quinta-feira, 26 de junho de 2008

As Palavras que Nunca Te Direi - Cap 22

Capitulo 22


Não sabendo mais para onde ir, Jack apanhou um táxi para o aeroporto depois de deixar o apartamento de Kate. Infelizmente, não havia qualquer voo àquela hora, e acabou por ficar no terminal o resto da noite, ainda zangado e incapaz de dormir.

Kate pernamecera sentada no escuro. Nao tinha vontade de fazer absolutamente nada. A dor que sentia no seu coracao era grande demais. Ao seu ouvido, o eco constante das palavras pronunciadas por Jack deixavam-na triste, decepcionada.

"Nós nem sequer chegamos perto do que eu e Sarah tivemos."


"Nós nem sequer chegamos perto do que eu e Sarah tivemos."

Consumida pela raiva e pela frustracao arremecou um pequeno cristal contra a parede.


Abriu a garrafa de vinho que comprara e virou. O alcool a deixou anestesiada e quando finalmente nao tinha mais lagrimas adormeceu no chao do quarto.

Na manhã seguinte, Jack apanhou o primeiro voo que conseguiu e chegou a casa pouco depois das onze, indo direto para o seu quarto. Deitado na cama, contudo, os acontecimentos da noite anterior não paravam de lhe atravessar a mente, mantendo-o acordado. Tentando em vão adormecer, acabou por se levantar.


Tomou um banho de chuveiro e vestiu-se, depois sentou-se outra vez na cama. Olhando para a foto de Sarah, acabou por pegar nela e levou-a consigo para a sala de estar. Na mesa de café encontrou as cartas onde as deixara. No apartamento de Kate ele estivera demasiado chocado para poder entendê-las, mas agora, com a foto dela à sua frente, ele leu-as devagar, quase com reverência, sentindo a presença de Sarah impregnando a sala.

Os pensamentos de Jack foram interrompidos pelo ranger da porta. O seu pai espreitava para dentro da sala.

- Vi a teu carro lá fora. Queria ter certeza de que estava tudo bem - disse ele, explicando-se. - Não esperava de volta até à noite.


Como Jack não respondeu, o pai entrou reparando imediatamente na foto de Sarah em cima da mesa.


- Estás bem, filho? - perguntou ele, cautelosamente.

Permaneceram sentados na sala de estar enquanto Jack explicava a situação desde o princípio - os sonhos que tivera ao longo dos anos, as mensagens que enviara nas garrafas, chegando finalmente à discussão que eles tinham tido na noite anterior. Não deixou nada de fora. Quando terminou, o pai tirou-lhe as cartas da mão.

- Deve ter sido um grande choque - disse ele, olhando para as folhas, surpreendido por Jack nunca lhe ter falado das cartas. Fez uma pausa.


- Mas não achas que foste duro demais com ela?

Jack abanou a cabeça, cansado.

- Ela sabia tudo sobre mim, pai, e nunca me disse. Ela planejou a coisa toda.

- Não planejou nada - disse ele delicadamente. - Ela pode ter vindo aqui para te conhecer, mas não fez com que te apaixonasses por ela. Tu fizeste isso sozinho.

Jack virou-se para o lado antes de finalmente voltar a olhar para a foto em cima da mesa.

- Mas não achas que ela procedeu mal ao esconder tudo de mim?

Chris suspirou, não querendo responder à questão, tentou pensar noutra maneira de chegar ao filho.

- Há umas semanas atrás, quando estivemos conversando, disseste que querias casar com Kate porque a amavas. Lembras disso?

Jack acenou distraidamente com a cabeça.

- Porque é que isso mudou?


Jack olhou para o pai, confuso.

- Já lhe disse que...

Chris interrompeu-o gentilmente antes dele acabar.

- Sim, explicaste as tuas razões, mas não foste honesto. Não comigo, não com Kate, nem mesmo contigo. Ela pode não te ter falado sobre as cartas e, admito, talvez devesse tê-lo feito. Mas não é por isso que estás ainda aborrecido agora. Estás aborrecido porque ela te fez perceber algo que tu não querias admitir.


Jack olhou para o pai sem responder. Depois, levantando-se do sofá, foi até à cozinha, sentindo subitamente o desejo de fugir da conversa. Encontrou um jarro de chá doce e encheu um copo. Abrindo o congelador e mantendo-o aberto, puxou para fora o tabuleiro de metal para tirar alguns cubos de gelo. Num súbito acesso de frustração, ele puxou a alavanca com força e os cubos de gelo voaram para cima do balcão e para o chão.

Enquanto Jack resmungava e praguejava na cozinha, Chris olhou para a foto de Sarah, lembrando-se da sua própria mulher. Pousou as cartas ao lado da moldura e caminhou até à porta de vidro corrediça. Abrindo-a, observou os ventos frios de Dezembro fazer as ondas rebentar com violência, fazendo ecoar o ruído através da casa. Chris contemplava o oceano, quando alguém bateu à porta.

Voltou-se, intrigado sobre quem poderia ser. Estranhamente, percebeu que em todas as suas visitas àquela casa, ninguém alguma vez batera à porta.

Jack não tinha ouvido. Chris foi atender.

- Já vou - disse ele em voz alta.

Quando a porta da frente se abriu, o vento entrou de rajada para dentro da sala, espalhando as cartas pelo chão. Chris, porém, não reparou. Toda a sua atenção estava centrada na visitante.

à sua frente estava uma mulher jovem de cabelo escuro que nunca vira antes. Hesitou à entrada, sabendo exatamente quem ela era mas dando por si sem palavras. Desviou-se para o lado para lhe dar espaço.

- Entre - disse ele baixinho.

Quando ela entrou, fechando a porta atrás de si, o vento morreu abruptamente. Ela olhou para Chris, constrangida. Por um momento, nenhum dos dois falou.

- Deve ser a Kate - disse Chris por fim. Ao fundo, Chris conseguia ouvir Jack a resmungar enquanto limpava o gelo na cozinha. - Tenho ouvido falar muito de voce.

Ela cruzou os braços, hesitando.

- Sei que não estavam à minha espera...

- Não faz mal - encorajou Chris.

- Ele está aqui?

Chris acenou com a cabeça em direção à cozinha.

- Sim, está. Foi buscar qualquer coisa para beber.

- Como ele está ?

Chris encolheu os ombros e mostrou-lhe um sorriso lento e forçado. - Terá de falar com ele...

Kate acenou com a cabeça, interrogando-se de repente se teria sido uma boa ideia ter vindo.


Olhou em volta da sala e reparou imediatamente nas cartas espalhadas pelo chão. Também reparou na mala de Jack, ainda por desfazer, junto à porta do quarto. Fora disso, a casa parecia exatamente na mesma.

Exceto, claro, a foto.

Espreitou-a por cima do ombro de Chris. Normalmente estava no quarto dele, e por alguma razão, agora que se encontrava plenamente à vista, não conseguia tirar os olhos dela. Ela estava ainda olhando para a foto quando Jack voltou a sala.

- Pai, que aconteceu aqui...

Ele gelou. Kate encarou-o indecisa. Durante um longo momento, nenhum deles disse nada.


Depois Kate respirou fundo.

- Olá, Jack - disse ela.



CONTINUA...

domingo, 22 de junho de 2008

Change is Good ! Seriously?! - Cap. 3

Capitulo 3


Los Angeles
San Sebastian


Jack Shepard estava exausto. Acabara de deixar a sala de cirurgia com um caso grave. foram necessarios 4 horas de cirurgia mas que infelizmente nao foram suficientes para garantir que salvara o adolescente de ficar paralitico.

Ele odiava isso. Sentia-se mal cada vez que nao era capaz de salvar um paciente. Ele foi falar com a familia.

- Sr. Reagan.

- Oh, Dr. como esta o Brian? Como foi ? Ele esta curado?

- A cirurgia foi muito dificil e apesar de todos os esforcos da equipe, nao temos garantia nenhuma que seu filho ira voltar a andar. Teremos que esperar umas 24 horas para ver a reacao dele mas o quadro nao e positivo. Eu sinto muito.

A mae de Brian pos-se a chorar. Jack afastou-se lentamente dos pais do garoto. Abalado, dirigiu-se a sua sala.

Jack Shepard era conhecido entre os colegas como um cirurgiao exemplar. Muitos diziam que ele tinha maos milagrosas. Mas a disciplina e a competencia que ele possuia na sua vida profissional, nao existia no pessoal.

Workaholic, todos os relacionamentos que ele tentara foram desgastando-se por causa da devocao dele ao trabalho. Porem, esse nao era o unico motivo pelo qual Jack nao tinha uma namorada, noiva ou esposa.

A alguns anos, ele sofrera uma decepcao grande ao constatar que sua noiva, Sarah, o traia. Ele sonhara em construir uma vida a dois, uma familia. Sarah acabou com todos os planos de Jack.


Desde entao, ele fechou-se para o amor.

Houveram outros relacionamentos mas nenhum realmente duradouro que inspirasse um futuro promissor. A verdade era que Jack ainda nao encontrara alguem capaz de tirar seu folego.


Fim do dia


Jack estava preenchedo alguns prontoarios, quando o telefone toca.

- Sim, Jane.

- Dr. Shepard estou com o Dr. Richard Webber na linha de Seattle.

- Ok, pode passar.

- Dr. Webber, ola! A que devo a honra desse telefonema?

- Jack ja faz um tempo que nao falamos. Como vao as coisas em Los Angeles?

- Corridas...

- Voce ja e chefe da cirurgia?

- Nao ainda. Apenas do departamento de neurologia.

- Jack eu gostaria de visita-lo, voce acha que pode receber esse velho professor e amigo para um papo ?

- Claro por que nao? Quando voce pretende vir a LA?

- Daqui a duas semanas.

- Entao esta marcado, apenas me avise e cancelo meus compromissos para falar com voce.

- Ok, bom falar com voce Jack.

- Se cuida , Dr. Webber.

Ao desligar o telefone, Jack ficou pensativo. Porque Richard estava a sua procura? Precisava de uma consulta? Ou tinha outra coisa em mente?

Resolvendo nao divagar sobre os porques do telefonema, ele decidiu que o dia chegara ao fim. Desligou o computador e deixou o hospital.

Seattle Grace
A noite

Juliet estava realizando uma consulta numa paciente gravida de 6 meses. Ao ouvir os batimentos cardiacos do bebe, preocupou-se. Apos um rapido exame pelvico, ela comecava a imaginar um quadro realmente critico para a gravidez de Melissa.

- Dra. Stevens voce poderia verificar se a Dra. Hahn esta de servico?

- Algum problema com meu bebe, Dra. Burke?

- Nos teremos que fazer mais alguns testes Melissa, por enquanto nao se preocupe, ok? Vou manter voce em observacao essa noite ok?

Izzie voltou.

- Dra. Burke, ela ja foi. A senhora quer que eu mande bipa-la?

- Nao sera necessario. A Melissa passara a noite aqui. Voce esta de plantao?

- Sim.

- Entao ela sera sua responsabilidade. Alguma coisa que a Dra. Stevens possa fazer por voce?

- Liguem pro meu marido, por favor.

- Claro!

Juliet fez sinal para Izzie a acompanhar.

Fora da sala, ela explicou o que estava acontecendo.

- Izzie, o bebe de Meissa apresentou baixo desenvolvimento cardiaco, os batimentos estao seguindo um ritmo sugerindo algum defeito congenito. voce a monitorara pela noite e fara um ultrasom daqui a 3 horas, qualquer anormalidade voce me bipa ok? Amanha cedo ja agende uma consulta com a Dra. Hahn. Talvez tenhamos que operar o bebe o quanto antes caso as minhas suspeitas se confirmem.

- Mas ela ainda esta no sexto mes...

- Eu sei mas se realmente o coracao estiver comprometido teremos que opera-lo o mais rapido possivel ou ele pode nao resistir ate o final da gravidez.


Derek estava pronto para deixar o hospital quando viu Kate tambem se arrumando. Ela conversava alegremente com uma colega ajeitando os cabelos.

- Uau! Estou faminta...louca por um bom steak. Ja vou, ate amanha.

Kate foi caminhando em direcao a saida do hospital. Percebeu que Derek estava encostado na porta.


Sorriu.

- Boa noite Dr. Sheperd.

- Hey, Kate...estou faminto que tal me fazer companhia no jantar?

- Jantar? Voce esta me convidando pra sair? Um encontro?

- E, se voce prefere colocar desse jeito...

Kate ficou em silencio ponderando se deveria aceitar ou nao o convite. A verdade era que adoraria sair com ele, afinal ela o achou atraente e simpatico desde o primeiro momento. Mas ambos trabalhavam juntos e ela tinha um certo receio quanto a se envolver. Ao olhar para ele uma vez mais, ela tomou a decisao.

- Ok, mas quero um bom steak.

- Combinado.

Sairam rindo do hospital.

Conforme prometera Derek a levou para comer o tal steak e ficou impressionado em como ela era divertida. Ele contou a Kate um pouco de sua historia, o casamento com Addie, a traicao, a vinda prara Seattle e o assunto que mais o incomodava em compartilhar com alguem: Meredith.

- O que deu errado, Derek?

- E muito complicado. Ela e complicada. Eu nao sei. Acho que ela tem medo, a historia de Meredith nao e simples, ela tem problemas com intimidade. Ela terminou comigo.


Kate pensou por um momento. Ela tambem tinha o mesmo problema de Meredith. Nao se envolvia facilmente.

- Voce acha que tem volta ?

- Nao. Eu cansei de lidar com o complicado, eu quero algo simples. Alguem que queria construir um futuro.

Kate sorriu.

- Sinto muito por te decepcionar mas todo relacionamento e complicado.

- Voce fala com conhecimento de causa? Fale de voce.

- Nao ha muito o que contar. Eu ja me apaixonei varias vezes, mas como eu disse e bastante complicado...eu amei apenas um homem na minha vida. Tom. Eu pensei que ia passar a vida toda com ele.

- O que aconteceu?

- Ele morreu ha 2 anos atras no ano que iamos nos casar. Estava de servico. Ele era bombeiro.

- Sinto muito, Kate.

- Tks, desde entao eu nao consegui encontrar a minha metade.

Por alguma razao, as palavras dela o fizera gostar ainda mais da mulher a sua frente.

Depois de jantar, Derek ofereceu-se para deixa-la em casa.

- Teremos que pegar a balsa.

- Otimo! Eu tenho fixacao por balsas.

Enquanto atravessavam o canal na balsa, Kate reparou na lua cheia. Derek estava a seu lado. Ele podia sentir o cheiro que exalava do cabelo dela. Vanilla. Doce. Ele nao podia negar, estava atraido por ela. Gostava dela.

Kate voltou a olha-lo e percebeu que ele a observava a algum tempo.

- O que foi?

- Estava pensando...em coisas simples da vida.

- Como uma noite de lua cheia, um passeio de balsa...

- Simples e marcantes nao acha Kate?

- Sim...

Ela limitou-se a fitar os labios a sua frente. Ela sabia que isso a colocaria em um grande problema mas... ela queria tentar...

Ele segurou a mao dela. Ela se aproximou e quando ia inclinar para beija-lo, fechou os olhos.


Derek ainda murmurou:

- Tem certeza?

- Shut up!

E colou seus labios nos dele.




CONTINUA...

FRINGE - o comentario...

CONTEM SPOILERS!!!


Well...

assisti ao piloto da nova serie de J.J. e so posso dizer que o cara realmente sabe como criar bons misterios.

O episodio foi bem corrido e verdade, mas mesmo priorizando a acao, foi capaz de mostrar elementos basicos de misterio, trama obscura e conspiracao.

Antes de assistir li muitos fans de Arquivo X reclamando da audacia de J.J. em dizer que a serie seria melhor que AX deixando inclusive de abocanhar uma certa audiencia por isso.

Eu sou eXcer e posso falar com categoria que sera dificil J.J. superar o bom e velho AX porem, a formula adotada para a serie e certamente ganhadora.

Atraves da personagem principal Olivia Duham, uma agente do FBI que se ve envolvida num misterioso "acidente" de aviao onde todos os passageiros morreram de modo incomum. Intoxicados por uma toxina que corroe a pele e os orgaos. Pesquisando ela chega a um cientista que foi tachado como louco e esta num lar psiquiatrico Walter Bishop. Ele apenas pode ser contactado por parentes proximos aka Peter Bishop (o filho - Joshua Jackson de DC).

Determinada em salvar o parceiro e namorado que foi intoxicado pela misteriosa substancia, ela consegue convencer o filho a ajuda-la entrando aos poucos num terreno perigoso onde desafios a ciencia (paranormalidade, seres bionicos, nano tecnologia) sao postos a prova por grandes corporacoes nesse caso a Massive Dynamics.

E possivel notar muitas semelhancas entre AX, LOST e FRINGE em varias cenas:

- a presenca de uma big empresa (Dharma Initiative e Mitellos em LOST)

- a historia da toxina ( AX - oleo negro)

- a presenca de shipper entre personagens - romance ( AX, LOST)

- a cena da personagem principal em pecas intimas ( como Scully no piloto)

- a abertura da serie ( lembra a de AX)

- a historia do "Padrao" que promete ser o grande elo de misterio da serie (supersoldados?)

Outros pontos interessantes sao a interacao entre as personagens principais Peter e Olivia. Alias, Olivia e bem determinada e briguenta lembrando os herois de LOST e AX. Peter, apesar de ser inteligente e meio cetico quanto a algumas situacoes.

Nao sei se foi meu gosto por suspenses e conspiracoes mas eu ja sabia que o tal namorado da Olivia estava envolvido na trama do lado "negro". Alem de suspeitar que o Agente encarregado do caso sabia que nao se tratava de um incidente isolado.

Shippermente falando ainda nao sei se podemos classificar Peter e Olivia como um casal mas eles funcionam bem na tela...

De qualquer forma, J.J. conseguiu me deixar curiosa para saber quais serao os proximos acontecimentos...

Pode nao ser melhor que AX e certamente nao sera melhor que LOST, mas definitivamente tem todos os elementos para ser um big hit. Sugiro que assistam e arrisquem... dar credito a J.J. nao e nada dificil =)

Agora somente quando setembro chegar .....

quarta-feira, 18 de junho de 2008

A Nova Serie de J.J. - FRINGE

HIATUS SUCKS!!!!



E isso msm...o periodo entre temporadas da nossas series favoritas deixa qualquer fa agoniado...



normalmente inventamos historias (tks God pelas fics!!!) , videos, teorias malucas...



agora temos algo mais para preencher o nosso vazio :



A nova serie de J.J. !!!



Fringe ja vazou na net e tem inclusive comunidade no Orkut.



Seu episodio piloto tem 2hs e pra quem se interessar em assistir basta checar esse link :



http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=8275473



A serie esta sendo considerada um misto de Arquivo X e romance.



Pessoalmente como fa incondicional de AX e LOST, acredito que essa serie tem tudo pra dar certo. Porem, tem muita gente por ai falando mal do J.J.



O problema das pessoas (aka AX fans) e acharem que nada supera o original e nosso amigo J.J. de modesto nao tem nada e declarou que a serie tem potencial para ser melhor que Arquivo X.



Nao que ele esteja certo ou errado mas o fato dele ser super shipper ajuda muito!!!



A prévia também começa com o incidente no avião, mas é antecipada com uma epígrafe interessante: "Progresso tecnológico é como um machado nas mãos de um criminoso patológico".



A série começa com o caso de um vôo internacional que aterrisa em Boston e todos os tripulantes estão misteriosa e horrendamente mortos. Em seguida, apresenta Olivia Dunham (Anna Torv), jovem e durona agente do FBI que, depois de quase perder seu parceiro John Scott (Mark Valley) na investigação do caso, é forçada a trabalhar ao lado do Dr. Walter Bishop (John Noble), cientista gênio que passou os últimos 20 anos preso em uma instituição psiquiátrica. Joshua Jackson interpreta Peter, o filho renegado do doutor, único capaz de ajudar a agente a contatar Bishop.


Olha ainda nao assisti mas tudo indica que nosso modesto shipper friend vai mexer com pessoas no mundo inteiro mais uma vez...


Sou eXcer de carteirinha e LOSTmaniaca - amo as duas series e pra mim nao existe melhor ou pior , sao diferentes!!!


A dica esta ai.... depois comento o que achei =)

As Palavras que Nunca Te Direi - Cap 21

Capitulo 21


Jack ficou olhando para a porta durante alguns segundos, esperando para ver se ela voltava. Mas como ela não voltou, amaldiçoou-se silenciosamente. Nada tinha acontecido como ele pensara.


Num minuto ele pedia-lhe para mudar para Wilmington, no minuto seguinte ela saía porta fora, querendo ficar sozinha. Como é que ele perdera o controle da situação?

Não sabendo que mais fazer, andou às voltas pelo apartamento. Quando chegou ao quarto dela, parou durante um momento antes de entrar. Depois de se dirigir para a cama dela, sentou-se, descansando a cabeça nas mãos.

Seria justo da parte dele pedir-lhe para partir? Certo, ela tinha uma vida aqui - uma boa vida - mas ele tinha certeza de que ela poderia tê-la também em Wilmington. Sob qualquer ponto de vista, seria provavelmente muito melhor do que a vida que teriam ali. Olhando ao redor, sabia que não havia maneira dele conseguir viver num apartamento. Mas mesmo que eles se mudassem para uma casa... teria uma vista? Ou viveriam num subúrbio, rodeados de uma dúzia de casas exatamente iguais?

Era complicado. E por uma razão ou outra, tudo o que ele dissera tinha saído mal. Ele não quisera que ela sentisse que ele estava lhe dando um ultimato, mas pensando bem, foi exatamente o que fizera.

Suspirando, perguntou a si mesmo o que fazer a seguir. De certo modo não pensava que houvesse algo que pudesse dizer quando ela voltasse que não conduzisse a outra discussão. Acima de tudo, ele não queria isso. Brigas raramente conduziam a soluções, e uma solução era o que eles precisavam naquele momento.

Mas se ele não podia dizer mais nada, que mais poderia fazer? Pensou durante um momento antes de finalmente decidir escrever-lhe uma carta, expondo o seu pensamento em linhas gerais.


Escrever o fazia sempre pensar mais claramente - especialmente durante os últimos anos - e talvez ela fosse capaz de compreender o que ele queria dizer.

Olhou para a mesa de cabeceira. Não viu nem caneta nem bloco de papel. Abriu a gaveta, vasculhou e encontrou uma esferográfica na parte da frente.

Procurando uma folha de papel, continuou a vasculhar - por entre revistas, dois livros de bolso e algumas caixas de jóias vazias - quando algo de familiar lhe despertou a atenção.

Um barco à vela.

Havia uma folha de papel, metida entre uma agenda fina e uma cópia antiga da Ladies Home Journal. Pegou nela, presumindo tratar-se de uma das cartas que ele lhe escrevera durante os últimos dois meses, mas depois deteve-se subitamente.

Como poderia ser?

O bloco de folhas tinha sido uma oferta de Sarah, e ele usava-o apenas quando escrevia para ela.


As suas cartas para Kate tinham sido escritas em papel diferente, algo que arranjara na loja.

Deu por si a conter a respiração. Rapidamente abriu um espaço na gaveta, retirando a revista e levantando lentamente não uma, mas cinco - cinco! - folhas de papel. Ainda confuso, pestanejou bastante antes de olhar para a primeira página, e ali, na sua letra, estavam as palavras:

Minha querida Sarah...

Oh, meu Deus. Passou para a segunda folha, uma xerox.

Dear Sarah...

A carta seguinte.

Dear Sarah...


- O que é isto - murmurou ele, incapaz de acreditar - Não pode ser... - Examinou de novo as folhas para ter certeza.

Mas era verdade. Uma era original, duas eram cópias, mas tratava-se das suas cartas, as cartas que escrevera a Sarah. As cartas que escrevera depois dos seus sonhos, as cartas que lançara do Happenstance e nunca esperara ver de novo. Num impulso começou a lê-las, e com cada palavra, cada frase, sentiu as suas emoções irromperem à superfície, surgindo todas simultaneamente. Os sonhos, as recordações, a sua perda, a angústia. Ele deteve-se.

A sua boca secou quando pressionou os lábios um contra o outro. Em vez de continuar a ler, olhava simplesmente para elas em estado de choque mal ouvindo a porta da frente abrir-se e depois fechar-se. Kate chamou:

- Jack, estou de volta. - Ela fez uma pausa, ele podia ouvi-la a caminhar ao longo do apartamento. Depois: - Onde é que estás?

Ele não respondeu. Não conseguia fazer mais nada senão tentar compreender como é que aquilo tinha acontecido. Como podia? Eram as suas cartas... as suas cartas pessoais.

As cartas para a sua mulher.

Cartas que não diziam respeito a mais ninguém.

Kate entrou no quarto e olhou para ele. Embora ele não o soubesse, o seu rosto estava pálido, os nós dos dedos brancos enquanto agarrava as folhas.

- Tudo bem? - perguntou ela, não percebendo o que estava nas mãos dele.

Por um momento, foi como se ele não a tivesse ouvido. Depois, erguendo lentamente os olhos, olhou furiosamente para ela.

Assustada, ela quase falou de novo. Mas não o fez. De repente, percebeu tudo ao mesmo tempo - a gaveta aberta, as folhas na mão dele, a expressão no seu rosto - e soube imediatamente o que tinha acontecido.

- Jack... eu posso explicar - disse ela rapidamente, baixinho. Ele parecia não ouvi-la.

- As minhas cartas... - murmurou ele. Ele olhou para ela, uma mistura de confusão e raiva.

- Eu...

- Como é que conseguiste as minhas cartas? - precisava saber, com um tom de voz que a fez estremecer.

- Encontrei uma na praia e...

Ele interrompeu-a.

- Encontraste?

Ela acenou que sim com a cabeça, tentando explicar,

- Quando estive em Cape Cod. Estava fazendo jogging e dei com a garrafa...

Ele olhou para a primeira folha, a única carta original. Era a que escrevera no início daquele ano. Mas as outras...

- E estas? - perguntou ele, erguendo as cópias. - De onde é que elas vieram?

Kate respondeu baixinho.

- Foram-me enviadas.

- Por quem? - Confuso, ele levantou-se da cama.

Ela deu um passo na direcção dele, estendendo-lhe a mão.

- Por outras pessoas que as tinham encontrado. Uma das pessoas leu a minha coluna...

- Publicaste a minha carta? - Ele parecia que tinha acabado de ser atingido no estômago.

Ela não respondeu durante um momento.

- Eu não sabia... - começou ela.

- Não sabias o quê? - disse ele em voz alta, a dor evidente no seu tom. - Que era errado fazer isso? Que isto não era uma coisa que eu queria que o mundo visse?

- Foram dar a praia, sabia que alguém a encontraria - disse ela rapidamente. - Eu não usei os nomes.

- Mas publicaste no Jornal... - A sua voz sumiu, com incredulidade.

- Jack... eu...

- Não digas nada - disse ele furioso. Olhou mais uma vez para as cartas, depois voltou a olhar para ela, como se estivesse a vê-la pela primeira vez. - Tu mentiste - disse ele, quase como se se tratasse de uma revelação.

- Eu não menti...

Ele não ouvia.

- Mentiste - repetiu ele, como se para consigo próprio. - E vieste à minha procura. Porquê? Para que pudesses escrever outra coluna. É disso que se trata?

- Não... não é absolutamente nada disso...

- Então o que é?

- Depois de ler as tuas cartas, eu... eu queria te conhecer.

Ele não compreendia o que ela estava dizendo. Olhava continuamente das cartas para ela e dela para as cartas. Tinha uma expressão dolorida.

- Tu mentiste - disse ele pela terceira vez. - Tu me usaste.

- Não usei...

- Usaste sim! - gritou ele, a sua voz ecoando no quarto. Lembrando-se de Sarah, segurou as cartas à sua frente, como se Kate nunca as tivesse visto antes. - Estas cartas são minhas, os meus sentimentos, os meus pensamentos, a minha maneira de lidar com a perda da minha mulher. Minhas, não tuas.

- Não foi minha intenção te magoar.

Ele olhou duramente para ela sem dizer nada. Os músculos dos seus maxilares estavam tensos.

- Tudo isto é uma farsa, não é? - perguntou ele finalmente, sem esperar que ela respondesse. - Tu pegaste os meus sentimentos por Sarah e tentaste manipulá-los e transformá-los em algo que tu desejavas. Pensaste que porque eu amava Sarah, também te amaria, não pensaste?

Sem querer, ela empalideceu. Sentiu-se subitamente incapaz de falar.

- Planejaste tudo isto desde o princípio, não foi? - Ele fez de novo uma pausa, passando a mão livre pelo cabelo. Quando falou, a sua voz começou a falhar. - Isto foi tudo uma armadilha...

Durante um momento ele parecia aturdido, e ela estendeu-lhe os braços.

- Jack, sim, admito que quis te conhecer. As cartas eram tão bonitas. Eu queria ver que tipo de pessoa escrevia cartas assim. Mas não sabia onde isso iria conduzir, não planejei nada depois disso.


Ela pegou-lhe na mão.


- Eu me apaixonei. Eu te amo, Jack. Tens de acreditar em mim.

Quando ela acabou de falar, as lagrimas corriam pelo rosto dela. Ele desprendeu a sua mão e afastou-se.

- Que tipo de pessoa e voce?

A pergunta magoou-a, e ela respondeu defensivamente:

- Não é o que estás pensando...

Jack prosseguiu, ignorando a resposta dela.

- Viste-te apanhada numa fantasia maluca qualquer...

Aquilo era de mais.

- Pára com isso, Jack! - gritou ela zangada, magoada com as palavras dele. - Não ouviste nada do que eu disse! - Enquanto gritava, sentia as lágrimas acumularem-se-lhe nos olhos.

- Porque havia de te ouvir? Tens mentido desde que te conheci.

- Eu não menti! Eu simplesmente nunca te contei sobre as cartas!

- Porque sabias que tinhas procedido mal!

- Não, porque sabia que tu não irias compreender - disse ela, tentando recuperar a serenidade.

- Compreendo muito bem. Compreendo que tipo de pessoa tu és!

Os olhos dela semicerraram-se.

- Não sejas assim.

- Assim como? Zangado? Magoado? Acabei de descobrir que tudo isto não passou de uma armacao e agora queres que eu pare?

- Chega! - gritou ela, com a sua raiva a surgir subitamente à superfície.

Ele pareceu ficar pasmado com as palavras dela, e ficou a olhá-la sem falar. Finalmente, com a voz falhando, ele mostrou-lhe as cartas de novo.

- Tu pensas que compreendes o que eu e Sarah tivemos juntos, mas não compreendes. Por mais cartas que leias - por mais que me conheças - tu nunca compreenderás. O que eu e ela tivemos era verdadeiro. Era verdadeiro, e ela era verdadeira...

Ele fez uma pausa, reunindo os seus pensamentos, olhando para ela como se ela fosse uma pessoa estranha. Depois, disse algo que a magoou mais do que tudo o que ele dissera até então.

- Nós nem sequer chegamos perto do que eu e Sarah tivemos.

Ele não esperou por uma resposta. Em vez disso passou por ela, em direção à sua mala. Depois de atirar tudo lá dentro, fechou-a rapidamente. Por um momento ela pensou em detê-lo, mas a observação dele deixara-a aturdida.

Ele estava de pé, levantando a mala.

- Estas - disse ele, segurando as cartas -, são minhas, e vou levá-las comigo.

Percebendo subitamente o que ele tencionava fazer, ela perguntou:

- Porque vais embora?

Ele olhou fixamente para ela.

- Eu nem sequer sei quem tu és.

Sem outra palavra, deu meia volta, atravessou a passos largos a sala e saiu porta fora.

Kate apenas sentou-se, de rosto inchado, tudo o que ela fez naquela noite foi chorar.



CONTINUA...

terça-feira, 17 de junho de 2008

Change is Good ! Seriously?! - Cap. 2


Capitulo 2

No dia seguinte, as coisas esquentaram no hospital.


Varios traumas chegaram durante a manha colocando a equipe de residentes bem ocupada. Por causa da implicancia de Hahn com Cristina, Meredith acabou acompanhando a medica numa cirurgia cardio-toraxica bem complicada, ela e Kate que segundo Hahn ja havia assistido a medica quando trabalharam juntas no outro hospital.

Para decepcao de Meredith que esperava encontrar alguma falha em Kate, ela se viu gostando da moca nao so profissionalmente mas tambem pessoalmente.

- Otimo movimento com o Sloan la no bar.

- Eu conheco esses tipos, adoram one-night stands...nao que eu seja contra, muito pelo contrario ja tive varias...culpe a bebida!

Elas riram.

- Mas ele e um pedaco de homem e confesso que e dificil resistir. So que eu ja estou cansada de pequenos casos sabe? Acho que ja ta na hora de conhecer alguem estavel, pra contruir algo juntos.

Meredith nao gostou dessas palavras.

- Se as coisas continuarem intensas por aqui o que me diz de irmos ao Joe's mais tarde?

Meredith se surpreendeu com o convite de Kate mas gostou.

- So se bebermos tequila.

- Tequila, cerveja tanto faz...as 7?

- Combinado.


Ao sentar para almocar com Yang, Meredith estava pensativa.

- Eu aceitei um convite de Kate para ir aos Joe's hoje...

- O que aconteceu com voce?

- Eu preciso comecar a sair de novo... eu virei a pagina, Cristina, eu tenho que achar alguem...

- E voce vai sair com enfermeiras agora?

- Cristina! Nao desconte sua raiva da Erica em mim, ok? Acho que nao devia ter aceitado o convite....droga!


Mais tarde quatro jovens chegaram ao hospital em estado grave, uma cirurgia abdominal, uma orto, uma moca com um estilhaco de ferro perfurando o pulmao e ameacando o coracao e um rapaz com multiplos traumas necessitando urgente de uma cirurgia neurologica.

A equipe estava se dividindo ao maximo entre os feridos e Kate acabou sozinha com Derek na sala de cirurgia. Um procedimento realmente complicado e trabalhar sem um residente ou interno estava realmente dificil.

- Kate voce pode bipar a Dra, Bailey e solicitar um residente para me ajudar?

- Claro!

Kate foi ate o telefone e tentou. Nao satisfeita, ela saiu da sala voltando 5 minutos depois para encontrar um Derek muito agoniado tentando salvar o paciente.

- Cade o meu residente?

- Desculpe, Dr. Sheperd mas a Dra. Bailey esta operando e todos estam ocupados.

Nessa hora, Derek acidentalmente rompeu um vaso que nao devia, o sangue jorrava.

- Droga!

Kate ao ver o desespero dele em contornar a situacao, pos-se ao seu lado e pegou uma pinca para tentar estancar o vaso.

Derek achou estranho e logo se impos:

- O que voce esta fazendo?

- Te ajudando. De 30ml de atropina, me de o sugador.

Kate estancava o sangramento enquanto uma outra enfermeira a auxiliava. O sangramento parecia bem menor. Derek entao pegou os instrumentos e continuou a cirurgia.


O paciente ainda nao recuperara os batimentos e Kate tratou de massagear o coracao enquanto administrava as dorgas necessarias. Mais um minuto e estabilizou totalmente.

Kate voltou entao para o lado do medico a fim de observar o que ele fazia. Ela continuava calmissima. Trinta minutos depois, eles terminaram.

Ao sair da sala de cirurgia, ela ja ia rumar para a emergencia quando sentiu segurarem seu braco.


- O que foi aquilo?

- Bem, voce precisava de ajuda e eu o ajudei. Porque? Algum problema?

Kate olhava intensamente para Derek.

- Nao e que eu...

- Ja sei pensou que por eu ser enfermeira nao deveria ter feito ... desculpe mas voce parecia agoniado e alem disso eu nao sou somente uma enfermeira, estou no 3o ano de medicina, por favor so nao gostaria que as pessoas soubessem, e muito pessoal.

- Kate, desculpe. Voce me ajudou, eu nao sei o que aconteceu ali. Obrigado.

- Tudo bem, foi um prazer.

Ele nao havia percebido mas continuava segurando a mao dela. quando deu por si, soltou depressa. Ela sorriu.

- Ate mais, Dr. Sheperd.

E deixou um Derek estatico no corredor.


Meredith estava exausta. A cirurgia de Bailey fora muito intensa. Cansada ela dirigia-se de cabeca baixa para um dos confortos medicos quando esbarrou em Derek.

- Desculpe...eu...

Por alguns segundos nao falou. Havia uma certa tensao no ar. Se recompondo, ela voltou a caminhar.

- Dr. Sheperd.

- Dra. Grey

Meredith caminhou sem olhar para tras recitando o pequeno mantra : Ele e passado, ele e passado.

Cristina vinha saltitante no corredor.

- O que aconteceu com voce? Estou exausta!

- Transposicao de valvulas foi o que aconteceu! Excelente!

- Wow, e a Hahn deixou voce fazer algo?

- Sim, ela me fez monitorar todos os passos da cirurgia e auxilia-la na troca. Estou eletrica! Preciso de mais uma cirurgia!

Meredith revirou os olhos. Tudo que ela queria era ir para casa. Estava tao esgotada que nem lembrou o que tinha combinado com a Kate. Quando finalmente sentou-se, o bipe tocou. Era o pos-operatorio do paciente. Ela deixou o conforto se arrastando.

Bar do Joe's
8 pm

Derek estava no bar com Mark tomando umas cervejas.

- Aconteceu algo estranho hoje na minha cirurgia.

- Estranho como?

- Eu estava operando sozinho, quer dizer eu e Kate e uma enfermeira. A cirurgia era bem dificil e Kate nao conseguiu um residente pra mim e de repente eu cortei uma veia e tudo ficou confuso, eu perdi o controle, eu nao faco isso e Kate..

Derek parou um momento como se estivesse imaginando a cena novamente.

- Ela tomou a frente da situacao e me ajudou, calmammente...e foi incrivel...

- Derek, o que esta acontecendo?

- Eu nao sei...

- Ah, eu acho que sabe. Voce esta gostando dela.

Derek suspirou.

- Ela parece ser uma otima pessoa. Acho que voce deveria tentar...colocar a historia complicada pra tras e tentar.

- Mark nao foi voce que ficou todo empolgado com ela?

- Ela me deu o fora! Hahn me queimou...

Derek ria muito,

- E melhor voce tomar cuidado ou seus dias como garanhao podem estar contados.

- Nao mesmo!

- Se voce diz, eu ja vou. Ate amanha!

Derek virou o ultimo gole de cerveja no seu copo e deixou o local.




CONTINUA...

sábado, 14 de junho de 2008

Change is Good ! Seriously?! - Cap. 1



Qdo pensei no Crossover, achei que ia ser facil escrever sobre Greys e LOST...caramba!!! Ta sendo mais dificil do que eu imaginava...



Conto com vcs pra me ajudar a fazer dessa fic uma diversao para todas!



PS: A fic e Jate/MerDer....mas nao vai ser tao facil assim =)





Change is Good! Seriously?!!




Seattle Grace Hospital
8am




"Mudancas...seres humanos tem aversao a mudanca mesmo quando dizem que mudar e bom, como cirurgia tenho que estar preparada sempre porque na minha profissao tudo pode mudar em um simples piscar de olhos. Quando se fala de vida pessoal, sou como a maioria. Decidi que ja estava na hora de seguir em frente, tentar coisas novas... sair com outras pessoas. Virei a pagina, Derek e passado. Tem que ser passado, quem podera me ajudar a esquece-lo? "

Essa era uma das caracteristicas de Meredith Grey, sempre gostava de falar consigo mesmo, porque? e um modo de justificar seu lado "dark and twisted" e reafirmar que nao precisa de ajuda e muito menos terapia.


Mesmo assim, o programa de residentes do Seattle Grace exigia que ela cumprisse algumas horas de terapia devido ao seu historico, afinal ela ja escapara de morrer varias vezes.


Meredith odiava fazer isso, por esse motivo, durante as sessoes de uma hora ela nada dizia.

Fechou o armario e saiu rumo ao PS.

"Sou uma nova mulher, estou bem."

Pipipipi...


Droga! A Bailey - ela apressou o passo.

Dra. Bailey ja estava esperando batendo o pe. Alex, Izzie, Cristina ja estavam la...

- Finalmente! Escutem o chefe precisa falar sobre assuntos importantes e portanto quer que todos estejam em cinco minutos na sala dele. Vamos!

Os residentes olharam-se e seguiram a Residente-chefe. Ao chegarem na sala, todos os atendentes ja estavam la. Meredith procurou por Derek. Ele a encarou, ela rapidamente desviou o olhar e escondeu-se atras de Cristina.

Havia caras novas na sala duas mulheres pra ser mais exata.Uma delas era realmente bonita.


Sloan acabara de entrar na sala e ficou ao lado de Derek. Curiosamente, o olhar de Sloan foi direto na moca.

- Ulala...Derek quem e ela?

- Nao sei...e pare com isso, manwhore!

- Ah, vem dizer que voce nao a achou atraente?

Derek suspirou. Sim, ele nao so achou como algo nela lhe passava certa tranquilidade, aqueles olhos verdes eram uma especie de misterio.

Richard limpou a garganta e comecou :

- Bom dia! A razao pela qual chamei voces aqui e por causa de algumas mudancas que estou fazendo no meu quadro de funcionarios. Como todos sabem, desde que Addison nos deixou para morar na California a vaga de cirurgia neo-natal esta em aberto. Isso e passado. Apresento a voces a Dra. Juliet Burke, alem de obstetra ela e especializada em genetica. Ela concordou em ficar no SGH conosco primeiramente por 6 meses e espero que depois seja permanente.

- Obrigada, Dr.Webber. Acredito que essa nova experiencia sera muito valida. Eu trabalhava em Miami e Seattle e uma grande mudanca pra mim espero que voces me ajudem.

Alguns "bem-vinda" foram ouvidos e varios sorrisos trocados. O chefe entao continuou:

- Por recomendacao da Dra. Hahn, eu tambem contactei e convenci outra profissional a se juntar a nossa equipe. Katherine Austen sera a nova chefe das enfermeiras e trabalhara diretamente com a nossa equipe de atendentes, especialmente em neuro e cardio, suas especialidades.

Os olhos de Mark ja brilhavam afinal ele era conhecido como o terror das enfermeiras.

- Agradeco ao meu novo chefe, Dr. Webber e tambem a Erica que me deram essa oportunidade. Estou ansiosa para trabalhar com a equipe do Seattle Grace conhecida pela sua fama e por ter os melhores especialistas do pais. Ah, e por favor, me chamem de Kate.

O sorriso de Kate despertou interesse de muitos, inclusive de Derek Sheperd.

- Bem, era isso pessoal e nos estamos apenas comecando...voltem ao trabalho.

Enquanto as pessoas deixavam a sala, os atendentes se aproximavam das suas novas colegas.

- Kate! E bom ver voce.

Erica a abracou.

- Ola, eu sou Mark Sloan, cirurgiao plastico. Estou ansioso por trabalhar com voce.

O olhar cinico de Mark denunciava que ele queria mais que trabalhar...


- Mark, cai fora! Kate nao de ouvidos a ele.

Juliet estendeu a mao.

- Sabe tenho uma queda por obstetras...e continuou a conversar com Juliet.

Hahn revirou os olhos. Puxou Kate para o lado.

- Kate, esse e Derek Sheperd nosso neuro-cirurgiao.

Quando Derek estendeu a mao, tinha um lindo sorriso nos labios. Kate suspirou. Ele era muito bonito e ela nao sabia explicar direito mas ele transmitia uma certa paz, um conforto. Ao tocar a mao dele, Kate sentiu o polegar fazendo pequenos movimentos na sua pele. Ela abriu um sorriso.

- Dr.Sheperd acredito que iremos trabalhar muito juntos.

- Assim espero.

- Vamos, Kate. Deixa eu te mostrar o lugar.

- Dra. Hahn se nao se incomoda posso fazer isso.

Erica olhou pra Derek e depois para Kate.

- Ok...vejo voce depois.

No canto da sala Meredith observava. Ela sentiu que Derek estava bem a vontade com a nova enfermeira.

- Meredith vamos embora preciso de uma cirurgia.

- Cristina, espera.

- Voce vai ficar vigiando o McDreamy, otimo! Eu vou atras de uma OR.

- Eu nao estou...Derek nao me interessa...

Cristina saiu as pressas da sala seguida por Meredith.

O tour no hospital foi melhor do que ela imaginava. Derek era uma otima companhia, atencioso, focado e gentil alem de ser muito bonito. Naquela tarde, ela teve a chance de trabalhar diretamente com ele na retirada de um aneurisma e sua atuacao na sala de cirurgia a deixou mais contente com a decisao que tomara.

Ao sairem da sala de cirurgia, Derek elogiou o trabalho dela e pediu licenca para ver alguns pacientes. Izzie que acompanhou a cirurgia, tratou de se enturmar com Kate.

- O que voce achou?

- Ah, maravilhoso. Ele e muito boni... bom no que faz...

- Ahn...eu sou Izzie Stevens, residente.

- Prazer.

- Nao deve ser facil mudar, hum?

- Eu estava com medo apesar da Erica ter me incentivado mas agora...acho que fiz uma excelente escolha.

- Que bom, so um conselho: cuidado com Sloan.

- Vou me lembrar disso e nao se preocupe sei me virar muito bem. Conheco o tipo.

Elas riam e continuavam conversando alegremente. Izzie porem ja presentia onde isso poderia acabar - McProblem...

Ao final daquele dia de trabalho, como de costume, Meredith foi com os amigos ao bar do Joe. Ao ver Kate entrar sozinha no bar e pedir um drink, Izzie aproveitou para comentar.

- Ela e uma pessoa legal, comunicativa, engracada.

- Voce anda com enfermeiras agora, Izzie?

- Cristina! Nao fale assim. Meredith sempre tentava corrigir os exageros da amiga.

- So estou dizendo e ela gostou muito do Derek.

Meredith voltou a olhar pra Kate. Por mais que quisesse negar, sabia que Derek poderia se interessar por ela.

- Whatever, Derek e livre.

Nesse momento, Mark Sloan entra no bar e senta-se ao lado da Kate.

- Como foi o seu dia?

- Muito bom.

- Posso pagar um drink pra voce?

- Eu ja estou bebendo.

- Ouch! Direta, objetiva. Gostei.

Kate riu, ja sabia o que esperar dele.

- Conheco seu tipo.

- Ah, duvido...sou raro.

-Terror das enfermeiras? McSteamy? Frequentador assiduo do conforto medico? Definitivamente alguem que faz tudo por one-night stand e nunca liga de volta...

- Quem disse isso? A cara dele era engracada.

- Tenho minhas fontes - ela riu.

- Hahn! Aquela mulher e louca por mim...

- Tem certeza? Acho que voce nao faz muito o tipo dela.

- Kate, todas sao loucas pelo Mark e estou te oferecendo a oportunidade de descobrir porque... que tal sairmos daqui hum?

Ele estava encostado no balcao bem proximo a ela. Ele era realmente muito atraente e dificil de resistir. Ela levantou-se e encostou o corpo no dele. Mark sorria.

Cristina apontava : - Olha o McSteamy....

Kate aproximou-se do ouvido dele e sussurou:

- Vai sonhando...

Pegou a bolsa e saiu deixando um Mark perplexo no balcao.

As tres morreram de rir.

- Qual e a graca?

- Perdeu o encanto,Sloan?

Ele saiu emburrado.



CONTINUA...

quinta-feira, 12 de junho de 2008

As Palavras que Nunca Te Direi - Cap 20



ATENCAO!!! NC-17!!!





Capitulo 20





Quinze minutos depois, Kate sai do banheiro com um conjunto sexy de lingerie preta ressaltando os seios num soutien meia-taca. Seus cabelos soltos na altura do ombro firmavam os cachos.


Tinha um sorriso deslumbrante nos labios.

Ela aproximou-se da cama ao lado dele e inclinou-se para beija-lo. Os labios a receberam com ansiedade e paixao. A reacao do toque era instantaneo. Ele foi descendo as maos pelo corpo dela sentindo a tez da pele alva. Ela subiu na cama e ajoelhou-se entre as pernas dele.

Jack acariciava o bumbum dela sem quebrar o beijo. Ela deixou as maos seguirem pelo torax dele sentindo o coracao acelerar ao toque. Quebrou o beijo e passou a fita-lo enquanto as maos ageis apertavam o mamilo e seguiam para o seu objeto de desejo.

Jack porem a deitou na cama puxando lentamente a calcinha dela e colocando as pernas dela ao redor do pescoco dele. Ela manteve o corpo elevado para receber os carinhos dele. Primeiro ele a penetrou com dois dedos suavemente. Ela gemeu em antecipacao ao que possivelmente viria.

Como um maestro rege uma orquestra, o toque de Jack provocava as mais loucas sensacoes em Kate que apenas emitia pequenos gemidos de prazer incapaz de qualquer outra coisa. O limite do tesao estava chegando ao fim e ela se rendeu ao desejo. O orgasmo foi intenso demais. Ainda nao conformado, ele inclinou-se e provou do mais gostoso liquido que conhecera. Em poucos segundos, Kate delirou novamente atingindo mais um orgasmo.

Apos recobrar os sentidos, ela sentou-se na cama e tornou a beija-lo. Suada e muito excitada, ela sussurou:

- Jack...me ame como se nada mais importasse...

Jack entao puxou-a para perto de si e devagar a penetrou. Kate nao sabia explicar como era maravilhoso, sentia-se plena. Ele movimentava-se lentamente tentando segurar ao maximo o desejo que ja o consumia.

Ela o incentivava colocando a mao sobre a nuca dele e movimentando-se junto com ele. O ritmo dos dois aumentava e em sincronia eles mantinham o contato visual. Ele acariciava os seios dela, mordiscando-os e sugando-os para deixa-la mais excitada.

Ao sentir que ela estava proxima de atingir o orgasmo novamente, intensificou os movimentos e juntos explodiram de prazer.

Ofegantes, deitaram-se na cama exaustos. O unico som existente era a respiracao descompassada de amantes sasciados.

Depois de algum tempo, Jack a puxou contra seu corpo e a abracou. Adormeceram.


***********

No dia seguinte encontraram-se com Penny e Desmond para jantarem no Anthony's - um restaurante que oferecia uma vista maravilhosa da cidade inteira.

Jack nunca vira coisa igual. A mesa era perto da janela. Penny e Desmond levantaram-se ambos para cumprimentá-los.

- Lembram-se de Jack ? - perguntou Kate.

- Claro que me lembro. É um prazer vê-lo de novo, Jack - disse Penny, inclinando-se para um rápido abraço e beijinhos na face. - Peço desculpa por ter forçado a Kate a vir comigo há duas semanas atrás. Espero que a tenha perdoado.

- Não faz mal - disse ele, acenando constrangidamente com a cabeça.

- Ainda bem. Porque olhando para trás, penso que valeu a pena. Jack olhou para ela com curiosidade. Kate inclinou-se na direção deles e perguntou:

- Que queres dizer, Penny?

Os olhos de Penny brilhavam.

- Recebi boas notícias ontem, depois de ter saído.

- O que é? - perguntou Kate.

- Bem - disse ela com um ar de indiferença -, falei com Dan Mandel, o chefe da Media Information Inc., durante cerca de vinte minutos ou coisa assim, e acontece que ele ficou muito impressionado contigo. Gostou da maneira como te comportaste e achou que eras bastante profissional. E melhor de tudo...

Penny fez uma pausa dramática, fazendo o seu melhor para conter um sorriso.

- Sim?

- Ele vai publicar a tua coluna em todos os seus jornais, a começar em Janeiro.

Kate pôs a mão na boca para abafar o seu grito, mas foi ainda suficientemente alto para que as pessoas nas mesas mais próximas virassem as cabeças. Ela chegou-se para junto de Penny, falando rapidamente e Jack deu um pequeno passo para trás.

- Estás brincando - disse Kate, incrédula.

Penny abanou a cabeça, com um grande sorriso.

- Não. Ele quer falar contigo outra vez na terça-feira. Tenho uma reunião marcada para as dez horas.

- Tens certeza? Ele quer a minha coluna?

- Absoluta. Enviei o teu portfolio por fax juntamente com algumas das tuas crónicas, e ele telefonou-me. Quer as tuas crónicas, não há dúvida. É algo que ele já decidiu.

- Não posso acreditar.

- Oh... Penny...

Kate inclinou-se para a frente e abraçou Penny impulsivamente com a excitação a animar o seu rosto. Desmond acotovelou Jack.

- ótimas notícias, hem?

Jack levou um momento para responder.

- Sim... muito boas.

Depois de se acomodarem para jantar, Penny pediu uma garrafa de champanhe e fez um brinde, congratulando Kate pelo seu futuro promissor. As duas conversaram incessantemente durante o resto da noite. Jack ficou calado, não sabendo exatamente o que mais poderia dizer. Como se pressentindo o seu desconforto, Desmond inclinou-se para ele.

- Parecem duas meninas de escola, não parecem? Penny falou o dia inteiro no assunto.

- Queria entender tudo isto um pouco melhor. Na verdade não sei o que dizer.

Desmond bebeu um gole da sua bebida, abanando a cabeça. As suas palavras saíram ligeiramente desarticuladas.

- Não se preocupe com isso. Mesmo que compreendesse, provavelmente não conseguiria entrar na conversa. Elas conversam assim o tempo todo. Se não soubesse o que sei, juraria que elas tinham sido gémeas noutra vida.

Jack olhou através da mesa para Kate e Penny.

- Deve ter razão.

- Além disso - acrescentou Desmond -, compreenderá melhor ao conviver com isso o tempo inteiro. Depois de um certo tempo, irá compreender isso quase tão bem quanto elas. Eu sei que compreendo. O comentário não lhe passou despercebido. Quando conviver com isso o tempo inteiro?

Como Jack não respondeu, Desmond mudou de assunto.

- Então quanto tempo vai ficar?

- Até amanhã à noite.

Desmond acenou com a cabeça.

- É difícil estarem tão poucas vezes juntos, não é?

- às vezes.

- Posso imaginar. Eu sei que Kate se aborrece com isso de vez em quando.

Do outro lado da mesa, Kate sorriu para Jack.

- De que é que vocês os dois estão falando? - perguntou ela bem disposta.

- Coisas - disse Desmond -, da tua boa sorte, principalmente.

Jack acenou brevemente com a cabeça sem responder, e Kate observou-o a mexer-se na cadeira. Era óbvio que ele se sentia pouco à vontade - embora ela não soubesse ao certo porquê - ficou a interrogar-se sobre o assunto.


- Estavas calado hoje - disse Kate. Estavam de novo no apartamento dela, sentados no sofá com o rádio tocando baixinho ao fundo.

- Creio que não tinha muito que dizer.

Ela pegou-lhe na mão e falou baixinho.

- Ainda bem que estavas comigo quando Penny me deu as notícias.

- Fico feliz por ti, Kate. Sei que é muito importante para ti.

Ela sorriu, pouco segura. Mudando de assunto, perguntou:

- Gostaste de falar com Desmond?

- Sim... é uma pessoa facil de lidar. - Fez uma pausa. - Mas eu não sou muito bom em grupos, especialmente quando sou a pessoa de fora. É que... - Ele parou, pensando se deveria dizer mais alguma coisa, e decidiu não o dizer.

- O quê?

Ele abanou a cabeça.

- Nada.

- Não, o que é que ias dizer?

Depois de um momento ele respondeu, escolhendo as suas palavras com cuidado.

- Ia apenas dizer que todo este fim-de-semana tem sido estranho para mim. O espetaculo, jantares caros, sair com os teus amigos... - Ele encolheu os ombros. - Não é o que eu esperava.

- Não estás gostando?

Ele passou as mãos pelo cabelo, parecendo de novo pouco à vontade.

- Não é que não tenha gostado. Só que... - Ele encolheu os ombros. - Não sou eu. Nada disto é parecido com o que eu normalmente faço.

- É por isso que planejei o fim-de-semana desta maneira. Queria apresentar-te a coisas novas.

- Porquê?

- Pela mesma razão porque querias que eu aprendesse mergulho. Porque é algo de excitante, algo diferente.

- Eu não vim para cá para fazer algo de diferente. Vim para passar algum tempo tranquilo contigo. Há muito tempo que não estou contigo, e desde que cheguei, parece que estamos correndo todo o tempo. Ainda nem sequer tivemos oportunidade de conversar e vou-me embora amanhã.

- Isso não é verdade. Estivemos sozinhos ontem, e hoje de novo. Tivemos muito tempo para conversar.

- Sabes o que quero dizer.

- Não, não sei. Que querias fazer. Ficar aqui sentado no apartamento?

Ele não respondeu. Em vez disso permaneceu em silêncio por um momento. Depois levantou-se do sofá, atravessou a sala e desligou o rádio.

- Tenho uma coisa importante para te dizer desde que cheguei - disse ele sem se voltar.

- O que é?

Ele baixou a cabeça. É agora ou nunca, murmurou para consigo mesmo. Finalmente voltando-se para ela e reunindo a sua coragem, ele respirou fundo.

- Tem sido realmente difícil não estar contigo durante este último mês, e neste momento, não tenho certeza se quero que as coisas continuem assim.

Durante um segundo ela ficou sem fôlego.

Reparando na sua expressão, ele dirigiu-se para ela, sentindo um estranho aperto no peito por causa daquilo que ia dizer.

- Não é o que estás pensando - disse ele depressa. - Entendeste de maneira completamente errada. Não é que não queira te ver mais. Eu quero te ver o tempo todo. - Quando chegou ao sofá, ajoelhou-se em frente dela. Kate olhou para ele, surpresa. Ele pegou-lhe na mão.

- Quero que venhas viver em Wilmington.

Embora ela soubesse que aquilo iria acontecer mais cedo ou mais tarde, não esperara que surgisse naquele momento, e certamente não daquela maneira. Jack continuou.

- Sei que se trata de um grande passo, mas se te mudares para lá, não teremos mais estes longos períodos longe um do outro. Podíamos nos ver todos os dias. - Ele estendeu a mão, acariciando-lhe a face. - Quero passear contigo na praia, quero ir andar de barco contigo. Quero que estejas em casa quando eu regressar da loja. Quero que seja como se nos tivéssemos conhecido a vida inteira...


As palavras saíam rapidamente, e Kate tentava dar-lhes sentido. Jack continuou a falar.

- Sinto tanto a tua falta quando não estamos juntos. Eu percebo que o teu emprego é aqui, mas tenho a certeza de que o jornal local te aceitaria...

Quanto mais ele falava, mais a cabeça dela começava a rodar. Para ela, parecia-lhe quase como se ele estivesse a recriar a sua relação com Sarah.

- Espera aí - disse ela finalmente, interrompendo-o. - Eu não posso simplesmente fazer as malas e partir. Quer dizer... Kevin está na escola...

- Não tens de partir imediatamente - respondeu ele. - Podes esperar até a escola acabar se isso for melhor. Conseguimos aguentar este tempo todo, mais alguns meses não farão muita diferença.

- Mas ele está feliz aqui. Esta é a sua casa. Ele tem os seus amigos, o futebol...

- Ele pode ter tudo isso em Wilmington.

- Não podes saber isso. É fácil dizeres que sim, mas não tens certeza.

- Não viste como nos demos tão bem?

Ela largou a mão dele, começando a sentir-se frustrada.

- Isso não tem nada a ver com a questão, não vês? Eu sei que vocês os dois se deram bem, mas não e diferente. Voce esta pedindo para mudar a nossa vida. - Fez uma pausa. - E além disso, isto não é só sobre ele. E eu, Jack? Tu estiveste presente esta noite. Sabes o que aconteceu. Acabei de receber uma notícia maravilhosa sobre a minha coluna e agora queres que eu desista disso também?

- Eu não quero é desistir de nós. Há uma grande diferença.

- Então porque é que não podes te mudar para Chicago?

- E fazer o quê?

- O mesmo que fazes em Wilmington. Dar aulas de mergulho, velejar, qualquer coisa. É muito mais fácil para ti mudar do que seria para mim.

- Não posso fazer isso. Como disse, isto - gesticulou para a sala e na direção das janelas - não é para mim. Me sentiria perdido aqui.

Kate levantou-se e atravessou a sala, agitada. Passou a mão pelo cabelo.

- Não é justo.

- O que não é justo?

Ela olhou para ele.

- Tudo isto. Pedir-me para mudar, pedir para alterar a minha vida inteira. É como se tivesses imposto uma condição: "Podemos viver juntos, mas tem de ser à minha maneira." Muito bem, e os meus sentimentos? Não são importantes também?

- Claro que são importantes. Tu és importante, nós somos importantes.

- Bem, não é isso que dás a entender. É como se estivesses apenas pensando em ti. Queres que eu renuncie a tudo por que lutei, mas tu não estás disposto a renunciar a nada. - Os olhos dela nunca deixaram os dele.

Jack levantou-se do sofá e dirigiu-se para ela. Quando ele se aproximou, ela recuou, levantando os braços como uma barreira.

- Para, Jack, não quero que me toques neste momento, está bem?

Ele deixou cair as mãos para o lado. Durante um longo momento nenhum deles falou. Kate cruzou os braços e desviou o olhar.

- Então suponho que a tua resposta é que não vens - disse ele finalmente, num tom de voz zangado.

Ela falou cautelosamente.

- Não. A minha resposta é que vamos ter de discutir o assunto.

- Para que possas me convencer de que estou errado?

O seu comentário não merecia uma resposta. Abanando a cabeça ela dirigiu-se para a sala de jantar, pegou a bolsa, e encaminhou-se para a porta da frente.

- Onde é que vais?

- Vou comprar um pouco de vinho. Preciso de uma bebida.

- Mas já é tarde.

- Há uma loja ao fundo do quarteirão. Estarei de volta em dois minutos.

- Porque é que não podemos discutir isto agora?

- Porque - disse ela depressa - preciso de alguns minutos sozinha para poder pensar.

- Estás fugindo? - parecia uma acusação.

Ela abriu a porta, segurando-a enquanto falava.

- Não, Jack, não estou. Estarei de volta dentro de alguns minutos. E não admito que me fales dessa maneira. Não é justo da tua parte fazeres sentir-me culpada sobre isto. Acabaste de pedir-me para alterar a minha vida inteira, e eu preciso de alguns minutos para pensar no assunto.

Ela deixou o apartamento.


CONTINUA...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

As Palavras que Nunca Te Direi - Cap 19

Capitulo 19




- Estás cansada? - perguntou Jack. Estava deitado na cama enquanto falava com Kate. Apenas com o abajur da mesa de cabeceira ligado.

- Estou, acabei de chegar há pouco. Foi um fim-de-semana longo.

- As coisas sairam como esperavas?

- Espero que sim. Não sei dizer por enquanto, mas conheci de fato muitas pessoas que poderão eventualmente ajudar-me com a minha coluna.

- Então foi bom teres ido.

- Bom e mau. A maior parte do tempo desejei que estivesse contigo.

Ele sorriu.

- Quando é que partes para a casa dos teus pais?

- Na quarta-feira de manhã. Estarei lá até domingo.

- Eles devem estar ansiosos por ver voces?

- Sim, estão. Há quase um ano que não vêem Kevin, e sei que estão ansiosos por tê-lo lá em casa durante alguns dias.

- Isso é bom. Houve uma breve pausa.

- Jack?

- Sim?

Ela falou baixinho.

- Quero apenas que saibas que continuo a lamentar mesmo muito o que aconteceu este fim-de-semana.

- Eu sei.

- Posso te compensar?

- Que tens em mente?

- Bem... podes vir pra cá me visitar no fim-de-semana depois da Ação de Graças?

- Acho que sim.

- ótimo, porque vou planejar um fim-de-semana especial apenas para nós os dois.

Foi um fim-de-semana que nenhum dos dois alguma vez iria esquecer.

Kate telefonara-lhe mais do que o habitual nas duas semanas precedentes.


Normalmente era Jack quem telefonava, mas parecia que sempre que ele queria falar com ela, ela antecipava-se. Houve duas vezes que, quando se dirigia para o telefone para ligar o número dela, o aparelho começou a tocar antes de ele lá chegar, e da segunda vez que isso aconteceu, ele atendeu o telefone com um simples, "Olá, Kate". Aquilo surpreendera-a, e gracejaram durante um tempo sobre as capacidades psíquicas dele antes de caírem numa conversa descontraída.

Quando ele chegou a Chicago duas semanas mais tarde, Kate foi buscá-lo ao aeroporto. Ela dissera para ele vestir qualquer coisa de elegante, e ele saiu do avião vestindo um blazer, algo que ela nunca o vira usar antes.

- Uau - dissera ela simplesmente.

Ele ajustou o blazer, constrangido.

- Estou bem?

- Estás ótimo. Lindo!

Foram direto do aeroporto para o jantar. Ela reservara uma mesa no restaurante mais elegante da cidade. Tiveram uma refeição descansada e maravilhosa, e depois Kate levou Jack pra ver Les Misérables, que estava em cena em Chicago. A peça estava esgotada, mas como Kate conhecia o gerente, acabaram sentados na melhor zona do teatro.

Já era tarde quando foram para casa, e para Jack o dia seguinte pareceu igualmente apressado.


Kate levou-o ao escritório e mostrou-lhe o local - apresentando-o a algumas pessoas - e depois foram visitar o Museu das Belas Artes durante o resto da tarde.

Aproximadamente umas sete estavam em casa, finalmente. Mal entraram em casa, Jack a puxou pela cintura e deu um beijo apaixonado nela.

- Nossa!

- Estava morrendo de saudades...

- Eu tambem.

Ela voltou a beija-lo. "Como ela gostava de sentir aquela lingua junto a sua."

Kate o puxou em direcao ao quarto. Retirando a camisa dele, ela deixou o peito exposto.


Depositou um beijinho no abdomen dele enquanto ele ja se desfazia das calcas. Ao ficar so de boxer, Kate pode perceber que ele ja estava animado.

Rindo o empurrou pra cama.

- Fique a vontade. Preciso fazer uma coisinha e nao va a lugar nenhum!

Ela saiu correndo para o banheiro deixando um Jack meio impaciente sentado na cama.



CONTINUA...

sábado, 7 de junho de 2008

INCANCELLABILE - Cap 32 Final

Bem, chegamos ao final da jornada...


Adorei ter escrito essa fic e apesar da saudade - sei finita!


espero que gostem do ultimo capitulo =)


E claro! NC-17 so pra vcs !!! Nao esquecam da trilha...






Dia Seguinte

Valentine's Day




Apos uma noite cheia de badalacao e muito sexo, Kate acordou quase 10 da manha ainda meio grogue pelos efeitos do alcool.Jack dormia pesado. Ela realmente dera uma canseira nele.


Sorrindo, ela se dirigiu ao banheiro, tomou uma ducha se aprontou e saiu. Tinha um assunto pra resolver.

Jack acordou ao meio-dia. Sentiu logo a falta do corpo pequeno ao seu lado. Ao checar o relogio espantou-se.


- Dormi tanto assim?


Levantou-se e acho estranho Kate nao estar no banheiro nem em lugar algum da suite. Lavou o rosto e olhando-se no espelho percebeu que tava na hora de tirar a barba antes que ela reclamasse.



Ao retornar ao quarto, avistou um pedaco de papel na mesinha. Um arrepio percorreu o corpo. A ultima vez que vira um bilhete assim foi quando deixou Kate para tras.



"Jack pare de besteira...ela nao te deixou" - pensou.



Abrindo o pedaco de papel, ele leu:



"Amore, fui fazer umas comprinhas. Vou almocar no restaurante principal do hotel. Se quiser me encontre la mas eu duvido que acorde...voce estava dormindo tao lindo e tranquilo.


Don't worry! Eu volto,ta?


Te amo, Kate."



Ele vestiu uma roupa e foi para o restaurante. Porem, nada de Kate. Telefonou pra ela mas apenas ouviu a caixa postal. Como estava morrendo de fome acabou almocando sozinho mas nem de longe pode saborear a refeicao, ele comecou a ficar preocupado.


E se alguma coisa acontecesse com ela? Por mais que ela tivesse dito que voltava, ele sempre se preocuparia,sempre. Tentou novamente o celular. Ao terceiro toque, ouviu finalmente uma voz.

- Alo?

- Kate?

- Ah desculpe eu atendi o celular da minha cliente, ela me pediu. Esta no provador.

- Voce pode levar o celular pra ela? Desconfiado que fosse uma armadilha.

- Ah sim...

Alguns segundos depois, a voz familiar responde.

- Jack! Acordou agora?


- A pouco tempo...e voce nem me encontrou pra almocar...disse manhoso.


- Hey, eu acabei perdendo a hora...desculpe! Me empolguei com as lojas.

- Estou com saudades...

- Hum mas fazem poucas horas que voce nao me ve...e vicio?

- Se e...voce e como droga...

Ela riu.

- Eu ainda vou demorar um pouquinho ta? Porque nao vai exercitar esses musculos para eu malinar de voce mais tarde?

- Ta, ja entendi...voce e como qualquer mulher nao pode ver lojas...

- Prometo que voce nao vai se arrepender de me esperar.


- Ok, beijo.


- Beijo.

Sem muita escolha, Jack resolveu seguir o conselho de Kate e dirigiu-se a academia do hotel.

Depois de uma hora de malhacao e mais uma hora de sauna, Jack achou que ja podia voltar ao quarto para verificar se ela estava de volta.


Nada.


Ela realmente perdera a nocao do tempo, pensou. Suado, rumou pro banheiro.



Kate retornou quase 4 da tarde com algumas sacolas. Vestia um shortinho e uma camiseta branca. Ouviu o barulho do chuveiro se fechando e apos deixar jogar a bolsa na cadeira, foi ao encontro dele.


- Hey...

Jack estava em frente ao espelho enrolado na toalha. Tinha o creme de barbear nas maos.

- Voce demorou...


- Sentiu minha falta?


- Voce sabe que sim.



Ela o abracou sentindo o cheiro de sabonete na pele. Algumas gotas de agua caiam do cabelo ainda molhado e escorriam pelo peito nu dele.


Instintivamente, Kate passou a mao beijando-o suavemente. Ele continuou acariciando o rosto dela nao querendo quebrar o beijo. Ela tirou o creme de barbear das maos dele.


- Deixa que eu faco isso...


Ele entao a suspendeu e colocou-a sentada sobre a pia, alinhando o proprio corpo entre as pernas dela. Antes de comecar a tarefa, ela encheu a pia de agua colocando o barbeador ao seu lado. Rocou o proprio rosto no dele,sentindo a friccao gostosa sobre a pele.


- Que foi? Desistiu?


- Nao, so estou sentindo um pouco mais...ta na hora de tirar mesmo.

Depois de passar as maos no rosto dele outra vez ela finalmente espremeu algum creme nas maos e espalhou pelo rosto dele. Em seguida, pegou o barbeador. Ao primeiro contato, Jack pode sentir a leveza das maos dela.


- Voce e boa nisso...

Ela sorriu, apos limpar o barbeador na pia, voltou ao rosto dele.

- Sabe, quando eu era pequena, antes de dormir, eu adorava ouvir historias.Meu pai sempre me contava as mais lindas historias de reis,rainhas,guerreiros,luta e gloria como nos tempos do rei Arthur. Mas ele tambem me contava os famosos conto de fadas como Cinderela. Aquelas historias de amor a primeira vista nao me convenciam, parecia tudo tao simples e facil. Eu lembro de perguntar a ele uma vez se era possivel viver um conto de fadas, fairytales realmente poderiam tornar-se realidade?



Ela voltou a limpar o barbeador na pia, enquanto ela falava, Jack escutava atentamente e suas maos faziam pequenos circulos nas coxas dela. Apenas o contato das maos quentes sobre a pele dela ja era capaz de provocar excitacao no baixo ventre. Suspirando ela tentava concentrar-se na tarefa que fazia, tinha que se concentrar.



- Ele respondeu que de certa maneira sim, nao que alguem apareceria pra mim montado num cavalo branco, mas que um dia eu encontraria o verdadeiro amor e que isso era a coisa mais importante da vida - encontrar alguem com quem dividir os sonhos,as dificuldades. Claro que eu disse a ele que isso era besteira e que eu nao acreditava, que preferia Helena de Troia a Cinderela porque ela era uma mulher modelo,poderosa, determinada capaz de desencadear uma guerra por sua causa. E foi essa imagem que eu escolhi e sempre quis passar para meus amigos.



Ela estava no final da barba,apenas mais uma passada. Ela terminou. Passou a toalha gentilmente no rosto dele e rocou a propria face na dele. Sorriu. Pegou o aftershave e colocou na palma da mao, voltou a falar:



- Porem, no fundo tudo o que eu queria era encontrar meu knight in shinning armour, alguem que me levasse a loucura, quebrasse a imagem de poder, arrancasse a mascara que eu vesti, alguem capaz de tirar meu folego...


- Alguem como voce, Jack...


Ela olhava para o homem a sua frente. ele esta verdadeiramente encantado e sem palavras.


Ela se apoia na pia e voltar a ficar de pe em frente a ele. Kate entao tira a camisa e vira-se de costas.


Ao olhar, ele ve no canto esquerdo inferior das costas dela uma palavra tatuada.



"Incancellabile".



Ele toca o local com o polegar, emocionado, os olhos cheios de lagrimas.



- Kate...




Ela volta a olha-lo e sem perder o contato, estende pra ele um pedaco de papel.

Ele o pega.

- Eu o guardei por todos esses anos porque eu sabia que iria encontra-lo, nao pergunte como mas tinha certeza, sabia que era voce.


Jack abriu o papel lentamente, era o bilhete escrito por ele anos atras. Uma lagrima correu pelo rosto dele molhando a folha.Quando voltou a fita-la, os olhos vermelhos diziam tudo.


- Eu ja te disse que te amo hoje, Kate?


- Nao. Voce me ama?


- Mais do que voce e capaz de imaginar. Ti Amo, Bela.


- Ti amo, Jack.


Ela limpou a lagrima. Ele passou o dedo levemente pelo rosto dela tocando os labios. Ela beijou os dedos dele um por um. Ele a segurou pela nuca e a beijou por fim. Um beijo terno e apaixonado.


Ela o abracou contra o proprio corpo. Ele aumentou o beijo, cedendo ao desejo que o atingia. Kate explorava boca, labios, gosto, lingua. A intensidade os deixava vermelhos e somente apos varios minutos eles se largaram buscando por ar. Ele alcancou o botao do short dela e o tirou rapidamente levando a calcinha com ele.

Ele a suspendeu e ela enroscou as pernas nele.Ele sentou na cama e voltou a beija-la. Kate porem segurando-se no pescoco dele inclinou o corpo para dar a ele maior acesso, ele desceu beijando o pescoco, o colo, os seios.


Com as maos agarrou o cabelo dela e a tomou num beijo avassalador, quente, sofrego e cheio de tesao. Arfando, ela escapou dos labios dele. Jack a colocou entao de brucos na cama e devagar foi explorando o corpo da amada com beijos, mordidas e caricias ate chegar ao local da tattoo.



Mais uma vez, ela sentiu os dedos contornando o local e em seguida os labios e a lingua. Quando ele mordiscou o bumbum ela gritou o nome dele.



- Jaaack....



Estava muito excitada.



Ele entao a vez virar e puxou a de volta pra si colocando-a de costas pra ele. As maos foram separando as pernas dela que aceitava tudo.



Jack deslizou a mao em busca do clitoris dela. Gentilmente, ele massageava a area fazendo-a contorcer-se junto a seu corpo. A cada insercao do dedo, Kate arfava o corpo.Ele esfregava os labios na nuca dela, as vezes mordiscando o ombro. Automaticamente, ela elevou a mao buscando traze-lo para si, queria beija-lo novamente.



Os labios voltaram a danca de antes enquanto ele continuava a excita-la com os dedos. Quebrando o beijo, ela arfou e gritou o nome dele chegando ao orgasmo.


Com o coracao descompassado, Kate deitou-se na cama. Ele deitou-se por cima dela e comecou a saborear os seios com os mamilos rijos.

- Jack...sussurava...Jack...


- Don't talk...


Ele desceu ate o centro dela e depositou um beijo. Ela gemeu. Ele voltou a olha-la. Kate, entao o empurrou de costas pra cama e se pos por cima dessa vez. Estava sentada nas pernas dele, sentindo o penis duro a sua frente. Acariciou o membro com as maos levando Jack a loucura. Em seguida, beijou e mordiscou cada um dos mamilos dele o fazendo gemer ainda mais.



- Oh, Kateee...


Por fim, nao aguentando mais segurar o desejo, ela calmamente encaixou-se no membro duro amando a sensacao do encontro. Devagar ela movimentou o corpo sobre ele, mantendo os olhos fechados.

Jack apertava-lhe os seios. Impondo mais ritmo, ele a conduzia ao climax segurando-a pela cintura. Nao aguentaria por muito tempo. Ja extasiada deixou o corpo cair sobre o dele pela forca do orgasmo. Ele manteve o movimento para que ela nao deixasse de ter a sensacao, eram multiplos fazendo-a gemer incontrolavemente sobre ele e finalmente ele proprio se rendeu a abracando.

Permaneceram deitados, os corpos cansados e suados depois de mais um momento de perfeita sincronia.



Respirando mais leve, Kate fitou Jack. Sorriu.


Beijou os labios do amado e acariciou o rosto.


- Obrigada por existir, Jack...

- Acho que essa frase deveria ser minha...ainda mais depois dessa declaracao de amor.


- E apenas a verdade.


Ela deu outro beijo nele.


- Kate, Helena de Troia era na verdade mais uma princesa de contos de fadas...


- E, eu sei. Mas o que posso dizer? Sou uma eterna romantica, simplesmente incorrigivel...


Ele sorriu.


- Que bom, nao podia ser diferente.


Ela manteve o olhar fixo no dele. Apos beijar o peito dele mais uma vez, ela falou:


- Jack, promete me amar assim, intensamente, todos os dias das nossas vidas?

- Prometo per tutti giorni mei...


- Pra sempre?


- Per sempre, Bela...sei Incancellabile...



Abracados, finalmente eles adormeceram.









THE END!









PS: Muito obrigada por acompanharem a historia...it was really a pleasure !!!



Espero os comments , afinal e meu salario ... =)