domingo, 17 de maio de 2009

JATE IS FATE!!! - Ate em poesia...

Essa e uma homenagem a Sa, grande amiga Jate e como eu vimos mais uma vez um meio de expressar o amor do nosso OTP.



Sa escreveu: "O amor é exatamente o contrário. Vide o Rio Negro e o Solimões. Águas diferentes, com cursos e meios diferentes. Um barrento, outro cristalino; Um extremamente forte, outro nem tanto. Porém quando se encontram, se misturam e após alguns momentos se transformam num rio só, o Amazonas que é o maior rio do mundo. Rega toda uma bacia e toda uma floresta que é conhecida como pulmão do mundo. O Amor é a união das diferenças em algo muito maior. (JATE) "



A "caboquinha" do Amazonas (essa Ervilha) agradece a lembranca e afirma a comparacao.



Jack e Kate sao como os dois rios - Negro e Solimoes, que durante o curso de sua existencia se esbarram, se afagam, temem sua uniao em varios pontos do caminho (encontro das aguas) e nao se misturam. Mas tambem nao se separam... caminham lado a lado em busca do bem maior: o desague no Amazonas soberano, o maior de todos - aqui comparado ao Amor.


Eu vinha pensando nesse poema alguns dias atras quando conversei com um jornalista amazonense e como sempre lembro das minhas paixoes... lembrei de Jate ao ve-lo recitar o poema entitulado "Encontro das Aguas" entao pq nao postar no blog?



Esse poema e da autoria de Quintino Cunha entitulado "Encontro das Aguas". Pode ser considerado uma declaracao a Jate...



“Vê bem, Kate (*) aqui se cruzam: este

É o Rio Negro, aquele é o Solimões.

Vê bem como este contra aquele investe,

como as saudades com as recordações.


Vê como se separam duas águas,

Que se querem reunir, mas visualmente;

É um coração que quer reunir as mágoas

De um passado, às venturas de um presente.


É um simulacro só, que as águas donas

D`esta região não seguem o curso adverso,

Todas convergem para o Amazonas,

O real rei dos rios do Universo;


Para o velho Amazonas, Soberano

Que, no solo brasílio, tem o Paço;

Para o Amazonas, que nasceu humano,

Porque afinal é filho de um abraço!


Olha esta água, que é negra como tinta.

Posta nas mãos é alva que faz gosto;

Dá por visto o nanquim com que se pinta,

Nos olhos, a paisagem de um desgosto”.


“Aquela outra parece amarelaça,

Muito, no entanto é também limpa, engana;

É direito a virtude quando passa

Pela flexível porta da choupana”.


“Se estes dois rios fôssemos, Kate (*),

Todas as vezes que nos encontramos,

Que Amazonas de amor não sairia

De mim, de ti, de nós que nos amamos!!...”.



(*) O nome original e Maria... mas essa e um blog Jate oras!



Esse e um exemplo pelo qual me orgulho da minha terra. Tks, Sa! =)



Jate is Fate! We all know it!

Um comentário:

*Sa* disse...

Ai, amiga!!

Fiquei emocionada agora! Mesmo!

Obrigada pela homenagem... rsrsrs E você ainda completou com esse poema maravilhoso!

Depois da SF, eu estou mais jate que nunca!