quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

INCANCELLABILE - Cap. 6 Parte 1

Fevereiro de 2004
Dia dos namorados



Kate corria de um lado para o outro. Tinha combinado encontrar-se com James seu marido no Nobu, um restaurante japonês famoso em L.A. para celebrar o dia dos namorados só que como sempre o trabalho no jornal atrasara e ela como editora-chefa não podia largar tudo pro alto e ir se divertir. Ossos do oficio, pensara. Triste, discou o numero de James.

- Hey, Freckles.
- Oi, você ainda esta no trabalho?
- Sim estou meio enrolado aqui. Acabei de receber uma informação quente e preciso fazer umas ligações para o Japão antes que a bolsa de Tóquio abra. Acho que nosso jantar dançou...
- E, eu também estou enrolada. Poxa amor, queria tanto ficar com você hoje, me desculpe.
- não eu que peco desculpas nem sei que horas vou chegar em casa. Não me espere.
- Ta, tudo bem...eu entendo, te amo.
- Beijo, te amo.
Kate desligou o celular e ficou olhando para o nada. Nesses dois anos e meio que estava casada com James vivia bem, tinham uma bela casa, ótimos empregos e uma relação estável. Se apaixonara pelo jeito moleque dele porem o sentimento já não parecia tão forte. Sim, ela o amava mas já não sabia dizer se ele sentia o mesmo. Esse jantar seria um modo de esquentar as coisas que será adiado mais uma vez.

De repente, na sua mente a fisionomia de um homem a fez tremer. Fazia quatro anos mas a lembrança sempre esteve viva para ela como se fosse ontem. Mesmo casada, Jack ainda pairava na sua memória e pensar nele sempre a fazia sentir-se melhor. Nunca mais o vira, às vezes chegara a pensar ter sido tudo um sonho, uma ilusão. Sabia que era real, o bilhete que carregava consigo sempre era a prova maior disso.
Assim que desligou o celular, James discou um novo numero. Uma voz feminina atendeu do outro lado.

- Alo?
- Oi! Ta pronta para comemorar o dia dos namorados comigo baby?
- Mesmo? Se livrou da Magrela?
- Totalmente, a coitada pensa que vou trabalhar ate tarde....sorriu malicioso – de certa forma vou “trabalhar” muito. Passo ai em 15 minutos. Beijo. E desligou.

Apanhou o paletó na cadeira, tirou o telefone do gancho e abriu a gaveta tirando dela uma pequena caixinha de presente. Em todos esses anos trabalhando em bancos, James tornou-se especialista em bolsas de valores e investimentos, tudo contribuiu para a realização de seu plano idealizado há dois anos com sua parceira e amante. Estava muito próximo de conseguir concretizar o maior golpe da sua vida e por fim deixar essa de fingir ser um típico homem americano.

Meia hora depois estacionava o seu carro em uma casa típica americana. Abriu a porta. Nada.


- Cassidy!
- Aqui em cima.

Ele subiu as escadas já tirando a gravata e desabotoando a camisa. Ao entrar no quarto encontrou ela deitada na cama trajando apenas uma micro camisola de renda preta.
- Happy Valentine’s day, honey!
Ele sorriu e jogou-se na cama ao lado dela e foi beijando-lhe a boca com avidez. Ela rapidamente se pos sobre o corpo dele acariciando o peito desnudo.
- Vamos começar a festa.
A noite ia ser longa com certeza.

*******************

Kate finalmente conseguira liquidar as pendências no jornal. Cansada e com fome, rumou direto para casa. Hoje definitivamente não seria um bom dia para comemorar nada.
Ao chegar em casa, Kate jogou suas coisas no escritório e foi direto para o chuveiro.
Já relaxada, preparou um sanduíche e uma xícara de café e foi para frente da tv. Às vezes apesar da vida agitada ela se sentia sozinha. Parece besteira afinal era casada, James era um bom marido, o sexo era bom como poderia reclamar da vida que tinha? No fundo ela sabia que faltava algo mais que ela mesma não conseguira ainda definir. Kate sabia que não eram filhos não os tinha por escolha própria. Mas então, o que seria? Não querendo mais divagar resolveu ir para o computador.

Do outro lado da cidade, Jack acabara de sair de uma cirurgia. Estava sentado a sua mesa mexendo no PC e mecanicamente seu mouse abriu o mesmo arquivo de todos os dias.

Uma foto de Kate dormindo.








Sim, ele a tirara com seu celular antes de deixá-la em Vegas e apesar de querer revê-la não teve coragem de colocar um detetive particular a sua procura afinal o que ele poderia conseguir com uma foto de uma mulher dormindo em baixa resolução e um nome apenas?

Era dia dos namorados e Jack não tinha um encontro. Não que faltassem convites mas pessoalmente ele não acreditava em encontros casuais ou mesmo às escuras nesse dia. Sempre soava como desespero. E ele não estava tão desesperado assim. Sentia-se sozinho. E ainda tinha Juliet na sua vida de certa forma, mesmo distante. Ouviu pequenas batidas na porta.

- Entre.
- Hey, brotha!
- Des, vc ainda por aqui?
- Ossos do oficio, a cirurgia durou mais do que esperava. Penny já ta uma fera. Vou me encontrar com ela em meia hora. E vc? O que faz um homem solteiro em pleno dia dos namorados num hospital?

Jack nada disse.
- Ah, corta essa deve ter muitas mulheres querendo sair com você.
- Tem razão mas eu não quero.
- Você precisa dar um jeito na sua vida...quando foi seu ultimo relacionamento de verdade?
- Ainda tenho um relacionamento Dês ...
- Ah, esqueci que e somente a July ninguém mais... isso e muito estranho...e cadê ela? Os olhares se encontram...
- Exato! só espero que um dia você não me diga que mudou de preferência sexual.
- Des, para de falar besteira...você sabe que mesmo com a Jules, saio de vez em quando e....

Desmond se aproximou do computador antes que Jack pudesse fechar a foto.

- Ah não, essa mulher misteriosa de novo? Pra mim ela não e real.
- Ela e muito real.
- Então cadê? Você nem a procurou....quer saber? Eu vivo te dando conselhos mas você não me ouve portanto vou parar de me preocupar. Só falta você agora querer também uma namorada virtual. Perai, você já tem!Esquece.... eu continuo torcendo pra você encontrar alguém legal brotha...espero sinceramente que encontre e rápido. Tenho que ir.
- Tchau, Des e obrigado.

Piscando pra Jack ele deixou a sala. Jack desligou o computador apanhou o paletó e saiu.

Já em casa, encontrou uma mensagem de Juliet. Retornou na hora.
- Oi!
- Hey, você... feliz dia dos namorados. Desculpa não poder estar ai.
- Tudo bem, Jules. Como você esta?
E assim passou a noite conversando com a medica de Miami.

**************

Kate já estava dormindo mas foi capaz de ouvir o barulho quando James entrou no quarto e foi direto para o banheiro. Disfarcadamente checou o relógio – 4 da manha.

"Nossa! Trabalhando ate agora?"

Ficou quieta. Ele cuidadosamente se deitou para não desperta-la. Kate fingiu estar dormindo mas pode sentir um cheiro diferente nele, um misto de bebida e perfume adocicado. Ficou intrigada mas acabou pegando no sono.

No dia seguinte ela já estava de pe as 7 da manha para trabalhar, ela o cutucou.
-Ei, amor você não vai trabalhar?
Ele resmungou que só ia mais tarde e virou pro lado ferrado de sono. Kate tomou uma xícara de café, pegou sua pasta e saiu pra trabalhar.


Duas semanas depois....

Kate estava no seu horário de almoço quando seu celular tocou:
- Oi, amor...
- Hey, quer almoçar comigo sweetheart?
- Oh, James desculpe mas tenho uma reunião agora para definir algumas pesquisas do jornal com a diretoria.
- Ah, tudo bem...fica para a próxima. Bjo.


O que Kate não podia ver era a cara de felicidade de James pois sabendo que ela estava ocupada podia encontrar-se para almoçar com Cassidy.

A reunião de Kate demorou menos do que ela imaginava e ficando livre resolveu almoçar num pequeno restaurante próximo ao jornal. Estava sentada calmamente quando foi interrompida por um senhor distinto.

- Boa tarde Srta. Austen. Kate olhou intrigada conhecia aquele rosto de algum lugar.
- Sou John Locke, diretor-executivo do canal ABC. Será que poderia me juntar a você nesse almoço ? Acredito ter uma proposta de negocio muito boa pra você. E estendeu o seu cartão a ela. Kate analisou o cartão e respondeu:

- Sente-se Mr. Locke.
- Por favor me chame de John.
O almoço foi fantástico e realmente Kate não podia imaginar que estaria brevemente subindo mais um degrau na sua carreira.

À noite

Jack estava cansado. Chegara em casa umas 3 da tarde após 15 horas de trabalho ininterrupto, duas cirurgias no mesmo dia alem de outros problemas de emergência no hospital. Após um bom banho, ele tirara um cochilo e estava prestes a decidir o que iria jantar quando a campainha soou. Ele achou estranho não terem interfonado. Ao abrir a porta entendeu o porque.

- Jules! O que faz aqui?
- Ue, não posso visitar um amigo, ops meu suposto namorado atual? Não vai me convidar para entrar?
- Ah, claro!

Juliet entrou e sentou-se no sofá. Jack ainda estava surpreso.
- O que faz em Los Angeles?
- Tive uma folga na clinica e aproveitei para vir aqui matar a saudade, estou de férias. Também tem um seminário de genética na UCLA e nada mais estimulante não acha?
- Você não muda mesmo.... ate nas férias quer falar de medicina.
- Olha quem fala! Da pra ver no seu rosto que continua casado com ela. Esta com aparência cansada, Jack. Você continua lindo mas...
- Jules!
- Falei alguma mentira? Ele riu.
- Bem, eu estava mesmo decidindo o que jantar então que tal me fazer companhia e me contar tudo sobre Miami?
- Eu adoraria...
- Me da 10 minutos.
Jack foi ao quarto se trocar e logo em seguida saíram para jantar.

O lugar era aconchegante. Um pequeno restaurante de comida francesa, um dos preferidos de Juliet quando ainda morava em LA.
Jack adorou a companhia, apesar do cansaço ele conseguiu desfrutar de uma noite agradável. Tinha esquecido o quanto gostava de conversar com Juliet e como era bom estar acompanhado de alguém que aprecia as mesmas coisas que ele. Ao final da noite, caminhavam pelo calçadão da praia. A sensação era de deja vu sempre.


- Jack, obrigada pela noite. Eu me diverti muito. Estou exausta. Você pode me deixar no hotel?
- E claro. Eu também adorei. Espero que você tenha vindo para sairmos mais vezes...
- Você sabe que sim, porque mais escolheria L.A. para minhas férias?


No fundo, Juliet sabia o que isso poderia significar, viera ate ele para colocar um fim na relação e ficou surpresa por estar disposta a aceitar ficar mais uma vez com ele, seria uma boa despedida. Na porta do hotel, ela se despediu dele.

- Boa noite, Jack. E inclinou-se para beijá-lo no rosto mas um impulso dentro de si a fez beijar seus lábios. Jack retribuiu. Após alguns segundos, eles se separaram. Ela sorriu e desceu do carro deixando Jack com um pequeno sorriso nos lábios.



CONTINUA...

INCANCELLABILE - Cap. 6 Parte 2

Casa de Kate e James

Kate estava na cozinha arrumando a mesa para o jantar quando James chegou.

- Hey, freckles estou em casa.
- Aqui na cozinha. Ele já tirara o paletó e a gravata ficando por trás dela deu-lhe um beijo no rosto. Ela virou-se para ele e beijou-o na boca.
- Vá se trocar pro jantar tenho ótimas novidades.

Alguns minutos depois, os dois estavam à mesa jantando. Kate não parava de falar:

- Então ele conhecia todo o meu trabalho e disse que gosta do jeito como escrevo. Alem disso com a minha aparência poderia me tornar um rosto conhecido e admirado por todo o publico da cidade. Fiquei muito feliz e a oferta de trabalho e muito tentadora principalmente o salário, o dobro do que ganho como editora-chefa. Da pra imaginar?

James quase não prestara atenção na maioria das coisas apenas no final.

- Oh, e você vai aceitar?
- Não sei ainda, disse que ia pensar e conversar com você. Prometi ligar pra ele na próxima semana. O que você acha?
- Kate você e quem sabe, a vida e sua....já vale pelo salário. E voltou a atenção para o seu prato.

De repente, a alegria de Kate fora pelo ralo.

"Porque James não ligara para o fato? Será que não entendia o quanto isso era importante pra ela? E assim que ele pensa, caberia somente a ela decidir?"

Ela baixou os olhos para o prato para evitar dele ver as lagrimas que já teimavam por formar-se.

James estava fazendo as contas. Se Kate iria ganhar o dobro nesse novo emprego, ele poderia adiar o golpe para aproveitar essa nova fatia. Não que a conta bancaria dela já não fosse recheada o bastante mas nada melhor que uns milhares de dólares a mais.

- Kate honey, sabe o que eu acho? Essa e uma oportunidade ótima pra você, ira ganhar mais e ser conhecida então porque pensar? Aceite.

Ela olhou pra ele. Estava com um sorriso no rosto. Ela também sorriu.

- Você tem razão. Vou aceitar.
- Vamos comemorar! Dizendo isso levantou-se em direção a ela e beijou-a. ela rendeu-se a ele.

Saiu puxando-a ate o quarto e foi logo tirando todas as pecas de roupa que o impediam de tocá-la naquele momento. Para Kate que esperava ter um momento intimo e gostoso com seu marido, o que James pretendia foi pura decepção. Tão rápido como começou, acabou e senti-lo dentro dela não a deixava mais excitada como antes. Fingiu.

Após satisfazer seu desejo de macho, James virou para o lado e caiu no sono. Kate ficou deitada olhando o teto. Como conseguira chegar aquele ponto no seu casamento? A verdade era que Kate já estava desconfiada que James tivesse alguém e que já não a amava, mas infelizmente não tinha nenhuma prova.

No dia seguinte ela foi conversar com o seu patrão no jornal para entregar sua demissão. Em seguida, ligou para John Locke e contou a novidade. Começaria no mês que vem mas não diretamente como ancora do jornal, primeiro deveria fazer alguns treinamentos e ter sua face conhecida pelo publico o que implicaria em ter sua foto em outdoors por toda cidade.

No outro dia, James estava confiante quando procurou Cassidy para contar as boas novas. Infelizmente, Cassidy não as via da mesma forma:

- Adiar o golpe? Você falou que íamos fazer no fim do mês. Por que?
- Cass, não entende? Ela vai ter mais grana agora. Vai ganhar o dobro! Mais 6 meses não e nada e aposto que ela terá muitos outros benefícios.
- Não sei, James. Parece ate que você não quer deixá-la, vai fraquejar?
- Claro que não! Você sabe que já não agüento mais ficar longe de você. Mas e pelo nosso futuro.

Ele acariciou as costas dela e mordiscou a orelha.

- Ok, eu espero. E beijou-o.

Ao deixar a casa de Cassidy, James já sonhava com o aumento do seu golpe. A verdade era que Kate sempre fora um alvo fácil. Claro que somente casara com ela porque descobriu que ela teria algo bom para oferecer a ele. O que ele apenas veio a descobrir após o primeiro ano de casado era que Kate valia mais do que ele pensava, alem das 2 casas no valor de usd 200 mil ela recebera do seu tio uma herança de usd 500 mil, com a quantia do banco ela valia mais de 1 milhão de dólares. Resolveu então bancar o maridinho preocupado e sugeriu que ambos fizessem seguro de vida. E claro que o dele era apenas um pretexto e dessa maneira conseguiu driblar Kate e colocar-se como beneficiário dela. Em caso de morte, ele recebia nada menos que 4 milhões de dólares.

*****************

Fazia apenas 5 dias que Juliet tinha se encontrado com Jack mas parecia que não tinham se separado. Jack parecia mais sereno e alegre. Trabalha as suas horas normais e sempre tentava sair do hospital cedo.

Era seis da tarde quando ele já estava arrumando-se para sair e Desmond entrou na sala.

- Hey, brotha! Já de saída?
- Já.
- Que milagre! O que aconteceu com o Doc que faz viradao?
- Nada, Des. Continua aqui mas estava me sentindo cansado. Resolvi maneirar.

Desmond olhava incrédulo para o amigo. Sabia que ele escondia algo.

- Jack, você não me engana. Não acredito em você. Diz ai você esta saindo com alguém?

Ele ficou calado.

- Aha, eu sabia!
- Sabe nada, eu só estou...
- Jack desembucha logo. Quem e ela?

Nesse momento o celular dele toca. Desmond e mais rápido que ele, ao olhar o visor da um sorriso.

- Velhos amores... sei...pensei que você tinha mudado. Entrega o celular para Jack.
- Oi, Jules!
- Oi! Esta ocupado?
- Não, já estou de saída.
- Eu ainda estou no seminário. Você passa no hotel às 8h?

Desmond estava fazendo milhares de gestos para ele.

- Que e?
- Diga que eu mando um beijo.

Do outro lado da linha, Juliet não entendia nada.

- Jack? O que foi?
- Nada. Ok! Passo lá. Jules?
- Oi.
- Dês mandou um beijo.
- Agora entendi... outro pra ele e um especial para você.

E desligaram.

- Ela mandou outro pra você.
- Sabe, brotha. Fico feliz se você também estiver. Divirta-se.

Saíram juntos da sala.

Jack levou Juliet ao teatro naquela noite e depois foram jantar. Eles estavam felizes. Trocavam beijos e caricias que lembrava a quem os visse um casal apaixonado no inicio do namoro. Já tarde da noite, antes de deixá-la no hotel, ele perguntou se não preferia ficar no apartamento dele mas ela recusou e chegando no hotel o convidou para subir.
O quarto lembrava um apart-hotel. Ele sentou-se no sofá enquanto ela preparava duas canecas de café. Entregou-a a Jack.

- Desculpe, não tem xícaras.
- Não faz mal.

Estavam sentados um de frente pro outro conversando amenidades. Risos inundavam o quarto.

Ate que o clima mudou.

Jack tirou a caneca da mão de Juliet e colocou sobre a mesa. Inclinou seu corpo sobre ela e seus lábios se encontraram. Ela deslizou pelo sofá para dar mais espaço a ele ansiando por sentir o toque dele novamente.

Em poucos minutos, os dois estavam nus. Explorando mais uma vez, suas mãos deslizavam pela pele de Juliet. O desejo era inevitável. Jack a levou para a cama e lá eles se amaram como nos velhos tempos.

Pela manha tomaram café juntos antes dele ir ao hospital. Juliet adorara a noite mas tinha medo de se apegar novamente. Sabia que não podia.

- Jack, a noite ontem foi maravilhosa.
- Foi sim. Como nos velhos tempos.
- E isso que esta me deixando preocupada. Jack, o que estamos fazendo?
- Jules, estamos nos divertindo. Não fique procurando sinais de problemas. Vamos deixar rolar. Você sabe que gosto de você, da sua companhia...
- Mas Jack, eu não vou ficar aqui em L.A. pra sempre. Tenho uma vida em Miami e...
- Eu sei. Olha, eu não estou te pedindo compromisso. Porque não aproveitamos as suas férias para nos divertimos juntos? Estou sendo sincero. Se você não quiser, por favor, me diga. Você sabe que eu não faria nada que você não quisesse. Você decide.

Ela sorriu e o abraçou.

- Ah, Jack... você não existe. e beijou-lhe os lábios.


Duas semanas depois...


James conferia a correspondência. Contas, anúncios de produtos, nada interessante. Retirou da pasta um envelope no nome de Kate e colocou junto às demais cartas.

- Amor, chegou um envelope do banco para você.
- Traz aqui.

Ela estava terminando de colocar a macarronada na mesa. James deu um beijo na bochecha e entregou o papel.
Ela abriu cuidadosamente. Leu a primeira pagina da carta e retirou uma apólice do envelope.

- E só o meu seguro de vida. Renovação de apólice. Você pode cuidar disso pra mim lá no banco? Sabe que eu sou meio perdida nesses assuntos. Você e o expert.

Os olhos de James brilharam.

- Claro! Deixa comigo. Você somente precisa assinar alguns papeis.
- Obrigada! Agradeceu com um selinho nos lábios.
- Agora vamos jantar.


*************


Trilha sonora:




A vinda de Juliet a Los Angeles trouxe outro animo a vida de Jack. Ele estava mais sereno, descansado. O tempo voa quando estamos nos divertindo e era exatamente isso que acontecia aqueles dois. Após uma esticada em um barzinho badalado da cidade, Jack levou Juliet direto para seu apartamento. Nesses últimos dias ela acabara por ficar com ele e fechara a conta do hotel.
Já a vontade, Juliet penteava os cabelos preparando-se para deitar. Jack estava no quarto esperando.

- Hey, Jules! Você esta me trocando pelo espelho?
Juliet sorriu.

- Eu já vou, ciumento!

Era seu ultimo dia em L.A. e sabia que era também sua ultima noite com Jack Shepard. Ela já se decidira e essa noite seria para ela como se fosse a sua primeira e única vez ao lado dele.

Quando entrou no quarto, viu Jack sentado a cama apenas com uma cueca boxer. Caminhou ate o lado dele.

- Hey... e sorveu os lábios dele com os seus.

Sentiu imediatamente as mãos de Jack percorrerem seu corpo. A pele sendo acariciada e provocando nela arrepios involuntários de prazer. Ele quebrou o beijo e a chamou para a cama. Ao deitar, Juliet sentiu o peso do corpo dele esquentando sua pele enquanto ele a cobria de beijos pelo corpo.
Ele retirou a camisola e em seguida a calcinha, deixando-a totalmente nua a sua frente. Jules fechou os olhos e aceitou entregar-se a mais um momento de prazer.


Jack apenas seguia seus desejos e juntos amaram-se e desejaram-se como dois adolescentes ate o sol iluminar a cama com os corpos entrelaçados e por fim adormecidos.


*******************


As férias de Juliet chegaram ao fim. Infelizmente, não tinha como ficar mais tempo na cidade. O que era uma pena. Acostumara-se a ter Jack de volta a sua vida. Estavam sempre juntos e seria difícil deixá-lo para enfrentar a solidão em Miami. Porem, ela já tomara a sua decisão.
Estavam no aeroporto esperando o aviso para embarque. Andavam pelo saguão de mãos dadas.

- Jack... os últimos dias foram tão perfeitos. Adorei ter sua companhia.
- Eu também. Vou sentir sua falta.
- Você sempre será bem-vindo em Miami.
- Obrigada pelo convite.

Caminharam ate o portão de embarque.

- Tenho que ir.
- Eu sei, boa sorte e vê se não pensa só em bebes. Disse brincando.
- Jack, não existe modo fácil de dizer isso mas... esse foi nosso ultimo encontro. Não podemos viver um relacionamento assim, eu sei e você sabe. Precisamos mudar, arriscar. Você sempre será o meu amigo e precisando pode contar comigo, não vou sumir. Eu sei que um dia você vai encontrar alguém que vai fazer você um homem muito feliz. Caras como você são jóias raras. Se cuida!

Ela inclinou-se e beijou-o mais uma vez. Virou-se e seguiu para o portão. Ainda virou o rosto para receber o ultimo adeus de Jack.




CONTINUA...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Qual o OTP msm?

O Fevereiro tão aguardado esta chegando ao fim, depois de uma longa espera por um dos melhores episódios Jate de LOST - o 404, marco vem se aproximando com uma grata surpresa para Jate fans...

Olha o que nos espera nas bancas em Marco....

Então responda, qual o OTP da serie msm????

Ahhhh, por um momento achei que me enganara =) masssss ai estão :



Jack e Kate

na capa da Galileu 200 para provar:


JATE IS FATE!!!
OTP 4 THE PRESENT & FUTURE...






Matt e Vantage Point...


Estreou na ultima sexta-feira Vantage Point....


SIM!!! O novo filme do Matt já esta fazendo sucesso. Faturou só na estreia USD 24Milhões e se depender de nos Jates fans e Mattaholics vai faturar muito mais....


quem pode resistir a esse homem de terno e como agente secreto...ulala!





Não poderia deixar de postar um link do trailer por aqui, afinal falar do Matt nesse blog e lei!!! (falar,ver,ouvir...kkkk)


Confesso que não vejo a hora de assistir esse filme =)




reparem no close do rosto do Foxy....aiaiai....se quiserem visitem tb a pagina oficial....




14 de marco ... vai demorar muito?


domingo, 24 de fevereiro de 2008

Musicas que adoro...


A lenda:

Mal Piktor entrara no paraíso, parou diante de uma árvore que era ao mesmo tempo homem e mulher. Piktor saudou a árvore com respeito e perguntou:

- És uma árvore da vida?

Quando porém em vez da árvore quem quis responder foi a serpente, ele virou as costas e continuou andando. Ele era todo olhos, tudo lhe agradava. Sentiu claramente que estava em sua terra e na fonte da vida.

E viu de novo uma árvore, que era ao mesmo tempo o sol e a lua.

Piktor falou:

- És a árvore da vida?

O sol assentiu e riu, a lua assentiu e sorriu.

As flores mais maravilhosas o olharam, com toda espécie de cores e luzes, com toda a sorte de olhos e faces. Algumas assentiram rindo, algumas assentiram sorrindo, outras não assentiram nem sorriram: calaram-se embriagadas, em si mesmas mergulhadas, bêbadas do próprio perfume. Uma cantou a canção lilás, uma cantou a canção de ninar azul-escura. Uma das flores tinha grandes olhos azuis, uma outra fazia-o lembrar-se de seu primeiro amor. Uma cheirava ao jardim da sua infância, seu perfume doce soava como a voz da mãe. Uma outra riu para ele e estendeu-lhe uma língua curva e vermelha. Ele a lambeu, tinha um gosto forte e selvagem, de resina e mel, e também do beijo de uma mulher. Entre todas as flores Piktor parou cheio de saudade e temerosa alegria. Seu coração, como se fosse um sino, batia forte, batia muito; ele queimava no desconhecido, num encanto pressentido, ardia o seu desejo.

Piktor viu um pássaro sentar, viu-o na grama sentar e em cores brilhar, todas as cores parecia ter o lindo pássaro. Perguntou ao lindo pássaro colorido:

- Ó pássaro, onde está a felicidade?

- A felicidade? - falou o lindo pássaro, e riu com o seu bico dourado - a felicidade, amigo, está em toda parte, na montanha e no vale, na flor e no cristal.

Com essas palavras o alegre pássaro sacudiu sua plumagem, virou o pescoço, agitou a cauda, piscou os olhos, riu de novo, e então ficou sentado impassível, sentou-se quieto na grama, e vede: o pássaro transformou-se agora numa flor multicolorida, as plumas em folhas, as garras em raízes. No brilho de cor, no meio da dança, ele virou-se em planta. Piktor viu isso admirado.

E logo em seguida a flor-pássaro moveu suas folhas e estames, cansou-se de ser flor, não tinha mais raízes, moveu-se facilmente, ergueu-se devagar, transformou-se numa brilhante mariposa que se balançava no ar, sem peso, toda luz, toda um rosto luminoso. Piktor abriu bem os olhos. A nova borboleta, porém, a alegre e colorida maripôsa-flor-pássaro, o luminoso rosto colorido voou em círculos ao redor do espantado Piktor, cintilou ao sol, pousou suave como um floco de neve, parou bem perto dos pés de Piktor, respirou delicadamente, tremeu um pouco as asas brilhantes, logo se transformou num cristal colorido, de cujas arestas se irradiava uma luz vermelha. A pedra vermelha reluzia maravilhosamente na grama e nas ervas, clara como um carrilhão de sinos em dia de festa. Mas seu lar, o interior da terra, pareceu chamá-la; rapidamente ela diminuiu, torceu-se para penetrar no chão.

Aí Piktor, levado por uma necessidade imperiosa, estendeu a mão para a pedra que diminuía e segurou-a. Olhava com encanto a sua luz mágica, que lhe parecia irradiar no coração todo pressentimento de bem-aventurança.

De repente, sobre o galho de uma árvore morta apareceu a serpente e ciciou-lhe: - A pedra te transformará no que quiseres. Rápido, dizê-lhe teu desejo, antes que seja tarde demais! Piktor assustou-se e temeu perder sua felicidade. Disse rapidamente a palavra e transformou-se numa árvore. Pois ele já havia desejado ser uma árvore, porque as árvores lhe pareciam cheias de tranqüilidade, força e dignidade.

Piktor transformou-se numa árvore. Cresceu com raízes para dentro da terra, esticou-se na altura, folhas e ramos surgiram do seu tronco. Estava muito contente com isso. Fez uma esteira de fios sedentos bem fundo na terra fresca, e ventava com suas folhas bem alto no azul. Escaravelhos moravam na sua casca, aos seus pés moravam lebres e ouriços, nos seus ramos, os pássaros.

A árvore Piktor era feliz e não contava os anos que passavam. Muitos anos se passaram antes que ele percebesse que sua felicidade não era perfeita. Devagar, entretanto, aprendeu a ver com os olhos de árvore. Finalmente pôde enxergar e ficou triste.

Viu que em volta dele, no paraíso, a maioria dos seres se transformava com muita frequência, que tudo flutuava numa torrente encantada de eternas transformações. Viu flores tornarem-se pedras preciosas, ou voarem como brilhantes pássaros vibrantes; Viu ao seu lado de repente desaparecerem algumas árvores; uma desfizera-se em fonte, a outra tornara-se um crocodilo, uma outra nadara alegre e fresca, cheia de alegria, como um peixe, para numa nova forma começar novas brincadeiras. Elefantes confundiam sua roupagem com pedras, girafas confundiam sua forma com flores.

Ele próprio, porém, a árvore Piktor, continuava sempre a mesma; ele não podia mais se transformar. Assim que reconheceu isso, sua felicidade se desvaneceu; começou a envelhecer e conservou sempre mais aquela posição cansada, séria e preocupada, que se pode observar em muitas velhas árvores. Também nos cavalos, nos pássaros, nos homens e todos os seres pode-se ver isso diariamente: quando não possuem o dom da transformação, com o tempo caem na tristeza e se atrofiam, sua beleza se perde.

Um dia então uma menina passou por aquele lado do paraíso, com um cabelo louro, com um vestido azul. Cantando e dançando a lourinha corria por baixo das árvores e até agora nunca havia pensado em pedir para si o dom da transformação.

Muito macaco inteligente ria atrás dela, muito arbusto roçava nela delicadamente, muita árvore atirava-lhe um botão, uma noz, uma maçã, sem que ela prestasse atenção.

Quando a árvore Piktor viu a menina, apoderou-se dele uma grande tristeza, um desejo de felicidade, como ainda nunca sentira. E imediatamente uma profunda meditação tomou conta dele, pois era como se seu próprio sangue pedisse: "Pensa! lembra-te daquela hora em toda a tua vida, encontra o sentido, senão será tarde demais, nunca mais terás uma alegria". E ele escutou. Recordou-se de todo o seu passado; dos seus anos de homem, de sua marcha para o paraíso, muito especialmente daquele instante, antes de se ter tornado uma árvore, daquele maravilhoso instante em que segurara nas mãos a pedra encantada. Naquele tempo, quando toda transformação lhe era possível, a vida ardera dentro dele como nunca! Lembrou-se do pássaro que havia rido, e da árvore com o sol e com a lua; ocorreu-lhe o pressentimento de que naquele instante esquecera alguma coisa, que o conselho da serpente não fora bom.

A mocinha ouviu um sussurro nas folhas da árvore Piktor, olhou para ele e sentiu, com uma súbita dor no coração, moverem-se dentro dela novos pensamentos, novos desejos, novos sonhos. Levada por força desconhecida, sentou-se debaixo da árvore. Ela lhe parecia solitária e triste, e com isso bela, comovente e nobre na sua tristeza muda; a canção da sua copa sussurrante soou-lhe sedutora. Inclinou-se contra o tronco rude, sentiu que a árvore se arrepiava, sentiu o mesmo arrepio no próprio coração. Raramente o coração lhe doía, sobre o céu de sua alma corriam nuvens, lentas lágrimas pesadas caíram de seus olhos. Afinal que era isso? Por que se devia sofrer tanto? Por que desejava o coração romper o peito e se fundir nele, no belo homem solitário?

A árvore estremeceu levemente até as raízes, tão violenta a força de vida que reuniu em si, num ardente desejo de unificação com a menina. Ah, que enganado pela serpente, encantara-se para sempre numa árvore! Ah, que cego, que insensato fora! Então não soubera de nada, estivera tão alheio ao segredo da vida? Não, bem que ele o sentira antes e pressentira - tristeza e profunda compreensão, e agora pensava na árvore, que era homem e mulher!

Um pássaro veio voando, um pássaro vermelho e verde, um pássaro bonito e audaz veio voando, veio voando em forma de arco. A menina o viu voar, viu alguma coisa cair do seu bico, brilhando, vermelha como sangue, como brasa, caiu na erva verde e brilhava na erva verde e era tão familiar, seu brilho vermelho pedia tão alto, que a menina se curvou e o vermelho segurou. Aí era um cristal, era um carbúnculo e onde ele está não pode haver escuridão.

Assim que a menina segurou a pedra encantada na sua mão branca, logo se satisfez o desejo de seu coração. A bela desapareceu, penetrou na árvore e tornou-se com ela uma só, brotou do seu tronco como um jovem ramo, cresceu rapidamente para cima.

Agora tudo estava bem, o mundo estava em ordem, só agora o paraíso fora encontrado. Piktor não era mais uma velha árvore preocupada, agora cantava bem alto vitória, vitória. Ele se transformara. E porque dessa vez alcançara a transformação certa e eterna, porque, de um meio, ele se tornara um todo, daquela hora em diante podia continuar se transformando, quanto quisesse.

A encantadora torrente da transformação corria continua pelo seu sangue, ele eternamente tomava parte na criação de todas as horas. Foi rena, foi peixe, foi gente e serpente, nuvem e pássaro. Em cada forma, porém, era um todo, era um par, tinha lua e sol, tinha macho e fêmea em si, corria pelas terras como rios gêmeos, brilhava como dupla estrela no céu .



Fonte : 'Transformações' de Hermann Hesse.

Musicas que adoro...

Esse e um espaço pra tudo que gosto...e como antes dito, amo musicas de paixão!



Apesar dessa musica não ser Jate, canta a lenda de Piktor - aquele que se transformou em árvore... e não deixa de ser um conto de amor.


Estou falando de "Favola" - Eros Ramazzotti. Abaixo voces encontram a letra da musica e em outro post contarei a historia :



A musica de Eros :


E, Eraccontano che lui si trasformò /E contam que ele se transformou

in albero e che fu / em árvore e que foi

per scelta sua che si fermò / por escolha sua que se fixou

e stava lì a guardare / e estava ali a olhar

la terra partorire fiori nuovi / a terra parir flores novas


Così / Assim

fu nido per conigli e colibrì / foi ninho para o coelho e o colibrí

il vento gl'insegnò i sapori / o vento lhe ensinou os sabores

di resina e di miele selvatico / de resina e de mel selvagem

e pioggia lo bagnò / e chuva o banhou

La mia felicità - diceva dentro se stesso - / A minha felicidade - dizia dentro de si mesmo-

ecco... ecco... l'ho trovata ora che / aqui está!...aqui está!... a encontrei agora que

ora che sto bene / agora que estou bem

non ho più bisogno di nessuno / não tenho mais necessidade de ninguém

ecco la bellezza della vita che cos'è / eis! a beleza da vida que coisa é


Ma un giorno passarono di lì / Mas um dia passaram por ali

due occhi di fanciulla / dois olhos de menina

due occhi che avevano rubato al cielo / dois olhos que tinham roubado do céu

un pò della sua vernice / um pouco da sua cor
E senti tremar la sua radice / E sentiu tremer a sua raíz


Quanto smarrimento d'improvviso dentro sè / Quanta perda imprevista dentro de si

quello che solo un uomo senza donna sa che cos'è / aquilo que só um homem sem mulher sabe que coisa é

e allungò i suoi rami / e alongou os seus ramos

per toccarla / para tocá-la
Capì che la felicità non è mai la metà / Entendi que a felicidade não é nunca a metade

di un infinito / de um infinito

Ora era insieme luna e sole / Agora estavam juntos lua e sol

sasso e nuvola / pedra e nuvem

era insieme riso e pianto / estavam juntos riso e choro

o soltanto / ou apenas

era un uomo che cominciava a vivere / era um homem que começava a viver

ora / agora

era il canto che riempiva / era o canto que preenchia

la sua grande / a sua grande

immensa solitudine / imensa solidão

era quella parte vera / era aquela parte verdadeira

che ogni favola d'amore / que toda fábula de amor

racchiude in sè / encerra em si

per poterci credere / para podermos crer



Veramente Bella!!! =)

Videos Jates

Ainda no clima do 404, fui a procura de novos videos...e achei esse ai :



Uma versao de Run - Snow Patrol cantada por mulher...e mais importante com cenas da S4



Enjoy! =)




Season 4 - Analises Jates...



Comentários S04E04

Eggtown

Depois de 9 meses (acredito ser isso) esperando esse episodio finalmente eu posso dizer com todas as letras : AMEI !!!

Valeu esperar e não ler os spoilers pois o gostinho foi sensacional.

Vibrei, ri, gargalhei, tive raiva e me emocionei. Esse misto de sentimentos deve ser comentado e apesar dessa analise ser jate, sempre coloco pontos interessantes de outras personagens. Indo quadro a quadro quando eu achar que merece o comentário.

Aquilo que não e Jate:

- Ben sempre arrasando... o modo como ele fala com o Locke...wow!

- Locke esta doido, já havia comentado isso em outro post mas a Kate deixou isso bem claro : ele e um ditador! Será que esse pessoal vai ficar baixando a cabeça pra ele? Ate quando?

- Miles e um mercenário...

1º round Skate :

O desprezo de Kate na varanda ... “I don’t trust you”? Ouch!!! Poxa, por quê? Não e o namorado dela?

A Sun andou tomando chá de alguma erva desconhecida? A mulher ta totalmente noiada de uns tempos pra cá!!!

Adorei a Kate enganando o Locke, e temos ai o segundo round Skate:

Ela literalmente usou o Sawyer e ele aceitou de “bom grado”...claro que pensava que ia ter festa depois... kkkk... alem disso acho que a Kate confirmou o que disse quando viu que ele contou ao Locke o que ela estava fazendo.

Só pra encerrar o assunto Skate : confesso que não agüento ver beijo entre eles, me da raiva e nojo!

Mas... continuando, ela o usou sem sexo e depois do ocorrido e de ter sido expulsa por Locke ainda teve que ouvir o quão sensível e o seu ex-namorado (já posso chamá-lo assim, certo?).

Que comentário ridículo aquele do Sawyer sobre gravidez! E ainda teve o despeito de falar do Jack!

Levou o que merecia mesmo. Bravo, Kate!
Enfim essa “relação” já havia começado fadada ao fracasso mesmo! Juro que ate achei interessante o modo como o Sawyer reagiu no 403 mas agora depois de todas as bullshits que ele falou, arfff sem chance!

Bem, agora a parte boa :

A presença de Jack no tribunal, o discurso e o fato de que ela o interrompeu prova que quando se trata de Jack, ela nem sonha em usá-lo.

Ele dizendo que não a ama, nossa! "Not anymore..." a cara da Kate de decepção e muito boa alem da cara dele mostrando remorso ou mágoa.

Que mãe e aquela? Coitada da Kate viu? Se duvidar e por isso que ela esta a beira da morte... será que depois de tentar fazer um acordo para ver o neto a consciência pesou?

O encontro Jate... ah, que coisa fofa!




Ela agradecendo por ele ter a defendido. Ele dizendo: “ what I said in there, I didn’t mean it.” Jack quis se explicar para ela...oh, god!

E o convite para visitá-los? Outra demonstração da vontade de Kate de dar uma chance a si mesma e a ele.

“There’s no you and me going for coffee...” ah, Jack…voce ainda não entendeu? Commitment – e isso que ela quer!!!

Kate e mãe. De Aaron! O que reforça a minha teoria de que a Kate e estéril ou tem muita dificuldade para engravidar.

Pensando no aspecto humano de cada um deles:

Kate realmente mudou, evoluiu e voltou a ser a boa e velha Kate melhorada. No futuro vemos uma mulher segura e decidida, não mais culpada e inferiorizada.


Ela cresceu e venceu todos os medos para chegar aonde se encontra. A maternidade fez bem a ela. Ela esta pronta pra realmente recomeçar, ter uma vida normal e ser feliz.
Fiquei muito feliz com a Kate!!!

Sobre Jack, ainda não sabemos como Aaron foi parar com a Kate.

As suposições são variadas mas tudo indica que a própria Claire o tenha dado a ela, seja porque estava morrendo ou porque não queria ver o filho criado na ilha.

E esse passou a ser o ponto de discordância entre o nosso casal. De alguma maneira, Jack se culpa pelo filho ter sido separado da mãe. Não sabemos se porque ele ainda sente-se frustrado por não poder salvar a todos, ou por ter descoberto que Claire e sua irmã e o garoto seu sobrinho, assim tornou-se difícil para ele aceitar o menino. Aaron lembra a Jack a frustração, a culpa pela Claire.

Resumindo, Jack ainda acredita ser responsável por todos e sente-se na obrigação de carregar o peso do mundo nas costas. Apenas quando ele superar isso, talvez possa ser feliz ao lado de Kate.
Será que veremos no futuro uma inversão de papeis? A Kate como salvadora do Jack?

By the way, lá vai a Kate quebrar o acordo...e adivinha por quem? Jack, sempre Jack!

Ou vocês ainda duvidam que ela ira voltar a ilha com ele?

Definitivamente Jate esta mais forte do que nunca, sorrisos, olhares, convites...a prova de que o OTP da serie foi definido antes mesmo dela começar.

What’s next?

Kate ira voltar para a praia...como será esse reencontro? Nem quero saber, afinal sou uma spoiler free, mas com certeza ela ira correr atrás do prejuízo.

Para encerrar não podia deixar de comentar:

A cada dia que passa me apaixono mais por Jack/Matt....OMG!!! o que e esse homem de terno? E de jaqueta de couro....aiiii impossível resistir!



E apenas pra relembrar, não me canso de dizer :

JATE IS FATE!!! WRITTEN IN THE PRESENT AND FUTURE!

Que venha o prox. epi!!!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

INCANCELLABILE - Cap. 5

Antes de mais nada preciso avisa-las...

a fic ira correr a linha do tempo como ja tinha falado antes entao plssss NAO ME MATEM!!!

Prometo que voces irao me entender...

Espero que gostem =)


Incancellabile - Cap. 5


Agosto de 2001

Jack estava em seu escritório preenchendo a papelada da sua ultima cirurgia. O telefone toca.

- Jack Shepard.
- Oi, será que você ainda lembra de mim?
Por um instante a mente de Jack vagou para um certo rosto do passado, uma bela de olhos verdes. Era involuntário.
- Sou eu, Juliet.
- Hey, tudo bem? Jack acabou sentindo um pouco de decepção.
- Estou com saudades.
- Como esta Miami?
- Ah, esta tudo bem... mas eu sinto muito a sua falta, Jack. Queria muito te ver.
De alguma forma, aquelas palavras mexeram com Jack. Ele sentia-se solitário ultimamente.
- Eu também sinto sua falta.
- Você gostaria que eu fosse ate Los Angeles te ver?
- Sim, adoraria.

Em outro lugar da cidade...

Kate olhava-se no espelho. O vestido ficara perfeito. Ela estava muito feliz e apaixonada.
- Você esta uma princesa.
- Obrigada, mãe.
- Deixe-me ajeitar o véu. Precisamos ir, seu noivo já esta nervoso.

A igreja estava coberta de flores, tudo parecia perfeito. Esse era com certeza o dia mais feliz da vida de Kate.

Apartamento de Jack

Batidas na porta acordaram Jack do seu cochilo. Ele chegara do hospital e apenas se jogara no sofá, acabou adormecendo. Ainda sonolento abriu a porta.

- Oi, Jack!
Juliet estava encostada na porta com um sorriso maroto nos lábios.
- Jules! Entre.
Ela jogou a sua valise no chão e abraçou Jack. Foi depositando vários beijinhos na face dele.
- Que saudade...
- Hey, calma! Eu estou sujo de hospital e...
- Sem problemas, gosto de você de qualquer jeito e cheiro de hospital e praticamente meu perfume.
Jack riu. Ela puxou-o pela mão em direção ao sofá. Sentaram-se.
- Sabe, Jack eu sei que combinamos nos separar, concordamos que nossa relação se desgastou... só que nosso distanciamento me deixou solitária. Porque não tentamos novamente?
- Mas Jules, você esta morando em Miami, estamos em lados opostos do pais. Você acha que isso e possível?
- Não saberemos se não tentarmos.
E assim, Jack retomou a relação com Juliet mesmo com a distancia geográfica entre eles, estava contente por ter alguém pra dividir bons momentos.


Setembro de 2003
Miami

Jack e Juliet caminhavam tranqüilos pelo Bayside. Eles tinham passado duas semanas incríveis aproveitando as férias de Jack. Nos últimos dois anos tinha sido exatamente assim, sempre que um dos dois tinha uma folga, ficavam juntos. Eles realmente gostavam da companhia um do outro. Mais do que isso, Juliet ainda o amava. Jack era tudo que alguém queria em um homem e mesmo com a distancia ela gostava de ainda manter o relacionamento com ele.
- Amanha será seu ultimo dia comigo.
- Eu sei, o dever me chama.
- Já estou com saudades...
- Hey, Jules ainda temos mais uma noite.
Ele segurou o rosto dela entre as mãos e sorveu os lábios com vontade. Ela abraçou forte sentindo o corpo dele contra o seu.
- Vamos sair daqui.

No dia seguinte, Juliet se despedia mais uma vez do seu namorado.
- Nos somos loucos. Será que alguém ainda acredita em relacionamento a distancia?
- Eu acredito.
- Me liga quando chegar.

No avião, Jack pensava sobre as palavras de Juliet. Seriam loucos realmente? Jack achava que não, mas ele admitia que apenas Juliet fazia parte da sua vida. Poderia ser conformismo apesar de gostar dela, mas às vezes o pensamento viajava no tempo e ele sabia que ainda ansiava encontrar algum dia a bela Kate de Vegas.

Los Angeles

Kate não podia mais agüentar. Se James continuasse a excitá-la desse jeito ela iria chegar ao clímax rapidinho.
- James... por...favor...
Ele ria e continuava a sua brincadeira ate tira-la da sua razão. Finalmente, ela gozou.
Passados alguns minutos, James estava a seu lado observando as reações de Kate. Ela olhou pra ele se colocando sobre o peito dele. Beijou a pele nua e sorriu pra ele.
- Hey, adoro quando você me acorda assim...
- Eu sei das minhas qualidades, Freckles...
- Como você e convencido!
- Pena que eu tenho que trabalhar.
Ele levantou-se da cama e foi se arrumar.
Kate sorria, estava feliz.

Bank of América
10h

O telefone de James lhe tirou a concentração.
- Alo.
- Estou retornando uma ligação deixada no meu celular.
- Cassidy?
- Sawyer! Quem e vivo sempre aparece.
- Não, agora sou James e gostaria de saber se você ainda trabalha no ramo dos golpes.
- Claro! Tive alguns bons momentos. O que ta rolando?
- Não da pra falar por telefone, me encontre às 15h no café El Coyote da Beverly Blvd.
- Ok! E desligou o telefone.

Café El Coyote
15h

Cassidy esperava por seu parceiro do passado ansiosa. Ela aprendera a aplicar golpes com ele alem de ter sido sua namorada por dois anos. Esse reencontro mexia com ela pois no fundo não havia esquecido o louro safado.
James entrou no café ainda com óculos escuros. Logo na primeira olhada avistou Cassidy.
- Ola! Disse ele sentando-se ao seu lado na pequena mesa.
- Sawyer...
- James por favor e piscou pra ela, sou um homem casado agora.
- O que? Isso certamente não passava pela cabeça de Cassidy.
- E verdade... mostrou a aliança – mas tudo por uma boa causa. Acredito que temos uma vitima com grande potencial nas nossas mãos.
- A sua esposa? Cassidy ainda estava intrigada.
- Porque você acha que casei? Amor?
- você realmente não presta! Disse rindo.
- Não mesmo. E tascou um beijo nela que nem se preocupou em resistir.
Depois de uma tarde passada na cama de um motel, James e Cassidy começavam a preparar o seu próximo golpe. Eram parceiros novamente, em todos os sentidos.
Novembro de 2003
Los Angeles

Jack acabara de sair do hospital e precisava espairecer. Dirigiu-se ao bar do Joe’s em frente ao San Sebastian.
- Hey, Joe. Uma vodka pura.
- E pra já. Dr.
Fazia apenas uma semana que Juliet tinha ido embora e Jack já mergulhara de cabeça no trabalho.
- Hey, brotha! Decidiu acompanhar seu amigo num trago depois do trabalho?
Desmond se sentou ao lado dele com um copo de whisky na mão.
- Des, você não deveria estar em casa?
- Só daqui a meia hora. Relaxa, a Penny sabe que estou aqui. E você? Dia difícil?
- Posso dizer que sim.
- A July foi embora e você volta a trabalhar feito louco... sabe Jack não consigo entender você. Como consegue manter um relacionamento a distancia? Você e um cara bonitão, porque não investe mais em você? Na boa, você e a Juliet estão acomodados, na zona de conforto.
- Não, eu gosto da Jules.
- Jack, olha eu sou seu amigo. Não precisa esconder isso de mim. Responde quantas mulheres você teve alem de Juliet nesses últimos anos? E nem adianta citar a garota de Vegas.
- Você ainda acha que a Kate e invenção da minha cabeça? Ela e real.
- Jack, responde a pergunta.
Ele baixou a cabeça.
- Nenhuma.
- Ta vendo? Jack eu acho que você precisa repensar a sua vida amorosa.
- Des, eu agradeço a preocupação mas por enquanto estou bem assim.
- Você e quem sabe... precisando estou aqui. Vou nessa, eu tenho uma mulher linda me esperando. Tchau, brotha.
- Ate mais.
Jack terminou sua bebida e foi pra casa. Verdade ou não, ele estava bem com a Juliet e somente uma paixão avassaladora poderia fazê-lo mudar de idéia.
CONTINUA...

Matt e Speed Racer

Mais uma do nosso gato...


Matt esteve presente em lancamento da linha Speed Racer e comenta que esta realmente empolgado com o seu personagem do filme.


O link da reportagem esta abaixo:


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Season 4 - Analises Jates...








Comentários do S4E01

The Beginning of the end

Primeiramente vale lembrar que os comentários aqui serão voltados para Jate.

A imagem do FF : OMG! Que homem e aquele de paletó e gravata...Jack esta irresistível!

De volta na ilha, pq Dona Kate quis pegar naquele abdômen?

Depois a suposta ultima discussão deles na ilha e o abraço jate, e claro que a Kate aproveitou pra pegar o radio mas tinha necessidade de sussurrar “Be careful ok?” naquele pescocinho? Como ela se segurou pra não beijar aquela nuca....

Apesar de não ser jate , a cena onde o Jack desconta a sua raiva e frustração em Locke inclusive pensando em matá-lo, e de arrepiar.

A cena da divisão dos grupos também me deixou emocionada. O discurso do Hurley foi muito bonito mas fiquei triste ao vê-lo escolher o Locke. Sawyer, claro não me surpreendeu. Mais triste ainda foi ver a carinha do Jack de decepção, como se perguntando “Onde foi que eu errei?” pelo menos a Kate não o abandonou.

Quando Jack e Kate estão juntos olhando o cockpit debaixo de chuva, ficou uma cena tão singela, alem disso quando o Jack vira pra ela para comentar sobre o Charlie – nossa! Tive a impressão de que ele ficou muito próximo de beijá-la. Não que fosse, pois o momento não era oportuno mas a filmagem da cena nos permite imaginar.

Eu tenho uma confissão a fazer, amo homens de paletó e gravata agora o Jack!!! Para tudo ! E demais!

E como eu sou a dona desse blog, me dou o direito e o dever para com minhas amigas jaters de falar :

Matthew Fox esta simplesmente fantástico!!! Dando show de atuação como no inicio da S3. alem de estar lindo de morrer! Jack molhado de chuva e qualquer coisa!!! Vai dizer que não concorda? E só olhar abaixo ...









Comentários do S4E02

Confirmed Dead


Novamente a analise Jate do episodio.

Mas antes quero deixar registrado a minha satisfação ao assistir esse episodio. Imaginar todo o trabalho em esconder o que de fato aconteceu ao vôo Oceanic 815 nos leva a divagar sobre o que realmente esperar dessa corporação louca entitulada Dharma Iniciative.

Ok, e impressionante como a Kate gosta de afanar uma arma...ela ficou de olho na pistola do Daniel.

Destaque para o “Afaste-se bonitão” do Miles. E tadinha da Kate, ela ficou agoniada com a acusação de ter matado Naomi. Mas o jeito como ela explicou foi muito bom, Evie tava bem ali.

Ben e Jate! Tudo bem que ele e um manipulador também mas as palavras dele para o Sawyer foram um dos highlights desse episodio. “ Tks God she hás Jack there to comfort her...” o Ben arrasou!!!

E claro que apoiei cada murro que ele recebeu não por causa do Sawyer mas porque já estava merecendo há muito tempo... Sawyer tem meu apoio para continuar batendo nele sempre!

Achei engraçado a Kate querendo “fazer contato” com o Daniel, ganha-lo na camaradagem.






E a piscadinha do Jack... priceless! E a cara da Kate quando o Jack fala que tem amigos armados ali...ela fica procurando ....kkkk.... meio que “perdi alguma coisa??? Ah ,ta eu me empolguei com a piscada do Jack”

Jack agradecendo a Juliet e ela retribuindo só mesmo a Kate pra demonstrar o ciúme ali.



Ate a Jules entendeu o propósito... o sorriso das duas foi ótimo!






Acorda Jack! Ate o monstro de fumaça sabe que a Kate te adora!!!

Não posso deixar de comentar a posição abençoada que o Jack se encontrava ao tirar o pulso de Frank... oh, My God! * respira *

A cara de cada um deles quando viram o helicóptero... cada um ao seu modo - feliz!

Um pouco dos outros nesse episodio: gostei da Charlotte.
O Ben cada minuto que passa me surpreende mais.

E pra finalizar: SMACK THAT!!!




Qual a intenção da Kate naquela cena? Porque ela tinha que apertar a coxa do Jack... tipo, ela não se desequilibrou certo? Nem precisou de uma ajudinha afinal se ela fosse chamar o Jack para ajudá-la, não pegaria na coxa dele certo? Se quiser conferir e só ver o post Jate Moments ...

Comentários S4E03

The Economist




Tudo bem, esquecendo Jate por um momento. Adorei a descoberta sobre o tempo de Daniel, odiei o Hurley seguindo a ditadura do Locke, mas amei o comentário dele sobre outro Sawyer, o FF de Sayid e claro – o final do episodio me deixou com cara de paisagem abso-fucking-lutely fantástico!!!

Gostaria de não me estender muito nesse caso porem torna-se uma tarefa árdua ainda mais com algumas cenas especificas. Vamos a elas :

A cena Jate mais fofa dessa temporada ate agora foi a conversa entre Jack e Kate quando ela o questiona sobre “ficar de fora”, agora você sabe como me sinto.

Na verdade, o dialogo não e importante, o grande destaque dessa cena são as varias caras e sorrisos da Kate para o Jack... o que foi aquilo? Mais flerte ali impossível!!!







Tudo bem que o Jack acabou por quebrar o climinha e tals mencionando “aquele que não pode ser nomeado!”.

Ai, a carinha da Kate ...puxa eu tinha esquecido dele....

Paciência!!! O engraçado era que a cara da Kate parecia estar dizendo “I’m melting for you Jack...”

Acorda, Jack!!!

Outra cena adorável, a Kate encontra o “namorado” e grita “Sayiiiiid”

Que historia e aquela de brincar de casinha? Convenceu alguém? Seriously!!!
Ok, foi interessante o modo como ele encontrou as palavras para dizer a ela alguma coisa mas porque ele sempre tem que lembrar o pior lado da Kate? Isso me irrita!

E the heartbreak scene... a carinha do Jack quando vê que a Kate não voltou... “Where’s Kate?”

Tadinho! Meu colo esta aqui disponível pra ele... sabe ele tinha todos os motivos do mundo pra entrar naquele helicóptero certo? Então, porque não foi? Ok, o obvio não precisa ser dito...

Sei também que ele acredita que o Sayid planejou algo mais...

Enfim, os 3 primeiros episódios foram sensacionais e me lembraram varias vezes da S1. o clima de aventura, de suspense e o companheirismo e a cumplicidade entre Jack e Kate estão fazendo toda a diferença.

Que venha o 404 e que nosso casal não sofra nenhum grande baque nesse momento!




Que Deus Jater nos ajude!!!

Anyway ... JATE IS FATE !!!

Clima tenso...

Ervilindas,
eu estou muito tensa. Essa espera pelo 404 ta me tirando do serio... estou com muito medo msm.... isso e a parte ruim de não ler spoilers... espero que assim como nos outros episódios, eu seja surpreendida também...

enquanto isso resolvi escrever sobre os momentos Jates passados nos últimos 3 episódios...
Be my guess!!!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Saudades de vcs... = )

Depois de um longo e tenebroso inverno....kkkk.... que nada!

O carnaval me serviu de time out...estou com as baterias super carregadas!

Tambem estou muitooo feliz com o fim da greve e com o 1o epi da S4...heeeeeee



ja estava com saudades e pra nao deixar vcs tristes tem cap duplo da fic...

espero que gostem e preparem-se!!!



Fortes emocoes a frente....bacio a tutti!!!

INCANCELLABILE - Cap. 4 Parte 2

ATENCAO!!! NC-17 pela frente! Por sua conta e risco....

bacio a tutti....


Incancellabile - Cap. 4 Parte 2



- Vamos sair daqui.

Dizendo isso, Kate o puxou pelo salão rumo à saída. Andando apressada pelos corredores do hotel em busca dos elevadores, ela o mirava rapidamente com um olhar maroto de criança que esta prestes a realizar uma travessura.
Por fim, o elevador. Estavam sozinhos. Dessa vez foi Jack quem não resistiu e a empurrou contra a parede. Os lábios voltaram a se encontrar mas apenas por alguns segundos. Jack descia os lábios pelo pescoço dela indo em direção à orelha. Mordiscou o lóbulo e Kate soltou um gemido. A porta do elevador abriu e eles foram surpreendidos por um casal que esperava. Rapidamente, Kate saiu do elevador rumo ao quarto com Jack atrás dela. Enfiou o cartão na porta e o puxou pelo terno ávida para continuar o momento interrompido.
Ele não se deixou abater pela urgência dela. A carregou no colo e gentilmente a colocou na cama. Tirou a parte de cima do tuxedo e enrolou as mangas da camisa branca. Retirou os sapatos e a mascara. Kate admirava tudo sem reação. Ele tornou a aproximar-se dela, sentou-se na cama e retirou a mascara que encobria o belo rosto. Depositou diversos beijinhos sobre a testa, as pálpebras, as bochechas, o nariz, o queixo...e finalmente a boca. Kate segurava o rosto dele com as mãos intensificando o beijo enquanto as mãos dele varriam a extensão do corpo dela. Ela sentia pequenos arrepios percorrerem a sua espinha, ansiando por mais, ela começou a desabotoar a camisa dele. O perfume dele tornara-se mais intenso e os olhos de Kate não registravam nada mais do que desejo ao olhar o peito desnudo. Ela passava as mãos naqueles músculos, a pele quente, a tatuagem no ombro esquerdo... ela deslizava os dedos maravilhada. Beijou o pescoço dele deixando seu rosto roçar na barba por fazer, mordiscou o lábio inferior e seguiu a explorar o peitoral.

Jack estava amando tudo aquilo, ela possuía mão hábeis e delicadas. Porem, como um bom cavalheiro tinha primeiro que satisfazer a dama a sua frente. Ele a interrompeu quando ela já tinha as mãos sobre o botão da calca dele. Suspendendo seu rosto com a mão, sacudiu a cabeça negativamente para ela e falou com uma voz meio rouca devido ao desejo atiçado:
- Nada de pressa, temos todo o tempo pra nos...apenas sinta.
Ele então soltou a abertura do vestido e a deixou exposta da cintura pra cima. Kate deitou-se novamente e sentiu o vestido deslizar ate ficar apenas de calcinha sobre a cama. De repente, sentiu o corpo se arrepiar, não por frio e sim pelo toque das mãos quentes junto à pele.
Jack poderia ate manter-se ocupado com a medicina mas a profissão de cirurgião o ajudara a praticar o toque e essa era sua arma, sabia exatamente como tocar uma mulher. As mãos deslizavam pelas coxas alvas de Kate enquanto ele depositava beijinhos e caricias no abdome dela fazendo-a suspirar. Os lábios roçaram-lhe o seio no mesmo instante que a mão tocava a intimidade dela. Ele sugava gentilmente o mamilo e Kate, de olhos fechados, gemia baixinho.
Os dedos ágeis penetravam-na com carinho fazendo-a estremecer. Jack percebera que achara o ponto fraco dela. Continuou a excitá-la, massageando o clitóris ouvindo os sussurros que escapavam pelos lábios entreabertos. Roçando a barba pelo abdômen dela chegou finalmente ao lugar onde ansiava. Kate arqueou quando sentiu a língua dele tocá-la. Ele intensificava a cada minuto seus movimentos sabendo que estava tirando ela do serio. Por fim, já cansada de lutar contra a onda de desejo que a rondava, ela deixou-se envolver ao sentir o corpo vibrar de prazer. "Então era assim o paraíso..."
- Abra os olhos, Kate.
Ela obedeceu e deparou-se com um sorriso iluminado e olhos inebriados de desejo. Sem aviso ela pode sentir a onda de prazer voltando, ele estava agora dentro dela e movia-se devagar.
- Não feche os olhos, Kate...olhe pra mim.
Unidos, faziam a mais primitiva das danças. O movimento ritmado dos corpos proporcionava o prazer de uma paixão maluca a ambos e quando não podiam mais suportar chegaram ao clímax juntos deixando a forca do momento tirar-lhes o fôlego. Jack se deitou ao lado dela, extasiado. Ofegante, ela pousou a cabeça no peito dele ouvindo seus corações descompassados batendo juntos buscando a calmaria.
Finalmente, ela voltou a olhar para ele. Mantinha os olhos fechados mas sabia que estava sendo observado. Sorriu. Ela tocou o rosto dele com a ponta dos dedos da testa passando pelo nariz ate os lábios.
- Hey...ele abriu os olhos.
- Você fica linda depois do orgasmo...ela ruborizou. Ele sentou-se na cama, beijou-a mais uma vez e descansou sua testa com a dela.
- Será que posso saber o nome de meu mascarado misterioso?
Ele a olhou serio e por um momento ela achou que o encanto poderia ter se quebrado.
- Jack....um sorriso de menina formou-se no rosto dela então ela sussurrou no ouvido dele:
- Faca amor comigo de novo, Jack.
Aquelas palavras eram musica para ele. Acariciou os cabelos encaracolados e tornou a beijá-la. Naquela noite eles visitaram o paraíso quatro vezes.

**********

Na manha seguinte
10 h

Kate espreguiçou-se na cama ainda sem forcas para abrir os olhos. Ao virar-se percebeu o vazio da cama.
- Jack...
Nada. "Onde se metera?"
Ela levantou-se. Não estava no banheiro, "será que fora embora? Sua one-night stand terminaria assim?"
Um pouco decepcionada ela recostou-se no armário. Sobre a televisão percebeu um pedaço de papel. Foi ate ele sem saber o que esperar.

“ Bella do Baile,

A noite passada foi uma surpresa magnífica, um presente. Detesto ter que usar um papel para me despedir mas não tive coragem de acordá-la do seu sono encantador. A vida acaba por nos pregar pecas nos momentos mais inesperados, o dever me chamou sinto muito por deixá-la assim porem no melhor clima italiano digo com certeza:

Tu sei incancellabile !

Love,

Jack .”

Kate não podia acreditar. Nem um telefone....chegara ao fim a sua aventura em Vegas, louca, rápida e como dizia o próprio Jack – inesquecível. Um sorriso triste se formava em seu rosto e dizia a si mesma “ O que você queria? Arriscou-se e agora acabou. Resta apenas a lembrança do gato de olhos castanhos esverdeados e toque macio. O melhor sexo da sua vida.”
CONTINUA...

INCANCELLABILE - Cap. 4 Parte 1

Trilha sonora : Let's face the music and dance - Diana Krall



Jack estava descendo da limusine em frente ao Venetian. Vestia um tuxedo negro com uma faixa prata na cintura. Estava segurando a mascara também prata numa das mãos. Ele não descansaria ate encontrar aquela mulher e pela primeira vez em muito tempo, Jack sentia-se eufórico com a brincadeira de gato e rato, o flerte, a conquista.

Colocou a mascara que lembrava a usada no musical “O fantasma da Opera” e rumou para o salão La Scena onde a festa já se iniciara.

O salão estava cheio. Vários casais dançavam na pista e outras tantas pessoas, todas mascaradas, se espalhavam conversando animadamente pelo salão. Encontrá-la parecia uma tarefa difícil, mas Jack sabia la no fundo que reconheceria a bela do baile instantaneamente, no momento que a visse.


Vários caras já haviam se aproximado dela tentando ganhar uma dança ou quem sabe a companhia para a noite. Educadamente ela se livrou de cada um deles e estava decidida mesmo se o seu misterioso admirador não aparecesse, ela não ficaria com nenhum outro naquela festa. A verdade e que ela já estava ficando entediada quando mais um cara resolveu investir...

Jack atravessou a pista de dança e continuou a procurar. "Será que ela lhe pregara uma peca? Seria verdadeiro seu nome?" Sim, ele sabia que ela tinha sido sincera...viu naqueles olhos verde-esmeralda...Kate....alem do seu nome e da memória de um rosto ele não sabia mais nada. Decidiu colocar-se próximo ao bar para ter uma visão geral da festa e quem sabe por fim descobri-la no meio a tantos rostos mascarados. Tomava uma dose de whisky e observava, consultou o relógio – 23:40 tinha apenas 20 minutos para achá-la. O curioso era que não via nenhuma mulher desacompanhada, a exceção e claro de uma loura que tentara puxar conversa com ele.

Jack realmente já estava perdendo a esperança de reencontrar a bela mulher então a poucos metros de onde ele estava, um suposto casal conversava, Jack olhou curioso para a mulher em prata, piscou e tornou a olhar com receio de que seus olhos estivessem lhe pregando uma peca. Era ela, sentiu um frio na barriga, ele a avistara simplesmente perfeita, ele jamais pensou que ela ficaria mais linda...definitivamente a mulher mais bela que já vira em toda a sua vida...conversando com um sujeito? Aquilo mexeu com ele. Jack sentiu o ciúme correr nas veias. Seguro de si caminhou ate ela.
- Kate...

Ela se virou e esboçou um sorriso capaz de fazer o coração de Jack disparar. “Deus como ela e linda!” ela sentiu novamente o perfume que a envolvera mais cedo. Ele estendeu a mão para ela que delicadamente cobriu a dele. Ele a conduziu sem nenhuma palavra ate a pista de dança. Envolvendo-a em seus braços, começou a dançar pelo salão. Ela o acompanhava fascinada. O som do piano e a melodia de “Let’s face the music and dance” quase os fazia flutuar. O olhar de ambos fixos, não se quebrara nem por um segundo. Kate tentava decifrar detalhes do rosto a sua frente tarefa bem difícil enquanto sentia as mãos fortes a envolverem. Ele a puxou para si diminuindo o espaço entre eles. Kate sentiu um desejo louco de beijar aqueles lábios...não ainda não e meia-noite...era uma tentação! A musica terminou e eles sequer perceberam. Apenas o anuncio da contagem regressiva foi capaz de tirá-los daquele transe.


- Atenção a todos...1 minuto para a meia-noite peguem suas tacas de champagne e contem comigo.
Rapidamente vários garçons distribuíam a bebida pelo salão. Nenhum dos dois dissera uma palavra mas Jack segurava a mão de Kate talvez por medo de perdê-la de vista novamente. Kate procurava não olhar pra ele, fingia que observava o lugar porem no fundo estava buscando coragem para o que iria fazer logo,logo.

- Vamos la, pessoal...10...9...8...7...

Eles estavam agora um de frente para o outro, Kate não conseguia mais disfarçar a vontade de beijá-lo, tudo que via era aquela boca...

- 6...5...4...

Jack já entendera o que ela poderia vir a fazer e embora nervoso, estava pronto.

- 3...2...1

Como num passe de mágica os rostos se aproximaram e Kate finalmente tocou aqueles lábios com os seus. Um selinho e então ela abriu a boca deixando que ele a beijasse realmente. Um beijo de descoberta, bocas que se exploram, línguas que descobrem, uma dança sensual e prazerosa. Jack sugava os lábios delicadamente. As mãos dela repousavam sobre o peito dele e seguiam ate a nuca onde ela o puxava para si intensificando o contato e o beijo.
Finalmente quase sem ar, eles quebraram o beijo mas mantiveram o olhar. Ali, tudo estava claro. Essa noite seria de loucuras, sem passado, sem futuro, sem cobranças... apenas um homem e uma mulher entregando-se a um momento de paixão.
Kate sussurrou...
- Vamos sair daqui.


CONTINUA...