-se ate ela e Kate derramou calda sob os labios dele.


Beijou-o explorando cada canto com a lingua numa danca sensual. As maos habeis ja desabotoaram a calca de Jack que acariciava os seios dela. Quebrando o beijo, ela ordenou:

- Me possua, Jack!

Ele nem exitou. Deitou-a sobre a mesa e espirrou a calda de chocolate nos seios dela. O contato dos labios dele foi suficiente para arrancar gemidos de Kate. Ele seguiu deliciando-se com aquele corpo de pele macia e sabor de chocolate. O penis duro pressionado na coxa dela a excitava muito mais.

Jack foi descendo pelo abdomen enquanto ela se contorcia as caricias dele. Ela queria senti-lo,

- Jack...quero voce dentro de mim...por favor...

Ele resolveu atender ao pedido, de uma so vez penetrou-a. Kate gritou.


Sentindo o membro a preenchendo, ela elevou-se da mesa colando seu corpo ao dele. Tomou mais um gole do espumante, ele fez o mesmo.


Com o olhar, ela pediu para que ele se movimentasse. Jack comecou a impor pressao sobre ela ao mesmo tempo que sentia as maos delas deslizarem no peito dele. A medida que os movimentos aumentavam, ele ouvia os gemidos dela e sentia as unhas perfurarem seu torax.

- Oh, gosh...mais rapido...

Jack obedeceu. O ritmo cada vez mais intenso deixava Kate zonza sem poder segurar o turbilhao que a invadia. Ela gritou quando Jack dera outra estocada e liberou toda a libido contida ate ali.


Sem abandonar a tarefa ele a admirava. Seu rosto belo pelos efeitos do orgasmo, o suor a dominava enquanto ela ofegava e gemia. Por fim. ele nao resistiu e gozou com ela.

Apos alguns minutos, ele finalmente voltou a olha-la.

Kate sorria.


Ele deu espaco a ela que desceu da mesa. De frente pra ele, ela percebeu um resto de chocolate no peito dele. Lambeu. Voltando a fita-lo, ele riu. Kate entao beijou-o suavemente nos labios.

- O que voce achou dos meus dotes culinarios?

- Maravilhosos...

- Preciso de um banho, Jack.

Sorrindo marota, fez sinal para ele a acompanhar e saiu correndo pelo apartamento. Jack foi atras como se uma forca magnetica o puxasse para ela.



CONTINUA...

segunda-feira, 26 de maio de 2008

As Palavras que Nunca Te Direi - Cap 17

Capitulo 17


O resto das férias passou depressa.


De manhã Kate ia trabalhar durante algumas horas, depois vinha para casa e passava as tardes e as noites com Jack. à tardinha ou mandavam vir qualquer coisa ou iam a um dos muitos pequenos restaurantes perto do apartamento dela. às vezes alugavam um filme para ver mais tarde, mas normalmente preferiam passar o tempo sem outras distrações.

Na sexta-feira à noite Kevin telefonou. Excitado, explicou que tinha entrado para a equipe principal. Kate estava feliz por ele, embora isso significasse que teria de ir jogar mais vezes fora de Chicago e que teriam de viajar quase todos os fins-de-semana. Depois, surpreendendo-a, Kevin pediu para falar com Jack. Jack ouviu-o relatar o que tinha acontecido naquela semana e lhe deu os parabens. Depois de desligar, Kate abriu uma garrafa de vinho e os dois celebraram a boa sorte de Kevin até às primeiras horas da madrugada.

No domingo de manhã - no dia em que ele ia embora - tomaram um brunch com Penny e Desmond. Jack percebeu imediatamente o que Kate adorava em Penny. Ela era não só encantadora como divertida, e Jack deu por si a rir durante toda a refeição. Penny fez-lhe perguntas sobre mergulho e vela, enquanto Desmond especulava dizendo que se ele tivesse o seu próprio negócio, nunca iria conseguir fazer nada, porque o golfe iria dominar completamente a sua vida.

Kate ficou contente por eles aparentemente se darem tão bem. Desculpando-se depois de terem comido, Penny e Kate dirigiram-se para o toilette para tagarelar.

- Então, o que é que achas? - perguntou Kate, expectante.

- Ele é fantástico - admitiu Penny. - Ainda é mais bonito que nas fotos.

- Eu sei. O meu coração dá um salto sempre que olho para ele.

- A tua semana correu tão bem como tinhas esperado?

- Até melhor.

Penny sorria radiante.

- Pela maneira como ele te olha sei que gosta mesmo de ti. A maneira como vocês se comportam juntos lembra-me Desmond e eu. Formam um belo casal.

- Achas mesmo que sim?

- Não o diria se não achasse.

Penny retocava o baton.Kate fez o mesmo.

- Então, o que é que ele achou de Chicago? - disse ela de improviso.

- Não é aquilo a que ele está acostumado, mas parece que gostou. Fomos a muitos lugares divertidos.

- Ele disse alguma coisa em particular?

- Não... porquê? - Ela olhou para Penny com curiosidade.

- Porque - Penny respondeu calmamente - estava pensando se ele não teria dito nada que pudesse fazer-te pensar que ele se mudaria para cá se tu lhe pedisses.

O comentário dela fez Kate pensar em algo que estivera evitando.

- Ainda não falamos nisso - disse ela por fim.

- Planejam fazê-lo?

- A distância entre nós é um problema, mas existe ainda uma outra coisa, não existe? - ouviu uma voz dentro dela sussurrar.

Não querendo pensar no assunto, ela abanou a cabeça.

- Não penso que seja a hora certa, pelo menos por enquanto. - Ela fez uma pausa, concentrando-se. - Quer dizer, sei que teremos de falar nisso mais cedo ou mais tarde, mas acho que ainda não nos conhecemos há tempo suficiente para começar a tomar decisões sobre o futuro. Ainda estamos nos conhecendo.

Penny olhou-a com desconfiança maternal.

- Mas já o conheces há tempo suficiente para estares apaixonada por ele, não conheces?

- Sim - admitiu Kate.

- Então sabes que essa decisão vai ter de ser tomada, quer tu queiras encarar isso ou não?

Ela levou um momento para responder.

- Eu sei.

Penny pôs a mão no ombro de Kate.

- E se no fim tiveres de escolher entre perdê-lo ou deixar Chicago?

Kate meditou sobre a pergunta e as suas implicações.

- Não tenho certeza - disse ela baixinho, e olhou para Penny, insegura.

- Posso dar um conselho? - perguntou Penny. Kate acenou que sim com a cabeça. Penny conduziu-a para fora e inclinando-se na direção do ouvido de Kate para que mais ninguém as pudesse ouvir.

- Seja o que for que decidas fazer, lembra-te de que tens de ser capaz de seguir em frente na vida sem olhar para trás. Se tens certeza de que Jack te poderá dar o tipo de amor que precisas e que serás feliz, então tens de fazer tudo o que for necessário para ficares com ele. O amor verdadeiro é raro, e é a única coisa que dá à vida um verdadeiro sentido.

- Mas o mesmo não se aplica a ele? Não deveria ele estar disposto a fazer sacrifícios também?

- Claro.

- Então onde é que isso me deixa?

- No mesmo problema de antes, Kate algo que terás defnitivamente que pensar.



Durante os dois meses seguintes, a relação de longa distância começou a evoluir de uma maneira que nem Kate ou Jack esperavam, embora ambos devessem tê-la previsto.

Adaptando-se aos horários de cada um, conseguiram estar juntos mais três vezes, sempre nos fins-de-semana. Numa das vezes, Kate foi de avião para Wilmington para que eles pudessem ficar sozinhos, e passaram o tempo escondidos na casa de Jack. Jack foi a Chicago duas vezes, passando a maior parte do seu tempo na estrada por causa dos torneios de futebol de Kevin, embora não tivesse se importado. Eram os primeiros jogos de futebol a que assistia, e deu por si envolvido naquilo mais do que esperara.

- Como é possível que não estejas tão entusiasmada quanto eu? - perguntava ele a Kate durante um momento particularmente frenético no campo.

- Porque não esperas até teres visto algumas centenas de jogos, e então tenho certeza que poderás responder à tua pergunta - replicara ela em tom de brincadeira.

Quando estavam juntos durante esses fins-de-semana, era como se nada mais tivesse importância no mundo. Normalmente Kevin passava uma das noites na casa de um amigo para que eles ficassem sozinhos, pelo menos durante um período de tempo. Passavam horas conversando e rindo, abraçados um ao outro, e fazendo amor, tentando compensar as semanas que passavam longe um do outro. No entanto nenhum dos dois abordou o assunto sobre o que iria acontecer à sua relação no futuro. Viviam momento a momento, sem que soubessem muito bem o que esperar um do outro. Não que não estivessem apaixonados. Disso, pelo menos, eles tinham certeza.

Mas porque não se viam muitas vezes, a sua relação tinha mais altos e baixos do que haviam experimentado em situações anteriores. E porque tudo parecia correr bem quando estavam juntos, tudo parecia mal quando não estavam. Jack, especialmente, tinha sérias dificuldades em suportar a distância entre eles. Normalmente os bons sentimentos que tinha quando estavam juntos mantinham-se durante alguns dias, mas depois dava por si a ficar deprimido quando começava a pensar nas semanas que faltavam até poder vê-la de novo.

Claro, ele queria que eles passassem mais tempo juntos do que aquilo que era possível. Agora que o verão tinha passado, era mais fácil ele ir ate ela não havia muito que fazer na loja. Mas a agenda de Kate era completamente diferente, se não por mais nada, por causa de Kevin. Ele estava novamente na escola, tinha torneios aos fins-de-semana, e era difícil para ela deixar Chicago, mesmo que por poucos dias. Embora Jack estivesse disposto a visitar Chicago para ficar com ela mais vezes, Kate simplesmente não tinha tempo disponível. Mais de uma vez ele sugerira outra viagem a Chicago para vê-la, mas por uma razão ou por outra, tal não fora possível.

Ele sabia que a distância entre eles era um problema, mas parecia que isso não ia mudar num futuro próximo. Na sua opinião, havia apenas duas soluções - ele podia mudar-se, ou ela podia mudar-se. Por mais voltas que desse ao assunto - e por mais que eles gostassem um do outro - acabariam sempre por ter de escolher uma dessas duas soluções.

Lá no fundo, ele suspeitava que Kate tinha os mesmos pensamentos, sendo essa a razão por que nenhum deles queria falar no assunto. Parecia mais fácil não introduzir a questão, uma vez que isso significaria entrarem num rumo que nenhum deles tinha a certeza de que queria seguir.

Um deles teria de alterar o seu modo de vida dramaticamente.

Mas qual?

Ele tinha o seu próprio negócio em Wilmington, o tipo de vida que queria viver, a única vida que sabia viver. Chicago era agradável de se visitar, mas não era a sua terra. Ele nunca sequer contemplara a hipótese de viver noutro lugar, E depois havia o pai. Estava ficando velho, e apesar da aparência forte, a idade fazia sentir os seus efeitos e Jack era tudo o que ele tinha.

Por outro lado, Kate estava muito ligada a Chicago. Kevin estava numa escola de que gostava, e ela tinha uma carreira promissora num jornal importante e uma rede de amigos que teria de deixar. Tinha trabalhado muito para chegar onde chegara, e se deixasse Chicago, teria provavelmente de desistir da sua carreira. Seria ela capaz de fazê-lo sem ficar ressentida com ele pelo que ele a obrigara a fazer?

Jack não queria pensar no assunto. Em vez disso concentrava-se no fato de que amava Kate, agarrando-se à convicção de que se eles estavam destinados um para o outro, então encontrariam uma maneira de resolver o problema.

Lá no fundo, porém, sabia que não ia ser assim tão fácil, e não apenas por causa da distância entre eles. Depois de ter regressado da sua segunda viagem a Chicago, mandou ampliar e emoldurar uma foto de Kate. Colocou-a na mesa de cabeceira ao lado da foto de Sarah, mas apesar dos seus sentimentos por Kate, a foto dela parecia deslocada no seu quarto. Alguns dias mais tarde ele mudou-a para o outro lado do quarto, mas isso não ajudou. Onde quer que a colocasse, parecia que os olhos de Sarah a seguiam. Isto é ridículo, disse para consigo depois de a ter mudado mais uma vez. No entanto deu por si finalmente a enfiar a foto de Kate na gaveta e a pegar a de Sarah. Suspirando, sentou-se na cama e segurou-a à sua frente.

- Nós não tínhamos estes problemas - murmurou ele enquanto passava o dedo pela imagem dela. - Conosco, parecia sempre tudo tão fácil, não era?

Quando ele percebeu que a fotografia não respondia, amaldiçoou a sua estupidez e buscou de novo a fotografia de Kate.

Olhando para ambas, mesmo ele percebia porque estava tendo problemas com tudo aquilo. Amava Kate mais do que alguma vez pensara que poderia amar... mas ainda amava Sarah...

Era possível amar as duas ao mesmo tempo?



CONTINUA...

domingo, 25 de maio de 2008

Matthew Fox - Interview!!!

Lost star Matthew Fox reveals his wife thinks he's sexy in leather
By Olivia Skye 16/05/2008


The hunky Lost star, 41, on his heart-throb status, life on the island, getting saucy in leather, being rubbish at romance, and why he has a very big secret to keep.
You are often on ‘Sexiest man alive’ lists. How does that feel?

Matthew Fox: It feels like it’s happening to someone else. I mean I just go to work and I’m doing the thing I love to do.

Are the tattoos (chinese symbols, among other things) on your arms real, or are they make-up?
MF: No, these are all mine. I’ve had them for a while, but they usually cover them up for the show.

You live and work in Hawaii – how lucky are you?
MF: I’ve never really been a beach paradise kinda guy. I’m more of a mountain person, so it’s been amazing and we’re enjoying it. It’s been a welcome change for us to get the kids away from the bigger city. They’re in a really good school and they’re making great friends, but it’s not a place I’d want to live in for the rest of my life. I just need bigger horizons, mountains, and I really miss four seasons of weather.

So what’s happening on Lost?
MF: We’re going to catch up with the flash forwards this year and then it’s going to be really interesting to see how time is structured in season five. But we will have closed on two points – the finale of last year where you had that juxtaposition of Jack on the island feeling like he’d finally accomplished a rescue, and this future where he’s desperate and at the pit of despair and he feels like he has to go back. We will eventually be back in the present.

Apparently, you’re the only actor on Lost who knows how the series will end. Is it tough keeping it a secret from your cast mates?
MF: Yes, it’s true. They understand I can’t talk about it, but sometimes they’ll ask hoping I’ll just blurt it out. Besides, having a secret is fun.

How do you pass the time on set?
MF: I play chess against the computer a lot. When I’m shooting in Hawaii, there’s a coffee shop not far from me and I have friends there now, who I’ve made over the game of chess. I go there a couple of mornings a week and we’ll play chess. It’s the greatest game.

You’re currently in the new flick Speed Racer. Were you a fan of the original cartoon as a kid?
MF: No. I never saw it. I grew up in a household where we didn’t really watch television. So the first step was watching a bunch of the episodes and getting a feel for what made that series so cultish and beloved in the 1960s.

Do you feel sexy wearing Racer X’s leather suit?
MF: Yeah. It’s pretty sexy. I think my wife thought so! The minute the mask dropped over my face people would change around me. It’s amazing because they can’t see your eyes and you can really manipulate that. You can mess with them in a big way.

Do you still have it?
MF: No, that would be really funny wouldn’t it? If I was wearing that around my house on the weekends.

What did your kids Kyle, 11 and Byron, six, think of your costume?
MF: They thought it was cool. They were sitting on the set, which was huge and I’ll never forget their faces when I walked in wearing the full gear. They both turned and did this double-take and went: ‘Daddy?’ So I’m like, ‘Yeah it’s me, don’t worry, it’s just me.’ When I walked on set to do a scene, my little boy turned to my wife, and said: ‘I want to be Racer X for Halloween next year.’

Have they seen your action figure?
MF: Yes, my sons might have been the first little boys to have a Racer X action figure. I’m cool in their eyes right now which is a pretty great feeling.

How does someone who grew up not watchingTV become such a big TV actor?
MF: My parents weren’t really anti-television. They were just pro-books. That’s the sort of thing my wife and I are trying to do with our kids too. We let them watch a little TV, and we certainly encourage movies. Movies are my favourite thing in the world. Nothing is more exciting than sitting in a cinema, waiting for the lights to dim to watch a movie I can’t wait to see. The kids can watch some shows like the ones on Disney, but I also think it’s really important for them to develop their own imaginations to entertain themselves.

Why do you think you’ve been so successful?
MF: I think luck and timing are, without question, a big part of my success in this business. But I would also say I don’t think there are too many actors in Hollywood who have done three pilots which have all aired on TV, with two of them continuing for six years. There’s a phrase that luck is what happens when preparation meets opportunity. So I’m going to take some of the credit for it.


Are your kids aware their daddy is a big star?
MF: I don’t know what a big star means. I guess people at school make a little bit of a thing about it, but I don’t think they’re really that conscious of it.

Would you like to have more kids?
MF: Every now and then I think about having another one, and then my wife says, ‘Absolutely not’.

Are you a romantic guy?
MF: On a romantic scale of 1 to 10, I’m probably like a 3. I’m not mushy about all of that stuff.

Some of your cast mates in Lost have got in trouble for speeding. Were you ever a speeder?
MF: Yeah, I enjoy driving fast. I’ve just been lucky not to have been caught. That’s the running joke – if you get pulled over by the cops, you get killed off in the show.

Do you ever get road rage?
MF: No. I’ve always really enjoyed driving. I grew up in Wyoming where the roads are really open. There’s not a lot of traffic. There are speed limits, but there’s not a lot of enforcement of those speed limits. It’s always been that sense of freedom which I enjoy.

How are you going to spend your summer?
MF: Well, for me, it’s been two years pretty much nonstop work with no vacation. So, I’m going to spend a lot of time with the kids and my other immediate family members and friends – just people I really love. Basically, I’m going to spend a lot of time doing nothing, just hanging out.

MATTHEW’S REALITY CHECK

Have you ever said ‘Don’t you know who I am?’
MF:No, I don’t believe I have. I don’t want people to know who I am.

When was the last time you ate a Big Mac?
MF:I’m not big on fast food. I eat quite healthy, so probably never.

How much does a pint of milk cost?
MF:Well, I must be a movie star because I have no idea!

What car do you drive?
MF:I just have a little Acura that I zip around the island on.

Do you recycle?
MK:Yes and no. Someone else actually does all of that for me.

Have you ever said ‘Don’t you know who I am?’
MF:No, I don’t believe I have. I don’t want people to know who I am.


Fonte: Sunday Mirror UK


PS: So agora a mulher dele entendeu que esse homem e SeXy????

sábado, 24 de maio de 2008

INCANCELLABILE - Cap 29 Parte 1

Ela se levantou calmamente ate ao banco procurando nao olhar para Sawyer.


Ele porem, a seguia por todo o caminho. Apos sentar-se, viu que ele a encarava. Nos olhos dele ela percebeu a mesma frieza do ultimo encontro.

- Srta. Austen, podia nos contar o que aconteceu naquele sabado?

- Eu estava em casa preparando um jantar para um casal de amigos quando fui surpreendida por um homem corpulento e mascarado. Estava fazendo uma ligacao.

- O que o ladrao pretendia?

- Na verdade, ele nao era ladrao. Nao se interessou por nada e nem levou nada. Pensei que iria me machucar.

- Voce reagiu?

- Sim, ele tentou brigar comigo e quando disparou a arma sobre mim, me defendi como pude. Lembro de arremessar um pote de vidro sobre ele.

- Certo, vidro que provavelmente originou o corte na sua coxa...

- Sim.

- E depois?

- Depois so me lembro de ter sentido muita dor e batido a cabeca.

- A quanto tempo voce estava separada do entao James Ford?

- Pouco tempo, 2 meses acho.Mas ele ja havia assinado o divorcio.

- Suspeitou de algo assim,que ele planejava mata-la enquanto estavam juntos?

- Protesto, o advogado esta tentado induzir a testemunha.

- Negado. Prossiga.

- Nao,descobrir a armacao de James foi um choque para mim.

- E quanto ao roubo?

- Tambem nao, ele trabalhava no banco onde eu tinha dinheiro e investimentos. E sempre joguei aberto com ele,confiava nele.

- Sem mais perguntas.

O advogado de defesa se aproxima.

- Srta. Austen, tenho aqui nas minhas maos varios documentos com a sua assinatura passados para meu cliente. Voce poderia validar os mesmos?

Estendeu os documentos que Kate reconheceu como procuracoes e outros documentos para transacoes bancarias.

- Sim, sao meus.

- Senhoras e senhores, temos aqui documentos assinados por esta testemunha dando autorizacao ao meu cliente para cuidar das contas dela. Inclusive senhas. Me diga, a senhora nao sabe que nao devemos compartilhar nossas senhas com outros?

- Sei, sao pessoais.

- E se sabe, porque meu cliente as possuia? Porque apos dar a informacao por documento, voce o acusa de roubo?

- Eu dei as senhas para ele, porque alem de trabalhar no banco ainda era meu marido! O senhor acha que eu daria minha senha pra qualquer um? Eu confiava nele para cuidar dos meus bens. E nao estou acusando de roubo, ele roubou de fato meu dinheiro!

As pessoas no salao comecaram a apoia-la. O advogado percebeu que nao adiantava insistir nesse ponto.

- Ordem! Prossiga.

- Ha pouco a senhorita mencionou que ao ser agredida na sua casa fazia uma ligacao, podemos saber para quem?

- Protesto! A ligacao e prova da investigacao e ja foi devidamente anexada ao processo.

- Negado, quero ver qual o ponto.

- Eu estava ligando para um amigo.

- E esse amigo tem nome?

Kate suspirou, odiava ter que meter Jack nisso. Ao passar a mao pelo cabelo, o anel chamou a atencao de Sawyer. Ela procurou o olhar de Jack como conforto. Se olharam por um instante.

- Jack.

- Ah, apenas confirme uma coisa...esse Jack e o mesmo medico que a atendeu no hospital? Dr. Jack Shepard?

- Sim.

- Estranho nao? A vitima fazia uma ligacao ao medico que a salvaria mais tarde juntamente com a outra testemunha Dr. Hume que alias e amigo pessoal de Jack.

- Protesto! O colega esta induzindo o juri em algo sem fundamento.

- Aceito, o advogado pode dizer onde quer chegar?

- Sim, meritissimo. Eu acredito que este caso foi forjado pela vitima e seus comparsas.

Jack fechou a cara e respirou fundo. Sua vontade era levantar-se da cadeira e socar aquele advogado de merda que estava chamando sua amada de mentirosa. Tinha que se controlar. Ele olhou para Sawyer que deu um risinho cinico, Jack baixou a cabeca paa se controlar.

- E senhores e senhoras do juri, diria que muito bem elaborado visto que a vitima conseguiu convencer a ,segundo ela, parceira do meu cliente a se entregar para a policia. Ela e perigosa e...

Kate sentiu as lagrimas arderem nos olhos, a raiva a dominava, ela gritou:

- E mentira! Esse homem me enganou! Deixe Jack fora disso...

- Srta. Austen por acaso esse anel no seu dedo e um compromisso de noivado?

Kate assustou-se com a pergunta.

- Protesto! Irrelevante.

- Aceito. Faca perguntas pertinentes ao caso.

- Meritissimo, eu gostaria de responder a pergunta.

- Tem certeza?

- Sim. Ele apenas fez sinal para ela continuar. Kate respirou fundo lutando contra a lagrima que temava por cair.

- Sim, o anel no meu dedo e de compromisso. E sim, com Jack. Porem naquela noite quando liguei para ele fazia anos que nao nos falavamos. Se tem um culpado nessa historia toda e aquele homem e se nao fosse o FBI ele estaria enganando mais uma mulher porque e isso que ele sabe fazer. Eu nunca vou esquecer o olhar frio que ele me deu quando disse que fez o que fez, que eu fui um objeto.Nao tente fazer dele algo que ele nao e.

Sawyer a fuzilava com o olhar. O advogado nao tinha mais argumentos e retornou ao seu lugar.

O juiz a dispensou e sugeriu um recesso de uma hora e quando retornassem fariam o encerramento do caso.

Kate tremia ao deixar o tribunal.


Conduzida por Kevin a uma pequena sala, ela deixou-se cair na cadeira. Estava exausta. Jack aproximou-se e deu a ela um copo d'agua que ela mal conseguia segurar.

Ele ajoelhou-se junto a ela e segurou a sua mao.

- Voce foi fantastica.

- Ah,Jack eu estava com tanto medo, ele me olhava tao...tao...estranho.

- Shhh, calma. Vai acabar logo. Ele a abracou.

- Nao quero que nada de mal aconteca com a gente.

- Nao se preocupe, nao vai.

Kevin retornou a sala e avisou que precisavam voltar.

As pessoas aguardavam ansiosas o retorno dos advogados. Ao que tudo indicava, o encerramento desse julgamento parecia ser muito bom.A plateia ja tinha seu veredito, cabia aos jurados analisarem tudo que foi apresentado e certamente chegariam a mesma conclusao.

Kate estava mais calma mas nao largava a mao de Jack. Sawyer por outro lado, estava tenso. O juiz ja estava a postos.

- O advogado de defesa queira se aproximar para fazer o encerramento.

O advogado de defesa se colocou em frente aos jurados.

- Caros membros do juri, Meritissimo e demais presentes. O que vimos e ouvimos hoje nesse tribunal, sera agora analisados por voces. Gostaria de pedir um favor, encarrem a vitima do caso como se fosse uma pessoa comum nao a jornalista famosa. Eu tenho varias perguntas na minha mente,ainda nao consegui montar o quebra-cabeca exposto aqui. A pergunta principal que ecoa nos meus ouvidos e seria Kate Austen realmente vitima?

Kate olhou para Jack.Respirou fundo. Ele acariciou a palma da mao dela.

- Sim, caros jurados. Voces presenciaram a vitima nesse banco onde ela declarou ter sido enganada. Mas, ela ja conhecia o suposto medico que a salvou na verdade tentava contacta-lo na mesma noite do ataque. No minimo estranho,nao acham? O meu cliente conhecia as senhas e os investimentos de Kate porque ela mesma deu a ele e agora o acusa de rouba-la.E o que dizer da suposta cumplice do reu? Ela se compadeceu pelo que aparentemente ajudou a executar,resolveu entregar-se por causa da Srta. Austen. Comovente,nao? Vejam que surpresa a Srta. Austen nos apresentou hoje dizendo que esta noiva do medico que a salvou.


O advogado fitou os jurados.

- Diante desses fatos, somente posso acrescentar o fato da vitima em questao ser uma pessoa influente e famosa. Julgem com sabedoria, seria meu cliente realmente culpado? Estaria a Srta. Austen livre de qualquer suspeita sem qualquer duvida? Obrigado.

Caminhou ate a mesa e sentou-se ao lado de Sawyer. Ao dirigir o olhar, Sawyer sorriu. Parecia mais calmo apos as colocacoes do seu defensor.

Kevin se levantou rumo ao juri.

- Senhores e senhoras membros do juri, Meritissimo e espectadores.Quero aproveitar esse momento para falar de um sentimento muito importante na vida de qualquer pessoa. Confianca. Apesar de sabermos que o amor e o maior de todos os sentimentos, o mesmo nao co-existe sem confianca. Kate Austen, minha cliente, acredita e confia nas pessoas.Ao conhecer o reu, ela se apaixonou e aceitou construir uma vida ao seu lado. Confiava e amava Sawyer, mesmo tendo o conhecido como James Ford. Para ela, era seu marido, trabalhador, bonito, otima companhia. Quem olhasse os dois juntos poderia prever tal fatalidade na vida deles? Kate confiava em James, e porque nao iria,afinal era seu marido,seu confidente correto? O drama vivido por ela que quase a tirou a vida foi dificilimo de suportar. Imaginem-se agora no lugar dela, acordando apos dias de um coma em um hospital e descobrindo que tudo que tinha lhe foi tirado.Terrivel nao? Entao, como voces acham que ela se sentiu ao saber que seu ex-marido era o principal suspeito?

Ele fez uma pausa para mexer com o publico e o juri. Voltou a olhar para eles.

- Realmente complicado imaginar,nao? Isso e uma apunhalada pelas costas. Como voces se sentiriam ao descobrir que durante quatro anos seu casamento nao passou de um plano orquestrado com maestria, eu diria, para leva-la a morte e torna-lo milionario? Confianca...amor...cumplicidade...sentimentos que se fundem e se completam trocados por outros tao vis como odio,raiva e ganancia. Como isso os faz sentir? Pensem nisso.

Kevin tornou a sentar.

O juiz dirigiu-se ao presidente do juri.

- Todos os fatos relevantes foram ouvidos aqui, cabe agora aos membros do juri analisar e chegar ao veredito. Esse tribunal entrara em recesso por duas horas podendo estender-se se for necessario para que os jurados cheguem a uma conclusao. Dispensados.

O som do martelo ecoou pelo tribunal.

Jack levantou-se e apertou a mao de Kevin.

- Obrigado.

- Que isso, e o meu trabalho. Ainda temos 2 horas pra encerrar essa historia de uma vez por todas.Sugiro voces comerem algo antes de voltar pra ca.Posso comprar algo pra voces porque sem jeito de sair daqui com toda a imprensa la fora.

- Eu agradeceria Kevin, eu e Kate vamos voltar a mesma sala de antes.

- Ok, volto logo.

Jack olhou pra Kate. Ela estava quieta. Ele entao a conduziu ate a sala. Nao iria pressiona-la nesse momento.

Ao chegarem na sala, Kate desabou na cadeira e chorou. Jack a abracou e colocou a cabeca dela apoiada no seu ombro. Nada disse. Ela passou so bracos pelo pescoco dele.Sussurou.

- Me abraca,Jack...

E ele o fez. Devagar, Kate ia acalmando ate finalmente parar de chorar. Livrando-se do abraco dele, ela segurou as maos deles nas suas e o fitou. Sorriu pela primeira vez.

- Desculpe...

- Pelo que?

- Por nao ser forte o bastante, por me deixar abater por causa daquele...

- Hey...voce tem esse direito.Sei o quanto e dificil pra voce.

- Como aquele homem pode sugerir que eu armei isso?

- Ele nao tinha mais argumentos,Bela...nao se preocupe.

Ela beijou o homem a sua frente.

- I'm so glad you're here...

- Me too...e beijou-a novamente.

Kevin retornou com lanches para eles que comeram em silencio.


CONTINUA...

INCANCELLABILE - Cap 29 Parte 2

15 minutos para a volta...


Batidas na porta.

- Com licenca.

Eles ficaram surpresos ao verem o advogado de defesa ai.

- Poderia falar com voce em particular?

Ele dirigia-se ao Kevin.

- Ok.

Ja no corredor, o advogado de Sawyer falou:

- Meu cliente esta disposto a fazer um acordo.

- Acordo? Como ele pode pensar num acordo? Para isso ele precisa de dinheiro e ate onde eu sei todo o dinheiro que ele ainda tem e sujo, roubado.Ou voce acha que eu vou aceitar ele pagar minha cliente pela liberdade com o dinheiro que e exclusivamente dela?

O advogado engoliu em seco.

- Voce nao sabe das posses do meu cliente. Nao pode falar disso.

- Nao e dificil de adivinhar,certo? Ah,faca um favor pra todos nos. Mande seu cliente assumir o que fez porque de qualquer forma acho dificil ele escapar da cadeia. E agora com licenca, preciso chamar minha cliente para o fechamento do julgamento.

Kevin saiu deixando o outro advogado com cara de preocupado.


No tribunal

Apos todos estarem acomodados novamente, a pergunta que mais ansiada ate ali esta prestes a ser respondida.

- Entao, presidente do juri.Chegaram a um veridito?

- Sim, Meritissimo.

- O reu ponha-se de pe para receber a sentenca.

Sawyer se levantou.

- Prossiga.

- No caso de James Sawyer contra o estado, os membros desse juri analisaram as acusacoes de roubo, fraude,identidade falsa e homicidio culposo em 1o grau. E consideramos o reu culpado de todas as acusacoes.

O publico vibrou diante da decisao. A sensacao de alivio fez Kate sorrir pela primeira vez naquele tribunal.O som do martelo chamou a atencao das pessoas.

- Ordem! O juri tem alguma pena a sugerir antes que eu profira a sentenca final?

- Sim Meritissimo. Este corpo de jurados gostaria de sugerir a pena de 20 anos em regime fechado sem apelacao da parte defensora para reducao da pena.

- Obrigado.

O juiz olhou para Sawyer.

- Apos ouvir a opiniao do juri e ao reler todo o material do caso, declaro o reu James Sawyer culpado e sua sentenca sera de 30 anos em regime de seguranca maxima sem reducao. Sessao encerrada.

O guarda aproximou-se e algemou Sawyer. Sem mais demoras, ele foi escoltado para fora do tribunal. Antes porem,ele olhou intensamente para Jack. Jack soltou a mao de Kate e comecou a andar na direcao dele. Kate percebeu e se antecipou segurando-o pela manga do paleto.

- Don't! Please Jack...

Jack parou e voltou a olha-la. O olhar dela dizia tudo. Ele voltou para junto dela.

Kate abracou Kevin.

- Obrigada, obrigada...

- Ah, Kate...voce merece.Eu me sinto orgulhoso em defender voce.

Kate entao voltou-se para Jack. O sorriso nos labios e as lagrimas nos olhos evidenciavam o quanto ela estava feliz. Abracando o seu companheiro,ela depositou um beijinho no pescoco dele.

- Vamos embora,amore?

Ele tomou o rosto dela nas maos e a beijou ali mesmo.

- Vamos.

Na saida do tribunal, o numero de reporteres parecia ter triplicado.

- Kate! Kate! O que voce te a dizer? Voce ja sabia?

Kevin ia na frente tentando despachar os avidos fotografos e jornalistas.Depois de descer todas as escadas, Kate parou.

- Srta. Austen, como se sente? Gostou da sentenca?

- Eu apenas gostaria de agradecer a todas as pessoas que estiveram ao meu lado durante esses ultimos meses. E tambem pedir que esquecam essa historia de agora em diante, e pagina virada.Obrigada.

Segurando na mao de Jack eles deixaram o local.

Cinco dias depois...

A rotina voltara ao seu normal. Kate estava fugindo da emissora pra almocar com Jack,Des e Penny e ja estava atrasada.


Ao chegar no restaurante, logo avistou a mesa onde eles estavam.

- Desculpem pelo atraso.

Deu um rapido beijinho em Jack e cumprimentou os demais.

- Aquela emissora ta uma loucura! O Sr.Locke viajou e me deixou responsavel por toda a programacao de noticiarios da ABC...ja pediram?

Jack e Desmond se entreolharam e comecaram a rir.

- O que foi?

- E brotha, e nos que achavamos a vida de medico agitada...diz ai a Kate ta chegando mais tarde que voce em casa?

- Des! Pare com isso! Penny deu um beslicao nele. - Aiiii...

- Estavamos te esperando,Kate.

Penny estendeu o menu para ela. Apos escolherem seguiram conversando sobre amenidades. Quando a comida chegou, saboreavam em silencio ate que Desmond resolveu perguntar o que tanto queria saber.

- Diga la, Kate. Agora que tudo voltou ao normal, quando sera o casorio?

Penny olhou pra ele surpresa.

- Des, voce e pior que mulher!

Kate riu.

- Bem, ainda nao conversamos sobre isso...ela olhava pra Jack sorrindo.- Aconteceu tanta coisa...

- Ah, Kate mas isso ja passou, concordo com o Des, temos que comecar a preparar esse casamento! Faco questao de te ajudar.

- Acho que eles estao nos empresando na parede, Bela...bem Penny por mim tudo que ela quiser vai ser feito. Kate tera a festa de casamento que ela sonhou.

- Nossa!

- E aproveitando, queremos voces como nossos padrinhos.

- Isso e a unica coisa que ja esta decidido. Aceitam?

- Claro que sim! E como madrinha me coloco a disposicao pra ajudar em tudo que voce precisar Kate.

- Obrigada,Penny.

- Des, voce sabe que e responsavel por Kate esta aqui hoje.

- Ah,Brotha posso ter ajudado mas nao controlo o destino...

Eles seguiram conversando ate a hora que Kate disse que precisava voltar ao trabalho.

CONTINUA...

quinta-feira, 22 de maio de 2008

INCANCELLABILE - Cap 28

Momentos finais...divirtam-se!



INCANCELLABILE - Cap. 28




Los Angeles
Forum Federal
9h



O burburinho a frente do forum era intenso.Varias cameras de tvs, reporteres e fotografos se amontoavam querendo flagar momentos desse julgamento, afinal trata-se de uma figura publica.


Kate Austen tinha a admiracao de todos os colegas de profissao.







Ela estava calma. Ao seu lado, Jack segurava a sua mao a conduzindo ate a entrada do tribunal.


Kevin vinha na frente, tentando dispersar os reporteres e suas perguntas.

O tribunal estava relativamente cheio. O fato de ter sido, gracas a influencia de Ana Lucia no FBI, levado a juri popular deixava o caso ainda mais interessante.

Antes de iniciar a sessao, Kevin repassou os ultimos detalhes com Kate.


Sabia que nao seria nada facil estar na presenca de Sawyer mais uma vez, especialmente tendo que depor e remexendo na ferida. Jack procurou nao interferir na conversa dos dois.


Estava ali para dar apoio a Kate somente, porque se fosse fazer qualquer coisa por certo partiria pra cima daquele infeliz sem do nem piedade.

O julgamento estava marcado para as 10h e faltando 10 minutos, Jack a puxou para um canto.


Ele beijou-a levemente e deixou testa com testa enquanto massageava a nuca dela. Por fim, voltou a encara-la. Sorriu. Percebeu que ela estava tensa.

- It's gonna be alright...you can do this...and I'll be here by your side.

Ela meneou a cabeca e sorriu.

- Adoro voce...

Kevin fez um sinal. Estava na hora.

Todos estavam sentados esperando.

- De pe.

O juiz entra imponente. Apos acomodar-se deseja bom dia a todos e ordena:

- Tragam o reu.


Kate suspirou ao ver Sawyer entrando no tribunal escoltado. Sentiu Jack apertar sua mao. Ele estava a seu lado.


- Caso Austen. O Estado contra James Sawyer. O reu e acusado de fraude,identidade falsa, roubo e tentativa de homicidio culposo em 1o grau. Esta ciente desses termos Sr. Sawyer?


- Sim.


- E como o senhor se declara?


- Inocente.

Burburinho no tribunal.

- Ordem! O advogado de defesa tem provas a anexar ao caso que comprovem a declaracao?

- Sim, Meritissimo. A defesa tem alguns documentos que gostaria de colocar como evidencias do caso.

O advogado de Sawyer levantou-se e entregou um envelope para o juiz.

- Promotoria?

- Apenas a lista de testemunhas que cooperarao nesse caso. As demais provas encontram-se com o FBI.

O Juiz passou a vista nos documentos e mandou entregar o material ao lider do juri.

- Iniciemos. Dr.Smith.


- A promotoria chama a testemunha Desmond Hume.

Desmond dirige-se ao banco e apos o juramento, Kevin se aproxima do banco.

- Dr. Hume, o senhor era medico de plantao na noite em que a minha cliente Kate Austen deu entrada no hospital San Sebastian?

- Nao, na verdade estava de sobre aviso. Quem atendeu a Srta. Austen foi meu colega cirurgiao Dr. Shepard e logo me contactou para que eu retornasse ao hospital.

- O senhor pode descrever qual o quadro da paciente?

- Ela chegou desacordada e ensanguentada. Tinha um corte profundo na coxa direita e um ferimento a bala no ombro esquerdo. Ela perdeu muito sangue e teve que ir imediatamente a sala de cirurgia apos uma parada cardiaca. Ao examinar o ferimento, percebi que havia varios pedacos de vidro e a possibilidade de infeccao era enorme. Dr. Shepard trabalhava na retirada da bala. O local onde a mesma se alojara era perigoso. Um movimento em falso e ela perderia os movimentos do braco, os nervos estavam afetados.

- O senhor diria que a intencao do tiro foi calculada? Para matar?

- Acredito que a intencao era matar e talvez o tiro nao fosse naquele lugar porem isso ocorreu porque a vitima lutou.Ela chegou ali entre a vida e a morte. Alem disso, permaneceu desacordada por um bom tempo o que nos levou a constatar um tumor no cerebro consequencia de uma queda provavelmente pelo impacto do tiro. Ela teve que passar por uma cirurgia de emergencia para retirada de um aneurisma.

- Entao, quais eram as chances de sobrevivencia?

- Minimas, na verdade se ela tivesse demorado mais 5 minutos para receber socorro, certamente nao teria resistido.

- Obrigada,Dr. Sem mais perguntas.

- A defesa gostaria de interrogar a testemunha?

- Nao, obrigado.

Desmond foi entao dispensado.

Antes de prosseguir com o julgamento, o juiz fez algumas observacoes.

- Gostaria de enfatizar aos membros do juri que todos os aspectos aqui levantados devem ser analisados a luz da justica e da lei. De acordo com o documento do caso em minhas maos teremos mais duas testemunhas e depois o fechamento dos representantes legais. Entao por favor jurados, sejam asertivos. Vamos prosseguir.



- A promotoria chama Cassidy Smith.



Cassidy entrou no tribunal por uma porta lateral acompanhada de uma policial.Estava abatida. Ao sentar-se no banco,ela viu Sawyer pela primeira vez apos o sumico.


- Jura dizer a verdade, nada alem da verdade?


- Sim.

O promotor se aproximou do banco.

- Srta. Smith, poderia nos dizer de onde conhece o acusado?

- Eu o conheci a uns cinco anos. Nos namoramos por um tempo e foi quando descobrir com o que ele trabalhava.Ele e um golpista. Procurava mulheres indefesas ou com maridos ricos para aplicar golpes milionarios.

- E depois de saber do que ele era capaz, presumo que voce tenha terminado qualquer relacionamento com ele?


- Nao exatamente. Eu me senti mais atraida por ele, o lance dos golpes parecia tao instigante...eu pedi para ele me ensinar como fazia.


- Entao, voce se considera tambem uma golpista?


- Nao, sou mais uma ajudante.Sawyer e o expert aqui.

- E quando se separou dele? Antes do golpe da Srta.Austen?

- Nao, um pouco antes por causa de outro golpe mas no fundo sempre mantivemos contato ate ele finalmente pedir minha ajuda para enganar a Kate.

- Que voce aceitou?

- Sim, aceitei por ama-lo. As pessoas fazem coisas estupidas quando amam. Mas eu me arrependi e procurei a policia.

- Se arrependeu?

- Ele me deixou sem qualquer dinheiro e tentou me envenenar.

O tribunal ficou em polvorosa. Todos comentavam e xingavam Sawyer abertamente. Cassidy finalmente conseguira a aprovacao das pessoas.

- Protesto!

- Negado.

- A senhorita nao respondeu minha pergunta.


- Sim, me arrependi.


- Sem mais perguntas, Meritissimo.

O advogado de Sawyer aproximou-se do banco. Kevin sorriu para Kate.Tudo estava caminhando muito bem.

- Srta.Smith, voce conhecia a vitima?


- Bem, alem dela ser uma figura publica e de algumas coisas que Sawyer me contava nao, nunca havia ficado cara a cara com ela.


- E a senhorita diria que desenvolveu uma certa simpatia pela Srta. Austen quando resolveu ir a policia?


- E, poderia dizer que sim. Ela foi a vitima, eu nao a odiava afinal o marido dela estava comigo nao? Mas somente depois do que aconteceu em Paris foi que a minha ficha caiu.Eu fui usada tambem porem eu achava que Kate estava morta.


- Voces viraram amigas entao, apos descobrir que ela nao morreu?


- Protesto! Ele esta querendo insinuar coisas erradas sobre a minha cliente.


- Negado, prossiga. Responda a pergunta.


- Nao somos amigas. Eu vi Kate na tv e depois de ouvir seu testemunho decidi ir a policia.


- Mudou de lado entao?

- E, pode-se dizer que sim.

- Voce sabe que e culpada nessa historia, certo?


- Sei exatamente o que fiz mas Sawyer e muito mais culpado que eu. Ele quis mata-la.Eu sabia que iria presa quando procurei Kate mas nao ia deixar ele impune, principalmente depois do que ele fez comigo.


- Quanto a Srta. Austen ofereceu a voce para confessar?


- Protesto!

- Nada! Ela nao me ofereceu nada! Eu fui procura-la porque quis. Nao, adianta tentar culpa-la,o que Sawyer fez e irreversivel.


- Eu encerro, meritissimo.

Sawyer deu um murro na mesa. Estava com muita raiva e do jeito que as coisas iam so tinha um destino pra ele.O advogado sussurou:

- Tenha calma. Vamos ter a chance de virar o jogo. Deixe ela ir ao banco.


Cassidy foi retirada do tribunal mas antes acenou para Kate. Antes de sair, ela virou-se e seus olhos encontraram o de Sawyer.


Cassidy arrepiou-se e desviou o olhar. Odio, era tudo que pode sentir vindo dele.


O juiz voltou a suas anotacoes e dirigiu-se a Kevin.


- Acredito que tenhamos apenas mais uma testemunha essa manha.


- Sim, podemos prosseguir?


O juiz concordou.

- A promotoria chama Katherine Austen.









CONTINUA...

Coming Soon...

Se voce pensava que o Seattle Grace era um lugar maluco....


espere ate a chegada de duas novas pessoas : isso msm! Jack & Kate...


Crossover Greys meets LOST...



Soon...on this blog.... uma nova fic...





"Change is Good!!! Seriously?!"










ao final de Incancellabile...


Bjs... =)




Matthew Fox - WOW !!!



HE MADE MY DAY!!!!


Matt esteve no Jimmy e todas sabem que foi uma entrevista bemmm MEVIE....


Alguem explica como esse homem consegue ficar mais gostoso a cada dia???







O video tai... http://www.redlasso.com/ClipPlayer.aspx?id=d7114c70-431d-47cc-afa7-d05962794d3f


Bjks!!! =)



terça-feira, 20 de maio de 2008

As Palavras que Nunca Te Direi - Cap 16 Parte 1

Capitulo 16 - Parte 1






A medida que os dias passavam, a imagem do sonho começava a dissipar-se. Sempre que Jack falava com Kate, sentia-se um pouco mais renovado. Também falou com Kevin algumas vezes, e o entusiasmo deste pela presença de Jack nas suas vidas ajudou-o a recuperar o seu equilíbrio também. O tempo parecia passar mais devagar do que habitualmente, alem de manteve-lo o mais ocupado possível.

Duas semanas mais tarde - alguns dias antes de partir para Chicago - Jack estava cozinhando quando o telefone tocou.

- Olá, estranho - disse ela. - Tens alguns minutos?

- Tenho sempre alguns minutos quando e pra falar contigo.

- Estou telefonando só para saber a que horas é que o teu voo chega. Da última vez que falamos ainda não tinhas certeza.

- Espera um momento - disse ele, vasculhando na gaveta da cozinha à procura do seu itinerário.


- Aqui está. Chego a Chicago alguns minutos depois da uma.

- Isso e otimo. Tenho de ir deixar o Kevin umas horas antes, e vai dar tempo para arrumar o apartamento.

- Faras limpeza por minha causa?

- Vais ter o tratamento completo. Até vou tirar o pó.

- Sinto-me honrado.

- Devias. Só tu e os meus pais recebem esse tipo de atenção.

- Achas que deva levar um par de luvas brancas para me certificar de que fizeste um bom trabalho?

- Se fizeres, não sobreviverás para ver a noite.

Ele riu e mudou de assunto.

- Estou ansioso para te ver de novo - disse ele sinceramente. - Estas últimas três semanas foram muito mais difíceis do que as duas primeiras.

- Eu sei. Pude perceber pela tua voz. Parecias mesmo deprimido durante alguns dias, e... bem, estava começando a ficar preocupada contigo.

Ele perguntava a si mesmo se ela suspeitava da razão da sua melancolia. Concentrando-se, ele continuou.

- Estive, mas já passou agora. já fiz as minhas malas.

- Espero que não tenhas ocupado muito espaço com coisas desnecessárias.

- Tal como?

- Como... sei lá... pijamas.

Ele riu-se.

- Eu não tenho nenhum pijama.

- Ainda bem. Porque mesmo que tivesses, não irias precisar dele.


Três dias mais tarde, Jack Shepard chegou a Chicago.


Depois de ir buscar-lo no aeroporto, Kate mostrou-lhe a cidade. Almoçaram e fizeram uma rápida excursão aos pontos turisticos da cidade. Como de costume, passaram a maior parte do dia de mãos dadas, deleitando-se na companhia um do outro.

Mais do que uma vez, Jack deu por si a pensar na razão porque as últimas três semanas tinham sido tão difíceis para ele. Sabia que parte da sua ansiedade tivera origem no sonho, mas estar com Kate fez os sentimentos parecerem distantes e sem fundamento.


Sempre que Kate ria ou lhe apertava a mão, reafirmava os sentimentos que ele tivera quando ela esteve em Wilmington pela última vez, banindo os pensamentos negros que o atormentaram na sua ausência.

Jack e Kate pararam num restaurante mexicano para comprar comida para levar para casa.


Sentado no chão da sala de estar sob o brilho da luz das velas, Jack olhou em volta.

- Tens uma casa agradável - disse ele, levando à boca a tortilla. - Por alguma razão, pensei que fosse menor. É maior do que a minha casa.

- Só um pouco, mas obrigada. Serve para nós. É realmente muito conveniente para uma série de coisas.

- Como restaurantes?

- Exatamente. Não menti quando disse que não gostava de cozinhar. Não sou propriamente uma Martha Stewart.

- Quem?

- Esquece - disse ela. Do lado de fora do apartamento, ouvia-se nitidamente o ruído do trânsito.


Um carro guinchou na rua em baixo, uma buzina ressoou estridentemente.

- É sempre assim tão silencioso? - perguntou ele.

Ela fez sinal com a cabeça em direção à janela.

- Sextas e sábados à noite são os piores. Normalmente não é tão mau. Voce se acostuma.

- Queres pôr um pouco de música? - perguntou Jack.

- Claro. De que tipo de música é que gostas?

- Qualquer coisa que tiveres serve.

- Que tal um pouco de jazz?

- Tudo bem.

Kate levantou-se e escolheu algo que achava que ele poderia gostar e introduziu-o no leitor de CD. Os sons do piano tomaram conta da casa e a doce voz de Diana Krall fez o tráfego desaparecer.

- Então o que achaste de Chicago até agora? - perguntou ela, voltando a sentar-se no mesmo lugar.

- Gosto. Para uma cidade grande, não é assim tão má. Não parece tão impessoal como eu pensava que fosse, e é mais limpa, também. Creio que a imaginava diferente. Sabes, multidões, asfalto, prédios altos, nem uma árvore à vista, e assaltantes a cada esquina. Mas não é nada assim.

- É agradável, não é? Quer dizer, não é a praia, mas tem o seu próprio encanto. Especialmente se tiveres em conta o que a cidade tem para oferecer. Podes ir a um concerto sinfónico, ou aos museus. Há de tudo para todos aqui. Até têm um clube de vela.

- Percebo porque gostas de viver aqui - disse ele.

- Gosto. E Kevin também gosta.

Ele mudou de assunto:


- Disseste que ele estava num estágio de futebol?

Ela acenou com a cabeça.

- Sim. Quer entrar para a equipe principal dos subdoze. Não sei se vai conseguir, mas ele acha que tem boas chances.

- Parece que ele é bom.


Warning! Hot Scenes!!!




- E é - disse ela acenando com a cabeça e afastando os pratos agora vazios para o lado e chegando-se mais para perto dele. - Mas chega de Kevin - disse ela baixinho. - Não temos que falar nele. Podemos falar de outras coisas, sabes.

- Que coisas?

Ela beijou-o no pescoço.

- Como o que quero fazer contigo agora que te tenho todo só para mim.

- Tens certeza de que queres apenas falar sobre o assunto?

- Tens razão - murmurou ela. - Quem quer falar numa hora destas?

Ela sentou atras dele envolvendo-o com os bracos e salpicando varios beijinhos na nuca dele enquanto as maos dele percorriam as pernas dela sentindo a maciez da pele.


Ela virou o rosto dele para si e beijou aqueles labios tao desejados. Jack sentia a lingua dela o envolvendo e intensificou o beijo. Ela levantou a camisa dele e jogou-a de lado expondo o peito musculoso.

Ele levantou-se de supetao carregando-a nas costas como em cavalinho.

- Jack!

Ele os conduziu a cama e jogou-a. Kate soltou uma gargalhada.

- Wow! Isso foi bem a la "homem das cavernas"...

Jack retirou as calcas e o boxer. Ele ja estava excitado.

- Voce vai ver o que e "homem das cavernas" agora...

Ele tirou a blusa dela rapidamente e puxou a saia em um unico movimento.


Colocou todo o peso sobre ela e mordiscava de leve o pescoco dela enquanto as maos apertavam os seios fazendo Kate gemer.

- Oh, Jack eu senti tanto a sua falta...

Ele foi se dirigindo ao seu objeto de desejo maior. Primeiro, deu um beijo e logo em seguida enfiou a lingua sentindo como ela estava molhada.


A medida que ele se deliciava com o gosto dela, Kate ia ao delirio. O corpo se contorcia dando mais motivos para ele nao parar. Ela nao resistiria por muito tempo.

- Jack...eu...eu.....

Ele entendera o recado. Sentindo o orgasmo a dominar, ele a puxou para si e colocou-a em seu colo. Ela o tomou num beijo cheio de desejo.


As maos deslizaram para tocar o membro rigido. Acariciava arrancando dele suspiros e gemidos.


- Kateee...


Ouvi-lo sussurrar seu nome a deixou mais excitada. Devagar, foi deslizando sobre o penis dele ate sentir-se completa. Aos movimentos, ele a segurava pela cintura. O calor e o desejo exalava dos poros de ambos, juntos atingiram o apice e deixaram-se cair na cama exaustos.








CONTINUA...

As Palavras que Nunca Te Direi - Cap 16 Parte 2

Capitulo 16 - Parte 2


No dia seguinte, Kate levou Jack para mais uma volta por Chicago, passando a maior parte da manhã nos bairros italianos, vagando pelas ruas estreitas e sinuosas e parando para os ocasionais cannoli e cafés. Jack quis saber mais sobre o jornal, fez perguntas sobre o assunto enquanto atravessavam calmamente a cidade.


- Não podes escrever a coluna em casa?

- Daqui a uns tempos, suponho que sim. Mas neste momento, não é possível.

- Porque não?

- Bem, para começar não está no meu contrato. Além disso tenho de fazer muito mais do que sentar-me ao computador e escrever. Muitas vezes tenho de entrevistar pessoas, logo isso implica tempo, às vezes até uma pequena viagem. Mais, há toda a pesquisa que tenho de fazer, especialmente quando escrevo sobre temas médicos ou psicológicos, e quando estou no escritório, tenho acesso a muito mais fontes. Se trabalhasse em casa, sei que muita gente telefonaria ao fim do dia quando estou com Kevin, e não estou disposta a renunciar ao meu tempo com ele.

- Recebes telefonemas em casa agora?

- De vez em quando.

- Recebes muitos telefonemas malucos?

Ela acenou que sim com a cabeça.

- Acho que todos os colunistas recebem.

Jack parou junto a uma loja com uma banca de fruta fresca à venda no passeio. Tirou duas maçãs da caixa, dando uma a Kate.

- Qual foi a coisa que escreveste na tua coluna que mais êxito teve? - perguntou ele.

Kate ficou de repente sem ar. A que mais êxito teve? Fácil. Encontrei uma mensagem numa garrafa um dia, e recebi cerca de duzentas cartas.

Ela forçou-se a pensar noutra coisa qualquer.

- Oh... recebo muitas cartas quando escrevo sobre a educação de crianças deficientes - disse ela finalmente.

- Isso deve ser gratificante - disse ele, pagando ao dono da loja.

- É.

Antes de dar uma dentada na sua maçã, Jack perguntou:

- Podias continuar escrevendo a tua coluna mesmo se mudasses de jornal?

Ela meditou sobre a pergunta.

- Seria difícil, especialmente se quiser continuar a ter as minhas cronicas publicadas noutros jornais. Uma vez que sou tão nova e ainda estou tentando firmar meu nome, trabalhar para o Chicago Times ajuda muito. Porquê?

- Curiosidade apenas - disse ele baixinho.


Na manhã seguinte foi trabalhar durante algumas horas, mas passaram a tarde no parque de Chicago, onde fizeram um piquenique. A refeição foi interrompida duas vezes por pessoas que reconheciam Kate da sua foto no jornal, e Jack percebeu que Kate era mais conhecida do que ele pensara.

- Não sabia que eras uma celebridade - disse ele ironicamente depois de a segunda pessoa ter partido.

- Não sou realmente uma celebridade. É que a minha foto aparece na coluna, por isso as pessoas reconhecem-me.

- Este tipo de coisa acontece muitas vezes?

- Não muito. Talvez uma ou duas vezes por semana.

- Isso é muito - disse ele, surpreendido.

Ela abanou a cabeça.

- Não se pensares nas verdadeiras celebridades. Essas nem sequer podem ir a uma loja sem que alguém lhes tire uma foto. Eu tenho uma vida bastante normal.

- Mas mesmo assim deve ser estranho ter pessoas completamente desconhecidas vindo falar contigo.

- Na verdade até é um pouco lisonjeador. A maior parte das pessoas são muito simpáticas.

- De qualquer maneira, ainda bem que não sabia que eras tão famosa quando te conheci.

- Porquê?

- Poderia ter ficado intimidado para te convidar a passear de barco.

Ela estendeu o braço e pegou-lhe na mão.

- Não consigo imaginar voce intimidado com o quer que seja.

- Então não me conheces muito bem.

Ela ficou calada durante um momento.

- Terias mesmo ficado intimidado? - perguntou ela com um ar de falsa timidez.

- Provavelmente.

- Porquê?

- Acho que pensaria o que é que uma pessoa como tu poderia ver em mim.

Ela inclinou-se para beijá-lo.

- Eu digo o que vejo. Vejo o homem que amo, o homem que me faz feliz... alguém que quero continuar a ver durante muito tempo.

- Como é que sabes sempre exatamente o que dizer?

- Porque - disse ela baixinho - sei muito mais sobre voce do que voce alguma vez poderia imaginar.

- Como por exemplo?

Um sorriso demorou-se nos seus lábios.

- Por exemplo, sei que queres que eu te beije outra vez.

- Quero?

- Absolutamente.

E ela tinha razão.

***************


Mais tarde no mesmo dia Jack disse:

- Sabes, Kate, não consigo encontrar um único defeito em ti.

Eles estavam os dois na banheira, rodeados de montanhas de espuma, Kate encostada ao peito dele. Ele usava uma esponja para lavar a pele dela enquanto falava.

- O que queres dizer com isso? - perguntou ela curiosa, voltando a cabeça para olhar para ele.

- Exatamente o que disse. Não consigo encontrar um único defeito em ti. Quer dizer, és perfeita.

- Não sou perfeita, Jack - disse ela, satisfeita apesar de tudo.

- Mas és. És bonita, és simpática, fazes-me rir, és inteligente, e és também uma ótima mãe. Acrescenta a isso tudo o fato de seres famosa, e não penso que haja alguém que possa igualar-te.

Ela acariciou-lhe o braço, recostando-se contra ele.

- Acho que estás me vendo com lentes cor-de-rosa. Mas gosto...

- Porque diz isso? Estou errado?

- Não - mas até agora só viste o meu lado bom.

- Não sabia que tinhas outro lado - disse ele, apertando-lhe ambos os braços ao mesmo tempo. - Os dois lados parecem bastante bons neste momento.

Ela riu.


- Sabes o que quero dizer. Ainda não viste o meu lado negro.

- Tu não tens um lado negro.

- Claro que tenho. Todos tem. Só que quando tu estás presente, ele gosta de se manter escondido.

- Então, como é que descreverias o teu lado negro?

Ela pensou durante um momento.

- Bem, para começar, sou teimosa, e posso ser maldosa quando me zango. Tenho a tendência para me estressar e dizer a primeira coisa que me vem à cabeça, e acredita, não é bonito. Também tenho a tendência de dizer aos outros exatamente aquilo que penso, mesmo quando sei que seria melhor virar simplesmente as costas.

- Isso não parece muito mau.

- Ainda não estiveste do outro lado.

- Mesmo assim não parece tão mau.

- Bem... deixa-me pôr a questão desta maneira. Quando confrontei o David pela primeira vez depois de conhecer o caso, chamei alguns dos piores nomes que existem no dicionário.

- Ele merecia.

- Mas não tenho a certeza se merecia que lhe atirasse com um vaso.

- Tu fizeste isso?

Ela acenou que sim com a cabeça.

- Devias ter visto a expressão na cara dele. Nunca me tinha visto daquela maneira antes.

- O que é que ele fez?

- Nada. Acho que ficou muito chocado para reagir. Especialmente quando comecei com os pratos. Limpei o armário quase todo naquela noite.

Ele sorriu com admiração.

- Não sabia que eras tão feroz.

- É de ter sido educada e crescido no midwest. Não te metas comigo, meu.

- Eu não.

- Fazes bem. A minha pontaria anda muito melhor hoje em dia.

- Não me esquecerei.

Eles afundaram-se um pouco mais na água quente. Jack continuava a passar a esponja pelo corpo dela.

- Ainda assim penso que és perfeita - disse ele baixinho. Ela fechou os olhos.

- Mesmo com o meu lado negro? - perguntou ela.

- Especialmente com o teu lado negro. É mais um elemento de excitação.

- Fico contente, porque para mim tu também és perfeito.



CONTINUA...

domingo, 18 de maio de 2008

INCANCELLABILE - Cap 27 Parte 1

Deck Principal sob o luar...





No deck principal do navio a vista era fantastica. O ceu estava todo estrelado e varios fogos de artificio ainda explodiam no ceu. A lua cheia refletia a sua magnitude sob as aguas do oceano.


Jack deixou Kate ir na frente. Parando num canto e apanhando algo que escondeu atras das costas.


Encostaram-se por alguns minutos contemplando tudo isso. Jack a viu fechando os olhos como se estivesse sonhando com algo. Sabia o que devia fazer.



- Em que estas pensando?


- Na nossa primeira noite juntos.


- Ainda te recordas dela?




Ela entao abriu os olhos e Jack estendeu a ela uma rosa vermelha. Kate a pegou e cheirou.


- Cada detalhe.


- Sabe Kate, durante esses quatro anos apos te conhecer eu fiquei perdido. Sim, sempre me perguntava como deixei isso acontecer...varios "e ses" povoavam a minha mente...



Ela o olhava atenta.



- E se... eu nao tivesse atendido o celular naquela noite... e se meu pai nao tivesse falecido... e se eu tivesse escrito meu telefone naquele bilhete, e se... eu tivesse corrido o mundo a sua procura sem me importar com mais nada, e se... eu deixei escapar o grande amor da minha vida.




Kate estava surpresa, dentre todas as revelacoes, o motivo pelo qual ele a deixara naquela noite e a confirmacao de que ela era o amor da vida dele, a deixou sem acao.


- Eu tentei seguir em frente, mas sua imagem, seu sorriso, sua gargalhada nao saia da minha mente. Quando a vi partir pela segunda vez naquela praia, me condenei tanto e so pude entender os teus motivos mais tarde. Mas eu nao me conformei e decidi que passaria minha vida sozinho.


- Jack... eu nao sabia que voce passou por tudo isso...eu...


- Kate, deixa eu terminar...


Ela o envolveu com um abraco e manteve o olhar fixo nele.


- E entao, voce apareceu de novo na minha vida...dependendo de mim...eu tive tanto medo...mas agora nao importa. Voce esta aqui comigo e sei que nao vai a lugar nenhum porque eu te amo.



Kate chorava e com a voz embargada respondeu:

- Eu tambem te amo.



Ela entao sorveu os labios dele nos seus. Abracou como se nada mais pudesse os separar. Ao voltar a olha-la, Jack percebeu as lagrimas marcando o rosto. Delicadamente, limpou-as.

- Foi a declaracao mais linda que ja ouvi...



Ele riu.



- Kate Austen...



Ela ficou tensa.



Com um movimento imitando uma pequena magica, Jack fingiu passar a mao pelo cabelo dela e entao ela viu nas maos dele um anel de brilhantes. Prendeu a respiracao.


- Will you marry me?







So entao ela percebeu que nao respirava...suspirando fundo ela sorriu.


- Yes, oh god! I will!


Ele tomou a mao dela sobre a sua e colocou o anel. Ela nao se preocupava em conter as lagrimas.







- I will! (beijo) I will! (beijo) I will! (beijo)




Os dois riam abracados.


- Hey, amore...vamos sair daqui.


De maos dadas eles corriam pelo deck sorrindo de volta a tao ansiada cabine.






CONTINUA...