terça-feira, 29 de julho de 2008

Change is Good ! Seriously?! - Cap. 8

Capitulo 8


Dois dias depois
SGH


- Estou dizendo pra voces, se eu estivesse procurando alguem pra sair nao aparecia ninguem. Mas como e o contrario...

- Ah, Meredith voce so fala da boca pra fora porque a unica coisa que voce pensa e no McDreamy.

- Isso nao e verdade, Cristina! Ele esta com a Kate.

Cristina revira os olhos.

- Mudando de assunto, voces sabem porque o Chefe esta trancado na sala dele?

- Trancado? Izzie como voce sabe disso?

- Alem de ouvir a Bailey comentando que ele estava ocupado com uma pessoa muito importante?

- Isso me lembra quando ele foi a Los Angeles. Sera que tem relacao?

Mark aproxima-se delas.

- Hey, preciso de um residente e de uma enfermeira. Alguem sabe onde esta a Kate?

- Nao. Meredith responde rapido.

- Ela esta de folga. Mas eu posso ser sua residente.

- Ok, Dra Stevens leve essas amostras para o laboratorio e me encontre depois com o resultado.

- Certo!

Cristna entorta a boca e sussurra para Izzie.

- Fofoqueira!


Duas horas depois...

Izzie estava apoiada no balcao escrevendo no prontuario de acompanhamento do paciente de Sloan. Cristina totalmente intediada, surfava na internet e reclamava de cinco em cinco minutos.

- Droga! Sera que as pessoas nao ficam mais doentes? Cade as emergencias?

- Cristina!

- Que foi? So porque voce esta se preparando para a cirurgia do Sloan acha que eu nao posso reclamar?

Nesse momento, Juliet se aproxima.

- Dra Yang, voce gostaria de me auxiliar na obstetricia?

- Desculpe, estou ocupada.

- Mas voce acabou...

- Dra Burke, deixa ela de lado, nao vale a pena.

Meredith chega as pressas proximo ao balcao.

- Cristina , sai do computador preciso pesquisar uma dosagem de uma droga urgente.

- Ui, que cheiro e esse?

- E bilis...nao pergunte! Move!

- Dra. Stevens tudo pronto? Sloan chegara ate elas.

No inicio do corredor surgem Richard e mais uma pessoa : Jack Shepard.


Aos poucos eles caminham pelo corredor desviando a atencao de todos por onde passam principalmente as mulheres.

- Oh my god! O que e isso? Juliet suspira.

Izzie de boca aberta responde: - McSexy...

- Nao...McGougeous...Cristina nem pisca.

Meredith sacode a cabeca:

- Definitivamente McHottie...oh, no!

Mark olha incredulo para as 3. Meredith percebeu entao quem estava ali.

- Qual o problema de voces? Stevens! Va checar o meu paciente!

Ninguem dava ibope a Mark, os olhos estavam vidrados em Jack. Ele estava a alguns passos delas, o sorriso desenhado no rosto masculo perfeito arrancava suspiros das mulheres.

- Residentes, Dr. Sloan, Dra. Burke, este e Dr. Jack Shepard - novo atendente do SGH.

- Bem-vindo! Disse Juliet melosa esticando a mao para Jack .

- Obrigado.

Apesar de estar trocando palavras e apertos de maos com os atendentes, Jack concentrava o olhar em Meredith que se mantinha de cabeca baixa com um milhao de perguntas assolando sua mente agora.

"Crap! Eu nao acredito! Shepard...Jack Shepard? Oh, damn!"

Ele limpou a garganta deixando claro que se dirigia a ela.

- Prazer, Jack Shepard.

Ao levantar a cabeca, Meredith sorriu sem graca.

- Oh, hey estranha!

Cristina e Izzie se entreolharam sem entender,

- Hey...

- Seattle parece ser uma cidade relativamente pequena nao acha?

Ela limitou-se a sorrir.

- Essa e Meredith Grey, residente da cirurgia.

- Grey?

- Isso mesmo, fiha de Ellis Grey e tao talentosa quanto a mae.


Richard parecia empolgado. Jack sorriu para ela e ao se aproximar para estender a mao, percebeu o cheiro azedo. Meredith queria um buraco pra se enterrar.

- Algo me diz que voce e workaholic...sinto cheiro de cirurgia...

Ela mordeu os labios.

- Bem,te vejo por ai...vai ser um prazer trabalhar com voce.

Ele piscou pra ela e seguiu em frente. Meredith se deixou escorregar pelo balcao.

- Crap! Como gostaria de estar cheirando a tequila agora.

- Voce pode explicar o que foi isso?

- Nao agora , Cristina...

Sentindo que o pior ja passara, ela finalmente criou coragem e dirigiu-se ao conforto, precisava de um banho para limpar toda a vergonha que sentia agora.



Mais tarde, Meredith ainda estava abalada com o acontecimento do dia. De alguma forma, a presenca daquele homem no SGH, a fazia reviver sua historia com Derek. Ela estava passando por um deja vu...apesar do desastre, ela nao conseguia tirar o sorriso daquele homem da cabeca, Jack Shepard...McHottie...

Vinha distraida no corredor quando alguem segurou o seu braco.

- Hey, tudo bem?

"Tirando a cena patetica de hoje de manha?" pensou.

- Tudo otimo, Dr. Shepard!

- Ah, me chame de Jack nao somos tao estranhos assim, certo?

- Nao mas aqui voce e meu supervisor.

- Ok, voce tem razao. Esta de plantao ate tarde ou ja esta de saida?

- So vou mais tarde. Disfarcou Meredith.

O perfume que exalava dele era maravilhoso, ate intoxicante....

- Entao eu acertei quando disse que voce era workaholic? Vamos nos dar bem...

- Aposto que voce desejou sentir o cheiro da tequila em mim hoje...

- Bilis realmente nao e o perfume mais agradavel do mundo...

Ela riu.

- Eu ja vou andando, tenho que pegar a balsa.

- Ah, voce achou um apartamento?

- E, achei. E devolvi o carro. Seattle nao e mesmo um lugar para automoveis com tantas balsas.

Ele pegou a mao dela e beijou como um perfeito cavalheiro.

- Boa noite , Meredith.

Sem acao, Meredith apenas balancou a cabeca.




CONTINUA...

Minhas 2 Paixoes = )



Estou literalmente em clima de nostalgia. Com o fim da S4 de LOST e sem maiores noticias sobre a serie, venho dividindo meu tempo escasso entre o trabalho e as minhas fics.


Nesse mês de Julho, porem, outro assunto tomou minha atenção. A cada dia que se aproximava a estreia do segundo longa da minha outra serie favorita, mais saudosista eu ficava.


Enfim, "Arquivo X - Eu Quero Acreditar" chegou aos cinemas e não consigo descrever a vocês a satisfação e emoção ao ouvir aquela musiquinha na tela grande...mas sei que alguns de vocês imaginam o sentimento...


Mulder e Scully foram meu 1o shipper e ocupam lugar de honra no meu coração e na minha vida.



E como dizem que os 1os beijo, namorado, sutian a gente não esquece, aqui também aplico essa regra.


O amor desses dois e algo tão lindo, intenso que sempre achei não ser possível encontrar outro igual. Um relacionamento de opostos baseado na confiança...quando Mulder usou o lema Trust No 1, ele excluiu Scully desse habito que carregou a vida inteira.


Então vocês devem se perguntar: porque essa maluca esta falando de M&S num blog Jate?



Essa Ervilha responde: porque Jack e Kate me provaram que e possível repetir aquele amor de M&S em um outro tempo, em uma outra situação.


Juntos, M&S e Jate tem inúmeras similaridades e minha paixão em igualdade por eles ficou clara quando assisti o filme.



Não passava em nenhum momento pela minha mente que ao assistir AX2 eu me lembraria de Jate. Mas aconteceu!



Tem uma cena onde o Mulder aparece logo no inicio do filme barbudo...kkkk...impossivel não lembrar do Jack , lembro do meu comentário : ue, o Mulder consultou o Jack antes de fazer o filme? E em outra sequência e Scully que fala que a barba pinica....de novo, Kate.

As caras de Scully com ciumes me lembram a Kate...as discussões de certo e errado e a teimosia de ambos, me lembram as discussões de Jack e Kate...


A teimosia de Mulder e parecida com a do Jack e mesmo não concordando com ele, a Scully vai atrás para não deixa-lo e ate salva-lo a exemplo da Kate.


Enfim, depois de assistir AX2 tive a prova de que meu coração realmente tem inquilinos insubstituíveis :



JATE = M&S














That's All!!! =)

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Arquivo X - I Want to Believe !!! XF-2

Sexta-feira foi um dia especial para mim. Aguardava ansiosa o lancamento desse novo filme e nao me decepcionei.



Aqueles mais novinhos mas que adoram LOST irao entender o motivo da minha felicidade. Imagine o seguinte, LOST chegou ao fim, Jate (seu 1o OTP e shipper) aconteceu de maneira singela e houve uma certa demonstracao de "quero mais" tipo algo ficou nebuloso... agora transporte isso no tempo 6 anos depois... viu?! Agora voces entendem a minha felicidade...



Foram seis longos anos sem ver Mulder e Scully, apenas com os episodios para lembrar bons momentos. Eles foram meu 1o shipper e eu tenho um carinho (ta ...tudo bem obcecao) especial por eles. Arquivo X foi meu vicio e continua sendo, entao vamos aos comentarios...



PARA QUEM NAO VIU - SPOILERS!!!



Apos uma serie interminavel de trailers, finalmente o filme comeca...nossa! Ouvir aquela musica trouxe uma sensacao de nostagia muito gostosa...



A historia do filme e independente da serie - tratasse do desaparecimento de mulheres inclusive uma agente federal sem deixar vestigios e a unica pista fornecida vem de um suposto vidente Father Joe. Assim, o FBI contacta Scully para que ela peca ajuda a Mulder - ja que ele e o unico acostumado a lidar com esse tipo de caso.



Comeca assim o nosso Arquivo X. Com cenas de aventura, suspense e muitas discussoes sobre quem esta certo ou errado, o ritmo do filme e intenso.



As atuacoes foram muito boas com destaque especial para as piadinhas do Mulder e as cenas de Scully. A discussao entre Father Joe e Scully e muito show! Gillian arrasou como em todo o filme.



Claro que como boa fa de M&S, nao podia deixar de comentar o quanto amei as cenas shippers. Para quem esperou ate o final da serie para ve-los realmente juntos e mais seis anos, as cenas foram realmente prazerosas.



Toque de maos, beijos, abracos e sorrisos...provando ate aos mais ceticos que eles sao feitos um para o outro.



Alem disso tivemos cenas dramaticas, a lembranca de William, cena de ciumes....Scully e impagavel!



A aparicao de Skinner tambem foi uma surpresa muito agradavel...



" Vamos para bem longe, so eu e voce" - isso e a prova de quanto o Mulder a ama, sendo capaz de abdicar do que gosta para fugir da "escuridao" que os persegue...



Bem, por enquanto e so!!!



Amanha posto o porque me lembrei de Jate, ok?



Bjks =)

domingo, 27 de julho de 2008

De Volta ao Passado !!!

Pessoal,

hoje estou extremamente feliz e gostaria de compartilhar minha alegria com voces.

Apesar deste blog ser dedicado a LOST, JATE e MATT, nao deixa de ser uma especie de declaracao da minha devocao aos Shippers...

O motivo da minha alegria chama-se Arquivo X. Sexta-feira passada, 25 de julho estreou no cinema The X-Files 2 - I Want to Believe.

Segundo longa da serie que venero de paixao (apos ela somente LOST).

Amanha estarei publicando aqui uma critica sobre o filme e curiosamente algo que gostaria de compartilhar com voces...acreditam que consegui me lembrar de Jack e Kate vendo esse filme?

Pois e, amanha voces entenderao porque...

bjks! =)

As Palavras que Nunca Te Direi - Cap 28

Capitulo 28


Duas semanas se passaram e a vida de Kate nao mudava muito. Penny se encarregava de trazer Kevin no final de semana para passar um tempo com a mae.


Ele realmente se assustou ao ver a mae tao abatida. Ao notar Jack imovel numa cama ele se compadeceu. Apesar da pouca idade, ele sabia muito bem que a mae nao estava bem. Sabia que ela amava demais aquele homem embora nao compreendesse bem o que isso significava.

Quando voltava para Chicago com Penny ele abordou-a:

- Penny, voce acha que um dia minha mae voltara a ser quem ela era? Sera que ela voltara a ser feliz?

Penny surpreendeu-se com as palavras dele.

- Eu espero que sim, querido.

- Eu gosto muito do Jack e vou rezar todos os dias para que ele acorde...quero ver minha mae feliz novamente.

Sem ter o que dizer, Penny apenas o abracou.

A rotina de Kate continuava, passava quase o dia inteiro no hospital indo de vez em quando a casa dele buscar roupas e arrumar o local.

Numa noite, ao retornar ao hospital, ela deparou-se com uma lua nova magnifica nos ceus ao sair pela varanda da casa. O pensamento voltou a uma das vezes em que ficara junto com ele na praia. Momentos magicos.


Tocada pela cena, Kate voltou ao hospital e resolveu escrever sua resposta a Jack. Precisava expor seus sentimentos.

Meu amor,

Tem seis meses desde que eu e o teu pai estivemos sentados na cozinha. A noite já vai longe quase madrugada e embora as palavras surjam com dificuldade, não consigo escapar à sensação de que está na hora de responder finalmente à tua pergunta.


Claro que te perdoo. Perdoo-te agora, e perdoei-te no momento em que li a tua carta. No meu coração, não tinha outra escolha.


Deixa-lo uma vez foi difícil ; fazê-lo uma segunda vez quase impossível. Eu te amava demais para ter te deixado novamente. Embora esteja ainda lamentando aquilo que poderia ter sido, sinto-me grata por teres entrado na minha vida ainda que por um curto período de tempo. No início, pensava que nos tínhamos de alguma maneira conhecido para te ajudar a ultrapassar o teu período de pesar. No entanto agora, acredito que foi exatamente o contrário.

Ironicamente, encontro-me na mesma posição em que tu te encontravas, da primeira vez que nos conhecemos. Ao escrever, estou lutando contra a lembranca de alguém que amo e que sinto tao longe de mim, peco todos os dias para que acordes e sussure meu nome. Agora compreendo melhor as dificuldades que passaste, e percebo como deve ter sido doloroso seguires em frente com a tua vida, porem isso me conforta e me da animo para nao desistir. Voce lutou e me ensinou a viver. Estou disposta a nao te deixar mesmo que isso signifique abrir mao da minha propria vida.


Faco isso por amor. Porque foste capaz de te apaixonar por mim, deste-me esperança, meu querido. Ensinaste-me que é possível seguir em frente com as nossas vidas, por mais terrível que tenha sido a nossa dor. E à tua maneira, fizeste-me acreditar que o verdadeiro amor não pode ser negado. Arrependo-me das palavras que disse a voce naquela noite, da dor que causei e ja esqueci as palavras que nunca esperei ouvir de ti. E passado, ficou para tras.

Fique certo que estarei aqui, amando-te, admirando-te e relembrando cada momento que passamos juntos.

Adeus...va em paz...acabou - essas sao as palavras que nunca te direi.

Quando ouco o oceano, as ondas sinto voce ao meu lado, a sua presenca viva e sei que preciso ter esperancas. O oceano uma vez nos uniu e estou certa que ele a seu modo me recorda todos os dias que voce esta aqui.

Obrigada por teres aparecido na minha vida e teres me dado alegria, obrigada por teres me amado e recebido o meu amor em troca. Obrigada pelas recordações que estimarei para sempre.

Eu te Amo,
Kate

Ao proferir as ultimas palavras do texto a Jack, ela chorava sobre o peito dele.

Um pequeno gemido foi pronunciado e ela pensou estar imaginando coisas. Um suspiro mais alto a fez voltar a olha-lo.

Jack tinha os olhos abertos e de seus labios saia apenas uma palavra...

- Kate....


CONTINUA...

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Change is Good ! Seriously ?! - Cap. 7

Capitulo 7


Meredith chegou para outra sessao com a terapeuta.

- Ok, estou aqui para o meu monologo.

- Meredith nao encare a terapia como algo ruim, caso contrario voce nao vai levar a serio e resolver seus problemas.

- Ta, mas quando voce acha que vai falar comigo?

- Quando eu achar que voce esta preparada para ouvir. Vamos la, o que voce tem pra me contar hoje?

- Bem, eu estou tendo uns dias bem agitados no SG, estou focada no trabalho, nao estou saindo com ninguem e Derek esta com a Kate. I'm fine.

- Defina "fine".

- Eu estou bem, minha residencia vai bem, eu gosto de estar cheia de trabalho nesse hospital, adoro ser uma cirurgia e estou vivendo, seguindo em frente.

- Vivendo? Seriously Meredith, ao ouvir voce dizer esse monte de besteira acho que voce e um caso perdido. Uma farsa! A quem voce pensa que engana?

- O que? Quem voce acha que e para ficar dizendo que sou uma farsa?

Meredith estava se irritando com a terapeuta.

- Me responda quando foi a ultima vez que voce saiu com alguem? Foi a uma festa ou mesmo beber com seus amigos?

Ela permaneceu calada.

- Ta vendo! Como voce afirma estar vivendo Meredith? Voce esta desistindo , o que parece ser algo normal na sua vida.

- Desistindo?

- Me responda Meredith, Derek a convidou para morar com ele, comecar uma vida e o que voce fez? Terminou com ele. Agora voce esta de coracao partido, se roendo por ele estar com a Kate e ainda diz que esta bem.

- Mas eu estou bem! Ele esta com a Kate e...

- Prove! Se voce diz que seguiu em frente, arranje alguem, saia, tenha blind dates! Arrisque-se, Meredith. Caso contrario, voce sera a mesma desistente de sempre.

- Eu nao sou uma desistente!

- Prove!

Meredith fechou a cara e virou-se para sair quando a medica a chamou novamente.

- Ah, quase esqueci. "Derek esta com a Kate" - quero que pense no que esta errado nessa frase.

Meredith a olhou surpresa e bateu a porta do consultorio em seguida. Saiu resmungando pelo corredor.

- Onde ja se viu? Ela ta me desafiando, eu falo com o Derek, e com a Kate e eu nao sou uma...

- Algum problema Meredith?

Ela se assustou com a pergunta.

- Nao, Dr. Sloan.

- Cuidado, nao e bom falar sozinha. Algo que gostaria de compartilhar?

- Nao, estou bem.

- Ok... ja entendi. Os velhos problemas de sempre ahn? Derek e um homem de sorte...

- Quem falou em Derek?

- E precisa?

Ela olhou para ele culpada.

- Mark, voce gostaria de tomar um drink comigo hoje no Joe's?

- Claro! Porque nao? Pelo menos se voce falar de Derek eu sei que voce gosta do que eu tenho a oferecer.

- Do que voce esta falando?

- Assunto para a noite ok?

- OK!

A noite
Joe's

Mark e Meredith estavam sentados numa mesa ao canto e riam muito.

- Eu nao acredito! Mark Sloan errou o alvo. Olha eu sei que ela nao anda com os homens, achei que ela fazia o tipo mulher independente e feminista mas nao desconfiei...

- Eu nao estou com sorte mesmo.

- Mark eu acho que a palavra e desesperado, voce esta aceitando alguem que e adepta aos monologos da vagina...

- Demais para um manwhore...


Meredith ria muito.

Nesse momento Derek e Kate entram de maos dadas no bar.

- E Meredith nos continuamos tendo varias coisas em comum. A mais nova e odiar a Kate.

Ela estava olhando para os dois. Nao prestava atencao em mais nada. Sentiu um aperto no estomago. Aquela sensacao que em alguns momentos parece ser desconfortante mas em outro define sentimentos.


Ela virou a dose de tequila na boca pensando que isso a faria sentir-se melhor.

- Meredith? Voce ouviu o que eu disse? Aparentemente nao.

- O que foi?

- Eu falei que odiamos a Kate.

- Eu nao odeio. Ela e otima e...

- Mas ela esta com o Derek entao...

- Cala a boca Mark, voce ta parecendo a minha terapeuta.

- O pior cego e o que nao quer ver. Cheers!

Continuaram bebendo e conversando mas Meredith vez por hora lancava olhares para ver o que os dois estavam fazendo.


Dia Seguinte

Kate estava tirando uma amostra de sangue de um paciente na enfermaria quando viu Derek e Meredith conversando. Ela sabia que era trabalho, Meredith estava designada para trabalhar com ele hoje mas algo era estranho naquela cena.

O modo como Derek a olhava, Kate sabia que havia mais sentimento ali do que uma simples relacao entre colegas. O passado deles nao permitiria isso.

Ela suspirou. Sera que errara mais uma vez na escolha? Sera que ela nao iria conhecer ninguem capaz de tirar seu folego?

Ela gostava de Derek mas no fundo sentia que era perigoso se envolver com ele. Ir de cabeca poderia significar muito positivamente ou negativamente.

"Droga, porque voce e tao charmoso Derek...irresistivel , McDreamy"

No almoco, Kate esbarra em Hahn e Juliet.

- Hey, sente conosco!

- E ai? Como esta sua vida no SG ja se acostumou Juliet?

- Ah, estou me adaptando mas nao e dificil. Sinto falta das medicas ha tao poucas...pelo menos Erica esta sendo companheira.

- A Kate me conhece, nao sou de fazer amizade facil mas gostei de voce desde o inicio.

Kate riu pois no fundo sabia o que aquilo significava.

- Voce que esta bem hum, Kate? No trabalho, na vida amorosa...

- Ah, Erica para com isso.

- Eu ouvi dizer que a historia do McDreamy com a Grey e bem complexa. Alguns dizem que o tal do break-up e so fachada... o que voce acha , Kate?

- Bem, eu sei que a historia deles e marcante e isso me incomoda um pouco mas ele esta comigo e entendo que isso significa que ele quer tentar outra coisa, seguir adiante nao?

- Espero que voce tenha razao.

Juliet sorriu pra ela antes de perguntar.

- Ele realmente merece o apelido que tem?

- Merece sim, o Derek e uma especie de principe encantado, ele e carinhoso, atencioso e doce...e sexy.

- Alguem ta apaixonada...

- Eu estou sim gostando dele posso ta curtindo uma paixao mas sei la, ainda nao senti aquele friozinho na barriga sabe? Ainda espero por alguem que me deixe bamba, perdida, literalmente nas nuvens...

- Ah, Kate nao reclama...isso que voce procura nao existe! Voce quer um principe encantado mesmo...acho que voce sofre de complexo de cinderela.

- Nao custa sonhar , certo?

Elas cairam na gargalhada.



Uma semana depois...


Jack Shepard dirigia um Toyota pelas ruas de Seattle. No banco do carona, um mapa aberto marcando alguns enderecos que ele estava procurando para alugar. Ja visitara dois que nao o agradaram. Ate la ficaria em um hotel da cidade. Com um copo de cafe nas maos e de olho nas direcoes informadas pelo GPS, ele ainda se atrapalhava.

- Droga! Nao devia ter alugado esse carro. Pra todos os apartamentos que tenho que ver, devo pegar uma balsa! E melhor andar de balsa e metro mesmo.

Ao checar mais uma vez as direcoes do GPS, ele se desligou do transito e ao voltar os olhos para o volante, ele teve que frear rapidamente para evitar um acidente. Decidiu entao parar um pouco pra comer algo e pensar no que faria a seguir.

Ao entrar no bar, obteve varios olhares na sua direcao, o que de certa forma nao o incomodava.

Ja sentado pediu uma vodka com gelo. Estava distraido olhando o movimento da rua quando uma mulher no canto do balcao chamou sua atencao.

Ele nao sabia se ela era bonita ou nao, pela posicao nao dava pra saber mas o que lhe intrigou foi o quanto ela parecia beber.

- Mais uma dose, please!

- Moca, voce tem certeza? Ja e sua quinta.

- Voce nao me conhece como sabe que ja bebi o suficiente? Eu sou resistente. A bebida e meu refugio.

O barman serviu entao mais um copo para ela.


Meredith nao queria mesmo discutir com o barman. Alem do dia ter sido estressante ainda teve que aguentar sua terapeuta dizendo que ela estava fugindo dos seus problemas, brigou com ela quando perguntou se ela saira com alguem e Meredith contou que saira com Mark. As palavras da terapeuta ecoavam na cabeca dela.

" Voce e uma desistente! Sair com Mark e mais uma fuga porque voce sabe que nao se envolveria com ele. Isso e trapacear. Quando voce ira cair na real e encarar seus problemas, Meredith?"


E pela primeira vez em um bom tempo ela se sentiu estranhamente sozinha.


Desejou sinceramente que pudesse se dar uma nova chance com Derek mas entao a realidade fora mais forte - olha-lo conversando tao carinhosamente com Kate a deixou triste, confusa. Entao o que fazer? Simples, tequila!

Ela nao sabia mas Jack a observava. Resolveu se aproximar e sentou-se do lado dela. Pediu uma nova dose de vodka. Apos um gole, pensou em puxar conversa porem ela ja engrenara num monologo.

- A boa e velha tequila...definitivamente nao tem companhia melhor. Quem precisa de terapia quando a tequila faz o mesmo efeito? No meu caso e ate melhor que alguem repetindo que voce e uma desistente. O que eu nao sou! Entendeu? Eu nao sou...

Jack a ver virar mais um copo.

- Tequila e melhor que sexo.

Nao se contem.

- Voce nao acha que ja bebeu demais pra uma tarde?

Ela o olhou de solaslio. Encarou-o por alguns instantes.

- Nope.

- Eu nao pude deixar de ouvir mas nao acho uma boa ideia beber para fugir dos problemas.

Ela olhou para o copo dele.

- E voce ta fazendo o que? Colecionando copos?

- Ouch! Essa doeu. Sorriu.

So entao Meredith parou para avaliar a pessoa ao seu lado. Ele era um homem extremamente atraente e que sorriso.

- Olha, nao sou boa companhia hoje.

- Eu tenho que discordar. Alguem que bebe tequila numa tarde para esquecer os problemas com a terapeuta certamente tem muito para falar.

- Nao eu, eu nao sou como as outras pessoas. Sou complicada e damage.

- E quem nao e?

- Seriously! Sou complicada, tenho problemas de relacionamento, sou pessima companhia hoje e nao quero sair com ninguem no momento.

- E quem falou em sair? Somos apenas dois estranhos conversando enquanto bebemos. Vamos, acabei de chegar a Seattle voce quer que eu tenha a impressao errada da cidade?

Meredith olhou-o por um instante.

- Ok, estranhos num bar...isso nao me cheira bem...de onde voce e?

- Los Angeles. E so pra constar : sou pessimo em relacionamentos tambem.

- Duvido um cara tao bonito como voce, ha!

- Faz 3 anos que nao namoro alguem.

- Seriously? Wow voce e pior do que eu. Deve estar subindo pelas paredes hum?

- Hey, eu disse namorar nao disse sexo...

- Oh! Ok.

De repente ela ficou vermelha e virou mais um copo de tequila.

A tarde fluia maravilhosamente e Jack apenas reparara no relogio ao sentir escurecer.

- Nossa! Sao seis da tarde! La se vai minha tarde...e ainda nao achei um apartamento decente.

- Eu tenho mesmo que ir.

Ela se levantou, e procurou na bolsa o dinheiro para pagar as bebidas. Jack fez sinal para o barman e entregou o cartao de credito.

- Pode deixar, e por minha conta.

- Ah, nao.

Mas Jack ja assinava o cartao.

- Considere isso como algo de positivo na sua tarde. Foi um prazer Srta....

- Estranhos, lembra?

- So o primeiro nome isso nao faz mal a ninguem. I'm Jack.

- Meredith.

- Foi um prazer Meredith! Espero que resolva seus problemas.

- E eu espero que voce encontre o que procura...

Ele sorriu pra ela. Do nada, por impulso ela o puxa pra si e cola os labios nos dele. Jack nao se faz de rogado e intensifica o beijo. Segundos depois, eles se separaram. Jack a olhou surpreso.

- Sorry! Culpe a tequila!

E saiu correndo pela porta.

- Hey, volte aqui.

Ele foi ate a rua mas ela ja tinha desaparecido. Jack sorriu. Talvez sua vinda para Seattle nao tenha sido ma ideia.




CONTINUA...

domingo, 20 de julho de 2008

As Palavras que Nunca Te Direi - Cap 27

Capitulo 27


My Beloved Kate,


Consegues perdoar-me?

Ela colocou a carta sobre os joelhos. Doía-lhe a garganta, dificultando a respiração. A luz por cima dela fazia um estranho prisma com as suas lágrimas inesperadas. Ela pegou num lenço de papel e esfregou os olhos. Recompondo-se, começou de novo.

Consegues perdoar-me?

Num mundo que eu raramente compreendo, existem ventos de destino que sopram quando menos os esperamos. Por vezes sopram com a violência de um furacão, outras vezes mal os sentimos no rosto. Mas os ventos não podem ser negados, trazendo como muitas vezes trazem um futuro impossível de ignorar.


Tu, minha querida, és o vento que eu não antecipei, a rajada que soprou com mais força do que eu alguma vez imaginara possível. Tu és o meu destino.

Eu fiz mal, muito mal, ao ignorar o que era óbvio, e peço que me perdoes. Como um viajante cuidadoso, tentei proteger-me do vento e perdi a alma em troca. Fui estúpido ao ignorar o meu destino, mas até os estúpidos têm sentimentos, e acabei por perceber que tu és a coisa mais importante que tenho neste mundo.

Eu sei que não sou perfeito. Cometi mais erros nos últimos meses do que alguns cometem numa vida inteira. Fiz mal ao agir da maneira como agi quando encontrei as cartas, tal como fiz mal ao esconder a verdade sobre aquilo que estava acontecendo comigo em relação ao meu passado. Quando corri atrás de ti na estrada e também quando te vi partir no aeroporto, soube que devia ter me esforçado mais para te deter. Mas mais do que tudo, fiz mal ao negar o que era óbvio no meu coração: que não sou capaz de continuar a viver sem ti.

Tinhas razão em relação a tudo. Quando estávamos os dois sentados na cozinha, eu tentei negar as coisas que dizias, mesmo sabendo que elas eram verdadeiras. Tal como um homem que olha apenas para trás numa viagem através do país, eu ignorei o que estava à minha frente. Perdi a beleza de um nascer do Sol que estava para vir, o encanto da antecipação que faz a vida valer a pena. Fiz mal ao proceder dessa maneira, em resultado da minha confusão, e gostaria de ter percebido isso mais cedo.

Agora, porém, com os meus olhos postos no futuro, vejo o teu rosto e ouço a tua voz, certo de que esse é o caminho que devo seguir. É o meu mais profundo desejo que tu me dês mais uma oportunidade. Como deves ter imaginado, tenho a esperança de que esta garrafa faça valer a sua magia, tal como aconteceu uma vez, e que de alguma maneira volte a nos unir.

Durante os primeiros dias depois de teres partido, quis acreditar que poderia continuar a viver como sempre tinha vivido até então. Mas não posso. Sempre que assistia a um pôr do Sol, pensava em ti. Sempre que passava pelo telefone, desejava te telefonar. Mesmo quando saía de barco, apenas conseguia pensar em ti e nos tempos maravilhosos que tivemos juntos. Sabia no meu coração que a minha vida nunca mais seria a mesma. Queria te ter de volta, mais do que imaginara ser possível, e no entanto, sempre que te evocava, ouvia as tuas palavras na nossa última conversa. Por mais que te amasse, sabia que nada iria ser possível a não ser que nós - os dois - tivéssemos a certeza de que eu me dedicaria inteiramente ao caminho que seguia em frente. Estes pensamentos continuaram a perturbar-me até ontem ao fim da noite, quando a resposta finalmente veio a mim.

Kate parou de ler.
Recostando-se na cadeira, fechou os olhos, tentando reter as lágrimas.
- Jack - murmurou ela -, Jack... - Lá fora, ela podia ouvir os ruídos de carros a passar. Começou a ler de novo, lentamente.

A noite ao observar as estrelas da varanda de casa, cochilei pesadamente e a resposta me veio em sonho. Sonhei com Sarah e sei que ao contar voce ira compreender:

Vi-me na praia com Sarah, no mesmo lugar onde te levei depois do nosso almoço no Hanks. Estava bem ao sol, os raios refletindo, brilhantes, na areia. à medida que caminhávamos ao lado um do outro, ela escutava com atenção enquanto eu lhe falava de ti, de nós, dos momentos maravilhosos que partilhávamos. Finalmente, depois de alguma hesitação, admiti que te amava, mas que me sentia culpado por causa disso. Ela não disse nada imediatamente mas continuou simplesmente a andar até que por fim voltou-se para mim e perguntou-me.

- Porquê?

- Por causa de ti.

Ao ouvir a minha resposta, ela sorriu para mim divertida e pacientemente, como costumava fazer antes de morrer

- Oh, Jack - disse ela finalmente, tocando-me ternamente no rosto -, quem é que pensas que lhe levou a garrafa?

Quando acordei, senti-me vazio e só. O sonho não me trouxe alívio. Pelo contrário, fez-me doer por dentro por causa do que eu tinha feito à nossa relação, e comecei a chorar. Quando finalmente me recompus, sabia o que tinha de fazer. Com a mão a tremer, escrevi esta carta que tens na tua mão neste momento. Eu fechei o ciclo com Sarah não só as palavras dela, mas também a vontade do meu coração que me levou de volta para ti.

Oh, Kate, lamento muito, mas mesmo muito, ter alguma vez te magoado. Para a semana irei a Chicago com a esperança de que encontres uma maneira de me perdoar. Sera que e tarde demais? Não sei.

Kate, eu te amo e sempre te amarei, sempre.


Estou cansado de estar sozinho. Vejo as crianças a chorar e a rir enquanto brincam na areia, e percebo que quero ter filhos contigo. Quero ver Kevin transformar-se num homem. Quero segurar a tua mão e ver-te chorar quando ele finalmente escolher uma noiva, quero te beijar quando os sonhos dele se realizarem. Mudarei para Chicago se me pedires, porque não posso continuar desta maneira. Fico doente e triste sem ti. Sentado aqui na cozinha, rezo para que me deixes voltar para ti, desta vez para sempre.

Jack

Kate nao conseguia conter as lagrimas. A dor no peito era quase insuportavel. Ela levantou-se e foi ate ele. Passando a mao suavemente sobre o rosto de Jack, ela inclinou-se e beijou-lhe os labios, uma, duas. tres vezes. Os dedos faziam pequenos circulos na pele dele.

- Jack, eu te amo tanto... por favor, volta pra mim...



CONTINUA...

terça-feira, 15 de julho de 2008

As Palavras que Nunca Te Direi - Cap 26

Capitulo 26


Kate estava nervosa. Sentia um aperto no coracao. Ao chegar em Wilmington, foi diretamente para casa de Jack, onde Chris estava à sua espera.

- Fico contente por ter podido vir - disse Chris logo que ela chegou.

- O que aconteceu? - perguntou ela, procurando curiosamente a casa por sinais da presença de Jack.

Chris parecia mais velho do que ela lembrava. Conduzindo-a até à mesa da cozinha, puxou por uma cadeira para ela se sentar com ele. Falando baixinho, começou com aquilo que sabia.

- Por aquilo que consegui apurar depois de ter falado com várias pessoas - disse ele baixinho, - Jack saiu com o barco de mergulho com alunos, o dia parecia calmo...

Entao ele contou tudo o que acontecera naquela fatidica viagem. Kate o escutava apreensiva.

Kate estava sentada com Chris à mesa. Falando aos soluços, ele demorara muito tempo a contar o que sabia.

Mais tarde, Kate recordaria que ao escutar a história, ela o fizera com um sentimento de medo inexplicavel. Ela sabia que Jack era um velejador experiente, ainda melhor nadador. Era cuidadoso, vivo, para que uma coisa daquelas pudesse levar a melhor sobre ele. Se alguém poderia sobreviver, seria ele. Mas o medo de o perder era grande demais e diante desse fato ela nao saberia se aguentaria.

Ela estendeu o braço através da mesa para Chris, confusa.

- Não compreendo... o dia parecia calmo e ele e experiente como poderia nao controlar esses turistas amadores?

- Não sei - disse ele baixinho. Não conseguia olhá-la nos olhos.

Kate franziu a testa, e a confusão tornava as coisas à sua volta surreais.

- Ele disse alguma coisa antes de partir?

Chris abanou a cabeça. Estava pálido, os olhos cabisbaixos como se a esconder algo. Distraidamente Kate olhou em volta da cozinha. Estava tudo arrumado, como se tivesse sido limpo minutos antes dela chegar. Através da porta aberta do quarto de dormir ela viu a colcha de retalhos de Jack estendida cuidadosamente sobre a cama. Ao olhar a mesa, viu uma garrafa sobre ela.

- Não entendo, ele está bem, não está?

- Kate - disse finalmente Chris com lágrimas formando nos olhos -, eles encontraram-no ontem de manhã.

- Está no hospital?

- Sim - disse ele baixinho.

- Então porque voce nao me disse antes? Porque nao fomos direto para la? - perguntou ela, recusando-se a aceitar que a situacao era mais seria do que ela imaginara.

Chris não respondeu.

Foi então que subitamente começou a ter dificuldade em respirar. O seu corpo começou a tremer. Jack! pensou ela. Que aconteceu?

- Kate... - disse ele, a sua voz sumindo-se.

- Que hospital? - ela exigiu saber, saltando subitamente da cadeira numa vaga frenética de adrenalina. Ela ouviu a cadeira tombar ruidosamente no chão atrás de si como se fosse a grande distância.

Chris olhou para ela silenciosamente. Depois, com um gesto pausado, limpou as lágrimas com as costas da mão.

- Encontraram-o ontem ao fim da tarde. Estava desacordado ja fazia mais de 3 horas. Levaram-no para o hospital e ele foi operado de urgencia, Kate.

Ela sentiu o peito contrair-se como se estivesse a sufocar.

- Ele entrou em coma, Kate e os medicos nao sabem se ele acordara.

- Oh, Deus....

Kate deixou-se cair sobre a cadeira e chorou initerruptamente.

Passada uma meia hora, ela por fim acalmou-se.

- Preciso ve-lo.

- Tudo bem. Mas antes...

Chris se levantou e foi ate a mesa da sala. Pegou a garrafa e a entregou a Kate.

- Acredito que isso e seu.

Kate segurou a garrafa nas maos e vislumbrou o seu nome e a carta dentro dela. Ela acariciou a garrafa, mas nao estava pronta para le-la agora. Precisava ver Jack.

- Me leve ao hospital, por favor.

Chris assentiu com a cabeca. Sairam.



No hospital, o medico informou a ambos que o quadro nao tivera melhora, ele permanecia em coma. Explicou a Kate que fizeram uma cirurgia de emergencia para a retirada de um coagulo do tamannho de uma noz e que infelizmente nao podia dizer se ele acordaria e em acordar, nao garantia que Jack estaria saudavel, podiam haver sequelas.

- Posso ve-lo agora?

- Claro.

Kate entrou no quarto bem devagar, tinha medo do que iria ver. Ao vislumbrar a figura dele deitado na cama, imovel, ela respirou fundo. Aproximou-se da cama e tocou a mao dele. O semblante parecia descansado, porem marcado por alguns hematomas assim como os bracos.

Ela nao resistiu e tornou a chorar.

- Oh Jack...

Debrucou-se sobre ele e beijou-lhe os labios. Aconchegou-se ao lado dele na cama e ali permaneceu por toda a tarde sentindo o calor do corpo dele junto ao seu.

Tarde da noite, quando a enfermeira fazia a ronda, Kate assustou-se. Nao percebera o tempo passar. Levantou-se da cama com cuidado e voltou a olha-lo com ternura.

- Voce e a esposa dele?

- Nao...

- Irma? Namorada?

- Ele e o amor da minha vida.

A enfermeira assentiu. No seu olhar, Kate podia ver que ela sentia uma certa pena dela.

Ela lavou o rosto e foi procurar alguma coisa para comer. Ja tinha decidido passar a noite ao lado de Jack e nao ia deixa-lo sozinho naquele hospital.

Quinze minutos depois ela estava de volta. Puxou uma cadeira para perto da cama e segurou a mao de Jack entrelacada na sua.

- Jack, por favor...nao me abandone. Reaja, eu preciso de voce...nao consigo esquecer de tudo que passamos juntos, nao faz isso comigo, conosco... se voce me pedir para escolher agora eu escolho a gente, largo tudo e aceito viver em qualquer lugar que voce quiser desde que estejas ao meu lado...por favor, meu amor...

Ela beijou a mao, a testa e os labios. Nenhuma reacao.

- Jack, lute, eu te amo...

Apoiou a cabeca no estomago dele e ficou contemplado o rosto do amado.

*************


Uma semana se passara e Kate permanecia na mesma rotina de sempre. Ela ia poucas vezes na casa de Jack apenas para tomar banho e trocar de roupa alem de trazer novas mudas de roupa para ele. ela pediu a Penny que tomasse conta do Kevin dizendo que nao sabia ao certo quanto tempo ela passaria ainda longe de Chicago.


Ate o momento nenhuma reacao de Jack mas ela nao desistia. Todos os dias conversava com ele, lembrava momentos de seu relacionamento, fazia planos para o futuro. Preocupava-se em deixa-lo pronto para qualquer eventualidade. Seu tratamento medico baseava-se em exames diarios e dialise. Ontem ele fizera outra tomografia que nao indicara nenhuma mudanca no quadro.

Kate vivia em funcao dele. Transformara-se em uma verdadeira enfermeira mas nao abria mao desses momentos. Ela sonhava com o dia que ele acordaria e ela tinha a obrigacao de estar la.

Chris vinha quase todos os dias ao hospital e muitas vezes a questionara por passar tanto tempo ali. Ela nao se deixava convencer quando ele a convidava para passar a noite na casa do Jack.

Os dias passavam e nada parecia mudar.

Quinze dias apos a chegada de Kate, ela estava no quarto ao lado de Jack quando uma cancao invadiu o ambiente...

"Love letters straight from your heart

Keep us so near while apart.

I'm not alone in the night

When I can have all the love you write.

I memorize every line,I kiss the name that you sign.

And, darling, then I read again right from the start

Love letters straight from your heart." (*)

Ao ouvir a cancao, Kate lembrou-se da garrafa. A carta de Jack para ela.


Abrindo a bolsa, retirou de la a garrafa enderecada a ela. Ao retirar a rolha, ainda sentiu um odor do vinho que antes estivera ali. Retirou o rolo e desatou o barbante. Colocou a garrafa de lado e concentrou-se nas folhas a sua frente.


O coracao comecou a bater descompassado, respirando fundo, Kate finalmente iniciou a leitura.


"My Beloved Kate...




CONTINUA...


PS: A traducao :


(*) Cartas de amor vindas do seu coração

Nos manteve tão próximos mesmo enquanto estávamos distante

Eu não estou sozinha na noite

Quando eu posso ter todo o amor que você escreveu

Eu memorizei cada linha

Eu beijei o nome que você assinou

E querido, então eu li de novo desde o começo

Cartas de amor vindas do coração

segunda-feira, 14 de julho de 2008

HAPPY BIRTHDAY, FOXY !!! = )

WOW!!!



Hoje e um dia muito especial precisamente ha 42 anos nascia um bebe chamado Matthew e quem diria que ele iria se tornar o homem mais gostoso dos ultimos tempos?


Pois e, dificil falar do homem, do profissional, do pai, amigo...por isso sem palavras escolhi homenagear nosso Doc favorito com um video mostrando tudo que ele representa... Claro que ele e muito mais que essas fotos.




Ele pode iluminar um dia cinzento, pode te fazer sorrir sem motivo onde quer que esteja, pode servir de inspiracao quando precisas aticar a criatividade, pode ser a calmaria que voce necessita quando esta estressada pois so de olhar para ele o coracao se acalma.


Sua beleza, seu sorriso, sua voz - certamente take your breath away...


CONGRATULATIONS, MATTHEW FOX !!!




Seja o heroi, o cara confuso, o vilao, o amante, o medico, o atleta, o modelo perfeito, o homem inconfundivel...


A Te,
Che Sei Semplicemente,


Matt !!!




Salve 14 de Julho!!!






PS : Creditos a Gabriela que me ajudou a idealizar esse feito! TkS , Bjks =)

domingo, 13 de julho de 2008

Jack Shepard - the 4th Sexy Doc Ever!!!

Ok, nao necessariamente news (muitas de nos ja viram) but.... it's BIG!


O fato do nosso Doc Jack Shepard ser realmente lembrado e eleito como um dos medicos mais sexy do planeta e certamente um feito que para nos fans inveteradas de Matt sorrimos ao ver o mundo constatar aquilo que ja sabiamos a tempos...




Um quarto lugar e excelente para um medico que surgiu ha 4 anos atras e como sabemos e odiado e invejado por muitos...


Na minha humilde opiniao, ele poderia ser sim o numero 1 - ok, talvez o 2nd... nao me julguem mal, o Dr. Ross e um pedaco de homem mas eu prefiro meu Jack... temos que respeitar tambem os outros concorrentes - claro!


Alem de outros da lista que eu considero injusticados... essa e minha lista:


1. Dr. Jack Shephard - Matthew Fox - LOST (4)

2. Dr. Derek Shepherd - Patrick Dempsey - Grey's Anatomy (2)

3. Dr. Doug Ross - George Clooney - ER (1)

4. Dr. Mark Sloan - Eric Daine - Grey's Anatomy (9)

5. Dr. Luka Kovac - Goran Visnjic - ER (8)

6. Dr. Philip Chandler - Denzel Washington - St. Elsewhere (3)

7. Dr. Sam Bennett - Tae Diggs - Private Practice (12)


claro que sao somente alguns...


Quem pode resistir a esse medico,hum? Da vontade de ficar doente so de olhar pra ele.



Bjks!!!

Change is Good ! Seriously?! - Cap. 6

Capitulo 6


Mark realmente estava a perigo. Desde que Kate chegara, ela de alguma forma influenciara as demais enfermeiras e ele nao conseguia mais nenhum encontro.com elas. Para piorar sua situacao, ele estava cansado de ser esnobado por Hahn. Desde a sua chegada ao Seattle Grace, Mark imaginou como seria possuir aquela loura autoritaria.
Ele estava sentado no conforto medico quando Derek entrou sorridente.


- Hey, tudo bem?

O sorriso era impossivel de se desfazer.

- Nao, estou cansado dessa vida de celibatario. Culpa da sua namorada. Que sorriso bobo e esse?

- Eu e Kate, aconteceu.

- Voce fez sexo com ela?

- Mark! Voce fala como manwhore...

- Acho que ja perdi esse titulo. E ai?

- Estamos bem, foi otimo.

- Hum, ela e safadinha?

- Mark!

- Ok,ok...culpe o acumulo de testosterona. Mas e ai nenhum sentimento de culpa por causa, voce sabe...

- Estranhamente, nao. Sabe Mark, Kate e uma mulher muito interessante. Imprevisivel...

Mark revirou os olhos.

- Voce nao vai se complicar de novo ahn?

- Nao se preocupe. E voce? Vai fazer o que com o seu problema?

- Nao sei. Voce pode me ajudar. Peca a Kate para convencer a Erica a me dar uma chance.

- No way! Tente voce.

- Belo amigo!

Sorrindo Derek deixou o conforto.

Yang vinha em direcao a sala do Chefe Webber quando encontrou Meredith.

- Derek e Kate estao juntos. Estam namorando.

- Hum,hum.

- Cristina, I'm fine. Eu so queria te dizer e...

- O que voces duas estao fazendo conversando no corredor?

Bailey.

- Por acaso nao tem pacientes nesse hospital? Em vez de ficarem papeando sobre a vida patetica de voces, deviam estar trabalhando! O PS esta cheio de gente Yang e Grey se voce nao tem nada para fazer, va para a clinica!

- Dra. Bailey na verdade eu estava indo falar com o chefe.

- E desde quando voce pode falar com o chefe antes de falar comigo Yang? Eu sou sua residente.

- E que eu vi no quadro que a Dra. Hahn vai fazer uma cirurgia Humpt-dumpt e eu tenho que participar entao pensei em falar com o chefe porque se ela se recusar a me chamar eu...


- Esqueca Yang! O chefe esta fora. Viajou para Los Angeles a negocios. Resolva seus problemas com a Dra. Hahn. C'mon, move! Ao trabalho!

Cristina e Meredith apressaram o passo, trocando olhares entre si, quando perceberam que Bailey nao estava no seu encalco, finalmente trocaram algumas palavras.

- O que voce acha que o chefe foi fazer em Los Angeles? Sera que foi visitar a Addison?

- Meredith ela disse negocios.

- E se ele tiver ido convencer a Addison a voltar para o SG?

- Nah, isso ta me cheirando a contratacao de alguem grande...

- Eu nao conheco ninguem em LA.

Meredith encolheu os ombros e tomou o rumo da clinica.


Los Angeles
7pm


Jack vestia o paleto e preparava-se para deixar o hospital. Jane, sua assistente abre a porta do escritorio.

- Dr. Shepard, Dr. Webber esta aqui para ve-lo.

- Richard! Obrigado, Jane. Pronto para me fazer companhia no jantar?

Os dois trocaram um aperto de mao firme.

- Nao antes de um pequeno tour pelo San Sebastian.

Jack sorriu. Deixaram a sala.

Jack mostrou todo o hospital para Richard. Ele sabia que o seu professor estava comparando o hospital com o Seattle Grace. Satisfeito, eles deixaram o lugar rumo ao restaurante.

Ja devidamente sentados e servidos de drinks, Jack criou coragem para perguntar o que o intrigava ha duas semanas.

- Richard, qual o proposito dessa visita? Voce esta doente?

- Ah, nao! Estou em LA para negocios.

- Sei...Jack ficou pensativo - que tipo de negocios o fez abandonar o Seattle Grace? Nao me diga que estao lhe convidando para trabalhar em Los Angeles?

- Na verdade, o motivo da minha viagem e voce. Eu vim aqui para fazer uma proposta irrecusavel a voce, Jack.

- Richard eu nao...

- Apenas me escute ok? Sei que voce esta no San Sebastian a bastante tempo e de certa forma fez sua fama e sua carreira naquele hospital. Tambem conheco sua reputacao e sua competencia, afinal voce foi meu aluno. Mas acredito que voce esta precisando mudar de ares, conhecer novos profissionais, outros hospitais, novos desafios. Desde que seu pai faleceu, nao vi voce progredir nesse hospital. Voce ja deveria ser chefe da ala cirurgica.

Jack ficou impressionado. Como ele sabia tanto sobre a sua carreira?

- Nao te deram oportunidades ali. Eu acompanho tudo que acontece com voce. Eu realmente gostaria de te levar para trabalhar no Seattle Grace.

- Richard, acho que nao e uma boa ideia.

- Eu tenho que discordar de voce, Jack. Me diga, o que te prende aqui? Ate onde eu sei voce continua solteiro. Pense no assunto, voce nao tem que me responder agora. Tem ate o final da semana. Agora, vamos apreciar nosso jantar.

Jack suspirou.

Apos o jantar, Jack levou o Dr. Webber ate o hotel onde estava hospedado. Ao se despedir, Richard deu sua ultima cartada :

- Acho que ir para Seattle vai te fazer bem. Uma mudanca e sempre bem-vinda, ela assusta mas pode trazer muitas coisas boas, acredite!

Despediram-se com um abraco e Jack saiu dirigindo pelas ruas de LA pensativo.

Seattle Grace
8 pm

Mark estava esperando o elevador. Quando a porta se abriu, ele deu de cara com Hahn. Sorriu malicioso.

- Boa noite, Dra Hahn.

Entrou e ficou ao lado dela quase grudado. Erica percebeu o movimento dele e sabia que Mark ia tentar alguma coisa. Afastou-se.

- Muito trabalho hoje, Erica? Dia estressante?

- Muito. Tive varias horas em OR. Ela disse dando corda pra ele.

- Talvez voce precise de uma massagem pra relaxar.

Sem esperar por permissao, ele colocou as maos no ombro dela e comecou a esfregar os ombros.


Aproveitando colou o corpo no dela. Erica que ate entao nao se manifestara, deu abertura com um sorriso no canto dos labios. Dava corda. Sentindo-se confiante, Mark inspirou o cabelo dela e deslizou uma das maos pelo braco dela.

Sabendo que logo ele ultrapassaria os limites, ela virou-se para ele e perguntou numa voz rouca e sensual:

- O que voce esta fazendo?

- Te apresentando os segredos do Dr. Sloan.

Ele puxa o corpo dela contra o seu surpreendendo Erica. Quando ele faz mencao de beija-la, Hahn desvia o rosto e se afasta.

- Stop!

- Porque ? Voce tem medo de viciar no Mark? sorrindo sacana.

- Nao, Mark. Vamos esclarecer as coisas aqui ok? Eu nao quero ficar com voce nao porque eu tenho medo, mas porque voce nao e meu tipo.

- Ah, entao voce tem um tipo - eu te garanto que posso fazer o tipo que voce quiser...

- Sloan! De uma vez por todas eu nao gosto de penis, ok? Eu pratico os monologos da vagina! Preciso ser mais clara?

Mark ficou sem fala.

Nesse instante a porta do elevador se abre e Hahn sorri e acena um tchauzinho para ele que continua estatico diante da descoberta.

Enquanto caminhava no corredor ainda se divertindo com a cena de Mark, Erica voltou seus pensamentos para quem realmente a interessava - Juliet. Estava alheia ao movimento a sua volta ate ouvir alguem chamando seu nome. Ao virar-se e perceber quem era, ela revirou os olhos.

- Fala, Yang.

- Dra. Hahn eu vi que a senhora ira fazer uma Humpt Dumpt. Eu queria saber se posso participar.

- Yang, voce nao acompanhou esse paciente, nao conhece o historico dele, ele ja se consultava comigo no Mercy. Como espera poder me ajudar numa cirurgia dessa?

- Eu sei tudo sobre ele.

E Cristina comecou a recitar o prontuario do paciente impecavelmente fazendo observacoes interessantes sobre as possiveis complicacoes da cirurgia e por fim, mencionou como era o procedimento da cirurgia em questao. Sem chances para revidar, Erica apenas falou:

- Voce fez o seu dever de casa mas me diga como sabe tantos detalhes dessa cirurgia?

- Eu participei com o Dr. Burke em uma.

Burke. A mencao do nome desse cara a deixava revoltada. Erica entao agiu por impulso.

- Sendo assim, vou dar a oportunidade a outra pessoa. Chame Stevens.

- Izzie? Numa Humpt Dumpt? Izzie?

- Sim, Dra. Yang chame Izzie Stevens.

Cristina fechou a cara e saiu bufando pelo corredor. No meio do caminho trombou com George que derrubou varios resultados de exames pelo chao.

- Cristina! Olha pra onde anda!

- Shut up, Bambi!

Ao encontrar Izzie debrucada no computador fazendo algum tipo de pesquisa, ela falou contrariada:

- E melhor voce esquecer qualquer coisa que voce esteja pesquisando e se preparar. Hahn mandou avisar que quer voce na cirurgia com ela.

- Cirurgia? Que cirur...oh, god! Humpt Dumpt? Seriously?

- Seriously?! Cristina disse imitando-a .

- E Izzie , aparentemente eu nao posso participar porque ja vi uma dessas com Burke.

- Seriously? Wow.

Cristina revirou os olhos e saiu pelo corredor.

L.A.
Dois dias depois...

Jack Shepard fizera a ultima cirurgia do dia. Ja estava de saida quando o celular tocou. Des.

- Hey, Brotha!

- Fala Des, tudo bem por ai?

- Tudo otimo mas eu quero saber de voce? Ja se decidiu?

- Ja tomei a decisao. Sinto muito Des, eu ...

- Eu nao acredito voce vai amarelar?

- Des, voce vai sentir minha falta em L.A....

- Wow! Isso e excelente. Vai ser muito bom pra voce e nao se preocupe Jack, nos vamos te visitar em Seattle.

Conversaram mais um pouco e desligaram. Jack voltou a discar.

- Richard, e o Jack.

- Hum, acredito que voce ja tenha uma resposta para mim.

- Eu entreguei minha carta de demissao essa noite. Amanha sera meu ultimo dia no San Sebastian.

- Eu fico feliz com a sua decisao. Voce ira gostar de trabalhar no Seattle Grace.

- Eu preciso de pelo menos uma semana antes de comecar para arranjar apartamento e acertar algumas coisas em Los Angeles.

- Tudo bem, Jack. Te vejo em Seattle.

Ao desligar o celular, Jack olhava para o horizonte pensativo. Nao sabia se seua decisao tinha sido a mais acertada porem queria sim buscar coisas novas.

- Seattle, ai vou eu.




CONTINUA...

sábado, 12 de julho de 2008

As Palavras que Nunca Te Direi - Cap 25

Capitulo 25




Jack acordou determinado. Ao procurar por papel no seu quarto, ele resolveu pegar tambem uma caneta. Ao contrario das cartas que escrevera no passado para Sarah digitando, ele decidiu escrever do proprio punho, queria tornar a conquista o mais pessoal possivel.

Avidamente, como que em um passe de magica as palavras fluiam da sua mente direto para o papel. Sem duvidas, sem receios, todos os seus sentimentos expostos nas folhas a sua frente.


Passado umas duas horas, ele enrolou o papel e prendeu com um barbante. Depois, dirigiu-se a cozinha e pegou uma garrafa de vinho vazia que guardara. Colocou a carta dentro da mesma e fechou com uma rolha.

Dessa vez , porem nao ia arriscar-se como fizera antes. Ele mandaria a carta pelo correio. Colou uma etiqueta com o endereco de Kate onde antes estava a do vinho.


Sorriu.


Ao contemplar a garrafa novamente, ele sentiu-se um pouco mais leve, com o espirito renovado e voltou a ter esperanca no futuro.

O telefone da casa tocou. Ao checar as horas, Jack percebeu que eram quase 10 horas e que tinha marcado aulas de mergulho para um grupo de turistas vindo do Texas. Seriam 4 aulas consecutivas. Trocou algumas palavras rapidamente com o Ian avisando que ja estava de saida.

Antes de deixar a casa, Jack deu mais uma olhada para a garrafa. Decidiu que depois da aula de mergulho, ele voltaria em casa para enfim colocar a garrafa no correio com mais calma.


Ao chegar no porto onde seu barco de mergulho ja estava preparado para zarpar, Jack trocou algumas palavras com o grupo dando as primeiras instrucoes sobre o que deveriam fazer e o que evitar nessa primeira viagem ao mar. O ceu estava azul com algumas nuvens e o mar tranquilo, realmente um otimo dia para velejar.


Ja em alto mar, ele ensinava as tecnicas do mergulho como ja fizera muitas vezes. Jovens sempre sao mais afoitos para se desprenderem das normas ditadas pelo instrutor mas ele tirava isso de letra.

Apos duas horas de aula, ele convenceu os ja exaustos clientes a voltar. O mar estava mais agitado que pela manha. Jack os orientou para permanecerem sentados e nao interferissem enquanto ele manejava o barco.


As ondas batiam contra o casco com bastante forca, varios redemoinhos se formavam por onde o barco passava. Concentrado no que fazia, Jack imprimia toda a forca que podia para segurar o leme na linha. O oceano estava revoltado para um dia aparentemente tranquilo.

Um dos jovens decidiu tirar uma brincadeira com o colega e desatou um dos nos que prendia a vela do barco, imediatamente a haste que segura a vela moveu-se fazendo o barco rodopiar. Ao perceber o que acontecera, Jack preocupou-se em tentar colocar o barco novamente na direcao correta porem era quase impossivel sem a ajuda da vela na posicao correta.

Ele entao prendeu o leme numa posicao com um pedaco de ferro que tinha proximo as maos.


Rezando para que isso aguentasse o poder do vento enquanto ele corrigia a vela, Jack movia-se devagar pelo barco. Assustados, os jovens sentaram-se juntos sem muita reacao para ajuda-lo. Finalmente, Jack alcancou a corda que fora desatada, porem o ferro nao suportou totalmente o peso do leme e a influencia do vento, girando o barco mais uma vez.


Em questao de segundos, o rodopio do barco no mar fez a haste da vela se voltar contra ele atingindo Jack na cabeca. Ele caiu desmaiado.

Ao ver a cena, um dos caras resolveu tomar a frente do leme enquanto outro tentava ver se Jack estava vivo. Tao rapido como comecou, a revolta do oceano e dos ventos cessou. O mar estava novamente tranquilo.


*****************


Kate foi surpreendida pelo telefone enquanto trabalhava no computador.

- É Kate que fala?

- Sim, é - respondeu ela, não reconhecendo a voz.

- Aqui fala Chris Blake... o pai de Jack. Eu sei que isto vai parecer estranho, mas gostaria de falar contigo.

- Oh, olá - gaguejou ela. - Hum!... tenho alguns minutos agora.

Ele fez uma pausa.

- Gostaria de falar pessoalmente, se fosse possível. Não é assunto em que me sinta confortável para falar pelo telefone.

- Posso perguntar-lhe de que se trata?

- É sobre Jack - disse ele baixinho. - Eu sei que é pedir muito, mas acha que seria possível vir até aqui de avião? Não lhe faria esse pedido se não fosse importante.

Acabando por aceitar, Kate deixou o trabalho e foi até à escola de Kevin. Depois de o ir buscar cedo, deixou-o com um amigo em que podia confiar, explicando que provavelmente iria estar fora durante alguns dias. Kevin tentou fazer-lhe perguntas sobre a sua súbita viagem, mas o comportamento estranho e distraído dela tornava evidente que as explicações teriam de ser dadas mais tarde.

- Diga olá por mim - disse ele, despedindo-se com um beijo.

Kate acenou apenas com a cabeça e depois foi para o aeroporto apanhando o primeiro voo disponível. Ela nao sabia o que pensar sobre o pedido do pai de Jack. Sera que ele estava tao mal assim? Estaria deprimido? Kate sentiu-se ansiosa e alem disso temerosa. Nao sabia o que esperar desse encontro.




CONTINUA...

quarta-feira, 9 de julho de 2008

As Palavras que Nunca Te Direi - Cap 24


Esse capitulo merece trilha sonora ...

http://www.radioblogclub.com/open/145766/amy_winehouse/Amy_Winehouse_-_Wake_up_alone


Capitulo 24




Ao voltar a Chicago, Kate apanharia Kevin a caminho de casa. Kevin, que passara o dia na casa de um amigo, contou entusiasmado o filme que tinha visto, não percebendo que a mãe mal o ouvia. Quando chegaram em casa ela encomendou uma pizza, e comeram na sala com a televisão ligada.




Quando acabaram, ela surpreendeu Kevin ao convidá-lo para ficar com ela durante um bocado em vez de ir fazer os seus trabalhos de casa. Encostado sossegadamente contra ela no sofá, Kevin lançava-lhe de vez em quando um olhar ansioso, mas ela afagava-lhe simplesmente o cabelo e sorria para ele com um ar ausente, como se estivesse muito longe dali.


Mais tarde, depois de Kevin ter ido deitar e dela saber que ele já dormia, vestiu um pijama macio e serviu-se de um copo de vinho. Ao voltar ao quarto, desligou o telefone.


Na segunda-feira teve um longo almoço com Penny e contou-lhe tudo o que acontecera. Tentou parecer forte. No entanto Penny segurou-lhe a mão o tempo todo, escutando pensativamente e mal falando.


- É melhor assim - disse Kate resolutamente quando terminou. - Fico bem assim. - Penny olhou para ela, os seus olhos cheios de compaixão. Mas não disse nada, apenas acenando com a cabeça às corajosas afirmações de Kate.


Durante os dias seguintes Kate fez o possível para evitar pensar nele. Trabalhar na sua coluna consolava-a. Concentrar-se na pesquisa e vertê-la em palavras ocupava toda a sua energia mental. O ambiente agitado da redação também ajudava, e porque a reunião com Dan Mandel correra tão bem quanto Penny havia prometido, Kate abordou o seu trabalho com entusiasmo redobrado, preparando duas ou três colunas por dia, mais depressa do que alguma vez escrevera.


à noite, porém, depois de Kevin ir para a cama e ela ficar sozinha, achava difícil manter longe a imagem dele. Copiando os seus hábitos de escritório, Kate tentava concentrar-se noutras tarefas.




Limpou a casa de cima a baixo durante as primeiras noites - esfregando o chão, limpando a geladeira, aspirando e limpando o pó do apartamento e reorganizando os armários. Nada foi deixado intato. Fez até uma limpeza às suas gavetas, procedendo a uma escolha de roupa que já não vestia mais, com a intenção de doar. Depois de as encaixotar, levou as roupas para o carro e arrumou-as no porta-malas.




Naquela noite ela deu várias voltas ao apartamento, à procura de alguma coisa mais - qualquer coisa - que precisasse ser feita. Por fim, percebendo que tinha terminado o seu trabalho, mas ainda incapaz de dormir, ligou a televisão.




Saltando de canal em canal, parou quando viu Faith Hill ser entrevistada no programa Tonight. Kate sempre gostara da sua música, mas quando Faith mais tarde se dirigiu ao microfone para cantar uma balada sentimental, Kate começou a chorar. Não parou durante quase uma hora.


Todas as noites, era comum a rotina de Kate depois que o filho adormecia. Vinho, televisao ou computador ligados sem qualquer atencao devotada a eles e lagrimas, rios de lagrimas. Ela sofria calada, sozinha.


Naquele fim-de-semana ela e Kevin foram ver os New England Patriots jogar com os Chicago Bears. Kevin tinha a pressionado para irem desde que a temporada do futebol terminara, e ela concordou finalmente em levá-lo, embora entendesse pouco do jogo. Sentaram-se nas bancadas, respirando em pequenas baforadas, bebendo chocolate quente e torcendo pela equipe da casa.


Mais tarde, quando foram jantar, Kate, com relutância, contou a Kevin que ela e Jack não voltariam a se ver.


- Mãe, aconteceu alguma coisa quando foste ver Jack da última vez? Ele fez alguma coisa que te deixou zangada?


- Não - disse ela baixinho -, não fez nada. - Ela hesitou antes de desviar o olhar. - Simplesmente não tinha de ser.


Embora Kevin parecesse nitidamente perplexo com aquela resposta, era o mais longe que ela podia ir naquele momento na explicação do que acontecera.




Fazia dois meses que ela nao tinha nenhum contato com Jack. Isso porem, nao implicava dizer que nao pensasse nele.




A verdade era que por mais que ela tentasse deixar tudo o que aconteceu no passado, era uma tarefa impossivel. Ela jogara-se de cabeca no trabalho e fizera um progresso maravilhoso na sua carreira.




Tinha sua coluna publicava em muitos jornais importantes do pais mas sempre que ela voltava para casa depois de um dia agitado de trabalho, encontrava a boa e velha solidao a seu dispor.




Ficou dificil evitar a companhia de pelo menos duas a tres tacas de vinho para dispersar a mente que pregava as piores pecas a ela. Sempre se perguntava se Jack estava sofrendo como ela, se estava bem, se tinha feito a escolha certa.


As respostas? Kate nao sabia ao certo. Ele nao telefonara nem uma vez. Para ela, a lembranca estava proxima a uma grande ilusao, a um desejo infantil, a vontade de viver uma bela historia de amor. Exceto por ainda sentir o efeito do beijo dele, o calor do corpo, as maos grandes e ageis, mesmo que seja puro fruto da sua mente.


Mas a voz...disso ela podia gabar-se ser totalmente real porque em um dos seus momentos de solidao, Kate ligou para a loja apenas para ouvi-lo mais uma vez. A vontade tornou-se pelo menos tres vezes real. Era tudo que restava do seu conto de fadas pessoal.







********************************





Durante as semanas seguintes da partida de Kate, Jack atravessou um periodo negro. Era como se ele tivesse morrido pro mundo. Jack pensava que ele ja tinha atingido o fundo do poco quando ele perdeu Sarah, estava enganado.



A ausencia de Kate, o fim do relacionamento com ela foi desastroso para ele e o que tornava a situacao pior era o fato dele ter que admitir para si mesmo que Kate tornara-se mais importante que tudo na sua vida.



A verdade o atingiu tao fortemente que a culpa passou a consumi-lo a cada dia e ele realmente nao sabia como lidar com isso, para ele nao havia volta, ou havia?


Como ele fora capaz de jogar fora a melhor oportunidade que a vida lhe dera? Porque foi tao duro com ela? A unica coisa que tinha em mente era o fato de nao haver desculpas para procura-la novamente. Kate nao iria querer nem mesmo olhar para ele , imagina ouvir qualquer coisa que ele tenha a dizer.


Tentou trabalhar mas a loja nao tinha nenhum atrativo para ele. As aulas de mergulho eram a unica coisa que ainda o mantinha longe dos seus pensamentos e de Kate.




Passados dois meses, ele estava seguindo em frente do jeito que somente ele sabia fazer, fechando-se para o mundo.


Uma noite, Jack estava sentado na varanda da casa observando as ondas darem a praia. Tinha um copo de vinho nas maos. O mesmo vinho que ela trouxera uma das vezes que viera jantar com ele.




A lua nova estava linda naquela noite. Enquanto observava o ceu, o vento marinho parecia trazer aquela voz suave que por varias vezes sussurrou doces palavras no seu ouvido.




Jack fechou os olhos, quase podia ouvi-la dizer: "Eu te amo,Jack...always".




Uma lagrima percorreu-lhe o rosto e finalmente a luta travada contra ele mesmo parecia chegar ao fim. Como que atingido por um trovao, ele decidiu apostar todas as suas fichas em busca da propria felicidade.




Iria reconquista-la usando aquilo que a fez querer conhece-lo da primeira vez, pela unica maneira que ele sempre soube.




Escrevendo cartas.






CONTINUA...

domingo, 6 de julho de 2008

Change is Good ! Seriously?! - Cap. 5

Capitulo 5



NC-17 a caminho...


Uma semana depois...
Los Angeles
10 pm




Jack estava no seu apartamento sentado na cama com o notebook ao seu lado. A tv ligada no canal de esportes transmitia um jogo do Red Sox. Nas maos, um copo de whisky.

- Damn it!

Assistir aos jogos do seu time sempre o deixava chateado. Tomou um gole de vinho e ouviu um som horiundo do notebook. Desmond.

Desmond e o melhor amigo de Jack desde a faculdade. Ele estava na Franca fazendo uma especializacao em cirurgia cerebral. Jack o tinha como um irmao, nao ficavam menos de 1 semana sem se falarem mesmo ele estando fora. Ele cumprimentou o amigo com um singelo hi.
Desmond respondeu a seguir perguntando se ele estava em casa e que iria ligar agora. Antes mesmo de Jack responder, o telefone tocou.

- Brotha! Como voce esta?

- Estou bem, Des.

- E so o que voce sabe dizer,nao? I'm fine! Arf!!! Jack eu estou na bela Paris e em vez de aproveitar a cidade fico preocupado com voce. Me diga que tem alguma novidade pra contar, que conheceu uma mulher, alguma coisa!

- Nao conheci nenhuma mulher, Des. Mas recebi um telefonema meio que inesperado. Professor Webber.

- Webber? Richard Webber? O que ele queria?

- Marcar uma visita. Ele vira a LA na semana que vem.

- Alguma pista? Voce acha que ele esta doente?

- Realmente nao sei, pode ser ou tambem pensei que poderia ser negocios.

- Ele ainda e o chefe do Seattle Grace?

- Humhum...

- Entao my friend...eu acredito que ele ira propor trabalho a voce.

- Nao...acho que nao,ele sabe que eu recusaria.

- Porque faria isso , Brotha? Me diga apenas um motivo...

Jack ficou calado. Falando assim parecia mesmo estupido porem nao conseguia pensar em uma unica razao para estar preso a Los Angeles.

- Jack?

- Eu gosto da cidade.

- Ok, Brotha. E melhor treinar se pretende dizer isso a ele. Tenho que ir. Me mantenha informado.

- Ok, um beijo pra Penny.

- Bye, Brotha.

Desligou. Jack olhava para o nada, pensativo. O questionamento de Desmond fazia sentido. Ele nao tinha motivos para defender a sua estada no San Sebastian. Sacudiu a cabeca e decidiu deixar essa historia de lado, afinal ele nem sabia se era isso que Richard queria dele.

Tomou o ultimo gole do whisky e desligou o notebook. Foi ate o escritorio para deixar o computador no lugar quando se deparou com um livro grosso de cirurgia cerebral aberto sobre a mesa. Ao pega-lo, algumas fotos cairam do mesmo. Jack parou um momento para olha-las.

Em uma das fotos ele sorria ao lado de Desmond ambos com roupas de surf e pranchas. quando foi a ultima vez que ele surfou? Ja nao lembrava. A segunda foto era dele com Sarah. Pensava que tinha se livrado de todas as fotos. A terceira era dele com Desmond e Penny numa viagem que fizeram ao havai juntos.


Ele fechou o livro e jogou as fotos na mesa. Nao teve como negar a pergunta feita pelo amigo. Jack sabia que hoje ele ja nao aproveitava nada do que a cidade tinha a oferecer. Ele fechara-se para a vida alem do hospital.


SGH
Madrugada


Plantao noturno sempre deixa qualquer um exausto. Nessa hora a boa e velha cafeina e fundamental.


Meredith estava sentada em frente ao computador pesquisando informacoes sobre uma cirurgia que faria amanha com Sloan. Como ela ficara hoje no PS tinha poucos pos-operatorios para monitorar e acabou se oferecendo para cobrir Izzie.

Kate estava de plantao na mesma noite e monitorava um paciente de Derek que passou por um procedimento muito complicado e sua recuperacao estava bem critica. Quando finalmente estava cochilando pela primeira vez naquela noite, foi surpreendida pelo chamado urgente.

Ao chegar, constatou que o paciente estava tendo dificuldades de respirar, assinou o residente de plantao e pediu para chamarem Sheperd. Ele estava de sobreaviso.

Meredith correu ate o quarto e tomou a frente da situacao. Kate a auxiliou no que pode.

Quinze minutos depois, a situacao estava sob controle mas o paciente corria risco de vida. O tumor retirado talvez causara mais danos ao cerebro dele.

Derek Sheperd chegou ao hospital e foi abordado por Meredith.

- Ele teve complicacoes e acredito que possa haver maiores danos ao cerebro. Sugiro fazer mais uma ressonancia so pra ter certeza.

- Certo, Dra. Grey.

Ele observou o prontuario e avaliou o acompanhamento que Kate fizera. Ela estava no canto do quarto observando a interacao dos dois. Meredith nao parecia confortavel ao falar com ele.

- Dra. Grey, voce poderia levar o paciente para a ressonancia junto com Kate? Eu ja alcanco voces.

Elas se olharam e Kate tomou a frente para mover a maca. Caminharam por um longo periodo sem falar nada ate que Kate quebrou o silencio:

- Dra. Grey, esta tudo bem?

- Meredith, sim porque nao estaria?

- Nao sei eu sinto que o clima entre voce e o Derek fica tenso.

- Kate, eu nao sei o que voce ouviu sobre eu e Derek mas quero que saiba que esta tudo bem, mesmo. Eu segui em frente.

- E que a historia de voces, Derek me contou. E tao intensa e parece inacabada.

Meredith permaneceu calada por um instante sem olhar pra ela. Entao Derek falara do relacionamento deles? Tudo?


- Kate nao e. Fique tranquila. Derek e passado.

Sorriu.


Cada vez que dizia o seu mantra, ela percebia que afundava-se na mentira. Estava se enganando sabia disso mas tudo era mais simples desse jeito.

O resultado do exame revelou que o cerebro do paciente nao possuia danos precisava apenas ser monitorado. Derek ja havia deixado a sala de exames antes delas.

Os olhos de Kate estavam muito vermelhos. Cansados.

- Preciso de um cafe!

- Va! Eu levo ele de volta.

- Obrigada.

Kate retira-se da sala e segue ate o conforto em busca de cafe.

Derek vinha andando distraido pelo corredor do hospital de cabeca baixa parecia pensativo. Kate parou e fixou o olhar no homem a sua frente. Por impulso, quando ele chegou proximo a ela, Kate empurrou Derek pela porta lateral que dava num armario de lencois.

- Kate o que...

Antes que ele completasse a frase, ela tomou seus labios com vontade. As maos dela passeavam pelo torax dele enquanto ela intensificava o beijo. Ele apesar de surpreso, correspondeu empurrando o corpo dela contra a estante. Ela o abracava puxando o corpo dele, sentindo um calor percorrer as veias.

Ofegante, ela quebrou o beijo.

- Hey...

Ele deslizava os labios pelo pescoco dela e voltava a mordiscar a orelha dela. Kate colocou as maos por baixo da camisa dele sentindo a pele quente. Derek gemeu com o toque.

- Kate nao podemos...aqui nao...

Ela enfiou a mao nas calcas dele para provoca-lo. Isso aticou ainda mais o desejo de toca-la.

- Sim aqui...agora...

Ele se livrou da blusa do uniforme expondo o sutien branco. Com urgencia, ele se livrou da peca e Kate gemeu ao sentir a boca dele nos seus seios. Apoiou-se num armario e colocou as pernas ao redor da cintura de Derek. Ele retirou a parte de baixo do uniforme e baixou a propria calca.

Kate voltou a gemer quando ele a penetrou com dois dedos. Devagar ele a excitava a cada movimento. Com carinho, sugava os seios dela. Ela ja estava a beira da loucura e nao aguentaria muito tempo mais.

- Derek...quero voce...

Ele entao a penetrou de uma vez. Kate sentiu o desejo se esvair pelos poros. Em movimentos rapidos, o tesao tomava conta dos dois e finalmente eles chegaram ao apice.

Alguns minutos se passaram ate que Kate sorrindo beijou os labios dele mais uma vez.

- Voce e meio maluquinha nao?

- Ah, nao...eu so nao consegui resistir a esse olhar de cachorrinho pidao...

- Que horas voce larga?

- So de manha. As 7hs. Porque?

- Porque podiamos fazer isso direito, como eu tinha imaginado a 1a vez.

- Voce nao gostou?


- Adorei mas quero mais tempo pra conhecer voce, seu corpo, o que voce gosta...quer vir ao meu trailer de manha?

- Trailer? Voce mora num trailer?

- Moro porque? Algum problema?

- Nao...ela ria - so e diferente! Me da o endereco.

- Venho te pegar.

Ele ajeitou a roupa e Kate fez o mesmo. Arrumou os cabelos.


Quando Derek girou a macaneta, Kate jogou o corpo sobre ele e tascou mais um beijo intenso nele. Antes que ele quisesse recomecar a brincadeira, ela saiu rindo.

Derek sorria sozinho. Ele realmente gostou do que aconteceu.




CONTINUA...