quinta-feira, 12 de junho de 2008

As Palavras que Nunca Te Direi - Cap 20



ATENCAO!!! NC-17!!!





Capitulo 20





Quinze minutos depois, Kate sai do banheiro com um conjunto sexy de lingerie preta ressaltando os seios num soutien meia-taca. Seus cabelos soltos na altura do ombro firmavam os cachos.


Tinha um sorriso deslumbrante nos labios.

Ela aproximou-se da cama ao lado dele e inclinou-se para beija-lo. Os labios a receberam com ansiedade e paixao. A reacao do toque era instantaneo. Ele foi descendo as maos pelo corpo dela sentindo a tez da pele alva. Ela subiu na cama e ajoelhou-se entre as pernas dele.

Jack acariciava o bumbum dela sem quebrar o beijo. Ela deixou as maos seguirem pelo torax dele sentindo o coracao acelerar ao toque. Quebrou o beijo e passou a fita-lo enquanto as maos ageis apertavam o mamilo e seguiam para o seu objeto de desejo.

Jack porem a deitou na cama puxando lentamente a calcinha dela e colocando as pernas dela ao redor do pescoco dele. Ela manteve o corpo elevado para receber os carinhos dele. Primeiro ele a penetrou com dois dedos suavemente. Ela gemeu em antecipacao ao que possivelmente viria.

Como um maestro rege uma orquestra, o toque de Jack provocava as mais loucas sensacoes em Kate que apenas emitia pequenos gemidos de prazer incapaz de qualquer outra coisa. O limite do tesao estava chegando ao fim e ela se rendeu ao desejo. O orgasmo foi intenso demais. Ainda nao conformado, ele inclinou-se e provou do mais gostoso liquido que conhecera. Em poucos segundos, Kate delirou novamente atingindo mais um orgasmo.

Apos recobrar os sentidos, ela sentou-se na cama e tornou a beija-lo. Suada e muito excitada, ela sussurou:

- Jack...me ame como se nada mais importasse...

Jack entao puxou-a para perto de si e devagar a penetrou. Kate nao sabia explicar como era maravilhoso, sentia-se plena. Ele movimentava-se lentamente tentando segurar ao maximo o desejo que ja o consumia.

Ela o incentivava colocando a mao sobre a nuca dele e movimentando-se junto com ele. O ritmo dos dois aumentava e em sincronia eles mantinham o contato visual. Ele acariciava os seios dela, mordiscando-os e sugando-os para deixa-la mais excitada.

Ao sentir que ela estava proxima de atingir o orgasmo novamente, intensificou os movimentos e juntos explodiram de prazer.

Ofegantes, deitaram-se na cama exaustos. O unico som existente era a respiracao descompassada de amantes sasciados.

Depois de algum tempo, Jack a puxou contra seu corpo e a abracou. Adormeceram.


***********

No dia seguinte encontraram-se com Penny e Desmond para jantarem no Anthony's - um restaurante que oferecia uma vista maravilhosa da cidade inteira.

Jack nunca vira coisa igual. A mesa era perto da janela. Penny e Desmond levantaram-se ambos para cumprimentá-los.

- Lembram-se de Jack ? - perguntou Kate.

- Claro que me lembro. É um prazer vê-lo de novo, Jack - disse Penny, inclinando-se para um rápido abraço e beijinhos na face. - Peço desculpa por ter forçado a Kate a vir comigo há duas semanas atrás. Espero que a tenha perdoado.

- Não faz mal - disse ele, acenando constrangidamente com a cabeça.

- Ainda bem. Porque olhando para trás, penso que valeu a pena. Jack olhou para ela com curiosidade. Kate inclinou-se na direção deles e perguntou:

- Que queres dizer, Penny?

Os olhos de Penny brilhavam.

- Recebi boas notícias ontem, depois de ter saído.

- O que é? - perguntou Kate.

- Bem - disse ela com um ar de indiferença -, falei com Dan Mandel, o chefe da Media Information Inc., durante cerca de vinte minutos ou coisa assim, e acontece que ele ficou muito impressionado contigo. Gostou da maneira como te comportaste e achou que eras bastante profissional. E melhor de tudo...

Penny fez uma pausa dramática, fazendo o seu melhor para conter um sorriso.

- Sim?

- Ele vai publicar a tua coluna em todos os seus jornais, a começar em Janeiro.

Kate pôs a mão na boca para abafar o seu grito, mas foi ainda suficientemente alto para que as pessoas nas mesas mais próximas virassem as cabeças. Ela chegou-se para junto de Penny, falando rapidamente e Jack deu um pequeno passo para trás.

- Estás brincando - disse Kate, incrédula.

Penny abanou a cabeça, com um grande sorriso.

- Não. Ele quer falar contigo outra vez na terça-feira. Tenho uma reunião marcada para as dez horas.

- Tens certeza? Ele quer a minha coluna?

- Absoluta. Enviei o teu portfolio por fax juntamente com algumas das tuas crónicas, e ele telefonou-me. Quer as tuas crónicas, não há dúvida. É algo que ele já decidiu.

- Não posso acreditar.

- Oh... Penny...

Kate inclinou-se para a frente e abraçou Penny impulsivamente com a excitação a animar o seu rosto. Desmond acotovelou Jack.

- ótimas notícias, hem?

Jack levou um momento para responder.

- Sim... muito boas.

Depois de se acomodarem para jantar, Penny pediu uma garrafa de champanhe e fez um brinde, congratulando Kate pelo seu futuro promissor. As duas conversaram incessantemente durante o resto da noite. Jack ficou calado, não sabendo exatamente o que mais poderia dizer. Como se pressentindo o seu desconforto, Desmond inclinou-se para ele.

- Parecem duas meninas de escola, não parecem? Penny falou o dia inteiro no assunto.

- Queria entender tudo isto um pouco melhor. Na verdade não sei o que dizer.

Desmond bebeu um gole da sua bebida, abanando a cabeça. As suas palavras saíram ligeiramente desarticuladas.

- Não se preocupe com isso. Mesmo que compreendesse, provavelmente não conseguiria entrar na conversa. Elas conversam assim o tempo todo. Se não soubesse o que sei, juraria que elas tinham sido gémeas noutra vida.

Jack olhou através da mesa para Kate e Penny.

- Deve ter razão.

- Além disso - acrescentou Desmond -, compreenderá melhor ao conviver com isso o tempo inteiro. Depois de um certo tempo, irá compreender isso quase tão bem quanto elas. Eu sei que compreendo. O comentário não lhe passou despercebido. Quando conviver com isso o tempo inteiro?

Como Jack não respondeu, Desmond mudou de assunto.

- Então quanto tempo vai ficar?

- Até amanhã à noite.

Desmond acenou com a cabeça.

- É difícil estarem tão poucas vezes juntos, não é?

- às vezes.

- Posso imaginar. Eu sei que Kate se aborrece com isso de vez em quando.

Do outro lado da mesa, Kate sorriu para Jack.

- De que é que vocês os dois estão falando? - perguntou ela bem disposta.

- Coisas - disse Desmond -, da tua boa sorte, principalmente.

Jack acenou brevemente com a cabeça sem responder, e Kate observou-o a mexer-se na cadeira. Era óbvio que ele se sentia pouco à vontade - embora ela não soubesse ao certo porquê - ficou a interrogar-se sobre o assunto.


- Estavas calado hoje - disse Kate. Estavam de novo no apartamento dela, sentados no sofá com o rádio tocando baixinho ao fundo.

- Creio que não tinha muito que dizer.

Ela pegou-lhe na mão e falou baixinho.

- Ainda bem que estavas comigo quando Penny me deu as notícias.

- Fico feliz por ti, Kate. Sei que é muito importante para ti.

Ela sorriu, pouco segura. Mudando de assunto, perguntou:

- Gostaste de falar com Desmond?

- Sim... é uma pessoa facil de lidar. - Fez uma pausa. - Mas eu não sou muito bom em grupos, especialmente quando sou a pessoa de fora. É que... - Ele parou, pensando se deveria dizer mais alguma coisa, e decidiu não o dizer.

- O quê?

Ele abanou a cabeça.

- Nada.

- Não, o que é que ias dizer?

Depois de um momento ele respondeu, escolhendo as suas palavras com cuidado.

- Ia apenas dizer que todo este fim-de-semana tem sido estranho para mim. O espetaculo, jantares caros, sair com os teus amigos... - Ele encolheu os ombros. - Não é o que eu esperava.

- Não estás gostando?

Ele passou as mãos pelo cabelo, parecendo de novo pouco à vontade.

- Não é que não tenha gostado. Só que... - Ele encolheu os ombros. - Não sou eu. Nada disto é parecido com o que eu normalmente faço.

- É por isso que planejei o fim-de-semana desta maneira. Queria apresentar-te a coisas novas.

- Porquê?

- Pela mesma razão porque querias que eu aprendesse mergulho. Porque é algo de excitante, algo diferente.

- Eu não vim para cá para fazer algo de diferente. Vim para passar algum tempo tranquilo contigo. Há muito tempo que não estou contigo, e desde que cheguei, parece que estamos correndo todo o tempo. Ainda nem sequer tivemos oportunidade de conversar e vou-me embora amanhã.

- Isso não é verdade. Estivemos sozinhos ontem, e hoje de novo. Tivemos muito tempo para conversar.

- Sabes o que quero dizer.

- Não, não sei. Que querias fazer. Ficar aqui sentado no apartamento?

Ele não respondeu. Em vez disso permaneceu em silêncio por um momento. Depois levantou-se do sofá, atravessou a sala e desligou o rádio.

- Tenho uma coisa importante para te dizer desde que cheguei - disse ele sem se voltar.

- O que é?

Ele baixou a cabeça. É agora ou nunca, murmurou para consigo mesmo. Finalmente voltando-se para ela e reunindo a sua coragem, ele respirou fundo.

- Tem sido realmente difícil não estar contigo durante este último mês, e neste momento, não tenho certeza se quero que as coisas continuem assim.

Durante um segundo ela ficou sem fôlego.

Reparando na sua expressão, ele dirigiu-se para ela, sentindo um estranho aperto no peito por causa daquilo que ia dizer.

- Não é o que estás pensando - disse ele depressa. - Entendeste de maneira completamente errada. Não é que não queira te ver mais. Eu quero te ver o tempo todo. - Quando chegou ao sofá, ajoelhou-se em frente dela. Kate olhou para ele, surpresa. Ele pegou-lhe na mão.

- Quero que venhas viver em Wilmington.

Embora ela soubesse que aquilo iria acontecer mais cedo ou mais tarde, não esperara que surgisse naquele momento, e certamente não daquela maneira. Jack continuou.

- Sei que se trata de um grande passo, mas se te mudares para lá, não teremos mais estes longos períodos longe um do outro. Podíamos nos ver todos os dias. - Ele estendeu a mão, acariciando-lhe a face. - Quero passear contigo na praia, quero ir andar de barco contigo. Quero que estejas em casa quando eu regressar da loja. Quero que seja como se nos tivéssemos conhecido a vida inteira...


As palavras saíam rapidamente, e Kate tentava dar-lhes sentido. Jack continuou a falar.

- Sinto tanto a tua falta quando não estamos juntos. Eu percebo que o teu emprego é aqui, mas tenho a certeza de que o jornal local te aceitaria...

Quanto mais ele falava, mais a cabeça dela começava a rodar. Para ela, parecia-lhe quase como se ele estivesse a recriar a sua relação com Sarah.

- Espera aí - disse ela finalmente, interrompendo-o. - Eu não posso simplesmente fazer as malas e partir. Quer dizer... Kevin está na escola...

- Não tens de partir imediatamente - respondeu ele. - Podes esperar até a escola acabar se isso for melhor. Conseguimos aguentar este tempo todo, mais alguns meses não farão muita diferença.

- Mas ele está feliz aqui. Esta é a sua casa. Ele tem os seus amigos, o futebol...

- Ele pode ter tudo isso em Wilmington.

- Não podes saber isso. É fácil dizeres que sim, mas não tens certeza.

- Não viste como nos demos tão bem?

Ela largou a mão dele, começando a sentir-se frustrada.

- Isso não tem nada a ver com a questão, não vês? Eu sei que vocês os dois se deram bem, mas não e diferente. Voce esta pedindo para mudar a nossa vida. - Fez uma pausa. - E além disso, isto não é só sobre ele. E eu, Jack? Tu estiveste presente esta noite. Sabes o que aconteceu. Acabei de receber uma notícia maravilhosa sobre a minha coluna e agora queres que eu desista disso também?

- Eu não quero é desistir de nós. Há uma grande diferença.

- Então porque é que não podes te mudar para Chicago?

- E fazer o quê?

- O mesmo que fazes em Wilmington. Dar aulas de mergulho, velejar, qualquer coisa. É muito mais fácil para ti mudar do que seria para mim.

- Não posso fazer isso. Como disse, isto - gesticulou para a sala e na direção das janelas - não é para mim. Me sentiria perdido aqui.

Kate levantou-se e atravessou a sala, agitada. Passou a mão pelo cabelo.

- Não é justo.

- O que não é justo?

Ela olhou para ele.

- Tudo isto. Pedir-me para mudar, pedir para alterar a minha vida inteira. É como se tivesses imposto uma condição: "Podemos viver juntos, mas tem de ser à minha maneira." Muito bem, e os meus sentimentos? Não são importantes também?

- Claro que são importantes. Tu és importante, nós somos importantes.

- Bem, não é isso que dás a entender. É como se estivesses apenas pensando em ti. Queres que eu renuncie a tudo por que lutei, mas tu não estás disposto a renunciar a nada. - Os olhos dela nunca deixaram os dele.

Jack levantou-se do sofá e dirigiu-se para ela. Quando ele se aproximou, ela recuou, levantando os braços como uma barreira.

- Para, Jack, não quero que me toques neste momento, está bem?

Ele deixou cair as mãos para o lado. Durante um longo momento nenhum deles falou. Kate cruzou os braços e desviou o olhar.

- Então suponho que a tua resposta é que não vens - disse ele finalmente, num tom de voz zangado.

Ela falou cautelosamente.

- Não. A minha resposta é que vamos ter de discutir o assunto.

- Para que possas me convencer de que estou errado?

O seu comentário não merecia uma resposta. Abanando a cabeça ela dirigiu-se para a sala de jantar, pegou a bolsa, e encaminhou-se para a porta da frente.

- Onde é que vais?

- Vou comprar um pouco de vinho. Preciso de uma bebida.

- Mas já é tarde.

- Há uma loja ao fundo do quarteirão. Estarei de volta em dois minutos.

- Porque é que não podemos discutir isto agora?

- Porque - disse ela depressa - preciso de alguns minutos sozinha para poder pensar.

- Estás fugindo? - parecia uma acusação.

Ela abriu a porta, segurando-a enquanto falava.

- Não, Jack, não estou. Estarei de volta dentro de alguns minutos. E não admito que me fales dessa maneira. Não é justo da tua parte fazeres sentir-me culpada sobre isto. Acabaste de pedir-me para alterar a minha vida inteira, e eu preciso de alguns minutos para pensar no assunto.

Ela deixou o apartamento.


CONTINUA...

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