Epilogo
Dezembro 2008
Na praia onde tudo tinha começado, Kate permitiu-se recordar os acontecimentos do ano anterior.
Retirou de dentro do mesmo envelope onde estavam as 3 cartas, uma foto em particular chamou-lhe a atenção, nela viu o Jack por quem se tinha apaixonado.
Kate lembrou-se dos primeiros dias após o seu regresso a Chicago, que aconteceu uma semana depois da recuperacao de Jack. Retrospectivamente ela lembrava detalhes da mudanca em sua vida e sorria.
Jack adaptara-se muito melhor que ela imaginara. A alegria de Kevin ao rever o namorado da mae nao tinha preco para ela. Os dois conviveram muito bem na cidade grande e Kevin sempre auxiliava Jack ate ele acostumar-se.
Decidiram a 3 meses mudarem-se para Wilmington. Kate ja conseguira a ascencao profissional que ela buscava e por causa disso podia dar-se ao luxo de escrever para qualquer jornal morando em qualquer lugar.
Esse final de semana, fizera um pedido a Jack.
Retornar onde tudo comecara: a praia em Cape Cod. Tinha uma missao a cumprir. Estava finalmente pronta. Jack talvez nao entedesse a importancia do gesto mas nao contestara.
Kate olhou para as cartas mais uma vez. Ajeitando o envelope, ela voltou a olhar para o oceano.
Com cuidado, ela levantou-se da pedra . Os cabelos esvoacados ao vento, lhe imprimiam uma sensacao de liberdade e beleza radiante. Ela acariciou a barriga de 7 meses. Ao longe ela podia enxergar Jack encostado no carro. Esperando como ela pedira.
Kate reparou que a brisa fria do oceano se tornara mais forte desde que ela chegara de manhã. Nuvens cinzentas e agoirentas passavam no céu por cima dela, e as ondas começavam a subir e a rebentar com maior frequência. Ela sabia que a tempestade finalmente se aproximava.
Lera aquelas cartas inumeras vezes e sempre se emocionava com elas. Mas agora elas nao eram mais tao importantes. A lembranca existia na sua mente e no seu coracao e o simbolo real desse amor estava crescendo dentro dela.
Por fim, Kate colocou o envelope dentro da garrafa. Jogou-a ao mar. Quem sabe elas nao ajudam outros coracoes solitarios a terem esperancas?
Sorriu.
Em silêncio começou a caminhar ao longo da praia, desejando apenas viver o hoje e pensar no futuro de sua familia. Em breve, ela estaria maior.
Jack sorriu quando a viu aproximar-se. Abriu os bracos para recebe-la. Ela acomchegou-se a ele e beijou-lhe os labios.
- Tudo bem?
- Tudo otimo.
- E a nossa pequena Elizabeth?
- Esta chutando como nunca. Acho que ela puxara ao pai, gosta do mar.
Permaneceram abracados contemplado a imensidao azul.
- Jack...
- Hum...
- Eu ja te disse que te amo hoje?
- Humhum..
- Eu gosto de repetir...eu te amo,eu te amo, eu te amo...
Ele a segurou nos bracos e beijou-a com paixao. Ela retribuiu o gesto feliz. Em seguida, ele beijou a barriga e sussurrou "eu te amo" para a filha e depois para Kate.
Alias, era impossivel expressar o quanto era feliz, como a felicidade instalou-se na sua vida por intermedio do oceano e ali permaneceu.
Jack abriu a porta do carro para ela e em seguida assumiu o volante. Em poucos dias estariam de volta a Carolina do Norte e entao escreveriam juntos mais um capitulo de suas vidas.
FIM
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