quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Mais um ano....

pois e 2008 chega ao fim e com ele uma das melhores lembrancas e realizacoes...



2008 foi um ano Jate !!!



Quero agradecer a todos que compartilharam os momentos de angustia, nervosismo e alegrias que nao foram poucos... tambem aos frequentadores assiduos e minhas fieis leitoras que a cada dia me incentivam a desafiar a imaginacao em busca de historias...



2009 sera um ano de desafios e novidades, sera o ano de confirmacao em muitos aspectos e para isso basta ser positiva e correr atras dos sonhos... uma pequena frase em italiano pode servir de conselho a vcs :


"Lascia il tuo passato per una notte, adesso vive il tuo presente , sogne il futuro ma lo fai per sempre..."



Carpe Diem!!!



Bacci a tutti... da Ervilha =)



FELIZ JATE NOVO!!!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A Twist of Faith - Capitulo 10

Capitulo 10


Ao chegar em casa, Kate estava confusa. Apos colocar Sophie na cama, ela foi ao banheiro se trocar.


Ja na cama, sentou-se abracando as pernas pensativa. Fechou os olhos e foi quase impossivel nao lembrar do seu momento intimo com Jack na varanda.

Pela primeira vez em anos, ela sentiu-se feliz e confusa. Na verdade, estava amendrontada. Nao sabia se conseguiria deixar alguem se aproximar assim tao rapido. Nao sabia se poderia se entregar ao momento tao facilmente. Qual o proximo passo? Como devo agir? Ela nao sabia.

Suspirando, ela deitou-se na cama para dormir.

Vamos! Abre logo essas pernas...Kate voce nao me escapa ...vadia...eu vou...

- Naaaaaooooooooo

Kate acordou gritando. O corpo encharcado. De novo ela tivera o mesmo pesadelo que a perseguia a anos. Sophie estava espreitando na porta.

- Mae...tudo bem?

- Sim Sophie.

As lagrimas escorriam pelo rosto dela. Sophie subiu na cama e abracou e beijou a mae. Acariciando o rosto dela comecou a falar.

- Ta tudo bem, vai passar ta mamae? Foi so um sonho ruim.

Kate riu ao ver a filha usar as mesmas palavras que ela usava quando Sophie sonhava.

Ela deitou-se com a filha ao lado. Abracadas elas ficaram por um bom tempo. Sophie trazia a boneca de pano que a mae lhe dera logo ao nascer. Didi era o nome.

- Esta melhor, mae?

Kate beijou a testa da filha.

- Estou sim, obrigada.

- I love you...

- I love you too sweetie.


Kate levantou-se da cama e foi ao banheiro fazer sua higiene matinal. Depois chamou a filha para tomar cafe.

Uma das coisas boas de ser dona de uma cafeteria e que sempre e possivel ter um paozinho diferente e cafe pronto e quentinho. Kate morava ao lado do seu cafe e isso ajudava bastante a rotina diaria.

- Bom dia!

- Bom dia, dona Anne.

- Hey, o Scotty ja chegou? Eu estou faminta!

- Eu tambem!

Elas sentaram numa mesa proxima ao balcao. Scotty apareceu com um prato cheio de bolinhos gostosos e outro com bacon e ovos.

- Alguem chamou por mim?

- Scotty quero chocolate geladinho...

- Ah bom dia pra voce tambem Sophie...

Ela sorriu e pegou um muffin.

- Oi, Anne. Voce quer beber o que?

- Cafe preto expresso.

- Ah, nao! Hoje e domingo e voce vai tomar um cafe mocha pra dar alegria. Chocolate faz bem pra pele, ajuda a liberar endorfina...voce precisa disso!

Kate revirou os olhos.

- Ta bom, traz o que voce quiser Scotty.

Ele saiu satisfeito e em cinco minutos ja deixava a bebida delas na mesa.

Kate e a filha comiam tranquilas conversando quando a porta do cafe abriu e Jack entrou.

Seus olhos vareram o lugar buscando a pessoa que ele queria ver de manha. Seus olhares se conectaram e ele caminhou devagar ate a mesa delas.


- Bom dia!

- Oi, Jack quer tomar cafe? O Scotty fez um monte de coisas gostosas.

Kate olhou pra Sophie chamado a atencao dela fazendo Jack rir.

- E por isso que vim aqui nesse lugar. Nao e o melhor cafe da cidade?

- Com certeza, o cafe da minha mae e o melhor.

- O marketing e garantido.

Sophie fez careta sem entender o que ele dissera.

- O que voce deseja tomar?

Annie se levantou da mesa e preparou-se para servi-lo. Era melhor parecer que estava trabalhando. Sophie ao contrario da mae, puxou Jack para sentar a seu lado.

- Cafe com leite e ovos mexidos.

- Vou preparar.

- Hey, espera...nao tem outra pessoa que possa fazer isso? Termine seu cafe, sente-se conosco.

- E se eu quiser servi-lo?

- Ta, tudo bem, mas volte pra nos fazer companhia certo, mocinha?

- Certo! Vai logo mae...

Kate sumiu de tras do balcao deixando Jack e a filha conversando alegremente. Quando voltou, ela trazia uma bandeja com uma xicara de cafe e um prato. Ao colocar na mesa, Jack olhou-a surpreso.

- Nao foi isso o que eu pedi.

- Eu sei. O cafe e com creme e canela e esse e um omelete de bacon e queijos que eu fiz pra voce provar.

- Sendo assim, vou comer com vontade.

Kate bebeu um pouco mais do seu cafe enquanto tirava um pedaco do donut que Sophie comia.


Jack colocou o pedaco na boca. Fechou os olhos enquanto mastigava.

- Delicioso.

- Voce precisa provar e a macarronada dela.

- Quem sabe um dia eu vou ao restaurante e ela cozinha para mim.

- Ou voce pode comer la em casa.

- Sophie...

Ela calou-se apenas por um momento.

- O que voce vai fazer hoje, Jack?

- Na verdade tenho que fazer faxina na minha casa.

- Poxa... entao nem da pra gente passear...

- Anne voce conhece alguma diarista boa pra me indicar?

- Ah, sim tem a irma da Tereza que trabalha comigo. Espera um pouco. Tereza!

A senhora se aproximou da mesa deles.

- Sim, dona Anne.

- A Mary esta livre pra fazer faxina?

- Hoje nao, ela esta de babysitter pra minha outra irma. Pode ser amanha?

Kate olhou para Jack.

- E claro! Mas tem que chegar no maximo ate 8, tenho que estar no consultorio as 8:30.

- Sem problema. O senhor me de o endereco e ela vai estar la.

Jack pegou um guardanapo e escreveu entregando para Tereza.

- Obrigado.


- Isso quer dizer que hoje voce nao vai fazer faxina.

- E verdade Sophie mas eu tenho que arrumar algumas coisas que ainda nao mexi desde que me mudei. Alem do mais, nos ja temos compromisso na quinta certo?

- Ta.

Jack virou a xicara e levantou-se.

- Quanto devo?

- Por conta da casa.

- Nao mesmo, deixe pra me pagar um jantar.

- usd 8,00

Ele jogou as notas na mesa.

- Tchau gatinha...e deu um beijinho na cabeca de Sophie.

- Eu te acompanho.

Kate saiu andando ao lado dele. Do lado de fora do cafe, ela falou.

- Desculpe por Sophie de novo. Essa menina me mata de vergonha!

- Da proxima vez que voce pedir desculpas por ela juro que vou ficar sem falar com voce.

Ela sorriu.

- Ah, gostei do sorriso. Esta tudo bem com voce?

- Esta.

- Te vejo por ai entao?

Ela balancou a cabeca concordando. Ele enfiou as maos no bolso e meio sem jeito inclinou-se e deu um beijo na bochecha.

- Tchau, Anne.

Ela ficou parada observando ele caminhar pela rua tranquila.


*************


Os dias da semana passarao bem rapidos. Seja pelo trabalho, seja pela ansiedade do passeio a Outers banks que se aproximava, Kate estava tao envolvida quanto Sophie mas por motivos bem diferentes.

Na quarta a noite, Kate ligou para Gaby em busca de conselhos. Ela contou o que acontecera, como Jack surgira na sua vida e o que ela estava sentindo ate ali. Gaby ficou, assim como Martha, felicissima com a noticia. So em ouvir Kate mencionar um outro homem ja era motivo para saber que ele realmente mexeu com ela. E claro que conhecendo o passado de Kate, Gaby sabia o porque do medo da amiga e tentou ser o mais objetiva possivel.

- Kate, eu sei que isso tudo que voce contou e novo e assusta. Mas pelo que voce disse, ele parece ser um homem bom, decente, eu acho que voce deveria pagar pra ver. Nao precisa afasta-lo completamente, conhecam um ao outro, voce pode se surpreender...


- Gaby voce esqueceu o que passei? O pesadelo ainda me persegue.

- E claro que nao esqueci. Mas aproveita a chance...

- Eu nao...nao...faco sexo desde...voce sabe...nao consigo. Ele me quebrou por dentro.

- Kate eu nao disse pra se atirar na cama do Jack! Uma coisa de cada vez. E voce nao esta quebrada, voce so precisa encontrar o momento certo, a magica...

Kate suspirou ao telefone.

- Amiga, converse, conheca, ande de maos dadas...e relaxe. Nao se preocupe com o resto, tudo a seu tempo.

- Ta, eu vou tentar. Quando voce vem me ver?

- Depois dessa novidade? Iria agora so pra conferir o material... mas eu nao tenho folga, droga! Acho que so no mes que vem. E cade minha bonequinha?

- Sophie esta brincando, acredita que ela adora o Jack? Vive me fazendo vergonha!

- Mesmo? Isso e bom. As criancas presentem as coisas boas. Chama ela ai...

Kate botou a filha pra falar com a madrinha. Depois, despediu-se da amiga ainda receosa. Seus pensamentos no entanto foram deixados de lado pois a filha insistiu o quanto pode ate ela ceder e ir arrumar as coisas para o passeio de amanha.

Quinta
8am

A campainha tocou e Sophie como um foguete saiu para atende-la.

- Oi, Jack!

- Hey, pronta pra se divertir?

- Claro!

- Cade suas coisas?

- Vem comigo...mamae esta terminando de se arrumar.

Sophie levou Jack ate as mochilas e tupperware que Kate havia preparado. Ele levou para o carro no mesmo instante que Kate surgia na porta de casa trajando um short preto e uma camiseta roxa. Ao ve-lo, suspirou. Ele usava um bermudao azul e camiseta preta sem mangas que deixa os bracos a amostra. Os oculos escuros complementava o visual.

- Ola!

- Oi, Jack...

- Estamos todos prontos so esperando voce.

- Entao vamos.

Ela entrou no carro dele um sedan corolla.

- O que voce pensou para almocarmos?

- Ah, nao se preocupe trouxe alguns lanchinhos rapidos e podemos pedir para assarem um peixe pra gente.

- Quer dizer que eu nao posso fazer isso?

Kate olhou intrigada.

- Voce acha que e a unica com dotes culinarios?

Eles seguiram na estrada sem maiores conversas apenas amenidades. O tempo estava muito bom, ceu claro, sol gostoso e uma brisa bem fresca que adentrava pelas janelas do carro fazendo Kate sentir o perfume delicioso de Jack.

Meia hora depois, eles chegaram ao local. Uma pousada bem graciosa em frente a uma praia maravilhosa. Sophie desceu do carro e tirou os sapatos para sentir a areia nos pes.

- Cuidado, Sophie nada de ir pra longe muito menos para o mar...

Kate ajudou Jack a descarregar as coisas do carro. Abrindo a mochila tirou uma toalha de piquenique e umas cangas. Jack a ajudou a esticar a toalha e colocou alguns pesos para que a mesma nao voassem.

Kate foi ate a pousada pedir dois guarda-sois que fincou na areia para protege-los. Com tudo pronto, ela chamou por Sophie. Passou protetor solar na filha e entregou o baldinho e os demais brinquedos para ela orientando que deveria brincar proximo a eles.

- Voce se importa se eu brincar um pouquinho com ela? Ja levo ate pra mergulhar no mar...assim a gente mantem ela ocupada por um tempo pra conversar.

- Tudo bem...

Jack entao tirou a camisa e a visao foi do paraiso. Kate nao conseguiu evitar a boca aberta. O torax dele era bem desenhado realcando os bracos e as tatuagens.

- Hey Sophie que tal pular algumas ondas?

- Posso mae?

- Pode...

Jack andou ate ela que segurou a mao dele e ja foi puxando para o mar. Kate ficou observando o modo como ele agia. ele nao so levou Sophie para o mar como a colocou no pescoco pra pegar onda, de vez em quando ela via ele beijar ou fazer cocegas em Sophie e aquilo mexeu com ela.

Ta ele e pediatra esta acostumado a lidar com criancas mas sei la, ela presentia algo diferente naquele tratamento. Para Sophie tambem era algo novo, ela nunca teve alguem por perto que representasse uma figura paterna. Viu quando eles caminhavam pela praia ate uma area proxima ao local onde ela estava.

Sentou-se na areia com a menina e comecou a fazer castelo de areia. Sophie ria e falava pelos cotovelos. Kate resolveu ficar apenas observando, dando a oportunidade da filha aproveitar o momento.

O sol comecou a esquentar e ela decidiu tomar um banho para refrescar. Ao sair caminhando pela praia, foi dificil Jack nao notar a bela mulher entrando no mar.

- Ela e linda, ne?

- E sim, que nem voce. Jack respondeu sem tirar os olhos dela.

Ele continuou observando a silhueta de Kate enquanto ela aproveitava o mar. Quando ela voltou a caminhar ate eles, ele fixou o olhar nela apenas por um breve periodo de tempo capaz de faze-la notar que estava sendo observada. Depois voltou sua atencao para Sophie. A brincadeira continuou ate o momento que a menina o enterrou na areia.

Com o corpo coberto de areia, Jack pediu tregua a Sophie.

- Acho que agora eu preciso de um banho!

- Ah, Soph porque voce fez isso?

- Porque e divertido.

- Ta, entao chega de diversao por hoje. Vamos tomar um banho para almocar.

- Ah, mae...so mais um mergulho no mar, porfavorrrrrr

Jack estava tirando o excesso de areia do corpo.

- Por favorrrrrr...

Kate olhou pra ele remendando a filha com olhos arregalados.

- Voce tambem?

- Ah, Annie vamos. A gente vai pro mar tomamos banho e enquanto voce arruma a Sophie eu me encarrego do almoco. Ou voce achava que ia comer na pousada? Vou preparar um peixe na brasa para nos.

- Ta, ok. Entao vamos logo.

- Sobe ai Soph...

Ele deixou a menina subir nas costas dele feito cavalinho. Kate observava a interacao dos dois rindo. Jack parecia uma crianca.


No mar, Kate tratou de cuidar da filha enquanto Jack se limpava. Ele tambem aproveitou para nadar um pouco e ela ficou admirando os seus movimentos e musculos. Ele tinha um corpo de fazer inveja a muitos. Brincou com a filha e recebeu um monte de beijos da menina. Depois, caminhou de volta a pousada com Soph no seu colo. Jack ficou na praia concentrando-se em fazer o fogo.

Depois de arrumada, Sophie pediu o almoco a mae que acabou pedindo algo na pousada. Com a menina meio sonolenta no colo, ela foi ate Jack avisa-lo que iria bota-la para dormir e logo voltava para almocar com ele.


Em menos de vinte minutos, Sophie ja adormecera e Kate a cobriu. Pediu a recepcionista da pousada a avisasse caso ela acordasse. Antes de voltar a praia, olhou-se no espelho.

- Agora somos so nos dois, Jack...e ainda nao sei o que fazer...

Suspirando ela voltou devagar para a praia.




CONTINUA...

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

A Twist of Faith - Capitulo 9

Capitulo 9


Sabado
8:15 pm


A campainha soou e Laura correu para atender.


- Ola, Dr. Jack!


- Oi, gatinha cade sua mae?

- Na cozinha, pode entrar.

John aproximou-se da filha.

- Oi, Jack que bom que veio.

- Trouxe uma garrafa de vinho tinto espero que goste.

- Eu sou mais da cerveja mas nao se preocupe, Anne adora vinho.

Ele sorriu pra Jack.

- Fique a vontade, quer que eu sirva pra voce?

- Nao vou esperar a companhia para beber.

- Otimo.

Ele sentou-se de frente para Jack no sofa e comecou a puxar conversa com ele.

Vinte minutos depois, a campainha soou novamente. Dessa vez, Sophie apareceu primeiro.

- Oi, Soph...

- Oi, Lau!

- Sophie, que bom ver voce!

- Dr. Jack! tudo bem?

- Tudo otimo.

- A minha mae ja vem, ta estacionando o carro...ela esta muito bonita...

Todos na sala riram. Martha viu Kate entrando carregando um prato e foi ajuda-la.

- Trouxe uma torta de morango, sua preferida.

- Ah, Anne , obrigada! Deixa eu pegar isso. Fique a vontade.

Quando Martha tirou a torta das maos de Kate, Jack pode observa-la e com certeza Sophie nao fez justica a mae. Mesmo trajando um vestido verde agua de alcinhas cuja saia ia quase a altura dos joelhos, ela estava linda. Os cachos caiam suavemente pela pele alva exposta resaltando os olhos verdes ja que ela apenas usava baton.

- Boa noite.

- Hey Anne, sente-se e fique a vontade. Quer beber alguma coisa? Jack trouxe um vinho que aposto faz seu gosto.

- Ah, claro obrigada.

John nem esperou ela responder, sumiu na cozinha para deixa-los a sos por um momento.

Kate se aproximou meio envergonhada de Jack. Depois de ontem, ela tinha que tentar manter distancia afinal ele mostrou interesse e vontade em estar com ela, certo? Ou estaria imaginando?

- Voce esta muito bonita.

- Obrigada.

Ele ofereceu o lugar no sofa ao seu lado. Sophie ja tinha desaparecido com Laura para o quarto. ela sentou-se a seu lado. John retornou com duas tacas de vinho e deu uma desculpa esfarrapada sobre ajudar Martha na cozinha.


Percebendo que estavam a sos de proposito, Jack resolveu iniciar a conversa que tinha em mente ontem.

- Bem, acho que hoje voce pode conversar comigo...

- Sabe nao entendo porque voce tem interesse numa pessoa que vive numa cidadezinha de interior. Que tipo de informacao acha que eu poderia compartilhar com voce? Aposto que e bem relacionado, viajado...

- Algo me diz, Anne que voce nao so e muito interessante como tambem tem muito pra contar. Eu nao acho que voce seja uma mulher do interior, acho que voce tem historia...

- Ok, como voce chegou a essa conclusao?

- Simples, voce e reservada, seu jeito nos negocios, o modo como cria sua filha e seu olhar.

- Voce errou. Eu sou do interior, de Lexington, Ohio mas sai do estado para fazer faculdade e acabei morando em Chicago ate vir pra ca.

- Voce ja era empresaria em Chicago?

- Nao, trabalhava numa grande rede de supermercados, na area de Compras e isso me ajudou a montar o cafe.

- Porque voce se mudou? Tem a ver com o pai de Sophie? Ele te deixou?

Kate fechou os olhos por alguns segundos.

- Ele morreu.

- Sinto muito, faz tempo?

- Antes de Sophie nascer...eu nao gosto de falar nisso.

- Ok, desculpe. Vou mudar de assunto.

- Porque nao fala de voce?

- Nao tem muito o que falar...sou um medico procurando um novo sentido pra vida.

- Isso soa profundo... o que aconteceu pra deixar LA?

- Eu virei um workaholic e isso ja estava me destruindo, stress, pressao, eu estava desaprendendo a ser medico.

- E voce esta sozinho por causa do vicio no trabalho?

- Sim... posso dizer que esqueci por um tempo o outro lado da vida.

- E espera recupera-lo aqui, em Elisabeth?

Ele a olhou intensamente.

- Tenho certeza que vou.

Martha surge na sala e limpa a garganta.

- Desculpe atrapalhar, o jantar esta servido.

Kate se ajeita e levanta rapidamente.

- Voce nao esta atrapalhando nada e eu estou faminta.

Jack sorriu diante da reacao dela e tambem se levantou a caminho da mesa.

Ja sentados, Martha serviu vinho novamente a eles.

- Espero que gostem de rosbife.

Os homens sentaram na cabeceira e Martha colocou Anne e Sophie do lado de Jack. Ela serviu as criancas e por fim a si mesma.

- Hum, Martha esta muito bom.

- Ah, Jack obrigada mas nao sou nenhuma cozinheira de mao cheia como a minha amiga Anne. Voce ja experimentou as delicias que ela faz?

- Martha assim voce me deixa sem graca...

- Eu estive ontem no restaurante mas nao tive o prazer de provar o tempero de Anne.

Ele olhou pra ela sorrindo.

- Scotty que estava na cozinha ontem.

- Ah... nao se preocupe nao vai faltar oportunidade.

- O strogonoff e o macarrao da mamae e delicioso.

- Sophie ate voce?

John serviu-se de batatas e passou o prato a Jack, aproveitou para mudar o rumo da conversa.

- E entao Jack, sei que voce esta a pouco tempo na cidade mas ja teve tempo de ir as praias?

Jack tomou outro gole de vinho.


- Ainda nao mas espero ir em breve. Sempre tive curiosidade em conhecer a regiao.

Ele olhava para Kate enquanto falava mas fora Sophie quem interrompeu a conversa com a brilhante ideia.

- Mae podiamos levar o Jack la nas praias,lembra daquela casinha que fomos com a tia Gaby? A praia e linda! Tem areia branquinha e o mar e beeemmm azul.

- E a regiao de Outer Banks e muito linda mesmo. Um passeio que nao deve ser esquecido. Eu sempre levo Martha e Laura la.

- Mae, voce nao respondeu minha pergunta... voce quer ir com a gente Jack?

- Eu adoraria Sophie...

- A gente pode fazer castelo na areia, jogar frisbee, tomar banho de mar...mamae so me deixa ir se for com um adulto. Deixa eu ver...quinta... e a folga da mamae no cafe. Vamos?

- Anne parece que a Sophie ja resolveu tudo pra voce.

Eles riram. Jack tornou a olhar para Kate e sorriu.

- Esta marcado.

- Oba!

- Ah mae eu quero ir...era Laura quem reclamava.

- Filha papai esta trabalhando...prometo que vamos no fim de semana ta bom?

- Bem, vou levar essas loucas pra cozinha e buscar a sobremesa.

- Eu ajudo voce,Martha.

Kate juntou algumas loucas e seguiu a amiga ate a cozinha ja comecando a lavar os pratos.

- Essa Sophie e danadinha.

- Ela me mata de vergonha!

- Que isso Anne, alem do mais sera uma otima oportunidade para voce conhecer Jack...

- Martha pare com isso.

- Porque Anne? O que ha de errado em conhecer e quem sabe namorar um homem bonito, respeitavel e charmoso? Viva um pouco!

- Eu estou vivendo e muito bem. Adoro meu trabalho, a cidade, amo minha menina de paixao...eu me divirto sabe?

- Sei...eu concordo mas e a noite? Sozinha no quarto, voce e feliz? Voce se sente bem?

- Martha nao me faca ficar chateada com voce...

- Ta desculpe, eu prometo que nao falo mais...eu apenas quero ver mais vezes um sorriso nesse rosto.

- Eu sei, mas nao e tao simples.

- Anne, a vida e simples. As pessoas que tendem a complicar as coisas. Vamos comer a torta, larga isso ai.

As duas voltaram para a sala. Porem, ela deteve Anne por um segundo. Jack estava sentado no sofa e Sophie estava no colo dele. As maozinhas dela contornavam o rosto dele como se estivesse desenhando.

- Voce e muitooooo bonito mesmo.

- Voce acha?

- Ah sim... e mamae tambem.

- Porque ela disse isso?

- Disse... mas se voce perguntar ela vai mentir. Voce nao pode falar que te contei se nao ela me coloca de castigo ta?

- Nao se preocupe, sera o nosso segredo.

Os olhinhos de Sophie se iluminaram. Ela entao deslizou seu dedinho indcador pelo nariz dele e deu um beijo estalado na bochecha de Jack. Desceu do colo dele e voltou a brincar com Laura.

So entao Martha e Anne entraram na sala.

Apos a sobremesa, Martha ofereceu cafe. As meninas ja estavam caindo de sono entao Martha orientou Laura a levar Sophie para dormir no quarto com ela. Antes de ir porem, Sophie despediu-se de John e Martha, deu um beijo na mae e correu para abracar Jack e beija-lo novamente.

Enquanto Martha arrumava o resto das coisas, John ia por as garotas na cama mas antes sugeriu que Jack e Anne fossem para a varanda. Jack pegou a garrafa de vinho e sua taca e Anne o seguiu.

A lua estava realmente bonita naquela noite, era cheia. Kate ficou observando o ceu com varias estrelas.

- Procurando por uma estrela cadente para fazer um pedido?

- Nao, so admirando.

- E, um ceu como esse so e possivel de ver nas praias distantes de Los Angeles.

Ele chegou bem proximo a ela e encheu o copo novamente. Estavam lado a lado. Kate sorveu um pouco do liquido.

- Desculpe pela Sophie...

- Desculpas? Porque? Sophie e uma menina adoravel...aposto que puxou para a mae. Pena que a alegria da mae anda escondida atras desses olhos verdes...

- Nao...ela nao puxou pra mim.

- Ah Anne alem de ser uma miniatura sua, ela e voce. Eu sei.

- Como? Voce acabou de me conhecer.

- Eu sinto.

Ele encarou-a. A voz era quase um sussurro.

- Por tras dessa mascara de protecao tem uma mulher alegre, risonha decicida e extremamente apaixonada pela vida. Eu so preciso descobrir como derrubar a mascara e o muro de concreto que ela construiu ao seu redor.

Kate tinha lagrimas nos olhos. Ele a emprensou contra a varanda.

- Voce devia sorrir mais...

Kate sentiu o corpo dele precionado ao seu. Era uma sensacao tao gostosa...mas ela nao podia, ela tinha medo...ele inclinou a cabeca e fixou o olhar nos labios dela.


Quando Jack aproximou-se ela quis empurra-lo para longe mas de novo a razao falhara e ele sorveu devagar os labios carnudos a sua frente. Ela experimentou o toque dos labios dele, o vinho nunca fora tao delicioso como agora. Quando Jack apertou a cintura dela e aumentou a intensidade do beijo, a razao pareceu acordar. Kate se desvencilhou das maos dele e ficou de costas para ele.

- I'm sorry...eu nao posso.

- Nao precisa se desculpar...e voce pode. O que quer que seja o seu medo, Anne eu vou vence-lo.

- E complicado Jack, e dificil.

- Pode ser, mas eu nao tenho pressa.

Ele colocou a mao no ombro dela e foi deslizando ate entrelacar os dedos nos dela. Levou a mao dela ate os labios e beijou suavemente.

- Eu espero...tenho todo o tempo do mundo...e so voce querer...quando estiver pronta basta me dizer.

Ele abriu um sorriso. Ela agradeceu e despediu-se. Estava na hora de encerrar a noite. Jack ficou na varanda por mais uns minutos para dar espaco a ela.

Baby steps era assim que iria conquista-la.




CONTINUA...

domingo, 28 de dezembro de 2008

A Twist of Faith - Capitulo 8

Capitulo 8


Sophie's Choice Restaurante
Sexta-feira

Jack estava faminto. Acostumado a jantar sozinho, resolveu experimentar o restaurante que John recomendou.

Ja acomodado numa mesa, foi abordado pela garconete e pediu uma garrafa de vinho tinto seco.

O local estava bastante movimentado. Segundo a garconete, apesar do restaurante abrir apenas no fim de semana estava sempre cheio pois os jovens universitarios sempre vinham pelas praias aqui era uma excelente opcao de comida e bebida num ambiente agradavel.

Kate passava as noites administrando o local. Seja na cozinha fazendo alguns pratos que ela sempre renovava, seja no balcao adminstrando o caixa e o movimento e muitas vezes apenas conversando com os clientes para saber suas opinioes. Hoje, estava na cozinha quando Rachel sua gerente a chamou para ir receber os cumprimentos de uma mesa.

- Agora? Tenho alguns pratos na fila.

- Anne! Voce fala como se nao tivesse chef, eu dou conta. Vai logo! - era Scotty quem reclamava, o chef do restaurante.

Kate tirou o avental e seguiu ate o salao para a mesa de dois casais jovens. Jack observava o movimento do lugar, ele ja estava acostumado a comer sozinho mas ultimamente isso nao o agradava mais, sentia falta de alguem pra conversar.


Foi quando avistou Annie umas quatro mesas adiante. Agora entendo porque John recomendou o restaurante, pensou. Viu ela conversar alegremente com os clientes e ate soltou uma gargalhada gostosa que encantou Jack. Certamente a ida ao lugar ja valera a pena, mas ele queria mais.

Apos uma boa conversa, Kate pediu licenca para retornar a cozinha. Quando virou-se percebeu a presenca do medico. Um pequeno sorriso formou-se no canto dos labios e Kate soltou um suspiro. Era sempre bom ver pessoas bonitas. So que no caso de Jack, o corpo de Kate reagia alem de simples admiracao pela beleza.


O coracao comecou a bater mais forte e ela sentiu as pernas bambas. Ve-lo comendo sozinho lhe deixava morrendo de vontade de ir ate ele e fazer companhia. Como pode um homem tao lindo e charmoso estar sozinho?


Porem, ela voltou ao balcao e tentou descobrir o que ele pedia para jantar. Lasanha ao quatro queijos. Enquanto ela tentava ocupar-se sua mente travava um dilema com o coracao.


E claro que ela nao podia se deixar levar pela beleza, pelo charme e mesmo pelo bom homem que estava so no seu restaurante. Ela tinha outras prioridades na vida muito distante de romance e relacionamentos. Sophie era prioridade.


Entao porque nao conseguia seguir adiante com os afazeres? Por que suas pernas pareciam nao obedecer sua mente? Um impulso forte e involuntario a fez caminhar ate a mesa dele, desobedecendo qualquer outra ordem do seu cerebro.

- Boa noite, Dr.

Jack virou-se para ela e abriu um sorriso. Que sorriso! Ela sentiu as pernas bambearem.

- Ola, Anne. Jack por favor. Voce e dona desse restaurante tambem?

- Sou, e pra alguem que chegou a pouco tempo e obvio que voce ainda nao se habituou a cidade pequena. Normalmente, esse tipo de informacao e dada logo na sua chegada ou vai me dizer que ainda nao conheceu o delegado tambem?

- Ja, ele levou o filho para se consultar. Parabens, o lugar e bastante agradavel.

- Obrigada. Quer que providencie algo mais para voce?

- Na verdade, eu gostaria de companhia para jantar...

- Ora, Jack isso e algo tao facil para voce. Duvido que se voce estalar o dedo nao paarece pelo menos cinco mulheres a sua frente.

- Ate parece.

- Voce nao se olha no espelho?

Os dois riram.

- E voce? Afinal com sua beleza e simpatia,aposto voce faz parte dos sonhos de muitos clientes.
Ela ficou vermelha. Passou a mao sem graca no avental que usava.

- Vou...vou ver sua lasanha...

Quando Kate virou-se ele segurou a mao dela. O toque foi eletrico.

- Volte e me faca companhia, por favor...

A voz rouca fez um tremor percorrer a espinha dela. Soltou o braco e rumou para a cozinha. La se encostou no balcao e respirou fundo. Deus! O que tem nesse homem que me deixa zonza?

- Anne, voce vai fazer alguns pratos ainda hoje?

- Quem pegou o pedido da mesa 9?

- Ja esta quase pronto, cinco minutos. Voce vai servir?

- Vou.

Kate estava de volta a mesa de Jack com um prato fumegante de lasanha.

- Hummm....pelo aroma deve estar deliciosa.

- Eu espero que sim. Boun appettite!

- Hey, voce nao vai me fazer companhia?

- Nao, tem um monte de pedidos para serem atendidos na cozinha.

- Mas voce e a dona, nao precisa ficar na cozinha...

- Ah preciso sim, como voce acha que esse lugar nasceu?

- Tudo bem, ja entendi. Mas amanha voce nao me escapa. Vamos conversar sem desculpas, voce sera minha companhia.

- Amanha? Voce esta falando do que?

- Do jantar na casa de Martha...

Kate revirou os olhos. Ia matar a Martha.

- Ok, tenho que ir trabalhar...

- Posso pedir para cumprimentar a chef depois que terminar?

- Claro, vou avisar o Scotty. Aproveite o jantar.

E saiu apressada. Droga! A Martha realmente estava brincando com fogo.




CONTINUA...

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

HO! HO! HO!!!!....


A TODOS QUE ACOMPANHAM O MEU BLOG...




Desejo um natal cheio de alegrias e realizacoes, amor, uniao e muita diversao para vcs e suas familias...


sao os votos dessa Ervilha =)


MERRY "JATE" X-MAS!!!



Bjks!!!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A Twist of Faith - Capitulo 7

Capitulo 7


No carro a caminho de casa, Kate conversava com a filha.


- Lindinha voce nao pode sair por ai falando e incomodando todo mundo. Tem gente ruim por ai...


- Mas eu conhecia ele mae...

- Voce o conheceu hoje nem sabe como ele e...

- Ele e amigo do tio John e muito bonito e eu tambem acho que ele e legal...

- Ai, filha so voce mesmo...

- Voce nao acha?

- O que?

- O Jack bonito.

Kate ficou calada por uns segundos refletindo...ah sim! Ele e lindo!

- Mae? Me responde acha ou nao?

- Ta, eu acho... mas isso nao importa, nao conheco o Jack.

- Ta mas isso e facil...ele e medico e vai morar aqui agora...

- Sophie...

A menina apenas sorriu mas na sua cabecinha mil ideias se formavam.


Os dias passavam sem maiores problemas, Numa cidade pequena como Elisabeth City, onde a populacao era de 2 mil e trezentos habitantes, o boato sobre o novo medico da cidade se espalhou rapidamente e Jack ja conhecia muitas criancas e pais da cidade.

Martha aproveitou para levar Laura a um check-up com o novo medico e nao se arrependeu. Ele e simpatico, charmoso e eficiente. Tinha um jeitinho todo especial com criancas e Laura gostou muito dele.


Ao final da consulta, Martha resolveu descobrir um pouquinho mais sobre o medico.

- Muito obrigada, Dr. Shepard. Espero que a cidade esteja te tratando bem.

- Ah sim Sra. Davis, as pessoas sao muito agradaveis e receptivas.

- Martha por favor, afinal nao sou tao velha assim. Alem do mais, como meu marido foi a pessoa responsavel pela sua vinda, fico preocupada se esta tudo em ordem. Nada de formalidades, ok?

- Ok, entao eu sou o Jack pra voce.

Ela sorriu e apertou a mao dele.

- Vou combinar com o John um dia para voce ir jantar la em casa, precisa se enturmar.

- Obrigado, seria muito bom.

- Ate a proxima consulta. Se cuida hein, Laura!

Ele estendeu um pirulito para ela. Os olhos da menina brilharam.

- Obrigada!

- Por nada. Tchau.

Laura saiu segurando o pirulito com uma mao e com a outra acenava para Jack.


Fate Caffe

Sophie estava sentada no balcao observando sua mae preparar uma banana split para uma jovem. Martha e Laura surgiram na porta cumprimentando os presentes. Laura voou para perto de Sophie.

- Olha Soph ganhei do Dr.Jack!!!

A menina exibia o pirulito sorridente.

- Oi, Anne! Acabamos de vir da consulta com o novo pediatra.

- Prontinho, aqui esta. Bom apetite.

Kate entao virou-se para a amiga.

- Tudo bem com a Laura?

- Ah, sim, foi so um check-up. Ele e muito agradavel... voce tem que conhece-lo.

- Na verdade, ja conheci.

- Jura? Como?

- Ah, foi no supermercado, nada de mais.

- Nada de mais? Anne voce esta cega? Aquele homem e um pedaco de mau caminho...nossa!

- Martha, nao fale assim ja basta a Sophie.

- O que tem a Sophie?

- Fica dizendo que ele e bonito, perguntando o que eu acho...

- Ah, Annie! Cut the crap! Fala logo o que achou pra essa amiga vamos!

Kate respirou fundo, ela sabia que ao admitir o que achava de Jack abriria precedentes para Martha agir como cupido.

- Esta bem, ele e bonito.

- So bonito?

Kate fechou os olhos lembrando do encontro.

- Nao, charmoso...breath-taking...de tirar o folego.

- Aha! Eu sabia que voce nao estava morta!

As duas riram.

- E sabe o que e melhor? Ele e solteiro.

- Martha... para com isso...

- So estou dizendo...

- Entao nao diga.

- Anne qual o problema? Voce e uma mulher linda, adoravel, inteligente. Qual o problema de se dar uma chance? De amar outra vez? E o pai de Sophie? Voce ainda gosta dele assim?

- Ah, Martha....e complicado.

- Nao mesmo! O Tom esta morto e a vida continua...eu acho que a vinda de Jack para nossa cidade foi coisa do destino. Voce esta tendo uma nova chance.

- Eu sei que a vida continua mas nao e tao facil como voce pensa...

- Ah, voce quer complicar Anne! Pois eu vou mostrar pra voce que e facil. Me aguarde. Vamos Laura...

Martha saiu do cafe e ligou para o marido. Em quinze minutos, ela resolvera tudo que precisava para oferecer um jantar ao novo medico da cidade. E claro com segundas intencoes...

- Ola, Jack? E Martha Davis. So estou ligando para convida-lo a jantar na minha casa no sabado. Que tal?

- Sei, humhum...isso. As 8 tudo bem? Ok, espero voce.

Ao terminar a conversa, ela sorriu. Ate agora tudo bem...

- Anne, voce esta convidada ou melhor intimada a vir sabado aqui em casa jantar conosco. E pode trazer Sophie.

- Martha nao sei...

- Nao aceito um nao como resposta. Te espero as 8.

Pronto. Ja dei o primeiro empurrao, pensou Martha.

Mais tarde quando Kate se preparava para fechar o cafe, ela se pegou pensando no que Martha lhe dissera. Como explicar para ela que o problema era bem maior que a simples ausencia de Tom?


Ela sabia que Jack era um homem distinto e se convivesse com ele mais tempo descobriria mais qualidades dele. Ela,porem, nao era mais a mesma mulher confiante de antes, ela era fragil e sabia que nao conseguiria levar um relacionamento a frente depois do que passou antes do nascimento de Sophie.

Kate desistira da vida de encontro, sexo e amor...estava marcada para sempre e sua filha era o unico amor que sentia, incondicional amor de mae.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

A Twist of Faith - Capitulo 6

Capitulo 6


Los Angeles
Hospital San Sebastian



- Entao e isso! Fim da linha pra mim. Preciso sair dessa cidade, mudar de ares, o stress acabou comigo. Quando me lembro que quase perco a vida de alguem por um ato insano....nao sou eu, esse nao e o Dr. Jack Shepard que voce conheceu, Dr. Smith.


- Voce tem certeza da sua decisao, Jack?


- Tenho.


- Sem receios ou resentimentos?


- Sim, estou consciente de tudo o que estou assumindo. Vai ser melhor assim.


- Eu confesso que fico triste por perder um dos melhores medico-cirurgioes desse hospital mas estou feliz por voce ter tomado essa decisao. Saiba que estaremos de portas abertas se quiser voltar.


- Eu sei, obrigada.


Jack se encaminhou para a porta quando o medico lhe fez uma pergunta.


- Posso saber para onde voce vai?


- Carolina do Norte. Uma pequena cidade na costa precisa de pediatra.


- Boa sorte, Jack.


Jack dirigia tranquilo pelas ruas de Los Angeles. Parecia que tinha retirado um peso grande das costas. Ele recomecaria. Nada de ex-mulher, stress, e da loucura vivida nessa cidade. Ele queria apaguar os ultimos seis meses da mente e faria isso em Elisabeth City.

E claro que seria um comeco e tanto para um cirurgiao acostumado a vida movimentada da cidade grande mas fora justamente pela necessidade de mudanca que ele aceitou a sugestao de seu amigo Mark para aceitar esse emprego na Carolina. Cidade pacata, a beira mar, perto das mais lindas praias dos estados unidos.

Muitos que conviveram com ele entenderao sua decisao como covardia afinal o que era um quase erro para um medico de sucesso e com quinze anos de experiencia? Nada, certo? Nao para Jack.


Ele e extremamente responsavel em tudo o que faz e tudo se torna pior quando e a vida de uma crianca que esta em suas maos. Naquele dia, ele estava de plantao ha 24 hs quando a emergencia chegou, ele havia tomado um remedio para relaxar do stress daquele dia, ja fizera 4 cirurgias alem de ter atendido pacientes mas ele fora chamado novamente e compareceu. Uma dose de um determinado analgesico e uma parada cardiaca, se ele tivesse lido a ficha da paciente ele saberia da alergia, um erro bobo que quase custou a vida de um inocente.


Cada paciente significava oara ele a imagem do filho que queria ter. Jack e louco por criancas e seu casamento acabou justamente porque a sua ex-mulher se recusou a ter filhos.


Comecar de novo.

Jack pegou suas malas no apartamento e dirigiu-se ao aeroporto. No caminho, ligou para seu corretor informando que ja podia anunciar que o lugar estava livre para alugar. Amanha cedo estaria em Elisabeth City e deveria procurar por um cara chamado John Davis que teria todas as informacoes que ele precisava.



Elisabeth City
Dia seguinte



Eram 10 da manha quando Jack estacionou o carro na frente do escritorio de John Davis. Ao entrar ele percebeu a mesa da secretaria. Uma moca loira de estatura mediana e sorridente.


- Bom Dia, me chamo Martha em que posso ajuda-lo?


- Bom dia sou Jack Shepard, estou procurando pelo Sr. Davis. Ele deve estar me esperando.


- Ah, sim. Me de um minuto.


Ela se dirigiu a uma porta lateral e em menos de cinco minutos estava de volta.


- Pode entrar.


Jack agradeceu e entrou.


- Bom dia Dr. Shepard, fez boa viagem?

- Ah sim, obrigado.

- Sente-se por favor.

Jack obedeceu.

- Entao fiquei surpreso quando o Mark me informou ter encontrado um medico para nossa cidade vindo de um hospital famoso... posso perguntar o porque da escolha?

- Motivos pessoais, preciso dar um tempo no stress da cidade e tentar incluir outras coisas na minha vida.


- Bem seja bem-vindo! A cidade e muito boa, calma acho que voce vai gostar e sempre que quiser se lembrar de Los Angeles e so dar um pulinho em Outer Banks e garanto que as praias sao melhores. Voce e solteiro?


- Divorciado.


- Wow isso e impressionante! Um medico sem namorada... sabe talvez tenha escolhido o lugar certo para morar.


- Como assim?


- So estou pensando...mas deixa pra la. Uma cliente voce ja tem minha filha Laura. Que tal conhecer seu lugar de trabalho e sua nova casa?


- Vamos la!


Eles dirigiram-se para a saida do predio e John alertou a mulher.

- Querida vou levar o Dr. Shepard para conhecer a clinica nao me espere para almocar devo comer no Fate Caffe. Ah, essa e minha mulher Martha.

- Prazer.

- Igualmente. Seja bem-vindo.

Jack sorriu. Deixaram o local.


Clinica First Steps


Eles chegaram a clinica e entraram. Durante a sua avaliacao, Jack percebeu que a clinica estava muito bem cuidada e equipada. A decoracao era totalmente infantil e tinha varios comodos alem de leitos para internacao.


- Ha quanto tempo a clinica esta fechada?

- Aproximadamente 4 meses. Venho mantendo o espaco limpo desde que Amanda a dona foi para a Italia fazer o doutorado. Ainda bem que encontramos voce, ela ja estava preocupada do lugar ficar fechado por tres anos. A casa dela fica ao lado, muito bem decorada por sinal.

Eles fizeram o tour na casa e ao sairem John entregou as chaves para Jack.

- E todo seu. Divirta-se! Ah, se voce quiser me acompanhar para comer algo...

- E parece uma boa ideia, mas depois preciso ir ao supermercado para abastecer...a casa e a clinica alias.

Fate Caffe


Jack e John estavam sentados numa mesa reservada no cafe. De repente, uma garotinha linda se aproxima da mesa com um formulario de pedidos.

- Oi, bem-vindos ao Fate Caffe posso saber qual o seu pedido?

Jack se assustou com o jeito da garota afinal o que uma crianca fazia no cafe servindo mesas?

- Hey, sweet... tudo bem?

- Otimo!

- Quem e o seu amigo?

- Descubra.

- Ola! sou Sophie. Como voce se chama?

- Jack, prazer em te conhecer Sophie.

- Voce e novo na cidade?

- Sou sim....sou medico.

- Ah, voce e muito bonito.

- Obrigado. Voce tambem e linda. Voce trabalha aqui?

- Minha mae e dona do cafe e eu pareco com ela, ajudo quando nao estou na escola.

- E cade sua mae?

- Foi no banco tio John.

- Ta certo, aqui esta o meu pedido.

John devolveu o bloco de pedidos preenchido.

- E voce Dr.Jack?

Jack escolheu e devolveu a ela.

- Obrigada, a Joana vai trazer seu pedido.

E saiu pulando pelo corredor.

- Essa menina e uma graca. Anne tem muita sorte com a filha.

- Ela nao poe a menina para trabalhar mesmo certo?

- Nada, Sophie e despachada mesmo...a Anne e uma mae exemplar e uma pessoa maravilhosa voce tera a chance de conhece-la.

Apos comer eles deixaram o local e cada um seguiu seu caminho nao antes de trocarem os numeros dos telefones celulares.

Jack passara a tarde arrumando suas coisas e a noitinha deixou para fazer o supermercado. Apos um bom banho ele vestiu uma camiseta branca e uma calca jeans e foi ao walmart.



Kate escolhia alguns vegetais de olho na pequena que teimava em ajudar. Elas entraram no corredor de massas e enquanto Sophie se ocupava em pegar macarrao instantaneo, ela procurava entre as massas de lasanha a sua preferida.


- Droga! Porque as melhores tem que estar na ultima prateleira?

- Me levanta que eu alcanco!

- E claro que nao Sophie, voce pode se machucar.

- Nao mae eu prometo.

- De jeito nenhum, vou pedir a um funcionario pra tirar para mim.

- Eu chamo!

Ao virar-se para correr, Sophie abriu um sorriso. Correu.

Agarrando a mao de Jack ela o puxou.

- Vem, ela precisa de ajuda...achei achei...

- Sophie voce nao...

Ao virar-se para a filha, ela deu de cara com Jack. Parou de falar na hora porque sua cabeca parecia nao conseguir formar as palavras. Fazia muito tempo que Kate nao apreciava a beleza de um homem mas naquele momento seria impossivel nao reparar no monumento a sua frente.


Sentiu o corpo arrepiar.

- Precisa de ajuda?

A voz, parecia melodia para seus ouvidos.

- Sim , eu ja disse doutor. Ela quer o macarrao la de cima.

Jack sorriu e esticou-se para pegar o pacote.

- So um?

- Tres por favor.

Ele entregou os pacotes e tornou a olhar para ela.

- Obrigada e desculpe. Sophie eu ja nao disse para voce nao sair por ai chamando por pessoas desse jeito!?

- Mas eu conheco ele mae... estava com tio John hoje. Ele e medico. O nome dele e Jack. ele nao e bonitao?

- Sophie!


- Prazer, sou Jack Shepard.


Ele estendeu a mao para ela que a segurou. Ele tinha maos quentes.

- Anne Austen. Desculpe mais uma vez por essa garota.

- Imagine, ela e bem esperta.

- Entao voce e medico?

- Sim, pediatra. Acabei de me mudar. Vou reabrir a clinica da Dra. Amanda.

- Isso e bom! Espero que goste da cidade.

- Ate agora esta bem melhor do que eu imaginava.

Ele lancou um olhar charmoso e sedutor para ela. Kate ruborizou.

- Eu...eu tenho que ir.

- A gente se ve.



Ele se abaixou para ficar do tamanho da menina.


- Bye Sophie!


A menina correu ate ele e tascou um beijo na bochecha dele.


- Tchau, Jack.

Ele ficou parado observando as duas se afastarem. Sorriu. Sim, agora sabia que fizera uma boa escolha ao vir para Elisabeth City.









CONTINUA...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

LOST S5 - Fotos Promocionais (OMFG) !!!


DEARS,


quase morro ao ver as novas fotos da S5... sinal mais claro de que o tempo esta passando...

faltando menos de 40 dias... (calma! ja esteve mais distante...), a ABC liberou as fotos promocionais da Season 5. E que fotos!

Nossos astros estao eleganterrimos!!! Para quem quiser conferir na integra, visite o site do DarkUFO :




Mas como sou simplesmente apaixonada por Jate, deixo aqui uma foto de cada para voces...

btw... OMG!!! Q homem e esse??? Cada dia que passa ele fica melhor, gostoso demais!!!

Mamma Mia...

Ainda morro disso... =)






sábado, 13 de dezembro de 2008

A Twist of Faith - Capitulo 5

Capitulo 5




Kate teve alta do hospital tres dias depois. Ela ja havia conversado com o advogado de Tom e ja decidira o que iria fazer. Ela estava saindo do seu escritorio onde acabava de pedir sua demissao. Saira com todos os direitos devido a situacao em que se encontrava e por seu excelente desempenho na empresa.


Ela iria encontrar com Gabi e juntas elas iriam comprar as passagens para o novo destino de Kate. Apos o nascimento do bebe, ela mudaria-se para a Carolina do Norte.



3 meses depois...

Kate estava em trabalho de parto ja a quatro horas e nada de bebe.Ela nao sabia o sexo e por isso aguardava ansiosa para escolher o nome da crianca. Gabi era a unica companhia dela desde que Tom se fora e estava esperando na sala ao lado ansiosa.

Finalmente apos mais uma hora, Kate deu a luz a uma linda menina. O choro foi natural tamanha a emocao de ter o bebe nos seus bracos. Tom era a unica pessoa que vinha a sua mente.

Quarto do hospital

Kate acabara de amamentar a sua pequena e precisava descansar. Antes da enfermeira levar a sua filha de volta ao bercario, Kate falou:

- Sophie... ela se chamara Sophie Austen.

Quatro meses depois

Kate preparava os ultimos caixotes. O pessoal da mudanca ja levava cerca de oito caixas para o furgao. O choro chamou sua atencao. Ao checar a filha percebeu que ja deveria trocar a fralda novamente. Assim que terminou, agasalhou a filha, pegou a bolsa de mao e dirigiu-se a porta. Deu uma ultima olhada no apartamento. Fechou a porta.


No aviao rumo a cidade de Raileigh, Kate puxou um envelope e abriu a carta que ela ja lera milhares de vezes mas nunca se cansava de reler.

Dear Kate,

talvez o tempo nao apague todas as lembrancas, talvez seja preciso mante-las vivas para quem sabe apreciar as novas aventuras que estao por vir. Ao descobrir que voce estava gravida, senti muita raiva mas depois eu passei a olhar a situacao de maneira diferente e para mim a crianca que voce carrega em seu ventre e minha tambem. Vou trata-la como meu proprio filho ou fiha.

Pretendo te entragar essa carta no dia do nascimento dela. Saiba que me afecoei a ela e por isso farei o possivel para faze-la feliz.

O destino nao quis que fossemos marido e mulher mas eu te amo incondicionalmente e amarei tudo que estiver a sua volta.

Tenho um pedido a fazer, se for menina chame-a de Sophie, era o nome da minha vo.

Um unico desejo passa pela minha mente: que sejas feliz!

Seu,

Tom.

Ela enxugou as lagrimas. Beijou a filha que dormia tranquila a seu lado.

- Eu irei tentar, Tom. Prometo.

Ao chegar em Raileigh, ela pegou o carro e rumou para seu proximo destino: Elisabeth City

Cinco anos depois...dias atuais

A sineta na porta tocara novamente. Sophie correu para ver quem chegara. Martha vinha sorridente segurando a mao da filha Laura.

- Oi, Laura!

- Oi, Sophie!

- Bom dia, Martha. O que vai querer?

- Um cappuccino e um pao de queijo pra mim e uma vitaminada de banana pra Laura. Como vai o movimento?

- Esta otimo. Essa epoca de ferias e muito movimentada. Ja tenho um novo cardapio para a semana que vem.

- Quem diria hein? Voce realmente se deu bem Anne! O cafe se firmou em um ano e agora voce esta com o restaurante. Nada mal para uma desconhecida em Elisabeth hum?

- E, cinco anos voam...

- E como lembro quando voce chegou aqui. A Sophie era de colo que nem a Laura...so acho que agora voce devia procurar alguem...investir em voce, jovem e bonita nao falta pretendente.


- Para com isso, Martha. Ja disse, ninguem substituira o Tom.

- Ainda acho que voce pagara sua lingua. Laura! Vamos!

Anne entregou o pedido da amiga e sorriu.

- Vai sonhando....

- Ok, tenho que ir trabalhar. Te vejo depois.

A tarde apos arrumar o cafe, Kate deixou Sophie na escola. Pensou nas palavras de Martha. Realmente o tempo voou. Em cinco anos ela se tornara uma microempresaria bem sucedida e tinha uma filha linda e esperta. Sophie era um doce de crianca e ainda era a sua copia. Cabelos cacheados e olhos verde esmeralda.


Ela nao se relacionara mais com nenhum homem depois do nascimento de Sophie e pretendia continuar assim. A troca de nome fora um artificio para a sua propria seguranca.

Naquela pequena cidade litoranea fizera amigos como Martha e seu marido John. Era conhecida e respeitada mesmo sendo mae solteira, a cidade a acolheu.

Toda semana falava com Gabi e uma vez por ano a amiga vinha lhe visitar. Estava feliz apesar de tudo. Enterrara o passado na medida do possivel.


Algumas vezes o mesmo pesadelo a perseguia mas ela procurava resistir a dor...ela precisava resistir...por Sophie.



CONTINUA...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Change is Good ! Seriously?! - Cap. 27

Capitulo 27 - Final




Epilogo




Novembro - Thanksgiving
Seis meses depois




Seattle Grace Hospital




Jack Shepard caminhava pelo corredor apressado quando o celular toca.


- Oi, amor...

- Jack voce ja esta acabando por ai? Lembra que o jantar e as 8pm.



- Eu sei, vou checar um paciente do pos-operatorio e passar umas instrucoes para o residente de plantao e ja estou indo pra casa, ok?


- Ok, love you



- Love you more...



Ao desligar o telefone, ele esbarra em Meredith.



- Izzie esta me deixando louca...por ela eu nem vinha trabalhar hoje!


- Relaxe...cade o Derek?



- Ja esta em casa. Bailey me mandou refazer uns prontuarios antes de ir embora. Arff !


Jack riu dela. Ela deu lingua pra ele.



- Te vejo mais tarde.




Casa de Meredith
8:30pm




- Nos estamos atrasados!



- Que nada Kate, aposto que Meredith nem chegou...



Ao tocar a campainha, em 2 segundos Cristina abre a porta.


- Ate que vim! Trouxeram bebida?


Ela reparou na sacola com garrafas de vinho na mao de Jack.


- Eu preciso disso, Izzie me irrita as vezes...entrem.


Assim que fechou a porta, Kate viu o quanto a casa estava arrumada. Avistou Derek sentado no sofa conversando com Alex e George.

- Cade a Meredith?


- Esta se vestindo ela chegou 10 minutos antes de voces.


Derek se levantou para cumprimenta-los. Cristina correu na cozinha para pegar umas tacas.

- Vou ver se a Izzie precisa de ajuda.


- Wow.. isso e suicidio!


- Cristina! Era George que a repreendia.


Kate se encaminhou para a cozinha.


- Precisa de ajuda?


- Kate, oh , ola tudo bem? E eu preciso de ajuda.


As duas acabaram por acertar os ultimos detalhes do jantar. Apos alguns minutos, Meredith se juntou a eles para servirem o jantar.

Todos sentados a mesa, Derek abriu o champagne e serviu para todos.


- Cada um pegue uma taca e vamos fazer as oracoes.


- Oracoes? Como assim?


- Ok, me expressei mal. Vamos dizer thanks por algo que nos aconteceu esse ano. Ja que perguntou, que tal voce comecar, Meredith?

- Crap!


- Meredith!


- Ok, eu digo Thanks por ter conhecido o Jack. Uma pessoa maravilhosa que me ensinou muito sobre eu mesma. Devo minha felicidade a voce.

- Obrigado, Mer. Derek nao precisa ficar com ciumes. Sua vez.


- Eu quero dizer Thanks por ter a Meredith comigo, por estar rodeados de amigos e por ter conhecido a Kate.


- Isso e o troco?


Todos riram.


- Izzie sua vez...


- Quero dizer Thanks por esse momento, ter meus amigos ao redor de uma mesa comemorando o dia de acao de gracas e o que eu espero de uma familia.

Todos tiveram seu momento. Faltava apenas Jack e Kate.


- Voce e o proximo, Jack.


- Ok, eu digo Thanks por ter conhecido a Meredith. Alguem que se diz "dark e twisted" foi capaz de me mostrar o que era amar novamente. Gracas a ela, eu entendi como e importante ter alguem na nossa vida, acreditar no hoje, no agora. Eu tambem digo Thanks a Kate, a pessoa mais doce que ja conheci, o maor da minha vida.


- Wow! Isso foi uma declaracao de amor...cheers!!!


- Hey, falta a Kate!


- E eu achando que ia escapar...bem...


Kate se levantou.


- Isso vai ser bom, ela ficou de pe. Sera que tem algo podre pra contar?

- Alex!


- Bem, eu como voces tenho o que agradecer. Acho que digo Thanks por esse ano que passou, eu troquei de emprego, conheci outras pessoas, fiz amigos. Eu digo Thanks ao Derek que para mim e uma versao de principe encantado moderno. Eu digo Thanks a pessoas de esperanca como a Izzie, e eu digo Thanks a Meredith por ter me provocado a aceitar o quanto eu era louca e sou por Jack. E por fim...


- Nossa! Tem mais?


- Tem Cristina....por fim eu digo Thanks ao meu amado Jack que eu nao tenho palavras pra descreve-lo e que eu sei, sera o melhor pai do mundo.

- Pai? Voce disse pai?


- E Izzie ela disse pai... que coisa! Era Cristina que falava.

- Oh, my god....seriously? Meredith sorria.


- Seriously....

Jack se levantou e ficou do lado dela. tocou o ventre.


- Eu vou ser pai?


- Humhum...


Ele deixou uma lagrima escapar e entao a beijou apaixonadamente.

Os gritos e os timtim das tacas se seguiram festejando. Naquela noite tudo o que eles queriam era celebrar conquistas.


*****





Mais tarde na sua cama, Jack dormiu agarrado a Kate como fazia todas as noites porem sua mao acaricava gentilmente o abdomen de Kate procurando sentir a maior expressao do amor verdadeiro deles crescendo dentro dela.



Em outra casa tambem tarde da noite quando terminava de escovar os dentes, Meredith se perdeu em pensamentos. Ao deitar-se ao lado de Derek nao pode deixar de pensar sobre mudancas.



Mudancas....quem disse que elas sao ruins talvez ainda nao esteja preparado para encontrar a felicidade...nao se iludam eu ainda acredto que existe muito mais do que um felizes para sempre, existe o hoje...ser feliz agora como diziam os antigos : Carpe Diem.... e mudem, e bom.



Seriously!!!









THE END

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A Twist of Faith - Capitulo 4

Angst...ainda !



Pls, paciencia...prometo que melhora daqui a alguns capitulos...



Enjoy!




Capitulo 4




O consultorio de Tom estava vazio. eles entraram na sala de exame e Tom rapidamente coletou o sangue de Kate. Ele pediu a ela para deitar-se na cama de exames e desabotoar o jeans e levantar a blusa.


Com o gel do ultrasom espalhado pelo estomago e na regiao do utero, Tom se preprarou para um momento dificil. Sua experiencia ja desvendara o caso mas eu nao tinha ideia do que aconteceria a partir de agora.

Ao ligar a maquina de ultrasom, ele sorriu pra ela. Devagar foi esfregando o leitor no estomago dela. Em menos de cinco minutos, a constatacao esta presente clara e sem duvidas.

- Kate...me escute. Eu quero que voce olhe bem pra mim porque tenho algo importante a dizer,ok?

- Ok.. ela primeiro fechou os olhos e ao abri-los reafirmou - pode falar.

- Kate, voce esta gravida. O feto esta com sete semanas e saudavel apesar de tudo. Eu sei que essa nao era a hora de voce receber uma noticia dessas e quero que saiba que o que voce decidir fazer, eu vou apoiar.

Ele segurou a mao dela e apertou-a tentando gerar algum conforto. Kate voltara a fechar os olhos e dessa vez Tom pode notar lagrimas correndo pelo rosto dela.

- Entao era isso. Todo o trauma e sofrimento que eu passei nao era o bastante? Gravida! Um filho...como um ato tao vil e doloroso pode ser capaz de gerar uma crianca....oh,deus! O que vai ser de mim agora, Tom? Como eu vou cuidar de uma crianca? Como eu vou olhar pra ela e nao...


- Shhhh...nao diz mais nada. Tudo vai ficar bem. Nos iremos ficar bem, sweet. Eu vou ajudar voce a criar esse bebe, voce nao esta sozinha.

Kate ainda solucava quando se sentou na cama e abracou Tom.

- Obrigada...voce e meu salvador Tom, tenho muita sorte de ter um amigo como voce, eu te amo.
Ele beijou a testa dela e tornou a abraca-la.

Cinco meses depois...


Kate caminhava pelas ruas da sua vizinhanca rumo a um Walmart que ficava a dois quarteiroes da casa dela. Tinha combinado de encontrar com Tom para fazerem as compras do thanksgiving.
Ela demorou uns 3 meses para se acostumar com a crianca que ela carregava no ventre. O trauma foi parcialmente resolvido com a ajuda de uma terapeuta amiga de Tom. Mas ela sabia que nunca iria esquecer o pesadelo que passara.


Agora com seis meses de gravidez, ela adorava cantar e ler historias para ele. Kate continuou caminhando e acariciando a barriga, ja podia ver o supermenrcado na esquina.

O que ela nao percebera era que estava sendo seguida e infelizmente era alguem que ela nao gostaria de ver novamente.

Enquanto escolhia algumas batatas para pesar, o celular de Kate tocou.

- Hey, voce esta atrasado. Mais quinze minutos? Ta, ok te espero.

Guardou o celular na bolsa e seguiu ate a balanca. Ao voltar a empurrar o carrinho, sentiu o chute do bebe.

- Ouch! Agora nao...ela suspirou otimo! Tinha que ir ao banheiro de novo.

Ela empurrou o carrinho de compras ate o toilette. Na sua cola, Sawyer a observava.

Ao sair do banheiro rumo as pias, ela ouviu um assobio.


- Voce esta bem diferente da ultima vez que te vi...

Ele sorriu sacana e ela ficou paralizada.

- Quem diria hein? Voce me abandonou e ainda esta de barriga...acho que o doutor finalmente conseguiu o que queria...ou voce vai me dizer que nao e dele?

Kate caminhou bem devagar ate a pia. Com cuidado, ela apertou o botao de chamadas rapidas do celular. Sentiu o mesmo tocando. Abriu a torneira e fingiu lavar as maos.

- O que voce quer? Esta me seguindo Sawyer?

Tom atendeu o celular e apesar de chamar por ela nao obteve resposta. Quando ia desligar, ouviu uma voz masculina.

- Te seguindo? Nah...isso foi um acaso do destino mesmo...o que nao deixa de ser intrigante principalmente se eu obtiver o mesmo resultado que da ultima vez.

Ele se aproximou dela. Ficou segurando a cintura dela e sussurou.

- Que tal mais uma? Pelos bons tempos? E nem adianta dizer que nao pode porque de ladinho e a melhor posicao nesses casos.

- O que voce quer, Sawyer? Estamos num supermercado.

Kate tremia mas fazia o possivel para nao perder a calma. Internamente ela rezava para que Tom estivesse a caminho.

- Eu preciso sair do banheiro e continuar minhas compras...

- Ah, claro! Voce pode fazer isso mas comigo a seu lado como uma familia feliz portanto saia bem risonha desse banheiro e nao faca nada estupido porque caso contrario, voce e seu maridinho vao pagar bem caro por isso. Voce entendeu, Kate?

Ela balancou a cabeca e segurou o choro.

- Isso, nada de lagrimas.

Kate empurrou o carrinho pelo corredor do supermercado com Sawyer a seu lado. O coracao batia descompassado enquanto ela tentava se manter calma.

Quando eles estavam na secao de congelados, Tom a enxergou. Correu ate eles e antes que Sawyer pudesse ve-lo ele sentou um murro nele derrubando-o no chao proximo aos freezers.

- Vamos Kate corra!

Eles sairam correndo pelo supermenrcado enquanto Sawyer tentava se colocar de pe.

- Kate respire enquanto corre...que nem lamaze...respire!

Sawyer vinha correndo ja em direcao aos dois. Os segurancas do supermercado comecaram a persegui-los e Tom explicava enquanto corria que ele era um bandido.

- Segurem ele, prendam! Ele e perigoso!

Ao chegarem na porta o seguranca nao queria deixa-los sair.

- Pelo amor de deus, esse homem e perigoso, ele esta persegundo essa moca...me ajude!

- Nao mesmo ele dsse que a moca e mulher dele.

- Aqui ligue pra essa delegado e diga pra vir prender Sawyer...diaga que foi Tom que o avisou...deixe eu ir.

Nesse momento Kate gritou.

- Tom, aiiiiiii, doi....

- Por favor ela vai perder o bebe!

- Ok, ok vao....

- Ligue para a policia.

Foi so o tempo de Tom colocar Kate no carro e ligar o motor. Sawyer se livrou rapidinho dos segurancas que nao seriam mesmo pareo para ele. Ao ver o carro de Tom sair em disparada, ele correu para a sua caminhonete seguindo o toyota de Tom.

Ambos andavam em disparada.

- Kate, voce esta bem?

- Sim, eu acho...

- Como esse canalha te achou? Droga! Ele esta nos seguindo...

Tom pegou o telefone e discou para o delegado. Combinou que ia leva-lo ate o porto e a policia assumia dali prendendo-o em flagrante.

A caminhonete apesar de grande permitia maior velocidade a Sawyer e ele ja estava colado ao carro de Tom. De leve batia o parachoque na traseira de Tom fazendo-o sambar na pista. Tom tinha que impor toda a sua forca para nao bater o carro.

Eles ja estavam proximos ao porto quando Sawyer atingiu o carro mais uma vez porem com muito mais vontade que as demais e infelizmente, Tom perdeu o controle e o carro rodou batendo contra o muro de concreto do lado de Tom. O impacto fez o airbag do lado de Kate disparar mas Tom foi jogado contra o parabrisa.

- Tom...naooooooo

Kate desmaiou logo em seguida.

Cinco minutos depois...


O barulho de sirenes confundia-se com a gritaria na rua. Homens armados rendiam uma caminhonete e alguns paramedicos trabalhavam nas ferragens do carro tentando salvar os dois passageiros. Nesse momento removiam a mulher gravida que apesar das escoliacoes ainda respirava. Nada podiam dizer sobre o bebe.

Finalmente, um dos paramedicos removeu a porta do lado do motorista e com cuidado removeu o corpo que sangrava bastante. A situacao dele era muito grave. Uma das ferragens do carro perfurou o abdomen dele. O rosto estava todo cortado. A ambulancia saiu em disparada para o hospital mais proximo.

Hospital Sant Andrew
Emergencia

Os paramedicos trouxeram as duas vitimas do acidente, a gravida foi levada as pressas para a ginecologia e o rapaz para uma sala de cirurgia.

A situacao de Tom estava muito feia, com cinco minutos da operacao, ele teve uma parada cardiaca e os medicos conseguiram estabiliza-lo. Ao retirar as ferragens, os medicos perceberam que varios outros orgaos foram comprometidos com a hemorragia interna. ele entrara em coma e naquele momento, Tom nao acordaria para ver a sua amiga mais uma vez. Ele dependia de aparelhos para viver.

Kate acordou assustada sentindo contracoes fortes. Ao seu lado, uma medica preocupada segurava sua mao.

- Shhh calma...seu organismo esta forcando um trabalho de parto antes da hora devido ao trauma. Eu ja mediquei voce para que isso nao ocorra, ainda nao podemos trazer seu bebe ao mundo.

- Cade o Tom? Oh, my god...Tom...

- Ele esta sendo operado. Voce precisa ficar calma para que a medicacao funcione. Respire.

Kate resolveu se acalmar para nao prejudicar seu filho. Talvez se ficasse bem logo poderia ver Tom mais rapido. O remedio a deixou sonolenta e em questao de minutos ela adormeceu.

Tres horas depois

Ao abrir os olhos, Kate viu a seu lado Gabi.

- Hey, como voce esta?

- Nauseada...e drogada. E o Tom?

- A medica disse que seu bebe esta otimo agora. Sem nenhuma preocupacao.

- Gabi e o Tom?

Ela suspirou.

- Kate, eu sei que e dificil mas Tom esta muito mal. Ele foi operado durante horas e infelizmente o resultado nao e bom.

- Oh, nao...ele vai morrer? Eu quero ve-lo.

- Ele esta em coma, nao fala e nem sei se escuta.

- Eu preciso ve-lo.

- Kate voce esta se recuperando...

- Gabi por favor!!!

- Espere aqui, vou falar com sua medica.

Gabi voltou ao quarto acompanhada da medica e uma cadeira de rodas.

- Kate, voce tem que seguir as instrucoes da doutora Lewis ok?

- Srta Austen , voce vai encontrar seu namorado num estado muito critico, o prognostico dele nao e nada bom. Quero que mantenha a calma porque se voce se desesperar isso fara mal ao seu bebe entendeu? vou confiar em voce. Ah, tem um policial querendo falar com voce tambem.

- Posso ir ver o Tom?

- Pode e vou conversar com o policial para recebe-la em seguida.

Gabi levou a amiga na cadeira de rodas ate o quarto que Tom se encontrava.

Ao ve-lo indefeso e todo coberto por tubos Kate desviou o olhar. Respirou fundo e se aproximou dele, segurando a mao dele na sua, ela sentiu as lagrimas rolarem.

- Porque isso aconteceu? O que foi que eu fiz pra merecer isso?

- Nao e sua culpa...

- Como nao? Se eu nao tivesse conhecido Sawyer nada disso estaria acontecendo...Tom, me perdoa...nao morra por favor, eu preciso de voce...

Nesse momento o medico de Tom entrou no quarto.

- Voce deve ser a namorada....

- Nao somos namorados, ele e meu amigo.

- Infelizmente nao tenho boas noticias para voce. O Tom esta se mantendo vivo por causa dos aparelhos. Ele ja teve morte cerebral. Estamos contactando a familia para que possam tomar a decisao final.

- Tom nao tem familia. Os pais morreram e ele tem apenas um irmao que e missionario vai ser muito dificil encontra-lo. Eu sou a familia dele.

- Vcoe tem alguma documentacao que ateste isso?

- Nao mas o senhor pode chamar o advogado dele. Eu tenho o telefone no meu celular.

- Eu te agradeco.

- O que acontece se ele sofrer uma parada cardiaca?

- Provavelmente morre...mas ainda nao temos a ordem de nao ressuscitar portanto faremos o possivel para mante-lo vivo. Eu sinto muito.

Ao sair, Kate beijou a testa dele. Cabisbaixa, ela tentava controlar o choro.

- Com licenca...Kate Austen? Sou o policial Newman trabalho com o delegado que acompanha seu caso.


- Diga que voces pegaram ele... por favor...

- Sim, ele esta preso.

O alivio percorreu o corpo de Kate.

- Precisamos que a senhora responda a algumas perguntas.

Eles conversaram por uns 20 minutos e ao final da conversa o policial a alertou.

- Eu aconselharia a voce deixar a cidade, va morar com algum parente seu por um tempo. Sawyer,se e que esse e o nome dele, esta preso mas nao tem ficha na policia. Ele sera considerado reu primario e o julgamento pode demorar. Pense nisso.


No dia seguinte, o advogado de Tom veio ao hospital e para a surpresa de Kate, nao so ela era a pessoa responsavel por decidir o destino dele como tambem era a herdeira do testamento dele.


O desejo de Tom era ser cremado e o destino das suas cinzas seria o oceano.

Kate assinou o termo de responsabilidade do hospital e tambem os papes do advogado. Pediu porem que a deixassem a sos com ele por alguns minutos antes de desligar os aparelhos.

Kate entrelacou seus dedos nos dele. Acariciou o rosto do homem indefeso e sem vida a sua frente.

- Oh, Tom...como eu queria que as coisas tivessem sido diferentes para nos. Como eu te amo... eu gostaria de entender porque meu coracao nao te ama da maneira que uma mulher deve amar um homem..teria sido tao facil...e agora voce se vai. Nem ao menos conhecera seu sobrinho ou sobrinha...na verdade, direi que voce era o pai, porque eu sei que voce seria de qualquer forma. Eu vou deixa-lo ir...eu vou seguir em frente, vai doer mas eu vou fazer isso, por voce. Meu Tom, meu amigo, meu irmao. Vai com Deus...

Ela curvou-se e beijou-o na testa. O medico entrou com a enfermeira e ela deu a permissao para seguirem em frente. Com os aparelhos desligados, o coracao de Tom ernrou em parada.

Chorando, Kate olhou para amigo pela ultima vez e ouviu o som do monitor tornar-se constante.

Ele se fora.




CONTINUA...