Essa e uma homenagem a Sa, grande amiga Jate e como eu vimos mais uma vez um meio de expressar o amor do nosso OTP.
Sa escreveu: "O amor é exatamente o contrário. Vide o Rio Negro e o Solimões. Águas diferentes, com cursos e meios diferentes. Um barrento, outro cristalino; Um extremamente forte, outro nem tanto. Porém quando se encontram, se misturam e após alguns momentos se transformam num rio só, o Amazonas que é o maior rio do mundo. Rega toda uma bacia e toda uma floresta que é conhecida como pulmão do mundo. O Amor é a união das diferenças em algo muito maior. (JATE) "
A "caboquinha" do Amazonas (essa Ervilha) agradece a lembranca e afirma a comparacao.
Jack e Kate sao como os dois rios - Negro e Solimoes, que durante o curso de sua existencia se esbarram, se afagam, temem sua uniao em varios pontos do caminho (encontro das aguas) e nao se misturam. Mas tambem nao se separam... caminham lado a lado em busca do bem maior: o desague no Amazonas soberano, o maior de todos - aqui comparado ao Amor.
Eu vinha pensando nesse poema alguns dias atras quando conversei com um jornalista amazonense e como sempre lembro das minhas paixoes... lembrei de Jate ao ve-lo recitar o poema entitulado "Encontro das Aguas" entao pq nao postar no blog?
Esse poema e da autoria de Quintino Cunha entitulado "Encontro das Aguas". Pode ser considerado uma declaracao a Jate...
“Vê bem, Kate (*) aqui se cruzam: este
É o Rio Negro, aquele é o Solimões.
Vê bem como este contra aquele investe,
como as saudades com as recordações.
Vê como se separam duas águas,
Que se querem reunir, mas visualmente;
É um coração que quer reunir as mágoas
De um passado, às venturas de um presente.
É um simulacro só, que as águas donas
D`esta região não seguem o curso adverso,
Todas convergem para o Amazonas,
O real rei dos rios do Universo;
Para o velho Amazonas, Soberano
Que, no solo brasílio, tem o Paço;
Para o Amazonas, que nasceu humano,
Porque afinal é filho de um abraço!
Olha esta água, que é negra como tinta.
Posta nas mãos é alva que faz gosto;
Dá por visto o nanquim com que se pinta,
Nos olhos, a paisagem de um desgosto”.
“Aquela outra parece amarelaça,
Muito, no entanto é também limpa, engana;
É direito a virtude quando passa
Pela flexível porta da choupana”.
“Se estes dois rios fôssemos, Kate (*),
Todas as vezes que nos encontramos,
Que Amazonas de amor não sairia
De mim, de ti, de nós que nos amamos!!...”.
(*) O nome original e Maria... mas essa e um blog Jate oras!
Esse e um exemplo pelo qual me orgulho da minha terra. Tks, Sa! =)
Jate is Fate! We all know it!
Um comentário:
Ai, amiga!!
Fiquei emocionada agora! Mesmo!
Obrigada pela homenagem... rsrsrs E você ainda completou com esse poema maravilhoso!
Depois da SF, eu estou mais jate que nunca!
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