quinta-feira, 30 de julho de 2009

Never Happened - Cap.2

Capitulo 2






Nada nunca pareceu tão errado do que estar ali presa sem direito ao que mais almejava em toda a minha vida, liberdade! A conversa do advogado martelava na minha cabeça.Será que minha mãe poderia me dar uma chance será que ela finalmente havaia entendido o que havia feito, será que haveria uma oportunidade?


Mas não era só o cadafalso iminente que me angustiava. Desde do dia que eu havia chegado em LA alguns sonhos estavam me angustiando sobremaneira.Eu acordava de manhã com uma sensação esquisita, uma sensação angustiada,uma falta que eu não sabia afirmar de que mas que doía de forma intensa.Mas engraçado havia algo que acalmava meu coração.O olhar daquele homem no avião era como um balsámo para meu coração doído. O que eu daria para revê-lo.


Dia do julgamento


Kate arruma-se sobriamente com as roupas enviadas pelo advogado ele queria ou sonhava que eu tivesse um olhar de mulher seria.



Quarenta minutos antes o seu advogado invade ofegante a sala onde Kate aguarda a hora de ser chamada.



- Kate temos uma chance.....


- Como assim uma chance?


- Perdoe-me mas eu tinha que fazer isso.


- Hello, Kate!


- Mãe o que faz aqui.


O olhar esqualido e depressivo da mãe a assusta.


- Kate eu falei.


- Falou o que?


- A verdade!


Kate olha assustada para o seu advogado em busca de respostas.


- Temos um acordo


- Acordo?!


- Você está condenada a não sair mais do estado por dez anos!!!


- Não acredito!!!!


A única coisa que eu consigo dizer a minha mãe é _Obrigada!


- Não há de que filha.


Semanas depois eu novamente estava encrecada nada na verdade muito perigoso mas frustante estava envolvida emocionalmente com o Dr.Peter o meu advogado.


O próprio Peter me traz uma nova informaçao quatro meses após o meu julgamento.


- Kate você continua tendo aqueles sonhos esquisitos...


- Continuo eles estão me incomodando. Na verdade eu estou pensando em entrar em uma terapia para ver se eu consigo entende-los.



- Mas Peter por que a pergunta?


- Nada. Conversa jogada fora. Ta bom...Porque ontem você me bateu dormindo. E ainda gritou que sempre estava comigo eu não entendi nada.

- Nem eu me entendo Peter.


- Kate eu acho que voce precisa ver a sua mãe.


- Por que?


- Kate ela piorou.


Kate não aguenta e trinta minutos depois ela está na porta do Hospital onde a sua mãe se tratva de um cancer.


Por causa da pressa ela naão ve o médico que está saindo e esbarra nele.


- Desculpe.


Kate segue para o quarto da mae. Jack para a sala de cirurgia. Uma emergencia dificil. Ele entrou na sala e procurou salvar mais uma vida. Kate entrou no quarto da mae.


- Mae? Sou eu Kate.


- Filha...voce veio.


- Claro mae.


- Katherine, eu nao vou durar muito tempo mais, preciso ir em paz, preciso que me perdoe...


- Mae nao precisa, voce me deu a liberdade nao precisa de perdao.


- Estou feliz por ter feito aquilo,filha. So peco que voce encontre um homem bom e seja feliz. Eu te amo, Kate.


- Eu tambem te amo, mae.


Uma lagrima corria pelo rosto dela. A enfermeira entrou.


- Com licenca mas voce precisa sair agora. Sua mae tem mais uma sessao de quimio agora.


Ela beijou a testa da mae e Diane segurou a mao dela por um instante.


- Ate depois mae.


Kate deixou o quarto com o semblante triste, limpou o rosto e retornou a antesala de espera.




Sentou-se no sofa e segurou a cabeca com as maos. Estava livre e sua mae a beira da morte. Como tudo isso pode acontecer com ela? Porque esses sonhos, essa ilha misteriosa... sera que nao poderia ter um momento de felicidade na vida?


Ela ficou sentada esperando, nao queria deixar o hospital agora.


Jack fazia massagem cardiaca pela 5a vez no paciente. Nada. Lutava em vao para salva-lo.


- Dr. ele se foi. Ja faz 25 minutos. Declare.


Ele suspirou exausto.


- Hora da morte. 3:42 .


Saiu arrasado da sala, cansado e frustrado. Revirando os bolsos achou algumas moedas. Chocolate. Ia ajudar a melhorar seu humor. Endorfina, era isso. Na maquina, depositou o dinheiro e selecionou a barra de chocolate. Ao tentar cair a mesma ficou presa.


- Damn it!


Ele socou a maquina com raiva. Um, duas, tres vezes. Estava nervoso. Passou a mao na cabeca e tirou o gorro cirurgico. Foi interrompido de seu momento de furia por uma voz.


- Voce deveria comer algumas bolachas cream-crakers. Elas sempre me fazem sentir bem.


Jack procurou de onde vinha a voz. Ela sorria pra ele.


Os dois se olham como se aquilo sempre tivesse acontecido entre os dois. Olhar aquele homem parecia tão natural quanto respirar. De repente ele quebra aquele silêncio.


- Você.....






CONTINUA...

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